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RASULD. Francisco chegou a São Paulo em maio de 1599 com grande comitiva 05/05/1599 5 fontes 1° fonte: “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) Dom Francisco de Sousa por suas vez, chegou á vila em maio de 1599, seguido de considerável comitiva.
2° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) No Espírito Santo deteve-se o Governador, enviando na direção da Sabarabuçú a Diogo Martim Cão. Parou pouco no Rio. De Santos a Cubatão, viajou em canoa Subiu o péssimo caminho da Paranapiacaba em, rêde. Nos arredores de São Paulo teria cavalgado: Chegou à vila do Planalto em maio de 1599. Foi um alvoroço inclusive. hás Modas masculinas. E sonhando sempre, partiu logo para as,minas dos Sardinha, pelo caminho já descrito. Parte a cavalo, parte em canoa, parte em rêde, estava nas Furnas, triste: sertão: entre campos, no fim do ano. Em data não sabida de 1599 fundou no local a vila de Nossa Senhora de Monte Serrate, erigindo o pelourinho, um esteio de madeira de lei com. uma faca e um gancho de ferro, objetos êsses, nos ricos pelourinhos de pedra, menos grosseiros e coroados com as armas reais.
3° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Em maio deste mesmo ano, Domingos Gomes Pimentel, que viera com o governador, solicitava terras entre os caminhos do Ibirapuera e Pinheiros porque queria trazer a família da Bahia.
4° fonte: Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina D. Francisco de Souza, por sua vez, chegou a Villa de S. Paulo em Maio de 1599, seguido de considerável comitiva. Jornadeou logo para as minas do Araçoiaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos Catallães para o preparo do ferro, passando depois a visitar as minas de Bacaetava, S. Roque e Jaraguá.
5° fonte: “O semeador de horizontes”. Revista da Associação Paulista Medicina D. Francisco de Sousa, antes de vir para a América, serviu em Tânger e comandou em 1578 a frota que levaria D. Sebastião à trágica jornada de Alcácer-Quibir. Político hábil e erudito, sabia moldar-se a situações diversas, o que lhe valeu a alcunha de D. Francisco “das manhas”. Esse D. Juan de metas impossíveis dá os primeiros passos do bandeirismo enviando homens nos rumos do Sabarabuçu, Cataguases, Goiás e Mato Grosso.
Protetor dos índios escravizados, efetua a conquista do Rio Grande do Norte e defende a costa brasileira dos ataques corsários franceses, ingleses e holandeses. Foi o propulsor da expedição de Gabriel Soares de Sousa que levaria à morte o autor do Tratado descritivo do Brasil na região situada entre o Jacobina e o Paranamirim do Rio das Contas. Prossegue a saga do cavaleiro andante enamorado de serras resplandecentes.
Antes de sua vinda, segundo depoimentos de Fernão Cardim e Frei Vicente do Salvador, os paulistas vestiam-se de “burel e pelotes pardos e azuis de petrinas compridas”, com “roupões de cacheiras sem capa”. Homens e mulheres se cobriam com o rústico pano de algodão tecido pelas índias, e, se havia alguma capa de baeta, era luxo emprestado aos noivos que adentravam a igreja no dia do casamento. Com D. Francisco de Sousa, os paulistas passam a viver com certo luxo depois que “viram suas galas e de seus criados, e houve tantos librés e mantos de seprilhos que já parecia outra coisa”.
Chegada 03/06/1599 6 fontes 1° fonte: “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) Jean de Laet esteve no Brasil em 1596, segundo Varnhagen, e certamente antes de 1625, quando imprimiu "O Novo Mundo: Descrigão das Indias Ocidentais", do qual dois livros pertencem coisas do Brasil e, nestes, dois capítulos à capitania de São Vicente. Segundo Luís Castanho de Almeida (1904-1981):
Diz ele que havia ferro e também ouro, em Biraçoiaba, montanha onde "os portugueses construíram presentemente uma villa denominada São Felippe (...)", a sudoeste de São Paulo. A 30 léguas da capital e quase às margens do Rio Tietê, põe o autor esta vila, e chama Nossa Senhora de Monte Serrate outras minas, a 12 léguas da capital! A cinco léguas, no caminho desta Bessucaba, havia fazenda de açucar e marmelos: com ambos de faziam marmeladas... Em conclusão: no Ipanema ou no Itavuvu existiu deveras a vila de São Felipe, e já havia estrada de Piratininha para Sorocaba.
Não encontrei o trecho mencionado por Castanho, o que encontra-se, assim, escreveu ele:
"As minas de ouro que se descobriram nestes annos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cinco leguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco leguas de São Paulo para o norte, e a dezessete ou dezoito leguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete leguas de São Paulo, ao nordeste e a vinte ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze leguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pezam ás vezes duas e tres onças; Buturunda ou Ibitiruna, a duas leguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta leguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta leguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrahir".
2° fonte: Bairros existentes em Sorocaba
3° fonte: Mapa "Colombia Prima or South America" (1850) de James Wyld: Sorocaba or São Filipe
4° fonte: “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) Jornadeou logo para as minas do Araçoyaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos catalães para o preparo do ferro, passando depois a visitar as minas de Bacaetava, São Roque e Jaraguá. Pouco meses depois retornava ao Araçoyaba e dali enviava uma bandeira ao Itapucú, da qual fez parte Antonio Knivet.
5° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Podemos supor, pois, que a mudança não se fêz num dia ou dois ou três de viagem, por uma extensa caravana composta do chefe, da matrona, filhas solteiras, casadas e genros, os 370 e poucos índios, os trastes. São seis léguas daqui ao Aputribú, uma longa jornada. Os índios viajavam a pé e também carregavam fardos. Já havia cavalos para os brancos, muito poucos embora. Os mesmos podiam servir de cargueiros em várias viagens, na falta de burros, então inexistentes. Nem é hipótese absurda o carro de boi, num caminho mau, de mais de meio século, com a ponte no rio grande, ao chegar. Damos a hipótese arrojada de ser esta ponte já de 1599.
Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
6° fonte: “O semeador de horizontes”. Revista da Associação Paulista Medicina Comanda pessoalmente expedições à Serra de Araçoiaba, lançando no Vale das Furnas, onde encontra Afonso Sardinha fundindo ferro, fundamentos da Vila de Nossa Senhora do Monte Serrat, madona de sua devoção. Percorre também as minas de Bocaitava, Vuturana, Caatiba e Jaraguá.
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