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RASULPedro Lopes de Carvalho chega em Sorocaba para procurar ouro 01/01/1684 2 fontes 1° fonte: Corografia Brazilica ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, tomo I, 1817 A sua atual população compõe-se de 1.777 vizinhos, dos quais dois terços são brancos: uns criam gado vacum, e cavalar; outros cultivam algodoeiros, canas-de-açúcar, milho com os mais víveres comuns do país; mas assuas riquezas provêm-lhes das negociações do gado, que vem do sul, e cujos direitos aqui se cobram.
Nos seus contornos há pedra calcárea, e boas pederneiras. O que há de fazer esta vila mui grande, célebre e famosa, é a Real Fábrica de Ipanema, que em distância de duas léguas, ou pouco mais, se está levantando junto à ribeira deste nome, para aproveitar as riquíssimas minas de ferro da Serra Guarassoiava.
No distrito de Birassoiava descobriu-se há largo tempo uma mina de prata,que foi abandonada em razão da sua pobreza, e difícil extração.
2° fonte: Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Independência começou em 1821 com um govêrno provisório em São Paulo, organizado pelos dois Andradas, José Bonifácio e Martim Francisco . Entre parênteses, o segundo residira uns seis anos no Ipanema e ambos estiveram em Sorocaba, em viagem mineralógica, em 1820. O Patriarca elogiou a beleza das mulheres de Sorocaba. Achou defeito no Ipanema e saiu mal com Varnhagen; esteve na Aparecida vendo "minas" perto da Capela, pois era levado aonde os leigos pensavam havê-las.
O segundo, na viagem de 1803, fôra até a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona. Em seu diário refere-se à figueira do Cerrado, que existiu até aí por 1950, já aleijada, à beira da avenida General Carneiro. [Página 313]
Reporta 15/07/1684 2 fontes 1° fonte: Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) O segundo, na viagem de 1803, fôra até a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona. Em seu diário refere-se à figueira do Cerrado, que existiu até aí por 1950, já aleijada, à beira da avenida General Carneiro.
2° fonte: Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Há um hiato de meio século nessa interpresa. Como, porém, constasse ao soberano a existência de veieiros de prata nos morros de Sorocaba, despachou ele ao reputado mineralogista fr. Pedro de Souza, em 1680 ou 1681, a examinar aquela região. (...).O primeiro; cartado rei a João Furtado de Mendonça (que foi governador do Rio de Janeiro de 22 de abril de 1686 a 29 de junho de 1689), é de 8 de fevereiro de 1687 e se reporta a uma carta de Luis Lopes de Carvalho, de 15 de junho de 1684, em que este afirma ter aberto, com fr. Pedro, uma mina de 70 palmos, depois afundada a 105, e reclamava, para a continuação das diligências, o auxílio de nativos das aldeias reais.
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