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RASULCaciques aliciando índios 25/08/1611 4 fontes 1° fonte: Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” D. Luiz de Sousa, sucedendo a seu pai d. Francisco, encarregara a dous caciques das vizinhanças de S. Paulo de alliciarem os nativos do sertão do Guayrá, attrahindo-os á costa de S. Vicente, denunciavam os jesuítas do Paraguay, a 25 de Agosto de 1611.
2° fonte: “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) Em seguida ás bandeiras de Martim Rodrigues e de Belchior Dias Carneiro, durante todo o ano de 1609, não conseguimos encontrar referência alguma a qualquer expedição ao sertão. No ano seguinte, porém, de 1610, em outubro, encontramos Clemente Alvares e Cristovam de Aguiar, e muito provavelmente Braz Gonçalves (o mesmo que acompanhou a bandeira aniquilada de Martim Rodrigues aos "bilreiros"), a ponto de penetrar no sertão dos "carijós", pelo porto de Pirapitinguy (Tietê), conforme se vê de um protesto, aparentemente enérgico, dos oficiais da Câmara Paulistana.
É inútil dizer que os paulistas pouco se incomodavam com estes protestos e ameaças, feitos unicamente pro-forma, e transgredidos pelos seus próprios autores, segundo pudemos observar nos documentos municipais. Antes do ano de 1611, em data exatamente não conseguimos precisar, João Pereira (?), realizou uma expedição contra os nativos "biobébas", (pés chatos), cujo "habitat" constitui um mistério para os nossos etnografos.
É de supor, porém, fossem eles os mesmos que os "Pés largos"; nem assim, porém, se adianta saber algo da região por eles ocupada.
Foi nesse ano de 1611, que teve lugar a expedição chefiada por Pero Vaz de Barros, no Guayrá, sob as instigações de d. Luiz de Sousa. Muitos eminentes historiadores, que se tem ocupado das expedições paulistas, ao se referirem a esta, atribuem erradamente a Fernão Paes de Barros, filho, dos mais moços do supra citado comandante, pois, Fernão Paes de Barros, nasceu em 1623, conforme se vê do inventário de sua mãe Luzia Leme. ("Inventários e testamentos", vol. XV, 409). (Basílio de Magalhães e Gentil de Assis Moura. "Revista do Instituto Histórico Brasileiro", tomo especial, vol. II).
O sábio mestre Afonso Taunay a ela se refere magnificamente, ao comentar, pelo "Correio Paulistano", a documentação espanhola, sobre as expedições paulistas. Infelizmente não conseguimos na documentação arquivada paulista, nada sobre esta memorável expedição.
Foi nessa mesma ocasião pouco antes antes, Diogo Fernandes chefiou uma expedição contra os "Pés largos", trazendo muitos apresados a São Paulo. Sebastião Preto, um dos mais esforçados sertanistas do "clan" dos Pretos, em São Paulo, dos mais formidáveis no devassamento dos sertões, no ano de 1612, estava também internado no Guayrá, segundo menciona o insigne Basílio de Magalhães, e proficientemente estuda o dr. Taunay, sempre no "Correio Paulistano". [O Bandeirismo Paulista e o recuo do meridiano, 1924. Alfredo Ellis Junior. Páginas 39 e 40]
3° fonte: Jornal Correio Paulistano
4° fonte: Paes de Barros - tambem descendentes de Pedro Vaz de Barros, vindo do Portugal. ospaesdebarrossaopaolo.blogspot.com Pero Vaz fez nova bandeira em agosto de 1611 com autorização de D. Luís de Sousa à região do Guairá, assaltando no final do ano a redução jesuítica de Paranambaré, ou Paranambu, e apresando 500 índios. Trazia os índios para São Paulo quando foi atacado pelo militar espanhol D. Antonio de Añasco, que lhe retomou a presa.
Antonio de Añasco recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado 30 anos antes em suas malocas pelo Brasil 21/10/1611 1 fontes 1° fonte: “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista.
Assalto de paulistas á aldeia de Paranambaré sahira ao encalço da bandeira, cujo chefe era Pedro Paes de Barros, e conseguira derrotai-a, matando dous caciques, tupys, acompanhadores do bandeirante, e algemando dous outros 14/11/1611 2 fontes 1° fonte: Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” Em 14 de Novembro desse mesmo anno, notificava Anasco ao governador buenairense que, sabedor de um assalto de paulistas á aldeia de Paranambaré sahira ao encalço da bandeira, cujo chefe era Pedro Paes de Barros, e conseguira derrotai-a, matando dous caciques, tupys, acompanhadores do bandeirante, e algemando dous outros. [p.90]
2° fonte: “Na capitania de São Vicente” II. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil A que pontos chegaram as entradas comandadas por Jerônimo Leitão? Bem difícil é determiná-los precisamente. Nos nossos arquivos não se encontram indicações do itinerário seguido por Jerônimo Leitão nem região a que ele chegou. O Padre Pablo Pastells, porém, na sua História da Companhia de Jesus na Província do Paraguai (vol. 1º, pág. 195), dá o resumo de uma carta de D. Antônio de Anhasco, datada de 14 de novembro de 1611, dirigida ao Sr. Diogo Marim Negron, Governador do Rio da Prata, em Buenos Aires, em que comunica “que havendo saído de Ciudad Real e estando em uma redução dos Padres da Companhia de Jesus, antes de chegar a Paranambaré, onde é capitão um índio chamado Taubici, na véspera de Todos os Santos, chegou-lhe a notícia de que os portugueses de S. Paulo entravam pelo caminho, que 30 anos antes tinha entrado Jerônimo Leitão com grande golpe de portugueses”. [Página 243]
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