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1599
Afonso Sardinha, o Velho (1535-1616)
1600
1601
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27
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Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador
01/01/1600
3 fontes

1° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga



2° fonte: Jornal O Paiz



3° fonte: Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo
Segundo Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855): Em 1602, voltando o governador para Portugal deixou a fundição a seu filho D. Antonio de Sousa a quem propriamente Sardinha fizera o presente. Deste recebeu-a Francisco Lopes Pinto, fidalgo e cavaleiro, da Ordem de Cristo. [Página 203]

A documentação da Câmara de São Paulo registra que um engenho de ferro foi construído em 1660 na região do Ibirapuera, que teve como sócios D. Francisco de Sousa e Afonso Sardinha, cuja escritura de sociedade foi lavrada pelo tabelião Simão Borges de Cerqueiro. Um segundo engenho estaria supostamente instalado às margens do Rio Jerubatuba (atual Pinheiros), nas proximidades do baixo de Santo Amaro. Não restam dúvidas que os únicos engenhos de ferro conhecidos nesse período se localizavam em Araçoiaba.

Esses fornos tornaram-se famosos, porque são considerados como os verdadeiros precursores da siderurgia brasileira, ou ainda, a primeira fábrica de ferro do Brasil, por terem sido construídos em 1599 e a documentação da Câmara de São Paulo registrar a escritura de compra e venda dos fornos do Ibirapuera como ocorrida em 1600, isto é, após os fornos de Biraçoiaba. [Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Eduardo Tomasevicius Filho]







Segunda visita a Nossa Senhora de Montsserrat / Adiante desta vila quatro léguas (19km), no sitio chamado serra de Biraçoiaba
01/02/1600
2 fontes

1° fonte: Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro



2° fonte: Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
De fato, não tendo ainda sido publicado o regimento das terras minerais, a fim de poder regulamentar a extração das riquezas de subsolo, em fevereiro de 1600 o governador geral expedia da vila de São Paulo, um mandado para que "todas as pessoas que quiserem ir ou mandar sua gente tirar ouro ás minas de Nossa Senhora de Monserrate para onde ele, dito senhor governador parte quarta-feira, com o favor de Deus possa tirar o dito ouro das ditas minas, pagando os quintos dele á sua magestade, registando em cada semana..."






Clemente Alvares deixa o cargo de almocatel em São Paulo e ganha uma sesmaria em Ibiaraçoiaba
01/04/1600
5 fontes

1° fonte: “Memória Histórica da Capitania de São Paulo e todos os seus memoráveis sucessos desde o ano de 1531 até o presente de 1796”, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804)
No termo desta Villa há Minas de Ouro, Prata, e Ferro. No morro de Guaráçoyáva, onde já no anno de 1600 se achou em pessoa Dom Francisco de Souza.



2° fonte: “Memória sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema”. Revista de Engenharia/RJ
Em 1590, foram descobertas as jazidas de minério de ferro do morro Araçoyaba, pelo paulista Afonso de Sardinha, que percorria os sertões da província em procura de minas de ouro. Sardinha, que era homem dotado de grande energia e gênio empreendedor, ai estabeleceu duas forjas para o tratamento direto, fazendo presente delas ao governador D. Francisco de Souza, quando no ano de 1600 visitava estes lugares.



3° fonte: O primeiro brasão de Sorocaba foi adotado através de lei, em função de estudo do pesquisador Zulmiro de Campos
Por timbre adotamos a coroa mural de prata com quatro torres de ameias e sua porta cada uma, porque existe a justificativa histórica das velhas taipas ou fortificações construídas no antigo São Felippe, primitivo local da povoação sorocabana, no atual bairro do Itavuvú.

Essa edificação data de 1600 ou de 1610, e até hoje a tradição conta que alí existiam construções de muros e cercas de paus grossos afectando a forma de fortalezas ou quartéis, com portaes altos como torres, em número de quatro. Ainda hoje se conhece o local da antiga povoação com o nome de “Quartéis”.



4° fonte: “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
Teve ele como companheiros Afonso Sardinha o moço e Sebastião Marinho. Exerceu em São Paulo o cargo de almocatel em 1596 e 1600. Nesse ano obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba tendo em 1609 igual concessão no porto de Parapitingui. Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado.



5° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Sabe-se que, natural de São Paulo, Clemente Alvares era homem empenhado e dedicado aos metais. Parceiro de Afonso Sardinha, o moço, durante suas empreitadas de pesquisa de minas, casou-se com a filha do castelhano Martim Rodrigues Tenório, um dos envolvidos no erguimento do engenho de ferro em Santo Amaro.

Tornou-se, assim, cunhado do engenheiro flamengo Cornélio de Arzão, também envolvido, a partir de 1609, com a produção de ferro. Em 1600, ficou como guardião de certo metal que parecia prata, e foi responsável por fazer os testes adequados.

As Atas da Câmara denunciam sua presença no sertão, com sua tenda de ferreiro, resgatando com os índios em pelo menos duas ocasiões. Em 1606 – estimada data da carta apócrifa - Clemente compareceu à Câmara de São Paulo para registrar algumas minas que tinha descoberto e, desse modo, não perder os direitos sobre elas, observando o que determinava o novo Regimento das Minas de São Paulo.

É provavelmente deste ouro que nosso missivista em questão falava. Portanto, as notícias concretas destas riquezas minerais são mesmo esparsas e fragmentárias, mas ainda assim sugestivas. [“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da América portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)”, 2010. José Carlos Vilardaga. Página 178]






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