Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
Luis de Céspedes García Xería  (n.1588)
79 registros
1628 (ver todos)
AntepassadosDescendência

1628
Zoom: 0%
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p2019\filippo.txt

EXISTE TEXTO!!!4 - 17712 - 17702 - 17702 - 17707 brancos


1º de 40 registros
Roteiro da Viagem de D. Luiz e Cespedes Xerias ao Guairá Via São Paulo
•  Imagens (2)
  
  
  

Ver registro




2º de 40 registros11 de janeiro de , terça-feira
Luis de Céspedes parte de Salvador para o Rio de Janeiro
  
  

Ver registro




3º de 40 registros4 de fevereiro de , sexta-feira
Luis de Céspedes chega ao Rio de Janeiro
•  Fontes (2)
  
  
  

1 fonte - *Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
Data: 01/01/2018

Na véspera da partida, Martim de Sá e seu filho, Salvador, sugerem que Céspedes deveria casar-se com Dona Vitória de Sá, irmã de Martim e tia de Salvador e “o arruinado fidalgo só podia aceitar contente esta oferta de casamento com uma herdeira bela e rica que, além de sua alta jerarquia e nascimento, recomendava-se por um dote de 40.000 ducados em caixa, além de grandes plantações de cana de açúcar e extensas propriedades territoriais”439. Em sua correspondência, o próprio Céspedes relata sobre a proposta inesperada:

Se ofrecio que estos señores aficionados de mi justo agradecimiento tuvieron por bien de estimar mi persona para (...) esposso de una hija de el capitan gonçalo correa de sa sobrina del governador y poblador que fue desta tierra y assi teniendome por feliz y estimado tan buena suerte acepte el favor por pagar no resistiendo a su gusto las mercedes que tenia recebidas si bien tengo por cierto haver sido milagroso este matrimonio pues haviendo tenido impedimentos tan forçossos y passado los trabajos que tendo escritos (...) quiso nuestro señor premiar la paciencia con que los he ofrecido a su divina magestad dandome por compañera una señora tan principal como hermosa y virtuossa440.

Do ponto de vista dos Sá, os interesses no casamento eram visíveis. José Vilardaga, ao estudar as conexões entre o mundo paulista e o paraguaio concorda que o matrimônio consolidava “as redes de contatos desta influente família fluminense”, que já detinha relações, aliados e privilégios em Angola, Buenos Aires e São Paulo. A união feita com Céspedes fazia com que a ponta paraguaia e de Tucumã fosse amarrada, fechando assim “sua inserção no amplo circuito de contrabando, das trocas no mercado regional platino e vicentino, dos engenhos de açúcar, do ouro paulista, do fornecimento de escravos negros e do apresamento de cativos indígenas. Um empreendimento diversificado e articulado”.441

Além do inesperado casamento, Céspedes recebeu ampla ajuda no Rio de Janeiro:

Viendo esto y el no haver como tengo dicho otra embarcacion fue de parecer el governador Martin de sa que me fuese por tierra determineme de seguir su consejo diome todo lo necesario para mi avio canoas negros e infinitos regalos pero el mayor y de mas estima fue a su hermano el capitan goncalo correa de sá para que fuese haciendome merced todo el camino y allanar las dificuldades del”442 [Páginas 213 e 214]

Ver registro




4º de 40 registros8 de junho de , quinta-feira
Luís de Céspedes deixa o Rio de Janeiro em direção a Santos, com vinte dias de casado
•  Fontes (1)
  
  

1 fonte - *Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
Data: 01/01/2018

Na véspera da partida, Martim de Sá e seu filho, Salvador, sugerem que Céspedes deveria casar-se com Dona Vitória de Sá, irmã de Martim e tia de Salvador e “o arruinado fidalgo só podia aceitar contente esta oferta de casamento com uma herdeira bela e rica que, além de sua alta jerarquia e nascimento, recomendava-se por um dote de 40.000 ducados em caixa, além de grandes plantações de cana de açúcar e extensas propriedades territoriais”439. Em sua correspondência, o próprio Céspedes relata sobre a proposta inesperada:

Se ofrecio que estos señores aficionados de mi justo agradecimiento tuvieron por bien de estimar mi persona para (...) esposso de una hija de el capitan gonçalo correa de sa sobrina del governador y poblador que fue desta tierra y assi teniendome por feliz y estimado tan buena suerte acepte el favor por pagar no resistiendo a su gusto las mercedes que tenia recebidas si bien tengo por cierto haver sido milagroso este matrimonio pues haviendo tenido impedimentos tan forçossos y passado los trabajos que tendo escritos (...) quiso nuestro señor premiar la paciencia con que los he ofrecido a su divina magestad dandome por compañera una señora tan principal como hermosa y virtuossa440.

Do ponto de vista dos Sá, os interesses no casamento eram visíveis. José Vilardaga, ao estudar as conexões entre o mundo paulista e o paraguaio concorda que o matrimônio consolidava “as redes de contatos desta influente família fluminense”, que já detinha relações, aliados e privilégios em Angola, Buenos Aires e São Paulo. A união feita com Céspedes fazia com que a ponta paraguaia e de Tucumã fosse amarrada, fechando assim “sua inserção no amplo circuito de contrabando, das trocas no mercado regional platino e vicentino, dos engenhos de açúcar, do ouro paulista, do fornecimento de escravos negros e do apresamento de cativos indígenas. Um empreendimento diversificado e articulado”.441

Além do inesperado casamento, Céspedes recebeu ampla ajuda no Rio de Janeiro:

Viendo esto y el no haver como tengo dicho otra embarcacion fue de parecer el governador Martin de sa que me fuese por tierra determineme de seguir su consejo diome todo lo necesario para mi avio canoas negros e infinitos regalos pero el mayor y de mas estima fue a su hermano el capitan goncalo correa de sá para que fuese haciendome merced todo el camino y allanar las dificuldades del”442 [Páginas 213 e 214]

Ver registro




5º de 40 registros18 de junho de , domingo
Chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo
•  Imagens (5)
•  Fontes (1)
  
  
  

1 fonte - *Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
Data: 01/01/2018

Ver registro




6º de 40 registros22 de junho de , quinta-feira
D. Luís requereu ao ouvidor da capitania, então Amador Bueno
•  Fontes (3)
  
  
  

1 fonte - Monções: Os Fantasmas Do Rio Um Estudo Sobre A Memória Das Monções No Vale Do Médio Tietê, Valderez Antonio Da Silva
Data: 14/12/2004

Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.

Ver registro




7º de 40 registros30 de junho de , sexta-feira
Luís de Céspedes chega a São Paulo
•  Fontes (1)
  
  
  

1 fonte - *Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
Data: 01/01/2018

Só então é que o governador pôde chegar à vila de São Paulo de Piratininga, já no planalto, onde iniciou nova etapa de sua aventura, a que mais interessa nesse estudo. No povoado, Céspedes solicitou permissão às autoridades locais para percorrer o caminho do Paraguai, camino de San Pablo ou simplesmente camino proibido, via terrestre-fluvial que ligava a vila de São Paulo aos sertões do Guayrá e à Província do Paraguai. A escolha do caminho fez com que se multiplicassem nas fontes e na historiografia posterior as polêmicas e ambiguidades que cercam a figura do governador.

Ver registro




8º de 40 registros8 de julho de , sábado
Céspedes requeria aos oficiais que mandassem saber que tinha ordem para passar pelo caminho por ser proibido
•  Fontes (2)
  
  
  

Ver registro




9º de 40 registros16 de julho de , domingo
Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
•  Imagens (1)
•  Fontes (8)
  
  
  

1 fonte - *Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras”
Data: 01/01/1922

Saindo de São Paulo, a 16 de julho de 1628, declara d. Luis de Céspedes que deixara "aquela mal terra com toda pressa". Quiçá receava que os paulistas o obrigassem a descer a serra rumo do mar. Caminhou então quarenta léguas penosas "por tierra y a pie, por ser camiho fragosissimo que no se puede andar de otra manera con ynfinitos travajos de llubias y rios".

2 fonte - *“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
Data: 01/01/1935

O engenho, a que se refere Capistrano, era sito em Jacarepaguá. Graças aos documentos recentemente aproveitados pelo Padre Pastells, sabe-se que Céspedes, depois de ter estado cerca de um mês em São Paulo, embarcou-se no Tieté a 16 de julho de 1628, indo, pelo alveo do Paraná, até a província de Guayrá, donde se passou para Assunción.

3 fonte - *“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
Data: 01/01/1942

Todos nós sabemos que ao tempo do governador d. Luis de Céspedes y Xeriá, em 1628, os moradores de São Paulo se serviam da via fluvial do Tietê para atingir o Guairá e daí, Assunção.

4 fonte - Monções: Os Fantasmas Do Rio Um Estudo Sobre A Memória Das Monções No Vale Do Médio Tietê, Valderez Antonio Da Silva
Data: 14/12/2004

Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.

5 fonte - *“Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História
Data: 01/01/2015

6 fonte - Na bagagem dos peruleros: mercadoria de contrabando e o caminho proibido de São Paulo ao Paraguai na primeira metade do século XVII, 2017. José Carlos Vilardaga*
Data: 01/04/2017

A documentação é imprecisa, infelizmente, em termos de definição sobre a materialidade dos meios de transporte e dos caminhos. Por onde se ia e como se ia? O governador do Paraguai, Luis de Céspedes e Xeria, produziu o único relato pormenorizado do trajeto, feito, por ele, em canoas, pelo Tietê, em 16 dias. Manuel de Frias, também governador do Paraguai, em carta, dizia que tal trajeto se podia fazer em 15 ou 20 dias. A documentação deixa antever, aqui e ali, a presença de canoas e o termo “navegação” quando se refere ao caminho, ou via, “proibida de São Paulo”.

7 fonte - *Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
Data: 01/01/2018

Ver registro




10º de 40 registros21 de julho de , sexta-feira
Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
•  Imagens (7)
•  Fontes (16)
  
  
  

1 fonte - *Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras”
Data: 01/01/1922

Dezoito vezes teve de atravessar o Tietê nesta jornada. Tal percurso fazia-o para atingir um ponto onde a navegação do grande rio começasse a ser mais franca. Afinal, chegou a este porto, a que deu o nome de Nossa Senhora de Atocha, e onde se demorou um mez a construir "embarcaciones de paios grandisimos". De onde teria o capitão-general encetado esta viagem Tietê a baixo? É difícil dizer. Provavelmente, para além do Salto de Itú.

Fabricou três, das quaes a que destinava para si excavada num madeiro gigantesco, provavelmente pluri-secular peroba, com uma circumferencia de oito braças (I7m,60). De tal madeiro fez uma barca longa de setenta e cinco palmos, dezeseis metros e meio, com seis palmos de bocca (lm,32). Nela vínhamos, diz elle, "sinquenta yndios que remavan y mi persona y criados".

2 fonte - *Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Data: 01/01/1925

Perto da confluência do Sarapoy avistara uma fazenda de gente de São Paulo, subindo canoas por este afluente que provavelmente é o Sorocaba.

3 fonte - *“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
Data: 01/01/1942

Todos nós sabemos que ao tempo do governador d. Luis de Céspedes y Xeriá, em 1628, os moradores de São Paulo se serviam da via fluvial do Tietê para atingir o Guairá e daí, Assunção. Na documentação paulista a primeira referência que dela encontramos data certamente de 1602, quando, com respeito à bandeira de Nicolau Barreto, que vencera o "caminho do Piquiri", houve a alegação de que "uns dez ou doze homens que estavam em seu seguimento, mudaram de viagem e se foram pelo Anhembí abaixo". (Ata, II, 114-130).

A caravana de Nicolau Barreto, como temos notícia, fora organização de d. Francisco de Souza, o encantado do ouro e da prata e que, muito embora não mais fosse governador-geral do Brasil, conservava-se no entanto, como simples particular, na vila bandeirante, aguardando a volta daquele sertanista enviado em demanda da prata dos serranos.

Decorrente desses fatos foi a presença em São Paulo dos emissários do Paraguai, no ano seguinte de 1603, vindos de Vila Rica do Espirito Santo, a mandado de d. Antonio de Añasco e que tiveram entendimentos com d. Francisco de Sousa.

A todos então "pareceu bem pelo proveito que se esperava deste caminho se abrir e termos comércio e amizade por sermos todos cristãos e de um rei comum".

Acreditamos que aqui se tratava da via do Tietê, pois o antigo caminho aberto para o Guairá, aquele que buscava as cabeceiras do rio Paranapanema e depois o curso dos rios Tibagí, Ivaí ou Piquirí, esse da ha muito tinha relativa segurança e não carecia das precauções mandadas tomar por d. Francisco de Sousa e executadas pelos camaristas de Piratininga. Ao demais é sabido que esse fidalgo governador, tendo para isso se cercado de engenheiros e práticos topógrafos, desenhou outras vias para atingir de São Paulo mais rapidamente outros pontos onde era fama existirem metais preciosos e haja vista nesse sentido de ter se servido do vale do rio Paraíba para atingir o platô acidentado das Minas Gerais. (Atas, II, 136-138).

4 fonte - “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Data: 21/12/1964

Havia moradores dispersos, desde que nada se encontrou. O mapa da navegação do Tietê por Dom Luiz de Céspedes Y Xeria em 1628 denomina Sarapuí ao rio Sorocaba, e diz que rio acima há povoadores. Eram os remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú.

5 fonte - *Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi
Data: 01/01/1989

Já a esse tempo, desde 1628 (mapa da viagem de Dom Luiz Céspedes Xeria ao Paraguai), assinalavam-se moradores rio Sorocaba acima, aliás com o nome de rio Sarapuí.

6 fonte - Monções: Os Fantasmas Do Rio Um Estudo Sobre A Memória Das Monções No Vale Do Médio Tietê, Valderez Antonio Da Silva
Data: 14/12/2004

Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.

7 fonte - Terra das Monções, consultado em portofeliz.sp.gov.br/historia
Data: 23/05/2023

Em 1628, antes do povoamento, o capitão general do Paraguai, D.Luiz de Céspedes Xeria, realizou uma viagem ao seu país utilizando-se do Rio Anhemby, conforme ele próprio explicou em relatório ao Rei Felipe IV. A expedição fez uma parada num certo local, abaixo do Salto de Itu, onde 50 escravos e mais alguns criados dedicaram um mês na construção de três canoas. Tudo indica que foi nesse local, à margem esquerda do Anhemby, que Antônio Cardoso Pimentel, natural de São Paulo, daria início ao povoamento de suas terras, para as quais se dirigiriam logo em seguida várias famílias, como a de Antônio Aranha Sardinha, natural de Santos.

Ver registro




11º de 40 registros6 de agosto de , domingo
Luís de Céspedes deixa Porto Feliz
  
  
  

Ver registro




12º de 40 registros8 de setembro de , sexta-feira
Luís de Céspedes chega a foz do Paranapanema
•  Imagens (1)
  
  

Ver registro




13º de 40 registros11 de setembro de , segunda-feira
Luís de Céspedes sobe o Rio Paranapanema
  
  

Ver registro




14º de 40 registros18 de setembro de , segunda-feira
Luis Cespedes Ceria é recebido pelo cabildo e pela justiça de Vila Rica del Espititu Santu
•  Fontes (1)
  
  

Ver registro




15º de 40 registrosoutubro de
Carta do Padre Espinosa ao governador do Paraguai D. Luis de Céspedes Xeria*
•  Fontes (1)
  
  
  

Ver registro




16º de 40 registros12 de outubro de , quinta-feira
Luís de Céspedes parte para Vila Rica, pelo Paraná e Ivaí
  

Ver registro




17º de 40 registros23 de outubro de , segunda-feira
Luís de Céspedes chega a Vila Rica
•  Fontes (2)
  
  

1 fonte - *“El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay
Data: 01/01/1938

Ver registro




18º de 40 registros8 de novembro de , quarta-feira
Céspedes Xeria escreve ao rei D. Felipe IV de Espanha da Ciudad Real de Guayrá
  
  

Ver registro




19º de 40 registros14 de dezembro de , quinta-feira
Carta
•  Fontes (1)
  
  
  

1 fonte - *Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Data: 01/01/1925

Na afã de demonstrar o entusiasmo que lhes ia na alma pela ação do novo governador, resolveram o Cabildo e o procurador de Vila Rica dar público e solene testemunho dos serviços que a seu ver prestava d. Luis de Cespedes. Dai o inquérito de 14 de dezembro de 1628, por eles ordenado, para que "ad perpetuam" se afirmasse aos pósteros haver o atual capitão-general acudido áquelas remotas paragens, semi arruinados pelo descaso de suas autoridades principais (cf. A. M. P.; II, 2, 91.). [Página 36]

Carta do seu apoio, continuou a municipalidade a gir contra ação jesuítica. Pediu a abertura de um inquérito sobre a próxima passada visita do capitão Felippe Romero aos povos do distrito e o seu encontro com os caciques Tayaoba e Mbaendy e, ao mesmo tempo, exprimiu a muita admiração causada pela absoluta ausência dos padres e caciques seus jurisdicionados em Vila Rica, como a se furtarem ao dever de prestar homenagens ao representante direto de Sua Majestade (cf. A. M. P.; II, 2, 105).

E convinha muito saber por que razão haviam feito voltar do caminho ao cacique Tayaoba, quando vinha apresentar os seus respeitos ao capitão-general, obra do Padre Pedro Espiñosa, a quem severamente repreendera Felippe Romero. A este, se devera a retirada da ordem, podendo então o influente chefe nativo visitar o governador, de quem recebera o mais afetuoso acolhimento, sendo a sua chegada na Vila Rica saudada com salvas de fuzilaria. Mas, nem por isto, haviam deixado dois dos padres de o acompanhar e de o vigiar. E tanto eles, como o vigária de Vila Rica, Juan de Campo y Medina, haviam assistido á pratica entre s. exc. e o cacique, entabolada por meio de intérprete, presente grande número de colonos espanhóis e nativos. [Página 37]

Ver registro



TERMINA AQUI!!!!VER ANO 1628 - 1 - 2
registors: 79

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.