Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertãomostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre osGuaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593,quando determinouq’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] egoianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantarencom os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes [1]Na Câmara desta vila se ajuntaram a saber os oficiais dela juízes e vereadores e procurador do conselho e o capitão Afonso Sardinha e alguns senhores da governança da terra e entre todos assentaram que porquanto estava acordado nesta dita câmara que se não fosse a terra dos guaramimim e goyanazes por aver para isso muitas razões e por se não alevantarem com os do sertão estavam alevantados e a mais vozes assentaram que senão fosse nesse resguatase entre eles em suas terras visto eles terem pouco que dar e de irem e virem ao resguate a eles e principalmente agora de novo o assentaram por quanto o dito capitão Afonso Sardinha disse que mandado um guarmimi espião entre os seus e um principal dos ditos guararimis lhe dissera que não fosse por dirante que se tornasse no que parece que dava a entender estarem mal acondicionados e de tudo mandaram fazer este termo em que todos assinaram com parecer que ninguém vá ao sertão e tera dos guaramimims com a pena que estava posta e que de tudo se fizesse os requetimentos necessários ao senhor capitão e se comunicasse com as "maras" do mar sobre isto e por estar o dito procuraador "freo miz" presente requereu aos ditos oficiais fizesse cumprir o que dito é sob as penas em que estão acordados no auto atras feito ao derradeito de julho passado é tato que não ele em nome deste povo encapava esta vila e ao capitão e ao senhor capitão porquanto estava presente outrosi o dito capitão Afonso Sardinha os ditos oficiais lhe requereram que como capitão que é desta dita vila e seus termos olhasse e punisse por isso e não consentisse que se fizesse entrada nas terras dos ditos guaramimis e avisasse ao senhor capitão Jorge Correa para que não mande ninguém la e de lá por isso protestado fazendo e consentindo contra e acontecendo algum desaranjo tudo cair sobre ele e ele dar conta disso a Deus nosso senhor e a sua magestade e ao senhor capitão e "gdor" Lopo de Souza e de tudo fiz este termo em que assinaram e eu Belchior da Costa o escrevi - Afonso Sardinha - Jorge Moreira - Fernão Dias - Antonio Preto - perlaves - Joan de Prado - Paulo Rodrigues - Sebastião Leme - João Missel - Antonio de Proença - Diogo Fernandes - Freo Miz [2]
Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertão mostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre os Guaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593, quando determinou q’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] e goianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantaren com os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes.
[26193] Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969. AMARAL, Antonio Barreto. “Afonso Sardinha. Um vereador do século XVI”. Revista do Arquivo Municipal CLXXVIII (178), 1969. 01/01/1969 [24428] “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 01/01/2008
Nascimento de Paulo de Proença Data: 01/01/1530 Créditos/Fonte: https://genearc.net/ 01/01/1530
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!