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RASULManifesto 25/01/1629 2 fontes 1° fonte: Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
2° fonte: “El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay Em 25 de janeiro de 1629, Rodrigo Ortiz de Melgarejo, Mestre do Campo e Tenente do Governador e Prefeito de Justiça de Villa Rica del Espiritu Santo, apresentou uma petição escrita ao Governador Geral em nome dos moradores e encomenderos da Villa não deu efeito ao pedido dos caciques [Página 113]
Praça 29/01/1629 2 fontes 1° fonte: “El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay Em 25 de janeiro de 1629, Rodrigo Ortiz de Melgarejo, Mestre do Campo e Tenente do Governador e Prefeito de Justiça de Villa Rica del Espiritu Santo, apresentou uma petição escrita ao Governador Geral em nome dos moradores e encomenderos da Villa não deu efeito ao pedido dos caciques [Página 113]
Por isso, as relações entre os pais e o Governador esfriaram. Céspedes disse que se absteve de visitar as reduções do interior, principalmente em Tayaoty, para não causar transtornos porque o haviam avisado para isso. Durante sua estada em Vila Rica, todos os caciques compareceram para homenageá-lo, exceto Tayaoty, que "se desviou da estrada sem chegar a esta vila nem atender a sua vontade", mas por ordem do capitão Felipe Romero, o referido cacique Apareceu perante o Governador que lhe ordenou "fazer uma recepção solene com muita saudação do arcabuz e outras festividades e mandou-o sentar-se ao seu lado onde ouviu com muita atenção o raciocínio que Vossa Graça lhe ordenou fazer através do seu intérprete, estando presentes três padres religiosos e do Padre Juan de Ocampo y Medina, sacerdote e beneficiário destas províncias dos índios naturais dela e Vicario da dita Villa". [Páginas 114 e 115]
2° fonte: Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Respondeu Cespedes que o caso era grave: ia consultar a real audiência e por ela á coroa, determinava, neste ínterim, a Tayaoba e Mbaendy que esperassem a decisão real e que, quanto isto, continuassem a frequentar, com todos os seus nativos, a doutrinação dos jesuítas. Tal recado lhes deu verbalmente na praça pública de Santo Ignácio, a 29 de janeiro, traduzindo-lhe as palavras Felippe Romero.
(...) No ano imediato voltaria ao Guayrá com duzentas famílias espanholas para desenvolver a colonização; se achasse nativos fóra de seus "pueblos", saberia castiga-los severamente. Acatassem todos e muito a autoridade do padre Montoya. Ao despachar os dois caciques móres e os demais provenientes da região de Ybitirembá, deu-lhes muitos abraços, retribuídos efusivamente pelos nativos, que lhe prometeram seguir á risca as instruções.
De Santo Ignácio mandou tirar os mitayos que estavam devendo serviços. De cerca de 350 nativos, nestas condições, apartaram-se 57, que, por sua ordem, acompanharam os respectivos encomendadores. Ainda no momento de partir, reiterou especialmente a Tayaoba e Mbaendy: Nada façam enquanto el-rei não decidir sobre o seu caso. "Criem os seus filhos e fabriquem as suas fazendas". [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Páginas 53, 54 e 55]
“Relacion de los agravios que hizieran algunos vezinos y moradores de la villa de San Pablo de Piratininga, de la Capitania de San Vicente, del estado del Brasil, saqueando la Aldeas de los Padres de la Compania de Jesus en la mission de Guayrá y Campos del Iguaçu en la governacion del Paraguay con grande menosprecio del sancto evangelio en el Año de 1629” 10/10/1629 1 fontes 1° fonte: Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Em princípios de 1629, pois, assaltaram os paulistas da grande expedição de Manuel Preto e Antonio Raposo Tavares, as reduções jesuíticas guayrenhas e as arrasaram ali fazendo enorme quantidade de cativos que arrastaram a São Paulo.
Analisemos os documentos jesuíticos que a estes fatos notáveis se prendem. Coisa geralmente sabida é que dois jesuítas, os padres Justo Mancilla Van Surck e Simão Mazzeta ou Macetta, vieram de longe acompanhando até São Paulo a coluna dos nativos apresados no Guayrá.
Chegados á vila piratiningana,desceram a Santos, partindo dai para a Bahia, afim de exporem ao então governador geral do Brasil, Diogo Luiz de Oliveira, o que se passara nas reduções do Ivahy e pedir-lhe garantias contra novos assaltos dos paulistas.
Documento preciosíssimo para a história de São Paulo, e inédito, é o relatório que ao governador apresentaram sobre os fatos, em 10 de outubro de 1629, o qual passamos a comentar. Já é o título o mais saboroso.
Relacion de los agravios que hizieran algunos vezinos y moradores de la villa de San Pablo de Piratininga, de la Capitinia de San Vicente, del estado del Brasil, saqueando la Aldeas de los Padres de la Compania de Jesus en la mission de Guayrá y Campos del Iguaçu en la governacion del Paraguay con grande menosprecio del sancto evangelio en el Año de 1629.
(...) Mazzeta de quem já no tomo primeiro desta obra falamos, era napolitano, relata Jarque no seus "Insignes misioneros". Natural de Castelensi, reino de Napoles, em 1582 "nació a la vida mortal para levar su predicacion tropas de innumerables almas á la eterna". Em menino um tiro casual lhe quebrara uma perna; ficara para sempre coxo e sofrera imenso deste desastre, e sempre com a maior resignação e piedade. Ainda secular vivia em rigorosa penitência e contínua mortificação e fora exemplar, fervorosíssimo no noviciado.
Já em certa época, antes de 1628, enfrentara uma expedição de Manuel Preto que pretendia atacar Santo Ignacio e a obrigara a retirar-se. Era na data do grande assalto o superior das províncias de Tucuty, Iñecay e Tayaoba. Fundára o pueblo de San Pablo. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Páginas 77 e 78]
Neste ínterim haviam Pedro Vaz de Barros e Braz Leme seguido outro rumo, mas com péssimo resultado. Nas terras por eles percorridas, habitadas por nativos bravos, perderam bastante gente. Assim duas vezes recuaram ante os nativos de Caayú. No Huybay e Ybianguira não foram mais felizes.
(...) Comentando estes sucessos, desesperados exclamam, amargamento, os dois jesuítas: "El aver-se reducido y juntado estos yndios en pueblos con los Padres para recivir la ley de Diós y para no ser esclavos y captivos de los Portuguzes!" Espavoridas com as notícias de tantos descalabros, ficaram então desertas quatro grandes reduções da província de Tayaoba, a saber: Encarnacion no Natinguy, a de São Paulo, junto a ela, a dos Santos Anjos e São Thomé, Apóstolo. [Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça ao nativos, lutas com os jesuítas e os espanhóis, invasão do Guayrá, do Itatim e do Tape, conquista do sul e do sudoeste do Brasil pelos paulistas (1628-1641), 1925. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Página 86]
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