1611 Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral e Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega
10 de junho de 1611, sexta-feira O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Referências relacionadas: (7)
1º fonte
Salvador Correia de Sá e Benevides
Depoimento de Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) ao Conselho Ultramarino 03/05/1677
Regimento surgiu depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.
Estes regimentos só reforçam as expectativas e os investimentos feitos em torno das supostas minas. Segundo nos diz Taunay, baseado numa consulta de Salvador Correia de Sá e Benevides realizada pelo Conselho Ultramarino em 1677, o regimento de 1603 teria surgido em função das várias dúvidas existentes em relação às minas, em especial, depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.
Esta história do ouro do tamanho de uma cabeça de cavalo aparece em outro documento. No Libro de los sucessos del ano de 1624, alocado na BNE (MSS2355), fala-se deste mineiro alemão, só que teria sido assassinado a mando dos jesuítas, que temiam que a notícia da riqueza aumentasse a servidão dos gentios.
Conforme o manuscrito, o mineiro descobrira que poderia retirar “tan gran pedazo de oro como el cavallo en que estava”, e tal noticia alarmara tanto os padres, que, na mesma noite, o mineiro foi encontrado morto.
Apesar de o livro referenciar o ano de 1624, o documento é posterior a 1640, já que dá conta da Restauração(rebelión, conforme seu texto) que parecia ter ocorrido há pouco, e da expulsão dos jesuítas da vila, porque, segundo o manuscrito, não respeitavam os direitos dos moradores.
Menciona ainda que os jesuítas tiravam ouro de São Paulo e o enviavam ao Duque de Bragança, para financiar a revolta. O documento é do reinado de Felipe IV, já que nele se fala da prata que nunca foi retirada do Brasil no tempo de Felipe III, “ni en el de su majestade”.
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2º fonte
*Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
*Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695) 01/01/1698
Evidente prova é deste receio o sucesso que teve D. Francisco de Souza, quando foi aquela Capitania, pois acompanhando os Paulistas ao mineiro que mandou á serra de Sabarabussú, para saberem a parte donde ela ocultava as minas, depois de achadas, de que se fez aviso ao dito D. Francisco, e tiradas muitas cargas de pedra, que o mineiro trazia com grande contentamento, ponderando eles a mesma escravidão, que agora temem seus netos, mataram no caminho ao mineiro, e esconderam a pedra, disseram a D. Francisco que morrera no caminho, e se enganava no que havia escrito a S. Senhoria, de que resultou morrer o dito D. Francisco em breves dias e se perpetuar a suspensão daquelas minas, a tradição de haver muito ricas, e ainda há poucos anos algumas pessoas que existiam na Villa de S. Paulo davam notícia da prata que se fundio das cargas de pedra " [Páginas 197, 198 e 199]
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3º fonte
Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV* 01/01/1894
Ora, em 1591, começava a governar na Baía o dr. Dom Francisco de Sousa, ou melhor, o Dom Francisco das "minas". Sua vida toda tivera um fito: alcançar o Eldorado misterioso e o título sonoro de Marquês das Minas. Este, ao menos, o aproveitaram os netos. Ele morreira pobre, em São Paulo, a 10 de junho de 1611.
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4º fonte
Francisco de Assis Carvalho Franco
*“Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 01/01/1929
Das atas seguintes se verifica que a 12 de maio do mesmo ano d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguinte esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. A 12 de junho foi lavrado um termo em como d. Luis de Sousa se havia apresentado, com um codicilo e nomeação, que fizera d. Francisco de Sousa, e para o fim de assumir o governo das Capitanias do Sul.
Vê-se, pois, que, entre 5 e 12 de junho de 1611, d. Francisco de Sousa faleceu, afirmando Pedro Taques que foi a 11. Mas seu falecimento ter-se-ia dado na vila de São Paulo ou no sertão?
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5º fonte
Paulo de Oliveira Leite Setúbal
*"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú) 01/01/1934
— Cuidado, D. Francisco de Sousa, cuidado! Todos os que, até hoje, tentaram desvendar a prata que o mato esconde, morreram... Não escapou um só!
... Não pôde o Administrador do Sul realizar aquelas acicalantes miras que o empolgavam: D. Francisco de Souza, ao chegar, é subitamente atacado de doença grave. E morre.
Assim, com tão inesperado desfecho, desapareceu do cenàrio das minas o càlido perseguidor da esquiva serra misteriosa. E tão desvalido desapareceu o homem que mais cuidara no Brasil da serra branca, dessa Sabarabuçu mal agourada, que — sarcàstico pormenor — "segundo me affirmou hum padre da Companhia, que se achava com elle à sua morte (conta-o frei Vicente), morreo Dom Francisco de Souza tam pobre, tam pobre, que nem sequer huma vela tinha para lhe metterem na mão". [p. 27]
Anda muito escrito por ai que foi D. Francisco de Sousa quem acompanhou Melchior Dias às minas. Outros dizem que D. Francisco de Sousa apenas se ajuntou a D. Luiz de Sousa para a famosa entrada. A respeito de tais fatos, eis o que esclarece Basílio Magalhães:
"Ha ahi alguns enganos que teem gerado erronias deploraveis por parte de historiadores modernos. Ao tempo em que esteve D. Luiz de Souza em Pernambuco, isto é, de 1612 a 1616, nem só Melchior Dias estava ainda cuidando directamente de receber da Metropole as desejadas mercês (do que é prova a sua carta de 9 de Julho de 1614 depois da qual, parece, foi que mandou à corte o seu sobrinho Domingos de Araujo) como tambem não era governador da Bahia nenhum D. Francisco de Souza, pois este, nomeado a 15 de Junho de 1608 administrador Geral da Repartição do Sul fallecera em São Paulo a 10 de Junho de 1611. Quem, ao tempo das negociações entre D. Luiz e Melchior podia estar no governo da Bahia era Gaspar de Souza que, segundo a Historia Militar do Brasil, de D. José de Mirales, exerceu aquellas funcções desde 1614 até 1617. Mas quando se deu a entrada do neto de Caramurú à Itabaiana jà era governador da Bahia o proprio D. Luiz de Souza, que succedendo a Gaspar de Souza, tomou posse do cargo em 1617 e nelle permaneceu até 12 de Outubro de 1621. Não foi, pois, nenhum Francisco de Souza, nem mesmo Gaspar de Souza, quem o acompanhou ao sertão sergipense. Foi, de facto, um seu collega de governo, isto é, o representante da Metropole na Repartição do Sul. A prova disto é fornecida por uma testemunha presencial do acontecimento: Salvador Correia de Sà e Benevides". Segue-se aí a transcrição do depoimento de Salvador Correia. [p. 47]
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6º fonte
D. Francisco de Sousa experimenta as minas capixabas. morrodomoreno.com.br
D. Francisco de Sousa experimenta as minas capixabas. morrodomoreno.com.br 12/06/2017
Teve ainda a promessa do título de marquês, quando as minas começassem a ser exploradas, no primeiro lugar que povoasse, recebendo um quinto dos rendimentos, título que não chegou a gozar por ter morrido, a 11 de Junho de 1611, na vila de São Paulo. Sucedeu-lhe no governo das capitanias do Sul, o filho D. Luís de Sousa, que governou até a Coroa unificar de novo a administração do Brasil na pessoa de Gaspar de Sousa.
Diz-se que morreu pobre, apesar de terem chegado à corte algumas reclamações de estar a servir os seus interesses próprios, tendo ficado conhecido por D. Francisco das Manhas
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7º fonte
Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia
Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data) 04/09/2022
No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990, 283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote para os genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611. Isto mesmo!
Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco de Sousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na sua casa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato.
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Gerhart Bettinck
eysyte
11 de setembro de 1611, domingo Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro”
Referências relacionadas: (2)
1º fonte
*Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
*Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695) 01/01/1698
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2º fonte
*A REPRESENTAÇÃO DO IMIGRANTE ALEMÃO NO ROMANCE SUL-RIO-GRANDENSE: A DIVINA PASTORA, FRIDA MEYER, UM RIO IMITA O RENO, O TEMPO E O VENTO E A FERRO E FOGO
*A REPRESENTAÇÃO DO IMIGRANTE ALEMÃO NO ROMANCE SUL-RIO-GRANDENSE: A DIVINA PASTORA, FRIDA MEYER, UM RIO IMITA O RENO, O TEMPO E O VENTO E A FERRO E FOGO 01/01/2007
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Gerhart Bettinck
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Outubro de 1611 Inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal*
Exibindo eventos registrados em 1611 e relacionados a Gerhart Bettinck.
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10/06/1611
O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
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Salvador Correia de Sá e Benevides
Data: 03/05/1677
Regimento surgiu depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.
Estes regimentos só reforçam as expectativas e os investimentos feitos em torno das supostas minas. Segundo nos diz Taunay, baseado numa consulta de Salvador Correia...
Evidente prova é deste receio o sucesso que teve D. Francisco de Souza, quando foi aquela Capitania, pois acompanhando os Paulistas ao mineiro que mandou á serra de Sabarabussú, para saberem a parte donde ela ocultava as minas, depois de achadas, de que se fez aviso ao dito D. Francisco, e tiradas muitas cargas de pedra, que o mineiro trazia com gr...
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Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 01/01/1894
Ora, em 1591, começava a governar na Baía o dr. Dom Francisco de Sousa, ou melhor, o Dom Francisco das "minas". Sua vida toda tivera um fito: alcançar o Eldorado misterioso e o título sonoro de Marquês das Minas. Este, ao menos, o aproveitaram os netos. Ele morreira pobre, em São Paulo, a 10 de junho de 1611....
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Francisco de Assis Carvalho Franco
Data: 01/01/1929
Das atas seguintes se verifica que a 12 de maio do mesmo ano d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguinte esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. A 12 de junho foi lavrado um termo em como d. Luis de Sousa se havi...
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Paulo de Oliveira Leite Setúbal
Data: 01/01/1934
— Cuidado, D. Francisco de Sousa, cuidado! Todos os que, até hoje, tentaram desvendar a prata que o mato esconde, morreram... Não escapou um só!
... Não pôde o Administrador do Sul realizar aquelas acicalantes miras que o empolgavam: D. Francisco de Souza, ao chegar, é subitamente atacado de doença grave. E morre.
Assim, com t...
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erro sem autor
Data: 12/06/2017
Teve ainda a promessa do título de marquês, quando as minas começassem a ser exploradas, no primeiro lugar que povoasse, recebendo um quinto dos rendimentos, título que não chegou a gozar por ter morrido, a 11 de Junho de 1611, na vila de São Paulo. Sucedeu-lhe no governo das capitanias do Sul, o filho D. Luís de Sousa, que governou até a Coroa uni...
7 de 7
Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia
Data: 04/09/2022
No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990, 283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote para os genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando re...
2° de 4
11/09/1611
Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro”
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5 fontes
3° de 4
01/10/1611
Inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal*
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• Fontes (4)
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4 fontes
4° de 4
11/12/1611
Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg
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4 fontes
2 fontes relacionadas à Gerhart Bettinck
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Afonso d´Escragnolle Taunay
Data: de 01/01/1924
A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convi... ver+
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.