¨
RASUL
Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru 14/08/1601 13 fontes 1° fonte: “História do Brasil”, Frei Vicente do Salvador (1564-1639) Nas urcas partidas do Rio com Salvador Correia e sua família em 14 de agosto de 1601 foram nove barris de prata que deviam ser entregues a Diogo de Quadros em Pernambuco, informa Knivet, I, c, 265. No regimento de Laços dá providências sobre a transmissão de notícias à Bahia, para onde não tardaria a seguir. Em despedida conclui:
“vos encomendo o cuidado, vigilância, que de vós espero e bem assim de todos os moradores desta vila, a qual com o divino favor há de ser cidade antes de muito tempo e hão de ter grandes privilégios e mercês que lhe eu hei de procurar com Sua Majestade, porque foi a primeira e a principal parte donde mediante o favor de Deus descobri estas minas”.
2° fonte: “Agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos”
3° fonte: Reporta Há um hiato de meio século nessa interpresa. Como, porém, constasse ao soberano a existência de veieiros de prata nos morros de Sorocaba, despachou ele ao reputado mineralogista fr. Pedro de Souza, em 1680 ou 1681, a examinar aquela região. (...).
O primeiro; carta do rei a João Furtado de Mendonça (que foi governador do Rio de Janeiro de 22 de abril de 1686 a 29 de junho de 1689), é de 8 de fevereiro de 1687 e se reporta a uma carta de Luis Lopes de Carvalho, de 15 de junho de 1684, em que este afirma ter aberto, com fr. Pedro, uma mina de 70 palmos, depois afundada a 105, e reclamava, para a continuação das diligências, o auxílio de nativos das aldeias reais.
4° fonte: Instruções para João Mando Pereira cumpri na viagem ás barreiras de São Paulo, devendo examinar as minas de ferro da serra de Araçoiaba, junto da vila de Sorocaba; uns "buracos" que se diz terem sido minas de prata Instruções para João Manso Pereira cumpri na viagem ás barreiras de São Paulo, devendo examinar as minas de ferro da serra de Araçoiaba, junto da vila de Sorocaba; uns "buracos" que se diz terem sido minas de prata.
5° fonte: Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684 O segundo, na viagem de 1803, fôra até a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona.
6° fonte: Ligeiras notas de viagem do Rio de Janeiro á Capitania de São Paulo,no Brasil, no verão de 1813, com algumas notícias sobre a cidade da Bahia e a ilha Tristão da Cunha, entre o Cabo e o Brasil e que há pouco foi ocupada
7° fonte: Diário de José Bonifácio (1763-1838) Em outro manuscrito não datado, Bonifácio propôs a exploração de lugares em São Paulo que ainda deveriam ser examinados para a confirmação ou não da existência de materiais minerais.
Trata-se de uma enumeração de 25 locais de registros de ocorrências minerais a serem chegados. Como diversos desses lugares foram percorridos durante a viagem mineralógica, essas anotações podem sugerir tanto um possível roteiro anterior à viagem, como locais a serem mais bem examinados na volta:
21° - Examinar a antiga lavra de Rio Grande adiante da Freguesia de Itapetininga na Fazenda do Capitão-mór de Sorocaba, donde João de Almeida, o Manso e outro tiraram ouro.
24° - Examinar um córrego, que nasce na Tapera de João Moreira, e vai desaguar no Rio Sorocaba, donde dizem que tirara azougue F. Teixeira. Este córrego corre vizinho aos dois buracos da prata nas Fraldas da Serra de São Francisco, no bairro de Itapeva de Sorocaba, donde de um pequeno socavão se tirou uma pedra, que deu 6 oitavas de prata (ou se estanho?) (examinei, não mostra nada).
8° fonte: Memórias Históricas do Rio de Janeiro, 1822. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830) Sobre a prata, de que falou Simão de Vasconcelos (1597-1671), e Brito Freire, referindo que de umas pedras grossas, e miúdas, levadas á El Rei D. João IV, e mandadas fundir, saíra dela notável avanço do metal, nunca houve Mina aberta, como asseverou Vaissete:
pois que procurando-se muitas vezes n´outro tempo, e constando, que D. Francisco de Souza extraíra pelos anos 1599 alguma prata em Biraçoyaba, ou Quiraçoyába, Termo da Villa de Sorocába, cujas minas descobrira Affonso Sardinha, que no mesmo sítio construiu uma regular oficina, com proveito grande, e até ser-lhe tomada para a Coroa, sua extração ficou abandonada pela profundida do lugar (...)
9° fonte: “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França É o no termo desta freguesia, que foi desanexado do de Sorocaba, que está situada a serra Guaraçoiava, onde o Vicentista Afonso Sardinha descobriu em 1578 uma mina de ferro que tirou grande proveito por conta de D. Francisco de Souza, herdeiro de Martim Afonso de Souza, e seu irmão Pedro de Souza, primeiros donatários das capitanias de São Vicente e de Santo Amaro. O mencionado Afonso Sardinha também encontrou alí um vieiro de prata, de cuja extração tomou conta o governo; mas como fossem grandes as despesas, tudo foi em breve posto de parte, e ficaram aqueles sítios despovoados até o ano de 1803, época em que alguns naturalistas, explorando as serras do distrito de Sorocaba, vieram no conhecimento da verdadeira importância das minas de ferro da serra de Guaraçoiava.
10° fonte: Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coronel Pascoal Moreira Cabral, que depois em 1719 foi o descobridor das minas do Cuyabá.
11° fonte: Chorographia histórica, chronographica, genealógica, nobiliária e politica do império do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882) Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras, e delas extraiu boa prata, Fr. Pedro de Souza, religioso de Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680, e trouxe cartas firmadas pelo real punho para o alcaide-mór e Paulista Jacinto Moreira Cabral, e para o seu irmão o coronel Paschoal Moreira Cabral, para acompanharmos o dito Fr. Pedro de Souza.
12° fonte: Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Alguns escritores, entre outros o Dr. Francisco Lobo, tem querido localizar essa descoberta no morro de Biraçoyaba no qual mais tarde se estabelecem uma fábrica, e onde efetivamente se encontrou o metal precioso nas proximidades do minério ferruginoso, além do que julgaram ai achar se prata em rochas que Frei Pedro de Souza, em 1680, foi analisar.
13° fonte: Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História Além do mais, em fins do século XVI, segundo expressão de Azevedo Marques, foi tão abundante a extração do ouro nessa serra, que se chamou "Perú do Brasil" (76) e de fato, D. Francisco de Souza na provisão de 1600 refere-se específica e unicamente à exploração do metal precioso.
|
|
| | Brasilbook.com.br Desde 27/08/2017 | | |
| | | 27868 registros, 14,570% de 191.260 (meta mínima) |
|
|
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes |
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP |
|
| | |
|
|