3º de 40 registros Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares
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1 fonte - *Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta Data: 01/01/2022
Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [Página 22 do pdf]
5º de 40 registros Nascimento de Bartolomeu Bueno de Ribeira, o Moço, em São Paulo/SP, filho de Bartholomeu Bueno de Ribeira, o Sevilhano e Maria Pires
7º de 40 registrosfevereiro de Francisco da Gama foi nomeado procurador dos índios forros / Antonio Camacho recebeu o direito de advogar na vila*
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1 fonte - “São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo Data: 24/01/1943
É forçoso não esquecer, todavia, que, antes desses 50 cristãos de Nóbrega, já existiam lá os cristãos de Martim Afonso ("... parte dos povoadores lá se deixou ficar"...) e os de Leonardo Nunes ("... os cristãos que deixei derramados naquele lugar"...). Não é possível, portanto, deixar de reconhecer a primazia de Martim Afonso na fundação de S. Paulo, embora com o nome de Piratininga. E como dissemos, embora Leonardo Nunes tivesse transportado os cristãos dessa aldeia para a Borda do Campo (outro problema: quem fundou Santo André? Leonardo Nunes ou João Ramalho?), apesar disso Piratininga continuou existindo. Nas "Atas" e no "Registro Geral" da Câmara de São Paulo encontram-se, até os princípios do século XVII referências ao povoado de Martim Afonso, onde, naturalmente, já não existiam oficiais, nem Câmara, nem pelourinho, pois tudo isso se achava então na colina do colégio, mas onde ainda moravam cristãos, como se prova, por exemplo, com uma dada de terras a Antonio Camacho, junto a João Maciel, em 1601.
2 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
Francisco da Gama foi nomeado procurador dos índios forro / Antonio Camacho recebeu o direito de advogar na vila (02/1601) [p.166]
8º de 40 registros5 de fevereiro de , segunda-feira Documento
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1 fonte - Consulta em projetocompartilhar.org Data: 14/07/2024
Entre os bens Terras em Uurubuapira, compradas de João Gago da Cunha, e outras compradas de Gaspar Afonso. Anexaram escritura de compra das terras de João Gago da Cunha.
E a transcrição de 5 de fevereiro de 1601, de têrmo passado na casa de Francisco Teixeira, onde estava de pouso Francisco Farel e sua mulher Beatriz (...). Declarou o casal que tinham terras dadas por Jeronimo Leitão na banda do além Anhembí, que venderam parte a Henrique da Cunha, nas cabeceiras de Gonçalo Pires, e parte a João Gago. Em 1620, João Gago da Cunha dá licensa a João Pires que lavre nas terras que ele houvera de Francisco Farel. João Gago da Cunha morava em Caucaia.
Em 1 de julho de 1628 João Gago da Cunha vende as terras a Francisco Rodrigues e Luiz Furtado e sua mulher Cosma Mendes. O tabelião assinou por Catarina do Prado. Foram testemunhas: Pero do Prado, João do Prado e Antonio do Prado.
Há também o termo de posse que Sebastião Fernandes Camacho dá a Luiz Futado de terras ao pé da serra, que foram adquiridas em leilão judicial.
12º de 40 registros7 de abril de , sábado Preço da carne
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1 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
De fato, parece que o trato com o gado, atividade que tanto inspirou os primeiros colonos, não agradava muito a Camargo. No dia 07/04/1601, em sessão que contou com os “homens do governo”, votou-se pela elevação do preço da carne, visto a “criação ser pouca e o milho valer muito...”. Seus companheiros de viagem, Bartolomeu Bueno e Francisco Martins votaram pelo sim, salvaguardando seus interesses como criadores, já Camargo votou pelo não, na verdade, um dos poucos. O que nos leva a pensar que Camargo concentrava seus esforços no plantio e, mais, que seu engajamento bastante intenso contra os padres na questão da mão de obra indígena revelava um homem que acumulou certo cabedal, acompanhando o relativo crescimento econômico da vila a partir da década de 1590. [p. 109]
14º de 40 registrosjulho de D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto*
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1 fonte - *“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda Data: 01/01/1969
2 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
A capacidade de D. Francisco de “cariciar” os cidadãos, como dizia Frei Vicente do Salvador (1564-1639), nos parece evidente. Quando partiu de São Paulo, com destino incerto, em julho de 1601, Souza deixou expressa a vontade - transcrita no Registro Geral – de que a então vila: Com o divino favor há de ser cidade antes de muito tempo e (seus moradores) hão de ter grandes privilégios e mercês que lhe eu hei de procurar com sua majestade porque foi a primeira e principal parte donde mediante o favor de Deus descobri estas minas. [Página 165]
15º de 40 registros13 de julho de , sexta-feira Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis"
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1 fonte - *“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Data: 01/01/1924
16º de 40 registros19 de julho de , quinta-feira Dom Francisco proibiu quem quer que fosse, exceto os Sardinha, de bulir nas minas, enquanto os mineiros que haviam sido solicitados não chegassem para avaliar as descobertas
17º de 40 registros29 de julho de , domingo “a igreja não podia armar-se por ser fora de compasso... E adiantam que a obra é falsa, de pouca dura e correrá muito perigo se apodrecerem os ditos esteios e naves”. Por longo espaço de tempo não se fala em igreja, matriz, nem mesmo para noticiar o seu desabamento
19º de 40 registros18 de agosto de , sábado Reunem-se os vereadores. Tratam-se de coisas sobre o bem comum e, entre estas, a Matriz. Indica-se, então, o procurador Domingos Afonso para, em companhia dos carpinteiros Bartolomeu Bueno e Antônio Nunes, avaliar a madeira que se gastou na igreja matriz a saber lumieiras das três portas e tabuão grande
20º de 40 registros10 de setembro de , segunda-feira Afonso Sardinha e seu filho Pedro fazem parte do regimento dado ao administrados das minas para que descobrisse as minas
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