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1597
Manoel Pinheiro Azurara (n.1570)
1598
1600
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¨ RASUL

Diogo Gonçalves Laço chega á São Paulo
13/05/1598
2 fontes

1° fonte: O Brasil na Monarquia Hispânica (1580-1668) Novas Interpretações
O livro chegou a ser proibido pela Inquisição, mas foi depois retirado da lista.39 Se Kempis já buscara no livro a suprema felicidade, Granada também tinha uma visão livresca do mundo, já que considerava o livro uma metáfora da vida cristã. A criação e a existência deveriam ser lidas como se lê um livro. Este mesmo título aparece uma segunda vez entre peritos minerais. Manoel Pinheiro Azurara, conhecido de Clemente Alvarez, com quem deixara inclusive algumas amostras de prata certa ocasião, era português e vivera cerca de 30 anos em Nova Granada, onde tinha família. Chegou a São Paulo através de Francisco de Souza, que o mandou para a vila ainda em 1597 para investigar os boatos a respeito dos minérios. Entre 1602 e 1604, andou por Valladolid, Madrid e Lisboa buscando mercês e regulamentações para exploração mineral de São Paulo. Voltou como mineiro-mor do Brasil em 1604.



2° fonte: Família Laço, consultado em geneall.net
Em 1597, D. Francisco de Souza nomeou-o administrador das minas e capitão da vila de São Paulo. Trouxe ele então consigo o alferes Jorge João, os mineiros Gaspar Gomes Moalho e Miguel Pinheiro Zurara e o fundidor Domingos Rodrigues além de um regimento e ordens para receber do almoxarifado de Santos todo o dinheiro que carecesse para o benefício das minas.






Chegada
18/05/1598
1 fontes

1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Compreendo o valor da nova que lhe era dada, e enquanto se apressava a seguir para as minas, mandou imediatamente nomear o administrador delas, Diogo Gonçalves Laço, a quem também fez Capitão da Vila de São Paulo, deu-lhe um alferes, Jorge João, e, providência mais acertada, remeteu para lá dois mineiros experimentados, Gaspar Gomes Moalho e Miguel Pinheiro Zurara, vencendo estes por ano 200$000 casa um, e um fundidor, D. Rodrigo ou Rodrigues, com as necessárias instruções e ordem para receber do almoxarife da Fazenda Real da vila de Santos o dinheiro de que este carecesse para seus trabalhos. Chegaram esses homens práticos em São Vicente a 18 de maio de 1598.

Poder-se-ia dizer que a estes, e não a Afonso Sardinha, caberia a glória de ter levantado a usina de Araçoyaba, tendo o Paulista somente a de descobrir o minério. Não parece procedente esta arguição, pois consta dos documentos, uníssonos neste ponto terem sido os engenhos construídos á custa daquele, que os doou, como coisa sua, a El-Rey. Os trabalhos dos auxiliares remetidos por D. Francisco de Souza, a ser exata a versão que contestamos, deveriam ter sido pagos por Sardinha.

Ora diz Taques, baseando-se no 1°. livro de regimentos do Cartório da Provedoria que além dos ordenados do pessoal foram despendidos 589$100 da data da sua chegada até janeiro de 1598, para o benefício das Minas. Essas despesas, portanto, deviam ser outras que não as do estabelecimento da usina, custeada pelo Paulista ilustre, fundador da siderurgia no Brasil.






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