Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff

1610
Metalurgia e siderurgia
1611
1612
Registros (282)Cidades  (815)Pessoas  (1419)Temas  (2016)


¨ RASUL
3 ReGISTROS

REUNIÃO DO BALTHAZAR GONÇALVES
1 fontes

    1º fonte: A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto
    Data: 2015

    Como se percebe, o próprio objetivo da entrada era obscuro. Não se sabia ao certo se a leva ia à descoberta de minerais valiosos ou à caça de índios. Cumpre rememorar que, em 1606, um dos estratagemas de Diogo de Quadros foi o ludibrio, dado que na ocasião sua expedição foi propalada como pesquisadora de metais, como enfaticamente afirmaram os oficiais da Câmara ao próprio provedor das minas, na polêmica sessão de 1609.

    Para que a expedição que estava sendo formada em 1611 fosse elucidada, os oficiais decidiram chamar o capitão da capitania de São Vicente à Câmara paulistana, onde também, chamado oficialmente, foi ter Baltazar Gonçalvez, apontado como o homem que ia ao sertão. Contudo, a reunião terminou de maneira estranha, tendo os oficiais e o capitão vicentino tomado por definitivas as palavras de Baltazar Gonçalvez, após o mesmo ter dito que estava prestes a partir por ordem do capitão das minas, Diogo de Quadros, visando a realizar trabalhos relativos à mineração. O suposto mandante da empresa nem sequer foi chamado ao Conselho, não tendo sido, portanto, confirmada a veracidade da informação dada por Baltazar Gonçalvez, que ainda foi aconselhado pelos oficiais a fazer o que lhe mandava o capitão Diogo de Quadros:

    [...] todos acordaram que se mandassem chamar o capitão desta capitania Gaspar Conqro, visto o mesmo estar nesta vila e todos disseram que era bom mandar chamá-lo para pedir seu parecer para se determinar o que melhor é de ser feito e lhe requeressem pusesse de sua parte cobro nisso, ao qual foram chamar e vindo o dito capitão lhe fizeram o dito requerimento e logo acordaram que se mandasse chamar a Baltazar Gonçalves [...] por se dizer que ele era o que fazia descobrimento, o qual foi chamado e [...] perante o dito capitão e os ditos oficiais lhe foi perguntado pelo dito capitão por que ordem ia ao sertão e a que ia, o qual declarou que ele ia [...] com o alemão mineiro por ordem do capitão provedor das minas Diogo de Quadros e que não ia com ele gente nenhuma mais, o que ouvido pelo dito capitão e mais oficiais sua reposta, disseram que em matéria de minas não se metiam, por não ser de sua jurisdição, que pois pelo capitão Diogo de Quadros lhe estava mandado que fizese o que lhe mandava [...] (Ibid., p. 296-297). [p.91] [20137]



• 25 de agosto
CACIQUES ALICIANDO ÍNDIOS
11 fontes
    1º - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
    Data: 1797
    [22667]


    2º fonte: Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells
    Data: 1912

    Testemunho e transcrição da encomenda que D. Luís de Sousa, Governador de São Paulo, deu aos caciques das aldeias da referida vila para irem, a expensas do próprio Governador, com os índios sujeitos aos ditos caciques, procurarem os parentes que têm no Certón del Guayrá; para ajudar a trabalhar nas minas que os portugueses daquela cidade têm. Para legitimar a referida Comissão, alega por razões: ser esta em aumento da propriedade da S. M. e aumento de seus quintos reais, parecer bem aos Reverendos Padres da Companhia, e ser causa tão lícita e justa quanto de acordo com a ordem de S. M. grant. Vila de Fuerte, 25 de agosto de 1611. [27091]




    3º fonte: Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras”
    Data: 1922

    D. Luiz de Sousa, sucedendo a seu pai d. Francisco, encarregara a dous caciques das vizinhanças de S. Paulo de alliciarem os nativos do sertão do Guayrá, attrahindo-os á costa de S. Vicente, denunciavam os jesuítas do Paraguay, a 25 de Agosto de 1611. [22673]




    4º fonte: Anais do Museu Paulista, Tomo I, 2ª Parte, 1922
    Data: 1922

    Ainda em 1611, morria, na vila de São Paulo, o governador Francisco de Souza e seu filho, Luis de Souza, herdava o governo. Este emitiu uma comissão para que os caciques do Guairá, que quisessem ir a São Paulo aldear-se com seus parentes ou trabalhar nas minas, fossem autorizados a seguir o capitão Pedro Vaz de Barros, enviado à região. Pedro Vaz e Antonio de Añasco se encontraram em Itanguá-Mirim, próxima à atual Sorocaba, depois que o tenente guairenho seguiu os índios e seus caciques, que atenderam à comissão e migraram em massa a São Paulo.

    Curioso como Añasco praticamente chegou às portas da vila de São Paulo, justo na região das minas de Montesserrate e Araçoiaba. O tenente, que já devia conhecer Pedro Vaz, senão pessoalmente, de nome (pois, em 1603, quando enviou os quatro soldados a São Paulo, Pedro Vaz era capitão da vila), endereçou uma carta ao governador Diego Negrón em que relatava o encontro.

    Nela, comunicava, com pesar, o falecimento de D. Francisco, dando como motivo o desgosto pela morte do filho D. Antonio, e também contava como havia seguido os caciques e suas tribos até as proximidades com São Paulo. Segundo Añasco, Pedro Vaz dizia que fora buscar os caciques com ordem dos padres jesuítas de São Paulo, mas diante da força de seus argumentos, sem, contudo, precisá-los, o capitão português acabou apresentando a comissão do governador Luis de Souza. Añasco ainda voltaria ao Guairá com uma parte dos caciques e índios, mas os encontros entre guairenhos e paulistas pelos sertões não terminaram aí. [Anais do Museu Paulista, Tomo I, 2ª Parte, 1922, p.153] [27821]




    5º fonte: “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
    Data: 1924

    Antonio Ruiz de Montoya relata em sua Conquista Espiritual uma série de cenas de superstição idolatra e de casos em que vê a mais flagrante intervenção diabólica, outros em que historia cenas comuns da catequese, no primeiro contato dos padres com os selvagens. Narra o martírio de neófitos, explica as razões que o levaram a afirmar a presença de Santo Thomé Apóstolo no Guayrá, e a luta que tiveram os loyolistas com os pagés, a quem sempre chama feiticeiros.

    Já possuíam os jesuítas cinco reduções quando Montoya se aventurou a penetrar nas terras de Tayaoba, poderoso e prestigiosíssimo cacique, inimigo mortal dos espanhóis. Estes o haviam atraído a Vila Rica, posto a ferros e a mais três companheiros, declarando que só lhes restituiriam a liberdade se viessem muitos nativos de sua tribo entregar-se como escravizados. Preferiram os quatro nativos deixar-se morrer no cárcere onde sofreram pavorosos tratos. Três vieram a acabar de fome enquanto Tayaoba conseguia fugir. Tomado do mais justo rancor, convertera-se num inimigo furibundo dos espanhóis, distinguindo-se contra eles em diversas ações de guerra, a ponto de lhe valerem estas façanhas o apelido de Guassú, entre os nativos do Guayrá. [22681]




    6º fonte: “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
    Data: 1934

    Em seguida ás bandeiras de Martim Rodrigues e de Belchior Dias Carneiro, durante todo o ano de 1609, não conseguimos encontrar referência alguma a qualquer expedição ao sertão. No ano seguinte, porém, de 1610, em outubro, encontramos Clemente Alvares e Cristovam de Aguiar, e muito provavelmente Braz Gonçalves (o mesmo que acompanhou a bandeira aniquilada de Martim Rodrigues aos "bilreiros"), a ponto de penetrar no sertão dos "carijós", pelo porto de Pirapitinguy (Tietê), conforme se vê de um protesto, aparentemente enérgico, dos oficiais da Câmara Paulistana.

    É inútil dizer que os paulistas pouco se incomodavam com estes protestos e ameaças, feitos unicamente pro-forma, e transgredidos pelos seus próprios autores, segundo pudemos observar nos documentos municipais. Antes do ano de 1611, em data exatamente não conseguimos precisar, João Pereira (?), realizou uma expedição contra os nativos "biobébas", (pés chatos), cujo "habitat" constitui um mistério para os nossos etnografos.

    É de supor, porém, fossem eles os mesmos que os "Pés largos"; nem assim, porém, se adianta saber algo da região por eles ocupada.

    Foi nesse ano de 1611, que teve lugar a expedição chefiada por Pero Vaz de Barros, no Guayrá, sob as instigações de d. Luiz de Sousa. Muitos eminentes historiadores, que se tem ocupado das expedições paulistas, ao se referirem a esta, atribuem erradamente a Fernão Paes de Barros, filho, dos mais moços do supra citado comandante, pois, Fernão Paes de Barros, nasceu em 1623, conforme se vê do inventário de sua mãe Luzia Leme. ("Inventários e testamentos", vol. XV, 409). (Basílio de Magalhães e Gentil de Assis Moura. "Revista do Instituto Histórico Brasileiro", tomo especial, vol. II).

    O sábio mestre Afonso Taunay a ela se refere magnificamente, ao comentar, pelo "Correio Paulistano", a documentação espanhola, sobre as expedições paulistas. Infelizmente não conseguimos na documentação arquivada paulista, nada sobre esta memorável expedição.

    Foi nessa mesma ocasião pouco antes antes, Diogo Fernandes chefiou uma expedição contra os "Pés largos", trazendo muitos apresados a São Paulo. Sebastião Preto, um dos mais esforçados sertanistas do "clan" dos Pretos, em São Paulo, dos mais formidáveis no devassamento dos sertões, no ano de 1612, estava também internado no Guayrá, segundo menciona o insigne Basílio de Magalhães, e proficientemente estuda o dr. Taunay, sempre no "Correio Paulistano". [O Bandeirismo Paulista e o recuo do meridiano, 1924. Alfredo Ellis Junior. Páginas 39 e 40] [26043]



    7º - Jornal Correio Paulistano
    Data: 1935
    [k-1563]


    8º fonte: História Viva - Conceição do Mato Dentro
    Data: 2012

    Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar. [25087]




    9º fonte: A Provincia Jesuitica do Paraguai e o estilo jesuítico-guaraní de fazer missão, Erneldo Schallenberger
    Data: 2014

    Testemonio y trasunto en castellano de la comisión que el gobernador de San Pablo del Brasil, don Luis de Souza, dio en Aldea de Fuerte a 25 de agosto (1611) a los caciques de las aldeas de aquella villa para que a costa suya fuesen con sus indios a los parientes que tennian en el Certon de Guaira con objeto de que ayudasen a labrar las minas que teniam los portugueses. [28187]




    10º fonte: Paes de Barros - tambem descendentes de Pedro Vaz de Barros, vindo do Portugal. ospaesdebarrossaopaolo.blogspot.com
    Data: 2018

    Pero Vaz fez nova bandeira em agosto de 1611 com autorização de D. Luís de Sousa à região do Guairá, assaltando no final do ano a redução jesuítica de Paranambaré, ou Paranambu, e apresando 500 índios. Trazia os índios para São Paulo quando foi atacado pelo militar espanhol D. Antonio de Añasco, que lhe retomou a presa. [k-850]




    11º fonte: “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
    Data: 1954

    Dom Antônio de Anasco contava que morrera de desgosto ao receber a falsa notícia da morte de seu filho Antonio, colhido por piratas argelinos, em alto mar, quando levava presentes de ouro a El-Rei. Frei Vicente do Salvador anotava, entristecidamente, que perecera duma epidemia em São Paulo e tão pobre que se não fôra a piedade dum teatino, nem ma vela teria na sua agonia. [Página 396] [24365]



• 11 de dezembro
BALTHAZAR GONÇALVES DECLARA QUE PRETENDE IR ÀS MINAS DE CAATIVA COM “O MINEIRO ALEMÃO OALTE OU BETTIMK”. AINDA EM 1611 GERRIT BETTINCK AUTORIZOU A VENDA DA HERANÇA DE SEUS PAIS EM DOESBURG
4 fontes

    1º fonte: “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
    Data: 1924

    A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convidar a explicações Balthazar Gonçalves, o inveterado escravista que passava por ser um dos "leaders" das entradas. Respondeu este á intimação e negou que preparasse jornada ao sertão. Pretendia, apenas, ir á minas de Caativa, com o mineiro alemão Oalte ou Bettimk por ordem do provedor Quadros. E assim se desculpou. Esta ocasião aproveitou-a a Câmara para fazer saber a Conqueiro que atras dos índios carijós que o governador d. Luiz de Sousa mandara ao sertão iam muitos brancos e escravos. A tanto puzesse Sua Mercê cobro. Respondeu-lhe o capitão "assim o faria". Assim o faria, não duvidou afirmal-o para que dos livros constasse tão petulante resposta. [22681]




    2º fonte: Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
    Data: 1928

    A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convidar a explicações Balthazar Gonçalves, o inveterado escravista que passava por ser um dos "leaders" das entradas. Respondeu este á intimação e negou que preparasse jornada ao sertão. Pretendia, apenas, ir á minas de Caativa, com o mineiro alemão Oalte ou Bettimk por ordem do provedor Quadros. E assim se desculpou. Esta ocasião aproveitou-a a Câmara para fazer saber a Conqueiro que atras dos índios carijós que o governador d. Luiz de Sousa mandara ao sertão iam muitos brancos e escravos. [25586]



    3º - Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
    Data: 1975
    [27887]


    4º fonte: A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto
    Data: 2015

    Requerimento de Diogo de Quadros, ainda não assinado por ele. No entanto, o requerente recusou-se a assinar o documento que lhe cabia, abandonando bruscamente o prédio da Câmara, visivelmente contrariado por ter ouvido palavras de admoestação relativas à entrada que fizera ao sertão, em 1606, quando haviam morrido muitos brancos e índios. Além disso, Quadros ouviu dos presentes que sua expedição fora uma fraude, pois não tivera o objetivo de procurar metais — como havia sido claramente propalado —, mas sim o de ir atrás de índios:

    [...] o dito capitão Diogo de Quadros não quis assinar seu requerimento, pois requerendo-lhe que o assinasse foi pela porta afora por lhe tocarem em coisas de sua parte que eram em prejuízo do serviço de sua majestade, como foi a ida ao sertão em que lhe mataram muitos homens brancos e índios das aldeias, dizendo que iam buscar amostras de metais e foram a dar guerra ao gentio, como é público e notório [...] (Ibid., p. 237).

    Essa conturbada sessão da Câmara, realizada em fevereiro de 1609, demonstrou que o Conselho piratiningano agiu com rigor diante do apresador Diogo de Quadros, diferentemente do governador-geral Diogo Botelho, que, mais de dois anos antes, agira com certa tolerância em relação ao mesmo homem – como já abordamos neste trabalho –, expedindo contra ele uma inconvincente provisão, no exato momento em que sua expedição caçava índios no sertão.

    Ao que parece, a acabrunhante reunião de 1609 não bastou para dar qualquer lição ao homem que, insatisfeito, fizera da porta da rua a serventia da casa, deixando atrás de si os membros do Conselho, o capitão dos índios e o escrivão Simão Borges, este último com a pena na mão e um documento por assinar. Aproximando-se o final do ano de 1611, Diogo de Quadros novamente providenciava uma entrada ao sertão. Fazia-o furtivamente, ocultando-se atrás da figura de Baltazar Gonçalvez. A Câmara, a princípio, não sabia de seu envolvimento, tendo apenas o conhecimento de que não poucas pessoas se preparavam para partir:

    [...] muita gente, vizinhos e moradores desta vila, brancos e negros, iam ao sertão desta capitania dizendo que iam a descobrimentos ou à outra parte ou a descer gentio e que não sabiam com que ordem e que não era bem que se fizessem coisas semelhantes sem ordem, pelo muito que importava a esta terra [...] (ACTAS DA CÂMARA, 1611, p. 296). [A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto. Página 90] [20137]



[22667] *“Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [01/01/1797]
[27091] *Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells [01/01/1912]
[27821] *Anais do Museu Paulista, Tomo I, 2ª Parte, 1922 [01/01/1922]
[22673] *Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” [01/01/1922]
[22681] *“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) [01/01/1924]
[25586] *Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683) [01/01/1928]
[26043] *“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) [01/01/1934]
[k-1563] Jornal Correio Paulistano [02/06/1935]
[24365] *“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco [01/01/1954]
[27887] *Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão [01/01/1975]
[25087] História Viva - Conceição do Mato Dentro [28/06/2012]
[28187] *A Provincia Jesuitica do Paraguai e o estilo jesuítico-guaraní de fazer missão, Erneldo Schallenberger [01/01/2014]
[20137] *A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto [01/01/2015]
[k-850] Paes de Barros - tambem descendentes de Pedro Vaz de Barros, vindo do Portugal. ospaesdebarrossaopaolo.blogspot.com [12/07/2018]

Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
27632 registros, 14,447% de 191.260 (meta mínima)
650 cidades
3067 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP