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Jesuítas
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¨ RASUL


Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo
11/03/1641
3 fontes

1° fonte: Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br
A Batalha de M’bororé - Derrota freou expansão escravagista.

A maior derrota bandeirante aconteceu em 1641 no Rio M’bororé, afluente do Rio Uruguai. Um batalhão de guaranis e guaranis-itatim da Missão de São Francisco Xavier, hoje na província de Misiones, Argentina, enfrentou e venceu uma frota de 130 canoas, com 350 bandeirantes e 1200 índios. Os paulistas foram surpreendidos por 70 canoas armadas com arcabuzes e arcos. A luta durou seis dias. Foi o fim das expedições paulistas às missões espanholas.

Um barco com a imagem de S. Francisco Xavier e um canhão vinham à frente das canoas. Os guaranis das missões usavam armas de fogo. Nesta batalha, contaram com 57 arcabuzes. Um padre comandava o ataque. Os paulistas que escaparam da morte no rio foram massacrados pelos guaranis-itatim na margem.



2° fonte: Eduardo Bueno em Canal Buenas Idéias, 100° episódio: “A devastação das Missões”



3° fonte: Livro traz Manuscritos do Pe. Cláudio Ruyer SJ sobre Batalha do M´Bororé (1641), Jackson Erpen - Cidade do Vaticano, Vatican News portaldasmissoes.com.br








Fechamento do caminho do mar
19/05/1641
2 fontes

1° fonte: “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
No dia seguinte se deu o comício. Estavam oficiais reunidos na casa do juiz João Fernandes de Saavedra, quando a eles vieram, em atitude violenta, os homens bons da terra.

"Veio a ela todo o povo e com grandes clamores, e requerimentos disseram uma e muitas vezes, em voz alta, que com os Reverendos padres da companhia não queriam consertos alguns e todos os que a dita câmara e homens atrás tinham tratado e assentado de fazer reclamavam e por nenhum via queria estar por eles porque confiam na clemência de sua real majestade e em sua santidade e no senhor marques vizo Rey que os havia de ouvir de sua justiça e admitidos a sua razões pois as tinham bastantes e causas muito legítimas para não aceitarem nem receberem os ditos padres pelo que requeriam ao dito juiz e mais oficiais da Câmara viessem a casa do conselho logo e desfizessem os termos que estavam feitos sobre a matéria dos consertos e quando o que não quisesse fazer lhes tirariam a vara pois ele era feito pelo dito povo o qual pegando no dito juiz e mais oficiais da câmara os trouxeram em sua companhia a esta dita casa do conselho aonde mandaram se riscasse o termo atraz e rompessem os mais papéis que sobre a matéria estivesse feito e visto os clamores e requerimentos dos dito povo prometeram os ditos oficiais de se não proceder em coisa alguma nem darem a enxecuçam nada sem se lhe dar vista o que os ditos oficiais assim fizeram por verem a deliberação de todo este povo se fez este auto em que todos assinaram Manoel Coelho escrivão da Câmara o escrevi".

Era o furor do povo extremo. Assumia ele toda a responsabilidade do ato desculpando os seus edis. Assim proibiu a remessa de mantimentos ao Rio de Janeiro, mandou trancar o caminho do mar, nele por guardas no Rio Pequeno, intimou aos moageiros que não moessem para Santos, instituiu passaportes para quem quisesse ir ao litoral e determinou que se pedissem providências idênticas ás câmaras de Parnayba e Mogy das Cruzes. Parece-nos que estas medidas visavam sobretudo a pessoa de Salvador Correia de Sá, pois o governador fluminense tomara partido, decisivamente, em pról dos ignacinos.



2° fonte: Correio Paulistano/SP
Certa vez o governador geral, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tomando o partido da respeitável Companhia de Jesus, ocasionara em São Paulo uma enérgica reação. Reuniu-se a Câmara, em sessão de 19 de maio de 1641 e resolveu que:

"não se mandasse farinhas nem mantimentos alguns ao Rio de Janeiro e se fechasse o caminho do mar e comunicação que havia com a vila de Santos e se notificassem os senhorios dos moinhos com graves penas não moessem farinhas e que se fixasse quartel das pessoas que haviam de ir repartidamente ao rio Pequeno (alto da serra) guardar o caminho do mar etc." [Página 3]






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