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1598
Ermidas, capelas e igrejas
1599
1600
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¨ RASUL


D. Francisco chegou a São Paulo em maio de 1599 com grande comitiva
05/05/1599
5 fontes

1° fonte: “Apontamentos para a História dos jesuítas no Brasil. Extraído dos cronistas da Companhia de Jesus”. Antônio Henriques Leal (1828-1885)
“..Da capitânia de S. Vicente, para onde partiu logo, foi o governador à cidade de S. Paulo, que é a mais chegada às minas, onde até então os homens e as mulheres se vestiam de pano de algodão tinto; e se havia alguma capa de baeta ou manto de sarge, se emprestava aos noivos e noivas para irem à porta da igreja. Era isto, quando lá chegou D. Francisco de Sousa, pelos anos de 1599 ou de 1600. Depois, porém, que lá foi, e viram suas galas e as dos seus criados, houve logo tantas librés e galas ricas, e mantos, que já parecia aquela terra outra. Muito se havia D. Francisco pago da Bahia; mas quando viu o que era S. Paulo, muito mais se pagou daquele clima, porque são ali os campos, como os de Portugal, férteis de trigo e de muitas frutas, uvas, rosas, açucenas, regados de frescas ribeiras e de excelentes águas. Ali se empregou nas minas, onde, por ser o ouro de lavagem, às vezes tiravam muito, outras menos, e algumas se achavam grãos de peso e de preço, do que mandou fazer um rosário, assim como saíam, redondos, quadrados ou compridos, que enviou a el-rei com outras amostras, e quatorze pérolas que se acharam no esparcel de Cananeia e em outras partes marítimas.”



2° fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Informado, entretanto, d. Francisco de Sousa de que, nas proximidades de São Paulo haviam sido descobertas jazidas de ouro e de ferro, enviou, em 1598, a essas, minas, Diogo Gonçalves Laço, no posto de capitão, e ele próprio, em obediência a ordens régias, partiu, em 1599, para São Paulo, afim de visitar as minas de Ybiraçoyaba, descobertas por Afonso Sardinha e Clemente Alvarez, nas imediações de Sorocaba.



3° fonte: A Vila de São Paulo em seus primórdios – ensaio de reconstituição do núcleo urbano quinhentista



4° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Em maio deste mesmo ano, Domingos Gomes Pimentel, que viera com o governador, solicitava terras entre os caminhos do Ibirapuera e Pinheiros porque queria trazer a família da Bahia.



5° fonte: Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
Quando o governador chegou à pequena vila em 1599, não havia praticamente nenhum ofício que não os atrelados à Câmara. E, aliás, os ofícios disponíveis pela governança da Capitania eram sediados na vila de São Vicente, centro da capitania do mesmo nome. Entretanto, D. Francisco criaria, sob a jurisdição das supostas minas, um aparelho administrativo que serviu também para acomodar os diversos personagens, novos e antigos. Instituiu, por exemplo, mamposteiro de cativos, avaliador, partidor, medidor, avaliador da fazenda, juiz dos órfãos, repartidor de terras, procurador e escrivão do campo, capitão da gente de cavalo, escrivão da ouvidoria, alferes etc., ou seja, uma diversidade enorme de ofícios.

E, nestes, alojou seus acompanhantes, muitos deles castelhanos, como Geraldo de Medina, João de Santa Maria e Bernardo de Quadros, ou flamengos, como Geraldo Betting e Cornélio de Arzão, mas também uma boa quantidade de moradores mais antigos, como Antonio e Francisco Proença, pai e filho, ambos aliados importantes de Souza em São Paulo; Geraldo Correa; João Soares, João da Costa, Antonio Camacho, Francisco da Gama, dentre outros. Todos eles, de modo geral, foram, portanto, nomeados para cargos das minas ou das aldeias indígenas, e também ocupantes de ofícios camarários.






D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
23/05/1599
2 fontes

1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida
É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.



2° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
Nas suas idas e vindas ao Paraguai, conheceu a Paragem de Sorocaba, onde os bandeirantes costumavam fazer um pouso, antes de chegarem em casa - Parnaíba ou São Paulo. E foi aí

"nessas datas de terras de sesmaria de uma légua de terra em quadra; outra légua de terra nessa mesma paragem de Sorocaba, da outra banda do rio correndo da ponte para cima até a cachoeira",

parte doada por sua mãe e por seu irmão André, parte conquistada por ele mesmo, que decidiu se estabelecer com uma fazenda de criação de gado e plantação, o embrião da futura Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [Página 65]

Essa ponte a que se refere o documento não foi construída por Balthazar, mas já existia desde o final do século XVI, mandada construir por D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, quando em visita às minas do Morro Araçoiaba. Era uma ponte pequena, estreita, porém no mesmo local da atual, na rua XV de novembro. [Página 66]

Balthazar não foi o primeiro a se interessar pela região. Antes dele, a história registra duas tentativas de formação de povoado. A primeira foi em 1589, quando os Afonso Sardinha, pai e filho, descobriram minério de ferro no Morro Araçoiaba, instalando nesse local, dois anos depois (1591), uma fundição de ferro. A descoberta atraiu a atenção do Governador Geral do Brasil, Francisco de Souza, que, em 23 de maio de 1599, conforme narrativa do historiador Jesuíno Felicíssimo Júnior:

"Acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, infantes e nativos, sob o som de música marcial, partiu para Araçoiaba".

Permaneceu entre nós durante sete meses, ocasião em que fundou, oficialmente, no local, a povoação de Nossa Senhora do Monte Serrate. [Páginas 82 e 83]






Chegada
03/06/1599
3 fontes

1° fonte: “Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo
Nos livros antigos livros da Câmara e do mosteiro de São Bento acha-se escrito que a povoação de Sorocaba foi fundada primeiramente no bairro Itavuvu pelo governador D. Francisco de Souza, e que a requerimento do capitão Balthazar Fernandes, com informação do ouvidor da capitania, Antonio Lopes de Medeiros, foi mandada transferir com o título de vila, para o lugar onde se acha presentemente, por provisão do governador geral Salvador Correia de Sá.

(...) Como se vê, descombinam os escritores acerca da fundação de Sorocaba; o que é certo é que esta povoação foi elevada á categoria de cidade pela Lei Provincial N° 5 de 5 de fevereiro de 1842, sendo presidente da assembléia, depois de o ter sido da província por dua vezes, o ilustre sorocabano brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.



2° fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Informado, entretanto, d. Francisco de Sousa de que, nas proximidades de São Paulo haviam sido descobertas jazidas de ouro e de ferro, enviou, em 1598, a essas, minas, Diogo Gonçalves Laço, no posto de capitão, e ele próprio, em obediência a ordens régias, partiu, em 1599, para São Paulo, afim de visitar as minas de Ybiraçoyaba, descobertas por Afonso Sardinha e Clemente Alvarez, nas imediações de Sorocaba.

Efectivamente, os portugueses já a esse tempo tinham começado uma povoação na localidade. Em 1591, Affonso Sardinha tinha ai mandado construir dois pequenos fornos para fundição de ferro. Em 1599 ou começos de 1600, d. Francisco de Sousa, governador das minas, tinha mandado fazer ali as primeiras edificações, começando uma povoação que se chamou Itapebuçú. Knivet e seu séquito de tamoyos te riam chegado a essa montanha de todos os metais, a julgar-se pelas notações do narrador, ai pelos meados de 1599.

A capelinha e a santa cruz que, no local, encontraram, datariam decerto de alguns anos antes, talvez da época de Affonso Sardinha. Acalmados os tamoyos e persuadidos por Knivet a prosseguirem na jornada para o mar, tomaram os retirantes o rumo proximamente do sul, procurando as terras auríferas do vale do Sarapohy e vizinhanças da atual Pilar.



3° fonte: Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I






A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza
01/11/1599
2 fontes

1° fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas



2° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Em novembro, o mineiro Gaspar Gomes Moalho requeria terras no caminho de Pinheiros e Piratininga, defronte às de Domingos Dias, este também soldado de D. Francisco de Souza.






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