1 fonte - *Actas da Câmara da Villa de São Paulo 1629-1639. Publicação Oficial do Arquivo Municipal de São Paulo, vol. IV Data: 01/01/1915
2 fonte - *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 Data: 01/01/1949
(...) que o dito caminho que vinha de Santo André para Piratininga vinha do currau que foi de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande que está em Tobatingoara, e dai entrava pela vila, e vinha pela rua direita até onde está o Mosteiro dos Padres da Companhia e dai vinhah pela porta que foi de Afonso Sardinha, e daí pela rua que foi de Rodrigo Alvares e Martim Afonso, e dai, vinha sair agora do Ribeiro atravessando o Ribeiro de Anhangabai pelo mesmo caminho que hoje por ele se serve os moradores que moram daquela banda de Piratininga até defronte da barra de Piratininga aonde dava o Rio Grande. [Página 258]
1 fonte - *Actas da Câmara da Villa de São Paulo 1629-1639. Publicação Oficial do Arquivo Municipal de São Paulo, vol. IV Data: 01/01/1915
2 fonte - *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII Data: 01/01/1929
Obteve Clemente Albares alvará de concessão de todas essas minas, explorando-as alguns anos, até que a politicagem regional que o perseguia, conseguisse sua expulsão da vila, com determinações severas para não ser permitido o seu regresso. Isso foi em 1633. Dois anos mais tarde, foi ele readmitido no convívio dos seus conterrâneos. [p. 73, 74]
1 fonte - *No tempo dos bandeirantes. Benedito Carneiro Bastos Barreto, "Belmonte" (1896-1947) Data: 01/01/1939
Na sessão seguinte, porém, no dia 17, aparecem na Câmara, empunhando um vasto requerimento, trinta e cinco dos mais respeitáveis moradores da vila, para fazerem esta queixa: que Antão Roiz Pacheco fora expulso da vila, de acordo com os desejos dos moradores. Mas, ostensivamente, voltára! Voltára e por alí andava, a "embaraçar a terra" o que lhes parecia um abuso e um desafio. Se o homem "fôra botado fóra" e voltára, que "o botassem fóra de novo".
O homenzinho, porém, não parece disposto a respirar outros ares. Gosta de São Paulo e, por nada deste mundo, quer sair. Tanto que, ao ter notícia de que ha ordem terminante para a sua re-expulsão, esconde-se em casa de um amigo, de onde o vão arrancar os oficiais da Câmara, com grande desespero seu e do seu hospedeiro Clemente Alves.
1 fonte - *No tempo dos bandeirantes. Benedito Carneiro Bastos Barreto, "Belmonte" (1896-1947) Data: 01/01/1939
Mais curioso é o caso de um indivíduo que atende pelo nome solene de Antão Roiz Pacheco. Aquí chega ele, um dia, vindo não se sabe de onde, e fica a mandriar, a beber, a falar mal da vila alheia. Exemplar completo e acabado daquilo a que os homens do Conselho dão o nome de "homem prejudicial" tratam estes de expulsá-lo da terra. Na sessão do dia 10 de setembro de 1633, levanta-se o procurador do Conselho e declara que, "a requerimento do povo", exige a expulsão do malandro. Os oficiais da Câmara, em resposta, afirmam que "a tudo acudirão".
Na sessão seguinte, porém, no dia 17, aparecem na Câmara, empunhando um vasto requerimento, trinta e cinco dos mais respeitáveis moradores da vila, para fazerem esta queixa: que Antão Roiz Pacheco fora expulso da vila, de acordo com os desejos dos moradores. Mas, ostensivamente, voltára! Voltára e por alí andava, a "embaraçar a terra" o que lhes parecia um abuso e um desafio. Se o homem "fôra botado fóra" e voltára, que "o botassem fóra de novo".
O homenzinho, porém, não parece disposto a respirar outros ares. Gosta de São Paulo e, por nada deste mundo, quer sair. Tanto que, ao ter notícia de que ha ordem terminante para a sua re-expulsão, esconde-se em casa de um amigo, de onde o vão arrancar os oficiais da Câmara, com grande desespero seu e do seu hospedeiro Clemente Alves.
Resultado do gesto acolhedor e humanitário do amigo Clemente: na sessão da Câmara do dia 1 de outubro, o procurador levanta-se para requerer
"que se condenassem a Clemente Alves porquanto fora notificado não recolhesse a sua casa Antão Roiz Pacheco por mandado deles ditos oficiais da Câmara e não quisera obedecer pelo que requeria o condenassem"... [p. 89, 90, 91]
2 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
1 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
1 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
O envolvimento de Francisco e Juan, juntamente com outros castelhanos, na suposta “Aclamação” de Amador Bueno não é fato comprovado, mesmo porque nem a própria aclamação o é. Mas este episódio, do qual falaremos mais adiante, é denotativo de um possível conflito de identidades naquele contexto.
Independente de uma rivalidade ou oposição “nacionalista” entre castelhanos e portugueses, o que nos parece realmente importante é comprovar um forte processo de partidarização que teria ocorrido na vila de São Paulo a partir da década de 1620. Efetivamente, em 1633, surgiu o primeiro indício de que o tema da identidade peninsular poderia servir como pretexto para embates.
No dia 20 de agosto, os oficiais da Câmara de São Paulo, daquele ano, fizeram um termo e o levaram até a aldeia de Barueri para expulsar os padres que ali estavam. Alegavam, na ocasião, que os jesuítas, ao se apossar da aldeia, agiam contra a jurisdição real, pois a lei de 1611 garantia o poder temporal aos capitães, reservando-se a um clérigo somente o atendimento espiritual.
O termo conclamava os “moradores desta vila e mais estantes e habitantes com seus negros vão a aldeia de marui ajudar a defender a jurisdição real porquanto os padres da companhia queriam usurpar fazendo conservador fora do direito e clérigos castelhanos forasteiros...”.1104 O clérigo castelhano, em questão, era Juan de Medina y Ocampo, villariquenho com família estabelecida em Santana de Parnaíba e homem próximo de André Fernandes.
A ação dos oficiais Antonio Raposo Tavares, Pedro Leme, Lucas Fernandes Pinto, Paulo do Amaral e Sebastião Ramos de Medeiros era, na verdade, impulsionada pela disputa em torno dos índios da aldeia de Barueri, que, muito provavelmente, ainda servia para abrigar uma parte da grande quantidade de índios descidos das reduções do Guairá.
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