Devido às habilidades de pintor e ceramista, por volta de 1643 Frei Agostinho de Jesus é enviado ao sertão paulista para o recém fundado Mosteirodos Beneditinos de Santana de Parnaíba-SP. Residindo no local por muitos anos,irá produzir todo um conjunto escultórico de imagens nos altares deste priorado e para a nova igreja matriz da vila.
No Mosteiro de Parnaíba esculpiu as imagensde: Nossa Senhora do Desterro, Menino Jesus, São José (arruinado), Nossa Senhora da Conceição, Santa Luzia, Santa Gertrudes, Santa Escolástica, VirgemMenina e Menino Jesus de Presépio. Para a Matriz de Santana de Parnaíbamodelou todo o conjunto retabular seiscentista: Nossa Senhora dos Prazeres, N.Sra. da Purificação, Rosário (a grande e a pequena), Fragmento de NossaSenhora do Rosário, Piedade, São Francisco de Paula, Santo Antônio do Suru eSantana Mestra. Nesta época sua produção artística atinge a maturidade.[1]
O recolhimento de Parnaíba foi instalado em uma quadra nos arrabaldes doprimitivo núcleo urbano, terreno de acentuado declive e visão privilegiada da vila.A igreja se situava no ponto mais alto de um morro, de tal modo que, qualquerviajante que circulasse por essas paragens no período colonial avistava, a partirda várzea do Tietê, a matriz, o casario colonial, seguido do complexo religiosoimplantando no extremo oriental do povoado. Continha cerca de 300 braças deterras caracterizando uma pequena chácara conventual cercada por grossosmuros de taipa-de-pilão, local que ficou conhecido como Largo de São Bento:
Em 1643, instalou-se em Santana de Parnaíba o mosteiro beneditino de Nossa Senhora do Desterro. Este mosteiro possuía uma fazenda, chamada Santa Quitéria, [terras outrora pertencentes à Santana de Parnaíba hoje situadas no vizinho município de São Roque-SP], onde funcionava uma olaria; dessa olaria, além de telhas, tijolos, vasos, moringas e toda sorte de utensílios cerâmicos, saiu também uma série de imagens de barro e terracota que integram o conjunto da primeira escola brasileira de escultura religiosa que se pode documentar com precisão. (SALA e ELEUTÉRIO 2007, p. 18). Não havia abade neste nôvo convento beneditino. Chamava-se presidente ao superior. A casa, presidência, em vez de abadia. Possuía, contudo patrimônio: Fazenda Santa Quitéria, outras terras, casa em São Paulo e escravos para o serviço comum. (CAMARGO, 1971, p. 110). [2]
Este período de grandes deslocamentos populacionais coincide com o florescimento de retábulosmaneiristas-platerescos no planalto paulista, talha que emoldura as principaisimagens da produção de Frei Agostinho de Jesus e seus discípulos, a exemplo doMosteiro de Parnaíba, da Capela do Voturuna e Sítio de Santo Antonio, artesíntese na confluência do mundo luso-espanhol, tupi-guarani, inaciano ebeneditino.Devido às habilidades de pintor e ceramista, por volta de 1643 FreiAgostinho de Jesus é enviado ao sertão paulista para o recém fundado Mosteirodos Beneditinos de Santana de Parnaíba-SP. Residindo no local por muitos anos,irá produzir todo um conjunto escultórico de imagens nos altares deste priorado epara a nova igreja matriz da vila. No Mosteiro de Parnaíba esculpiu as imagensde: Nossa Senhora do Desterro, Menino Jesus, São José (arruinado), NossaSenhora da Conceição, Santa Luzia, Santa Gertrudes, Santa Escolástica, VirgemMenina e Menino Jesus de Presépio. Para a Matriz de Santana de Parnaíbamodelou todo o conjunto retabular seiscentista: Nossa Senhora dos Prazeres, N.Sra. da Purificação, Rosário (a grande e a pequena), Fragmento de NossaSenhora do Rosário, Piedade, São Francisco de Paula, Santo Antônio do Suru eSantana Mestra. Nesta época sua produção artística atinge a maturidade.
Frei Agostinho de Jesus: Um artista beneditino na fronteira entre dois mundos - A américa portuguesa e espanhola Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: Rafael Schunk
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!