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RASULBalthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654) 01/01/1646 7 fontes 1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV
2° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos Pelos anos de 1646, diz o Livro do Tombo, estabeleceram-se os primeiros moradores na atual Sorocaba: Baltasar Fernandes e seus genros, André de Zunega, Gabriel "Dona de Leon", Dom Diogo do Rego e Mendonça, Bartholomeu de Zunega e Leon, mais alguns netos casados e filhos, bem como o filho Manuel Fernandes de Abreu; Baltasar Fernandes, quando transmigrou de Parnaíba para Sorocaba com sua parentela, já era septuagenário e avô.
A sua casa ainda hoje, embora no perímetro urbano, é considerada chácara. Está à beira do rio. Construiu na colina a capela à Nossa Senhora da Ponte, invocação única no Brasil, e que já assim se chamava de algum outro lugar da Ponte, em Portugal ou Espanha. A casa e a capela existiam em 1951, sem alteração substancial.
3° fonte: “Imagem de Nossa Senhora da Ponte não seria a original”, jornal Cruzeiro do Sul A imagem de Nossa Senhora da Ponte, que se encontra atualmente no Mosteiro de São Bento de Sorocaba, não é realmente aquela que foi trazida por Balthazar Fernandes e as provas parecem surgir a esse respeito com certa facilidade.
Agora, resta saber onde se encontra a original e estudos já começaram a ser feitos no Museu de Arte Sacra de São Paulo, por orientação do Padre Jamil Abib Nafif, estudioso do assunto, para o qual, uma das peças que se encontra naquele local é a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.
Padre Jamil faz sua afirmação, baseando-se no fato de que “no século XVII não era possível pintar uma imagem de roca e aquela que se encontra no Mosteiro de São Bento é de roca”.
Analisando livros de Aluísio de Almeida, o padre Jamil foi fazer uma checagem no Livro Tombo da Catedral, onde o historiador afirmava que havia registrado em 1783 quando a nova imagem, que hoje se encontra na Catedral, chegou o envio das coroas da primeira para serem refundidas e feitas novas para a peça de madeira.
Só que, além de padre Jamil não encontrar qualquer citação no Livro Tombo, ainda ficou sem constatar, na cabeça da imagem que se diz ser primeira, os furos para afixação da coroa. Aí está mais um ponto que o faz crer na falsidade da peça existente no Mosteiro.
“A primeira imagem deve ter desandado quando foi feita, no século XVIII, a grande reforma da Igreja Catedral, visto que uma das que se encontra no altar, está hoje num antiquário em São Paulo”. Outra, que seria a parceira dessa, desapareceu, provavelmente, no transporte de imagens de Catedral para a Igreja de Santa Clara. Era a de Santa Ana.
4° fonte: Visita ao Cemitério da Saudade aponta aspectos culturais, sociais e religiosos, jornalcruzeiro.com.br Até o século XIX, eram feitos nas igrejas e foi Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, quem erigiu a primeira igreja, dedicada a Nossa Senhora da Ponte - atual Igreja de Sant´Anna, junto ao Mosteiro de São Bento, com a finalidade de servir de amparo espiritual, abrigo e sepultura dos primeiros habitantes.
5° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador Os historiadores divergem quanto à data da chegada de Balthazar Fernandes a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando esses dois momentos. E tem mais: a tal casa do Balthazar... será que era mesmo?
6° fonte: “A dúvida dos pelourinhos Pródromos da Fundação e os Beneditinos”. Otto Wey Netto é professor, advogado e ex-redator deste jornal. Membro da Academia Sorocabana de Letras e Instituto Histórico Sorocabano (Jornal Cruzeiro do Sul) Todavia, essa discrepância não vingou, pois as terras dos dois povoados já haviam sido redistribuídas, juntamente com as vilas de Sarapui, Iperó, Piragibu, Pirapitingui e Itu. Tal ocupação de terras ocorreu, principalmente de 1601 a 1646. Entre os beneficiados estavam Domingos Fernandes Mourão e seus irmãos André e Balthazar, que já trabalhavam com currais de gados, em campos de Sorocaba (hoje bairros de Santa Rosália e Vila Barão), bem como, Diogo do Rego Mendonça, Braz Teves e seu genro Paschoal Moreira Cabral, além de Jacinto Moreira Cabral.
7° fonte: O Mosteiro, consultado em mosteirosorocaba.org/o-mosteiro Baltazar Fernandes, Bandeirantes natural de São Paulo, filho de Manoel Fernandes, nobre e ex-governador dessa cidade, cansado das andanças pelos sertões, resolve assentar com toda sua família, a vida na vila por ele fundada, que viria chamar-se Sorocaba. Constrói casa de residência e a Capela de Nossa Senhora da Ponte, colocando nela a imagem que trouxe consigo.
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