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RASULChegada 03/06/1599 7 fontes 1° fonte: “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe Baseiam-se os tatuienses em Milliet de Saint Adolphe para afirmar que o Tatuhú refere-se a Tatutí.
Cada vez mais intrigados, por informações tão vagas e sedentos de descobrir a origem mais remota do nosso berço natal, continuamos as nossas pesquisas e fomos deparar, no dicionário Geográfico de J. C. R. Milliet de Saint Adolphe, com o seguinte:
TATUHÚ - Freguesia da província de São Paulo, no distrito da cidade de Sorocaba. Um sítio agreste, chamado Tatuhú, achava-se ermo de gente e de casas, no principio do século em que estamos. Tendo-se fundado a fábrica de ferro de São João do Hipanema, alguns indivíduos se determinaram a ir residir para aquele sítio, resolutos a se entregar á agricultura.
Passados sete anos, uma ordem régia proibiu toda a espécie de agriculturação nas terras dadas á fabrica de ferro, e pelo mesmo teor todo o gênero de negócio e de cortes de madeiras por serem destinadas exclusivamente para alimentar as fornalhas da dita fábrica. Todos aqueles que não eram empregados nela foram obrigados a deixar aquele sítio e a maior parte deles se agregaram aos primeiros povoadores de Tatuhú.
Informado o bispo de tal disposição régia, assentou que deveria despojar do título de paróquia a igreja de um estabelecimento particular e transferi-lo a uma capela que o povo havia erigido á sua custa, no sítio e povoação de Tatuhú; em consequência dessa determinação, foi a sobredita Igreja condecorada em 1818 com o título de paróquia, com o nome de São João do Bemfica!!
Satisfeitos, ou talvez encantados, com a possibilidade de retroceder em mais de 200 anos a história de sua cidade Natal, tatuienses não perguntam o que Milliet não informa: de qual documento extraiu essa informação?
Evidente que Milliet confun... Percebe-se que o autor deixa claro a distinção entre ambas
Tatuhú - Freguesia da província de São Paulo, no distrito da cidade de Sorocaba. Um sítio agreste chamado Tatuhú achava-se ermo de gente e de casas no principio do século em que estamos (...)
Tatuí - Nova vila da terceira comarca da província de São Paulo. Era a povoação chamada Tatuibi, entre a cidade de Sorocaba e a vila de Itapetininga. Sua igreja, dedicada a N. S. das Dores, foi elevada á categoria de paróquia por decreto da assembléia geral de 9 de dezembro de 1830, e a assembléia provincial conferiu aquela nova freguesia o título de vila.
2° fonte: “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878) D. Francisco de Souza indo em 1610 á Biraçoiava (Ypanema), e vedo que não prosperava ali a vila que dez anos antes criara, ao mesmo tempo que espontaneamente se iam agrupando muitos moradores três léguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Beneditinos levantavam já um hospício, transferiu para alí o pelourinho, com ideias, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de São Felipe por gratidão ao soberano, que pouco antes o agraciara.
3° fonte: Chronica geral do Brazil
4° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Podemos supor, pois, que a mudança não se fêz num dia ou dois ou três de viagem, por uma extensa caravana composta do chefe, da matrona, filhas solteiras, casadas e genros, os 370 e poucos índios, os trastes. São seis léguas daqui ao Aputribú, uma longa jornada. Os índios viajavam a pé e também carregavam fardos. Já havia cavalos para os brancos, muito poucos embora. Os mesmos podiam servir de cargueiros em várias viagens, na falta de burros, então inexistentes. Nem é hipótese absurda o carro de boi, num caminho mau, de mais de meio século, com a ponte no rio grande, ao chegar. Damos a hipótese arrojada de ser esta ponte já de 1599.
Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
5° fonte: Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX, 2001. Carlos de Almeida Prado Bacellar
6° fonte: Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I
7° fonte: Consulta e Google.com
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