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RASULDom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" 14/07/1601 4 fontes 1° fonte: “A cidade de São Paulo em 1900. Impressões de Viagem”. Alfredo Moreira Pinto Azevedo Marques diz:
"Á cerca de sua fundação: Em 1600 o Governador Geral das minas, D. Francisco de Souza, em resultado das explorações que fez na Capitania de São Vicente e nas minas de Araçoyaba, resolver fundar uma povoação nas vizinhanças das ditas minas. Este fato se comprova, além de outros fundamentos históricos, com o documento que abaixo transcrevemos e consta do Livro 3° de sesmarias existentes no cartório da Thesouraria de Fazenda:
"Illm. Sr.Governador Geral - Diz Francisco Rodrigues que ele é morador na vila de São Paulo e que está de caminho para o termo de Biraçoyaba, a povoar e lavrar mantimentos como outros moradores que lá vão, e porquanto não tem terras por serem já todas dadas pelo capitães, por isso pede uma légua de terra em quadra pela ribeira de Carapoy, começando a dita data da tapera de Hibapaara, rio abaixo Carapoy, ressalvando as pontas e voltas que o rio fizer, ficando a dita data da banda do sul do dito rio, visto ter muitos filhos e filhas para agasalhar, e haver muitos e haver muitos anos que está na terra, achando-se nela em todos os rebates e guerras que nela se fizeram, á sua custa, e de mais resultar com a sua povoação muito serviço a Sua Majestade e ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais que por V. S. serão, com ajuda de Deus, descobertar."
Despacho. "Dou ao suplicante as terras que pede. São Paulo, 14 de julho de 1601. - D. Francisco de Souza."
É pois certo que o Governador Geral D. Francisco de Souza (que faleceu em São Paulo em 1611) intentou fundar ali uma povoação e que chegou mesmo a estabelece-la pelos anos decorridos de 1600 a 1610, com o fim de dar desenvolvimento á exploração das minas, mas sobrevindo-lhe a morte, não progrediu a referida povoação, antes decaio rapidamente até extinguir-se de todo: essa povoação chamou-se Itapeboçú. [Páginas 37 e 38]
2° fonte: “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil Não pode ser posto em dúvida que D. Francisco de Sousa mandou ao sertão André de Leão e mais companhia descobrir minas. Ele transportou-se da Bahia a S. Paulo com o intuito de partindo do sul, descobrir os metais preciosos que os irmãos João Coelho de Sousa e Gabriel Soares de Sousa não tinham conseguido achar partindo do norte.
Chegando a S. Paulo, com todo o seu aparato de Governador-geral do Brasil, tomou todas as providências para tal descobrimento promovendo a entrada com os elementos paulistas. A prova está no regimento, que em S. Paulo deu a Diogo Gonçalves Lasso, a 19 de julho de 1601, publicado no Registro Geral da Câmara da vila de S. Paulo no volume 1º, págs. 123 a 126, no qual por duas vezes o Governador-geral expressamente se refere a uma entrada, confiada a André de Leão, nos seguintes termos:
... “Sendo caso com o favor de Deus e da Virgem Nossa Senhora de Monserrate venha recado de serem achadas as minas de prata, que “André de Leão” com mais companhia foi buscar, logo ordenareis de me avisardes com recado e cartas que trouxerem”... “mando ao Capitão Roque Barreto e ao Provedor Pedro Cubas vos dêem... embarcação no porto de Santos por conta da fazenda de sua majestade e todo o mais aviamento necessário que se lhes pedir e requerer para o efeito de se mandar este aviso e entretanto”... “sucedendo que “André de Leão”, ou pessoa que em seu lugar servir, vos peça algum favor para bem das ditas minas a que o mando, por lhe ser necessário, por causa do gentio inimigo quelá se achar, logo procurareis de o socorrer com a gente desta capitania... como também pedireis ajuda e ... ao dito Capitão Roque Barreto (e) vilas de Santos eS. Vicente...”Esse “regimento” está muito estragado pelas traças, mas conserva frases suficientes para se concluir que D. Francisco de Sousa mandou André de Leão e mais companhia descobrir e buscar determinadas minas, as minas de prata. Estava ele tão seguro de as achar que determinava ao seu Capitão Gonçalves Lasso e às autoridades locais todas as providências necessárias, mesmo por conta de Sua Majestade, para que a notícia do descobrimento lhe fosse levada onde ele estivesse.No tempo em que, vindo da Bahia, D. Francisco de Sousa, esteve pela primeira vez em S. Paulo, aí vivia Guilherme Glymmer, flamengo, que tomou parte em uma expedição ao sertão e que dela fez uma descrição, que encontrou abrigo na obra de P. Maregrave – históriaBotânica do Brasil – nos termos seguintes:
“Julgo a propósito inserir aqui o roteiro que recebi de Wilhelm Glymmer, nosso compatriota. Conta ele que, na época em que vivia na Capitania deS. Vicente, chegara àquelas paragens, vindo da Capitania da Bahia, Francisco de Sousa; pois recebera de um brasileiro um certo metal, extraído, segundo dizia, dos montes Sabaroason, de cor azul-escura ou celeste, salpicado de uns grânulos cor de ouro. Tendo sido examinado pelos entendidos em mineração, reconheceu-se que esse metal continha, em um quintal, trinta marcos de prata pura. Fascinado por essa amostra, o governador, julgando conveniente explorar mais cuidadosamente esses montes e as minas que eles encerravam, resolveu mandar para lá setenta ou oitenta homens, entre portugueses e brasileiros. Fez parte dessa expedição o nosso Glimmer,que dela faz a seguinte descrição: [Páginas 289 e 290]
4° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
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