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Afonso Sardinha, o Velho  (1531-1616)
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1590

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1º de 40 registrosjaneiro de
Nova expedição com 50 homens*
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1 fonte - Termo de como se deu juramento aos oficiais deste ano de 1591
Data: 13/01/1591

Aos 13 de janeiro de 1591 se ajuntaram em esta câmara os oficiais ao ano passado Afonso Sardinha e Fernão Dias e Antonio Saiavedra por não estarem na vila e viram a pauta que veio deste ano de 1591 por saírem po juízes para servirem este dito ano Diogo Fernandes e Jorge Moreira e vereadores Antonio de Proença e Afonso Dias e procurador do conselho Gaspar Fernandes e por não estarem na vila mais que Diogo Fernandes e Gaspar Fernandes eles hos mandaram chamar logo e eles apareceram logo na dita câmara e ele dito vereador lhes deu juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles perante mim taa. e escrivão para que eles servissem seus cargos a saber ele dito Diogo Fernandes de juiz e o dito Gaspar Fernandes de procurador do conselho e eles prometeram fazer segundo o nosso senhor lhes desse e entender e o assinaram e eu Belchior da Costa o escrevi - Diogo Fernandes - Gaspar Fernandes - Fernão Dias - Antonio de Saiavedra - Afonso † Sardinha.

2 fonte - *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 01/01/1940

As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba. Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]

3 fonte - *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 01/01/1957

Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

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2º de 40 registros1 de janeiro de , segunda-feira
Composição da Câmara
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Composição da Câmara da vila de São Paulo em 1590: juízes - Antônio de Saiavedra, Fernão Dias, Antonio Preto. Vereadores - Affonso Sardinha, Sebastião Leme. Procurador do Conselho - João Maciel. Escrivão - Belchior da Costa. Almotaceis - Estevão Ribeiro "o Velho", Diogo de Onhate, Antonio Raposo, Affonso Dias, Gonçalo Madeira. Porteiro - Antonio Teixeira. [p. 377]

2 fonte - *Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo
Data: 01/01/2012

Foi vereador em São Paulo em 1572 e juiz ordinário em 1590.

3 fonte - "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
Data: 20/02/2023

Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso.

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3º de 40 registros15 de janeiro de , segunda-feira
Afonso Sardinha está “mar”
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Aos 15 de janeiro de 1590 nela vila de São Paulo desta capitania de São Vicente se ajuntaram em câmara os juízes, digo o juiz Manoel Ribeiro e o vereador Jorge Moreira e comigo tabelião por não haver escrivão da câmara abriram a pauta que veio da vila do porto de Santos e acharam nele que saíram por juízes para servir este presente ano nesta dita vila a saber Antônio de Saiavedra e Fernão Dias e assim saíram para vereadores Afonso Sardinha e Sebastião para servirem este dito ano e saiu procurador do conselho Jmo. Maciel e logo o dito vereador Jorge Moreira perante mim tabelião deu juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles a cada um dos sobreditos e mandou a Antônio de Saiavedra e Sebastião Leme vereador cada um de per si e mandou que sob cargo do dito juramento fizessem o que devem e são obrigados segundo a ordenação de sua majestade fazendo verdade e guardando justiça as parte e eles o prometeram fazer segundo nosso senhor lhe desse a entender e o assinaram aqui todos e não deu juramento ao procurador jno. Maciel e Afonso Sardinha por não estarem na vila e eu Belchior da Costa tabelião o escrevi - Fernão Dias - Sebastião Leme - Jorge Moreira. [p. 379]

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4º de 40 registros18 de janeiro de , quinta-feira
Levante dos Tupinaquim
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1 fonte - *Revista Marítima Brazileira/RJ
Data: 01/01/1955

Como deixamos dito, o ano de 1585 marca o início, pelo que se sabe, do terrível movimento escravista rumo ao sul, a caminho de Paranaguá e mais além, com a expedição chefiada pelo capitão-mór de São Vicente. Varejou ela uma vasta zona evidentemente já reconhecida pelos vicentistas. É bem possível que chegassem os expedicionários até as raias atuais de Santa Catarina. Os espezinhados gentios, no entanto, de quando em quando, regiam ferozmente. Em 1590 os carijós atacaram a aldeia de Pinheiros, em São Paulo, e incendiaram várias casas do povoado e a capela nele existente;

2 fonte - *“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
Data: 01/01/2005

É esse domínio da língua geral que permitirá aos jesuítas uma reputação sobranceira perante os índios, em algumas situações de forma absolutamente invulgar, como no caso do Padre Manuel de Chaves, cuja facilidade com a língua, certamente aliada ao carisma pessoal, fazia-o ser tido à conta de acabar com estado de guerra entre índios e brancos. Serafim Leite (2004-I:104), tratando do levante dos Tupinaquim em 1590, ressalta sua figura, que faleceu a 18 de janeiro daquele ano. Conclui desta última data que o ataque deve ter sido posterior a essa data, porque, segundo Anchieta, enquanto morou em S. Paulo o P. Chaves, só uma vez, houve guerra entre os Índios e os Portugueses; nunca jamais, enquanto esteve em Piratininga, se abriu guerra entre uns e outros. Uma só vez se ausentou e foi o mesmo que rompesse a guerra, que com sua presença depois parou, durando a paz toda a sua vida, e acabando-se com a sua morte. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]

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5º de 40 registros19 de janeiro de , sexta-feira
Provisão de Jerônimo Leitão
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Jeronymo Leitão capitão desta capitania de São Vicente pelo snr. governador dela Lopo de Souza governador desta dita capitania por sua majestade etc. - faço saber aos que esta minha provisão virem que Nuffio Roiz casado e morador desta dita capitania na vila de Nossa Senhora da Conceição veio hora da cidade da Baia do Salvador e me trouxe aviso dos snrs. governadores deste estado e como ele lá na cidade da baia fizera muitos serviços a sua majestade no tempo que hai vieram as naus inglesas e em outras coisas e porquanto era morador nesta dita capitania e casado com filhos queria servir o ofício de mro. do campo e pelos quais respeitos e pela experiência e confiança que tenho do dito Nuffio Roiz ser pessoa alta e suficiente para o tal cargo e que fara como cumpre o serviço de Deus e de sua majestade e bem da dita capitania e porquanto a pessoa que hora serve já é de idade e não pode acudir as coisas necessárias provejo ao dito Nuffio Roiz do dito ofício de mor. do campo desta dita capitania de São Vicente em nome do dito governador Lopo de Souza pelos poderes que tenho e para isso assim e da maneira que os meirinhos passados o serviram nesta dita capitania com o qual ofício ele dito Nuffio Roiz avera todos os proes e percalços a ele pertencentes e anexos conforme ao regimento que ha do dito ofício o qual ele guardara como nele se contém e avera juramento em câmara nesta vila do porto de Santos de que se fara termo nas costas desta provisão por ele assinado e mando a todalas justiças e pessoas desta dita capitania conheçam ao dito Nuffio Roiz por meirinho do sertão desta dita capitania e campo e he obedeçam a seus mandados naquilo que a seu cargo compete e ofício pertence sem embargo nem dúvida que a ele seja posta dada nesta vila do porto de Santos sob meu sinal hoje 22 de dezembro e vai aselada com o selo das armas do senhor governador desta dita capitania de São Vicente, Atanazio da Mota escrivão da ouvidoria de toda esta capitania de São Vicente a fez por meu mandado ano do nascimento de nosso senhor Jhu Xpto da era de 1589 - Jerônimo Leitão - pagou desta nada - de selo pagou nihill.

Despacho dos oficiais da câmara desta vila de São Paulo

Cumpra-se esta provisão do senhor capitão Jerônimo Leitão como se nela contém hoje 19 de janeiro de 1590 - Sebastião Leme - Antonio de Saiavedra - o qual treslado de provisão e termo de juramento e mais diligências assim conteúdas eu Belchior da Costa tabelião neta vila de São Paulo trasladei neste livro por mandado dos juízes e vereadores por não haver escrivão da câmara e tudo vai na verdade sem coisa que dúvida faça. [p. 380]

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6º de 40 registros24 de janeiro de , quarta-feira
“(...) vindo Afonso Sardinha do mar (...)”
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1 fonte - Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
Data: 07/11/1965

No ano de 1590 vemo-lo novamente vereador, tendo sido o seu termo de juramento em 24 de janeiro. Nesse ano, Afonso Sardinha assinou sua presença em todas as sessões de São Paulo, o que vem contradizer a afirmação de alguns autores que atribuem essa data como a das descobertas das minas de ferro em Biraçoiaba. Entre outros, Calógeras refere-se a "... por volta de 1590 a 1597..." o encontro do metal. Eschewege em Pluto Brasiliensis escreve ... "a história não menciona o nome do descobridor dessa ocorrência, nem do construtor e proprietário da fábrica. Supõe que seja Afonso Sardinha, o qual em 1590 construiu a fábrica de minério de Araçoiaba...".

O Senador Vergueiro , com base nas Notas Genealógicas de Pedro Taques, sublinha ... "Afonso Sardinha começou em 1590 uma fábrica de ferro... em Biracoiaba... ". O interessante é que o autor setecentista em Notícias das minas de São Paulo, se contradiz, afirmando que ... "Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que tiveram a glória de descobrir ouro, prata e ferro... na Biracoiva no sertão do Rio Sorocaba, pelos anos de 1597...". Machado de Oliveira e vários outros que os repetem, como Heitor Ferreira Lima, também são de opinião que as explorações das minas de Araçoiaba começaram em 1590. Carvalho Franco discorda dos historiadores anteriores e afirma: "... tais iniciativas ganharam relativo impulso a partir de 1589, quando Afonso Sardinha, o moço, com Clemente Alvares e uns companheiros descobriram ouro e ferro ... junto ao morro de Araçoiaba..." [Páginas 179 e 180]

2 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Termo de juramento que se deu a Afonso Sardinha

Aos 24 de janeiro de 1590 nestas casas do conselho desta vila estando nela o juiz ordinário Fernão Dias e o vereador Sebastião Leme por ser vindo Afonso Sardinha do mar e estar presente ele dito Sebastião Leme perante mim tabelião lhe deu juramento dos santos evangelho sobre um livro deles em que ele pos sua mão direita e disse que sob cargo do dito juramento servisse este ano presente de vereador fazendo aquilo que nosso senhor e desse a entender conforme ao regimento del rei nosso senhor e ele o prometeu assim fazer o que assinou com o dito Sebastião Leme não haja dúvida na entrelinha que diz. Desta dita vila, e eu Belchior da Costa o tabelião o escrevi. Afonso † Sardinha - Sebastião Leme. [p. 382]

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7º de 40 registros27 de janeiro de , sábado
Muitos forasteiros
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1 fonte - *Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
Data: 01/01/1997

Em 1590, aparece novamente como Vereador. Tomou posse em 27 de janeiro. Então, teria ficado na Vila pelos dois anos seguintes pois, em 1592, era nomeado Capitão da Gente de São Paulo para comandar um grupo (uma expedição) que avançou pelo sertão para acabar com as invasões de nativos.

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8º de 40 registros10 de fevereiro de , sábado
“República”
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Dia 10 de fevereiro de 1590 se ajuntaram em câmara os oficias dela a saber Fernão Dias juiz e vereadores Afonso Sardinha e Sebastião Leme e o procurador João Maciel para assentarem coisas necessárias ao bem da republica e logo requereu o dito procurador aos ditos oficiais mandassem suas mercês limpar o caminho da fonte e limpa-la por ser assim necessário para a limpeza e honra desta vila / disseram que proveriam sobre isto e que para domingo do santo sacramento por então acudir gente que se lançaria pregão / e assim requereu mais que em Guarepe termo desta vila e terra do conselho andava algum gado bravo o qual era em dano e prejuízo deste povo e moradores dele por ser ladroeira e se ajuntar gado mando com o bravo e ficar todo bravo que mataremo não ser alheio dizendo ser bravo e eles ditos oficiais mandaram que se notificasse aos donos do dito gado que dentro de um mês o tirem das terras de Guarepe sob pena de não no tirando no dito termo que se começara do dia que for apregoado e notificado em diante pagarão dois mil réis em partes iguais para o conselho e cativos e acusador e não havendo acusador será tudo para o dito conselho e cativos de que se fará termo / assinado pelo porteiro / e escrivão / a assim mais houveram que os muros que estivessem alevantados os cubram e os que estão digo os cubram dentro de quinze dias com pena de cem réis para este conselho e os que estiverem caídos os alevantem dentro de um mês com pena de quinhentos réis para o conselho e acusador e cativos / e que para a fonte se deitara pregão que cada morador mande uma pessoa com foice e enxada para carpirem e limparem o caminho e a dita fonte e outras coisas necessárias e isto com pena de cinquenta réis para o conselho / e assim mais acordaram o que abaixo era declarado eu Belchior da Costa o escrevi e este pregão o lançara domingo da manhã a oito dias para a primeira terça fra. sobredito o escrevi. [p. 384, 385]

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9º de 40 registros17 de março de , sábado
A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
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1 fonte - *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 01/01/1940

As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de pronto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revés e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate.

O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]

2 fonte - *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 01/01/1957

Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

3 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”.

E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados.

O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.

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10º de 40 registros26 de março de , segunda-feira
Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui”
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1 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui [Carapicuíba]”.

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11º de 40 registros31 de março de , sábado
Medo do ataque: Manoel Fernandes falecido
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Aos 31 e um dias do mês de março do dito ano se ajuntaram em câmara os oficiais dela Afonso Sardinha e Sebastião Leme vereadores e Antônio de Saivedra juiz e jn° Maçiell procurador do conselho para asentarem coisas necessárias ao bem da república / e logo requereo o dito procurador requereo aos ditos oificias que esta vila segundo as novas corião do gentio do sertão estava com aperto o que lhe requeria pusessem cobro sobre isso mandando por gente nesta vila para guarda e defensa dela e não na pondo protesta cair sobre ele e não sobre e não sobre ele dito procurador / e eles ditos oficiais disseram que já tinham provido sobre isso e tinham repartido a gente / e outrosim proveram que se deve a vara de almotacel para servir este mês a Gonçalo Madeira por haver sido procurador do conselho o ano passado e por ser falecido Manoel Fernandes fez um vereadores do ano passado...

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12º de 40 registros8 de abril de , domingo
Ata
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Que se carpissem e se limpassem todos os chãos que o conselho tem dado ao redor desta vila e isto dentro de vinte dias que ha até a festa da pascoa vindoura deste presente ano e o que não carpir seus chãos e testada e derrubar o mato porquanto todo o direito que tiver neles para o conselho para se darem a outrem o que assinarão e eu Belchior da Costa o escrevi - Fernão Dias - João Maciel - Sebastião Leme - Afonso † Sardinha. [p. 292]

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13º de 40 registros9 de abril de , segunda-feira
Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar
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1 fonte - *Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
Data: 01/01/1997

Em 9 de abril de 1590, a Câmara mandava aviso ao Capitão-Mor para que acudisse, pois havia notícias de que os nativos do sertão vinham marchando em grande número contra São Paulo.

2 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

A situação era tão crítica que foi solicitada ajuda ao capitão-mor, em Santos, para enviar homens e munições “com mta brevidade”, pois, segundo as informações passadas pelos índios cristãos e pelos espias, estes inimigos deveriam chegar pelo caminho do mar. E confirmavam que a única solução para estes conflitos era “cada hun ir buscar o seu remédio”, isto é que se escravizassem estes insurgentes. [ACSP, 9.04.1590 (v. 1, p. 393).]

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14º de 40 registros11 de abril de , quarta-feira
“República”
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1 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros). Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”. [Página 352]

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15º de 40 registros13 de abril de , sexta-feira
Ata: em Santos "tupiniquins vem marchando"
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1 fonte - *Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970
Data: 01/01/1970

O ano de 1590 seria depois frequentemente lembrado. Era o do assalto à vila. A ata do dia 13 de abril contém o apelo lancinante de socorro a todos os povoados. "Com muita brevidade porquanto o gentio estava já junto nas fronteiras e era certeza vir marchando com grande guerra sobre a vila". O socorro vem de "todas as vilas deste mar e a Itanhaém". [Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970. Página 603 do pdf]

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16º de 40 registros14 de abril de , sábado
“República”; "a quem tomasse cavalgadura alheia no campo e nela cavalgasse sem licença do dono"
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1 fonte - “Os transportes em São Paulo no período colonial”, José Gonçalves Salvador
Data: 30/09/1958

E caso êsses não chegassem, lembraríamos uma decisão da Câmara, datada de 14 de abril de 1590, a qual, a fim de coibir abusos, ameaçava com a "multa de duzentos réis a quem tomasse cavalgadura alheia no campo e nela cavalgasse sem licença do dono". [Página 87]

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17º de 40 registros15 de abril de , domingo
“(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio
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1 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

A partir de 1590, inicia-se um novo período de confrontos, a ponto de a Câmaraconvocar pessoas que estavam refugiadas no sertão, por terem cometido crimes e outros delitos, “porquanto o gentio estava já junto nas frontras e era certeza vir já marchando con grande guerra”.

“(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio.

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18º de 40 registros17 de maio de , quinta-feira
“Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão”
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão pelo que quererem matar no Jaguari abaixo de uma tapera de "Iaroubi" e lhe mataram ali a um mancebo chamado Januário Vallençuella e um nativo de "madra. teseião" e trouxe mais novas que havis dois ou três dias que tinham morto um filho do governador Afonso e que havia muitos dias que Cunhaqueba tinha morto a Isaque Dias e que ficara um genro de "Caroubi", Jundiapoen e outros presos para os matarem e juntamente dizem que he toda a gente da entrada morta e acabada e que no reencontro que tiveram com Arenço diziam já serem todos mortos e os traziam na barriga e que tinham recados que andavam no Paraíba que matassem todos os que de que fossem ao sertão, também é passado para irem com v. m. caiapitangua temos por informação que vai pedir certos mancebos para irem com ele em busca dos nossos das entradas para la os acabarem com os mais e que quando lhes não quis dar lhe ha de pedir que serem ho sertão para um ano e isto se sabe para um filho de que veio a pedir socorro para libertarem os nativos acima declarados que estão presos deve de apartar a culapitangua do irmão que vai e de cada um deles se deve informar e inquiri-los por muitas vias com rigor até saber a verdade e detê-los conforme achar necessário por que nos mandar e assim pusemos guardas no caminho do campo para que não vá ninguém para lá nem amigo nem inimigo e assim mais mandamos estar todos prestes com armas e mantimentos para quando for o tempo para seguirmos a v.m. e acudindo v.m. a isto fara o que deve por muito do nativo hum de medo e outro de vergonha e outro de vontade se meteram conosco que seria grande bem para a terra e os não haverão castigo e terão temor e quando v.m. não acudir ao que tanto importa por testamos tudo carregar sobre v.m. e ele dar conta desta a quem com direito pertencer e nisto mande com brevidade que para fazer isso andemos e ajuntemos a gente da câmara e governo dela e a todos pareceu bem a v.m. dar remédio a tudo e dizem estarem todos em um corpo contra nós o nativo e esta mandamos tresladar nos livros da Câmara. [p. 388, 389 e 390]

2 fonte - *Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
Data: 01/01/1997

Em 17 de maio de 1590, Antonio Arenso enviava notícia ao Capitão Jerônimo Leitão, veiculada pela Câmara, onde dizia que havia informações de que uma expedição fora toda dizimada e todos na Vila estavam preparados com armas e mantimentos, para acudirem aos arredores da mesma, onde já estavam por chegar os nativos.

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19º de 40 registros28 de maio de , segunda-feira
Ata
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

(...) se ajuntaram em câmara os oficiais dela a saber Afonso Sardinha e Sebastião Leme vereadores e Antonio de Saavedra juiz para fazerem almotacel para servir estes dias que estão para dar deste presente mês e o mês de junho que vem porquanto não aparecer nesta vila o almotacel que foi feito Diogo de Onhate e logo fizeram almotacel a Antonio Raposo nesta vila morador ao qual o dito Afonso Sardinha vereador deu juramento dos Santos Evangelhos perante mim escrivão (...)

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20º de 40 registros30 de maio de , quarta-feira
“República”
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21º de 40 registrosjunho de
Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local*
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1 fonte - *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 01/01/1940

Dous annos após ordenava Jeronymo Leitão, novamente, entradas contra o gentio tupynae e tupyniquim. O escolhido pare cabo foi o mameluco Domingos Luiz Grou, o moço, que conseguio descel-os em bôa paz.

As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta "homens brancos" e muitos "nativos cristianisados" também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como immediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

Ao receber noticia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providencias ao capitão-mór Jeronymo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves.

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22º de 40 registros23 de junho de , sábado
“Sardinha ausente por ser no mar”
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Aos 23 de junho de 1590 se ajuntaram em câmara os oficiais juízes e vereadores a saber Sebastião Leme vereador e em lugar de Afonso Sardinha por ser no mar se achou Jorge Moreira vereador deste ano passado e assistiu a esta câmara Fernão Dias juiz e o procurador jno. Maciel e acordaram o seguinte e logo requereu o dito procurador que suas mercês mandassem reformar os muros desta vila de mão comum antes que o capitão va para a guerra e assentaram que se fizessem os ditos muros da maneira que diz o dito procurador e que para isso se pusesse pena os moradores nomeados por um rol e o que não mandar sendo notificando pagara cem réis para o conselho e que porquanto é necessário um oficial para andar com os taipais ordenaram que eu escrivão por ter chãos e muros caídos e não ter posse para os levantar que levantaram dome os taipais e muros pagarei o que for rezão para cada taipall e desta maneira mandaram que se pusesse por execução e o assinaram e eu Belchior da Costa escrivão o escrevi - Fernão Dias - Jorge Moreira - Sebastião Leme - Jmo. Maciel. [p. 402, 403]

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23º de 40 registros1 de julho de , domingo
Afonso Sardinha aparece em todas as atas desse tempo. No dia 1 de julho de 1590 lá está: "se ajuntarão em Câmara oficiais dela, a saber: Afonso Sardinha, Sebastião Leme, vereadores e juiz Fernão Dias"
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1 fonte - *Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970
Data: 01/01/1970

O Ataque arrasador - O ano de 1590 seria depois frequentemente lembrado. Era o do assalto à vila. A ata do dia 13 de abril contém o apelo lancinante de socorro a todos os povoados. "Com muita brevidade porquanto o gentio estava já junto nas fronteiras e era certeza vir marchando com grande guerra sobre a vila". O socorro vem de "todas as vilas deste mar e a Itanhaém". Afonso Sardinha aparece em todas as atas desse tempo. No dia 1 de julho de 1590 lá está: "se ajuntarão em Câmara oficiais dela, a saber: Afonso Sardinha, Sebastião Leme, vereadores e juiz Fernão Dias".

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24º de 40 registros7 de julho de , sábado
O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba
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1 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homens brancos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios.

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pinheiros”.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político. [Páginas 352 e 353]

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25º de 40 registros7 de julho de , sábado
Por terem matado Domingos Grou
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1 fonte - “No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
Data: 25/01/1942

Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.

2 fonte - *Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
Data: 01/01/1997

Em 7 de julho do mesmo ano, a Câmara recebeu notícias de que houvera um encontro nas cercanias, em que morreram 50 homens brancos e os nativos, proclamando seu valor e bravura, atreviam-se a vir até os arredores próximos, atacando fazendo e matando muitos brancos e escravizados. (...)

3 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida,

matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590).

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que

herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.

4 fonte - “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza
Data: 18/09/2011

Em 1590, juntamente com Antônio de Macedo e Marcuia, organizou uma bandeira de 50 brancos a atacou o gentio de Mogi e aí sofreu grande revés sendo trucidado com grande parte de sua gente. Os que sobraram foram mortos aqui perto de Carapicuíba, na barra do Parnaíba. Há alguma dúvida a respeito de haver Domingos Luiz Grou morrido nesse massacre.Não se tem certeza se Domingos Luiz, o Grou é o mesmo Domingos Luiz, o Carvoeiro. Domingos Luiz Grou foi tronco de grande família e deixou sete filhos conhecidos: Luiz Eanes, Antonio Luiz Grou, Mateus Grou, Domingos Luiz Grou, Hilária Luiz, Maria Luiz e Ana Luiz.

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26º de 40 registros22 de julho de , domingo
Diogo de Unhate apresenta provisão de Jerônimo Leitão
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Dia 22 de julho de 1590 os oficiais da câmara convém a saber Afonso Sardinha vereador e Fernão Dias juiz e o procurador Jno. Maciel e sendo ai apresentou Diogo de Onhate nesta vila mor. uma provisão de senhor capitão Jerônimo Leitão que o provia de escrivão deste arrais e armada nesta jornada e guerra que ele faz aos contrários e eles sendo lida diante deles a guardaram e lhe deu o dito Afonso Sardinha vereador juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles perante mim escrivão que ele servisse bem o dito cargo guardaram o segredo da justiça e o direito as partes e o assinou aqui e eu Belchior da Costa escrivão o escrevi - Diogo de Onhate - Afonso † Sardinha - Fernão Dias - Jno. Maciel. [p. 405]

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27º de 40 registros1 de agosto de , quarta-feira
Estevão Ribeiro é nomeado almotacel
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Dia 1 de agosto de 1590 se ajuntaram em câmara os oficiais dela para assentarem coisas pertencentes ao bem comum e para assim também fazerem almotacel e logo fizeram almotacel a Estevão Ribeiro "o Velho" ao qual logo perante mim escrivão deu juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles Afonso Sardinha vereador e lhe mandaram sob cargo do dito juramente ele service o cargo de almotacel este presente mês de agosto e o mais tempo que for necessário e ele o prometeu fazer e assinou com todos e eu Belchior da Costa também e escrivão o escrevi - Sebastião Leme - de Estevão † Ribeiro - Afonso † Sardinha - João Masiel - Fernão Dias.

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28º de 40 registrosagosto de
Bandeira penetrou o sertão*
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1 fonte - *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 01/01/1940

Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. O loco-tenente do donatário ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas, de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o vale do Tietê, em agosto do mesmo ano, tendo como seus imediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. Mesmo assim os paulistas não se julgaram seguros contra os aborígenes surgidos dos fundos sertões em queos tinha ido despertar o destemeroso Jeronymo Leitão. [Páginas 31 e 32]

2 fonte - O coronel João José Palmeiro (1774-1830) e sua descendência. Genealogia de uma família do Rio Grande do Sul. Uma família sem tradições é como uma árvore sem raízes
Data: 28/05/2011

Gonçalo Camacho – *Viann Bandeirante, tomou parte na entrada de Domingos Luiz Grou, o Moço, em 1590-1593 e em outras entradas. (SL IX, 65)

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29º de 40 registros2 de setembro de , domingo
ata
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1 fonte - *Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
Data: 01/01/1967

Dia 2 de setembro de 1590 se ajuntou o povo desta dita vila os que se acharam presentes com Afonso Sardinha vereador e a mais vozes fez juiz em ausência dos juízes ordinários Fernão Dias e Antonio de Saiavedra, saiu por juiz Antonio Preto nesta vila morador por levar mais vozes que todos como parece da eleição ao diante ao qual o dito Afonso Sardinha perante mim escrivão deu juramento dos santos evangelhos sobre um livro deles ao dito Antonio Preto para ele servir o dito cargo e ele o prometeu fazer e eu Belchior da Costa o escrevi - Antonio Preto - Afonso † Sardinha. [p. 406]

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30º de 40 registrosdezembro de
Retorno da bandeira de Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias*
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1 fonte - *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 01/01/1940

O loco-tenente do donatario ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o valle do Tietê, em agosto do mesmo anno, tendo como seus immediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual tambem figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. [Páginas 30 e 31]

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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!