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RASULPrata 01/01/1600 1 fontes 1° fonte: O morro de Potosí, lendária montanha de onde veio a prata que impulsionou globalização há 500 anos Em 1600, o arbitrista (pessoa que sugeria soluções para os problemas do império) Martín González de Cellorigo afirmou que "a abundância de dinheiro não sustenta os Estados, nem reside nela a sua riqueza".
Ele interpretou os fatos concluindo que a causa da ruína espanhola era que "a riqueza andou e anda no ar, em papéis, contratos, tributos e letras de câmbio, na moeda, na prata e no ouro, não em bens que frutificam e atraem de forma mais digna as riquezas do exterior, sustentando as internas".
"Por isso, o fato de não haver dinheiro, ouro nem prata na Espanha decorre da sua própria existência e o de [a Espanha] não ser rica, porque há riqueza", escreveu o arbitrista castelão.
Mas, independentemente dos altos e baixos da fortuna do país, o dólar espanhol foi uma das pedras fundamentais do mundo moderno, que antecipou e possibilitou a economia global.
(...) Aproximadamente desde 1600, quando a mortalidade disparou entre as comunidades indígenas locais, dezenas de milhares de africanos escravizados foram levados a Potosí para substituir os indígenas mortos.
Os africanos eram mais resistentes que a população local, mas também vieram a morrer em grandes quantidades.
Não se sabe ao certo quantas foram as vítimas fatais da extração de prata em Potosí. Mas, na memória cultural, ficou registrado o número mencionado por Eduardo Galeano no livro As Veias Abertas da América Latina (Ed. L&PM, 2010).
No seu furioso relato sobre o passado de Potosí, o escritor uruguaio fala em 8 milhões de nativos americanos mortos.
Especialistas afirmam que a quantidade de vítimas fatais foi muito menor. Mas o número exato é o que menos importa. O trabalho forçado nas minas bolivianas continua sendo o símbolo histórico da opressão colonial espanhola.
Parafraseando Galeano, costuma-se dizer que, considerando a exploração, seria possível construir uma ponte de prata do pico de Cerro Rico até a porta do palácio real em Madri, na Espanha.
E poderia haver outra ponte, feita apenas com os ossos daqueles que morreram extraindo o precioso metal.
Guaíra tinha importância estratégica. Chamava-se Ciudad Real del Guayra e era capital da província de Guayrá, subordinada a Assunção, capital do Vice-Reinado do Prata espanhol. O Guayrá abrangia 80% do atual território paranaense 01/01/1600 1 fontes 1° fonte: Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br Por cima do Tratado de Tordesilhas
A cidade de Guaíra é hoje um discreto centro produtor de soja com 30.000 habitantes, 680 quilômetros a oeste de Curitiba, no Paraná. Em 1600, no entanto, tinha importância estratégica. Chamava-se Ciudad Real del Guayra e era capital da província de Guayrá, subordinada a Assunção, capital do Vice-Reinado do Prata espanhol. O Guayrá abrangia 80% do atual território paranaense.
Localizada dentro das terras atribuídas à Espanha pelo Tratado de Tordesilhas – que em 1492 dividira os territórios espanhóis e portugueses na América – a província abrigava vilas espanholas e doze missões jesuíticas, que congregavam grande parte dos índios guaranis da região. Era uma verdadeira mina de escravos para os paulistas, já que os guaranis eram um povo agrícola que falava um idioma semelhante à lingua geral de São Paulo. Só que os padres e fazendeiros espanhóis impediam o acesso dos índios aos colonos portugueses. Por isso, os moradores de São Paulo defendiam abertamente uma invasão militar da região. Mas Portugal insistia em manter uma política de boa vizinhança com os espanhóis e respeitar a fronteira.
São Paulo contava com um pouco mais de 170 moradores, portanto um acréscimo de 80% numa década 01/01/1600 2 fontes 1° fonte: “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4
2° fonte: Correio Paulistano/SP São Paulo completa, hoje, mais um aniversário de sua fundação. O seu progresso não se evidenciou, imediatamente, após a fundação. Em 1570, contava a capital paulista com 120 almas. Em princípios de 1600, a nossa população não ultrapassava 200 almas, mais ou menos.
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