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Jesuítas
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¨ RASUL

A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto
01/01/1609
3 fontes

1° fonte: Eduardo Bueno em Canal Buenas Idéias, 100° episódio: “A devastação das Missões”



2° fonte: “A criação das Missões Jesuíticas”, Eduardo Bueno em “Canal Buenas Idéias” youtube.com/watch?v=jSJ_VWKs2Uw



3° fonte: História do Paraná, 1899. Romário Martins
De 1610 a 1629, autorizados pelo soberano espanhol, os padres da Companhia de Jesus mantiveram 13 reduções do gentio guarani nos valos dos rios Pirapó, Tibagi, Ivaí e Piquiri. Somente depois da destruição, pelas "bandeiras" paulistas, das povoações castelhanas e jesuíticas, foi que os nativos de outras etnias invadiram esse extenso território compreendido na província espanhola de Guaíra, sujeita ao governo do Paraguai. [Páginas 29, 30 e 31]

Em 1610, por ocasião das fundações jesuíticas no Guaíra, foram encontradas tribos Guaianás nas margens do rio Paraná, acima e abaixo dos Saltos das Sete Quedas; na mesma época, segundo o cônego J. P. Gay (História da República Jesuítica do Paraguay) existiam numerosas malocas de Guaianás às margens do rio Iguaçu e do Santo Antônio, bem assim, em 1775 ao sul do rio Pirituba (Rio Chopim) segundo o Mapa Geográfico da América Meridional, de Olmidilla.

Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta: - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs.

Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós.

O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense.

Guarapiabas - Região de campo ao norte de Guarapuava, entre os rios do Peixe (Piquiri) e Tibagi, onde o Mapa da Costa de Iguape à Laguna e Sertão Inculto até a Fronteira Espanhola os assinala com esta larga inscrição: Campos do Gentio Guarapiaba. Milliet de Saint´Adolphe, diz que Castro teve origem em acampamento de nativos Guarapuabas (Rocha Pombo, O Paraná no Centenário, 123). [Páginas 32, 33 e 34]







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