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D. Francisco enviou Martim de Sá no rastro de Gabriel Soares e Diogo Gonçalves Laço como administrador das minas 14/10/1597 4 fontes 1° fonte: “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet” Knivet e seus companheiros pretendiam fazer o mesmo que os japoneses do navio de Cavendish: atravessar o continente até atingir as lendárias riquezas do Peru, no mar do Sul.
(...) O Pará está além de Paraeyva oitenta léguas: esses índios não trabalham nos minas para. ouro, como fazem os espanhóis, mas só pegam os pedaços que encontram quando a chuva leva a terra: pois onde estão as minas de ouro não há árvores, mas são montanhas secas de terra preta, que os índios chamam de Taiuquara; e a montanha onde os molopaques encontram esse grande depósito de ouro chama-se Etepararange: se esses canibais tivessem o conhecimento de Deus, posso dizer com ousadia que não há nenhum no mundo como eles.
2° fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas Depois de atravessarem essa região, chegaram os retirantes a um rio que corria do Tucuman para o Chile, expressão esta que, como vimos antes, equivale a dizer: --- correndo de leste para oeste, rio, que é o mesmo Tietê, no trecho a jusante do Salto de Itú, onde se detiveram quatro dias, “fazendo canôas para o atravessarem , pois havia tantos jacarés, que ninguém se atrevia a passa-lo a nado”.
Passado o Tietê, Knivet e seu séquito encaminharam - se para a montanha de todos os metaes, que, como vimos, é o muito conhecido morro de Araçoyaba, já a esse tempo explorado, e onde, conforme o próprio narrador, havia “diversas qualidades de metais, cobre, ferro, algum ouro e grande porção de mercúrio.”
Nessa montanha, descrita então como muito alta e toda despida de arvores, é que Knivet encontrou a cruz ali assentada por Pedro Sarmento, com uma inscrição assinalando a posse do rei de Espanha e uma pequena capela com duas imagens, uma de Nossa Senhora e outra de Cristo Crucificado, fato que muito aterrou os tamoios, os quais julgaram ver nestes sinais, a vizinhança de alguma povoação portuguesa, e, portanto, o perigo iminente de caírem em poder dos seus inimigos tradicionais.
Efectivamente, os portugueses já a esse tempo tinham começado uma povoação na localidade. Em 1591, Affonso Sardinha tinha ai mandado construir dois pequenos fornos para fundição de ferro.
Em 1599 ou começos de 1600, d. Francisco de Sousa, governador das minas, tinha mandado fazer alli as primeiras edificações, começando uma povoação que se chamou Itapebuçú. Knivet e seu sequito de tamoyos te riam chegado a essa montanha de todos os metais, a julgar-se pelas notações do narrador, ai pelos meados de 1599.
A capelinha e a santa cruz que, no local, encontraram, datariam decerto de alguns anos antes, talvez da época de Affonso Sardinha. Acalmados os tamoyos e persuadidos por Knivet a prose guirem na jornada para o mar, tomaram os retirantes o rumo proximamente do sul, procurando as terras auríferas do vale do Sarapohy e vizinhanças da atual Pilar. [p. 381]
3° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) D. Francisco enviou Martim de Sá em 1597 no rastro de Diogo Soares. Em outubro de 1598, sonhando em atingir Sabarabuçú como pela retaguarda, e avantajando em demasia a pequena mineração dos Sardinha, crendo fazer da capitania de São Vicente um novo Perú, embarcou para o sul, com uma comitiva de soldados portugueses e nativos mansos para o transporte de pessoas e cargas e os primeiros trabalhos, não sem enviar antes, como administrador das minas, Diogo Gonçalves Laço, que chegou à vila de São Paulo em 13 de maio daquele ano. [Página 339]
4° fonte: “Um problema histórico-geográfico”: Emergências de um saber geográfico no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Uma geografia para e das bandeiras. 1894-1954. Gerson Ribeiro Coppes Jr.
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