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Frei Agostinho de Jesus (1600-1661)
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Os monges adquirem uma sesmaria na região do rio “Paratiy”; terras pertencentes à antiga vila de Santa Anna das Cruzes de Mogi
Atualizado em 03/05/2025 20:43:07
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(frei) Um de seus últimos conjuntos de obras paulistas foi destinado à capela da Fazenda Parateí em Mogi das Cruzes, terras adquiridas pelos monges em 1638.

De acordo com o livro velho do tombo do Mosteiro de São Bento da Cidade de São Paulo, os monges adquirem em 1638 uma sesmaria na região do rio “Paratiy”; terras pertencentes à antiga vila de Santa Anna das Cruzes de Mogi, hoje Mogi das Cruzes.

Atualmente grafa-se Parateí (do tupi “excessivamente frouxo”, referente ao espraiado formado por uma corredeira e seus extensos banhados), nome de uma pequena serra e rio nos arredores de Mogi das Cruzes. É afluente do rio Jaguari na margem direita, entre os municípios de Santa Isabel, Jacareí e S. José dos Campos.

O serro Parateí divide as águas do ribeirão de mesmo nome das do rio Paraíba do Sul entre Mogi, Santa Isabel e Jacareí. Cf. ALMEIDA, J. Mendes de, Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo. São Paulo, 1902, p. 188, In: JOHNSON, Dom Martinho, O.S.B. Livro do tombo do Mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo. São Paulo: 1977, p. 118. O mosteiro beneditino paulistano conserva até os dias atuais sua tri-secular Fazenda São Bento do Parateí.

Situa-se entre os municípios de Mogi das Cruzes, Arujá e Itaquaquecetuba, entre as vias Presidente Dutra e a estrada municipal que a interliga até Mogi. No Livro do tombo do Mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo publicado em 1977 encontramos entre as páginas 111 a 151 várias menções sobre translados de terras em Mogi das Cruzes para os beneditinos da capital. As primeiras aquisições compreendem a sesmaria de Parateí, comprada dos herdeiros deSebastião Bicudo de Mendonça e Salvador Bicudo em 1638.

Sucedem outras aquisições e regularizações fundiárias entre os anos de 1670 a 1679 estendendo-se até 1758. Esta fazenda é de relevante interesse histórico e artístico nesta pesquisa, pois a partir dela, constatamos que FreiAgostinho de Jesus disseminou sua arte na região de Mogi das Cruzes, Guararema e arredores de Jacareí entre os anos de 1650 e 1652, alcançando o Vale do Rio Paraíba do Sul. A partir da Capela da fazenda Parateí emanaram trabalhos para lugares longínquos – como atesta um Santo Antonio de sua autoria localizado em Bragança Paulista, provavelmente levado da região mogiana e uma Nossa Senhora da Ajuda, imagem venerada em Guararema. Curiosamente em 1757 os carmelitas vendem terras na região de Parateí aos beneditinos. Com o passar dos anos algumasesculturas de Agostinho de Jesus serão transferidas para religiosos da Ordem do Carmo mogianaatestando um intercâmbio entre as ordens religiosas. As imagens de Nossa Senhora da Assunção,Conceição e o relicário de Santo Antônio no acervo do Museu das Igrejas do Carmo em Mogi dasCruzes documentam este processo. [1]

A possibilidade das fazendas beneditinas serem uma forma de adequação social e econômica ao novo continente é uma hipótese muito provável diante da consulta em uma “Lista de Bens de Raiz” dos beneditinos na cidade de São Paulo, onde são citadas: a Fazenda de Paraty no distrito de Mogi das Cruzes onde se produzia água ardente; a Fazenda de São Bernardo que tinha 26 foreiros que rendiam 34$640 reis; de Curitiba com 100 vacas; a de Santa Quitéria que possuía um hospício (casa onde se hospedavam os viajantes) na Vila de Parnaíba e que produzia alimentos; a Fazenda de Sarapohy, na Vila de Itapetininga onde se criava vacas e cavalos; e o Hospício de São Bento da Vila de Jundiaí que possuia 10 foreiros que rendiam 5$480 reis, maisbois e vacas. [2]





  


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Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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3. Visão Documental (Completa e Aberta)
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Comparando com outras fontes
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