1 - São Paulo ausente 2 - Lagoa Eupana 3 - Tupinambás e Tupiniquins separados pelo rio Anhemby (ou Sorocaba) 4 - Ilha de Santa Cruz
Petrus Bertius nasceu em 14 de novembro de 1565 em Beveren, um município localizado na província belga de Flandres Oriental, e faleceu em Paris, França, dia 3 de outubro de 1629, aos 64 anos de idade.
Era um filósofo, teólogo, historiador, geógrafo e cartógrafo flamengo. Bertius publicou muito em matemática, obras históricas e teológicas, mas agora é mais conhecido como cartógrafo em sua edição da Geographia of Ptolomeu e em seu atlas.
Ele nasceu em Beveren (Alveringem), filho de um pregador flamengo Pieter Michielszoon Bardt, que deixou Flandres para o exílio religioso em Londres por volta de 1568, com sua família.
Em 1577, Petrus Bertius voltou para a Holanda, para estudar na Universidade de Leiden. Sustentou-se dando aulas a alunos mais jovens e continuou a viajar pela Europa.
Em 1593 foi nomeado sub-regente do Leiden Statencollege, casando-se no mesmo ano com Maritgen, filha de Johannes Kuchlinus, o primeiro regente do Statencollege, a quem sucederia após sua morte em 1606 como regente. Ele também estava ligado pelo casamento a Jodocus Hondius e Pieter van den Keere, seus cunhados e ambos cartógrafos, e isso influenciaria sua vida posterior.[1]
Em 1618 Bertius foi nomeado cosmógrafo da corte de Luís XIII. Sua carreira na cartografia começou em 1598, com a publicação de uma edição latina de um atlas em miniatura Caert Thresoor de Barent Langenes,[5] que ele traduziu como Tabulae contractae (1600). Seu Theatrum geographiae veteris o recomendou ao rei Luís. Quando suas perspectivas acadêmicas na Holanda foram cortadas, ele foi para a França.
Em 1620 converteu-se à Igreja Católica e tornou-se professor de retórica no Collège de Boncourt, uma parte da Universidade de Paris. Em 1622, Luís XIII estabeleceu uma nova cadeira pessoal em ciências matemáticas no colégio real para Bertius, e concedeu-lhe o título de historiador real. Ele morreu em Paris.
Os povoadores, estes, dividiram-se: a maior parte deve ter voltado para São Paulo; poucos se deixaram ficar junto ao engenho de ferro, nas Furnas, e outros se aglomeraram no Itapebuçú (pedra chata grande), que se corrompeu em Itavovú, arraial, ainda hoje existente à beira do Sorocaba.
b) Itavovú
Um dos dois povoados, o de Ipanema e o de Itavovú, ou então ambos, se chamaram São Filipe. Sempre lemos nos historiadores, aliás sem documento escrito, mas baseado na tradição, que o Itavovú atual é o São Filipe, fundado de 1600 a 1611. A conclusão muito simples é que o próprio governador mudou o local de sua gente e o chamou de São Filipe em honra do seu real senhor. Esta mudança, em vida do nosso fundador, ou mesmo depois, só tem uma explicação: ele ou os seus companheiros, ou todos eles, desistiram de uma riqueza imediata das minas, para cuidarem da agricultura, porquanto é impossível, ainda hoje, morar no Itavovú e ir a pé trabalhar no Ipanema, mais de uma légua. E, todavia, não será mais razoável pensar que a mudança foi, depois de 1611, sponte sua dos povoadores? Quanto ao nome, poderiam levá-lo consigo, pois nada impede que na 2a. viagem, entusiasmados com os favores de Felipe II, trouxessem a ideia de mudar o nome do povoado das Furnas. Nós, porém, para libertar-nos de tantas hipóteses, conservaremos uma, que é verdadeira em grande parte, chamando de Nossa Senhora do Monte Serrate à povoação logo extinta do Ipanema, e de São Filipe, à do Itavovú.
João de Laet esteve no Brasil em 1596, segundo Varnhagen, e certamente antes de 1625, quando imprimiu O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais, do qual dois livros pertencem 2 coisas do Brasil, e, nestes, dois capítulos à capitania de São Vicente.
Diz ele que havia ferro e também ouro, em Biraçoiaba montanha onde "os portugueses construíram presentemente uma vila denominada São Felipe, mas que não tem muita importância", a sudoeste de São Paulo. A 30 léguas da capital e quase às margens do rio Tietê, põe o autor esta vila, e chama Nossa Senhora de Monte Serrate outras minas, a 12 léguas da capital! A cinco léguas, no caminho desta a Bessucaba, havia uma fazenda de açúcar e marmelos: com ambos se faziam marmeladas...
Em conclusão: no Ipanema ou no Itavovú existiu deveras a vila de São Filipe, e já havia estrada de Piratininga para Sorocaba. O resto é embrulho de leituras apressadas; o homem não chegou até aqui.
Mapa das Américas publicado por Jodocus Hondius Jr. em sua edição de 1616 de Petrus Bertius Tabularum Geographicarum Contractarum.
Bertius já havia publicado várias edições deste mapa em colaboração com Barent Langenes e Cornelis Claesz a partir de 1596. Hondius, que era parente de Bertius por casamento, publicou uma edição atualizada da obra com placas ligeiramente ampliadas a partir de 1616. Estas novas edições são facilmente distinguido das edições anteriores de Claesz pelo grande título em tiras que Hondius adicionou.
Mapa "Brasilia" Data: 01/01/1616 Créditos/Fonte: Petrus Bertius (rio sorocaba(.305.
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Brasilia Data: 01/01/1616 Créditos/Fonte: Petrus Bertius (1565-1629) 01/01/1616
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