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Pascoal Moreira Cabral estava no arraial de São Gonçalo quando encontrou ouro 08/04/1719 5 fontes 1° fonte: Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018, 1877 As primeiras minas descobertas na província foram as do Cuxipó-mirim, nas margens do rio deste nome, uma légua distante da cidade; é ali que em 1719 Pascoal Moreira Cabral estabeleceu o Arraial da Forquilha, o primeiro que teve Mato Grosso. Em 1721 foram descobertas por Miguel "Subtil", sorocabano, as minas do Cuyabá, no lugar em que está hoje a cidade, e só do morro do Rosário, que tem curta extensão, se extraíram em um mês 400 arrobas, sem muito trabalho, por serem os socavões pouco fundos.
2° fonte: Virgílio Corrêa Filho No século seguinte, XVII, depois da expansão até o rio Pardo, sofream-lhes o avanço os paulistas, que, a partir de 1632, não consentem na permanência de espanhóis nos campos das Vacarias e suas imediações.
Sobrevém o ciclo épico das bandeiras a que o planalto de Maracajú depara tablado empolgante, para os recontros com os adversários. Em incursões atrevidas assenhorearam-se, de passagem, de toda a zona meridional de Mato Grosso, cuja posse o descobrimento do ouro, no Coxipó, consolida em 1719, pelo povoamento duradouro. [Páginas 16 e 17]
3° fonte: Monte Marocoyaba Após o descobrimento das minas de ouro em Cuiabá (1719), o intenso fluxo de pessoas que para lá se deslocaram, sobretudo oriundas do planalto de Piratininga, fez com que a região que hoje compreende o estado de Mato Grosso do Sul se tornasse o caminho de passagem mais viável aos mineiros.
Nos anos seguintes, com o incremento do comércio para a região das minas, os chamados monçoeiros, que se utilizavam principalmente dos rios para se deslocar, mesmo em conflitos constantes com as populações indígenas, estabeleceram próximo ao rio Taquari e ao varadouro de Camapuã, um pequeno núcleo de povoação que servia de ponto de parada para descanso e reabastecimento para esses comerciantes. [Página 23]
O bandeirante tornou-se então, na escrita virgiliana, o “herói épico” responsável pela grandiosidade da Nação, quando ao supostamente preocupar-se em anexar as terras que abrigavam reduções jesuíticas e assegurou a presença luso-brasileira nesses sítios.
Corrêa Filho dá a entender que depois de conquistada a terra, particularmente depois dos primeiros achados de ouro em 1719, os paulistas, até aquele momento “bravos, guerreiros e destemerosos”, adquirem também uma roupagem de civilizadores do sertão. De modo que, aquele cenário, o sertão, até então um local inóspito, rude e incivilizado, gradativamente vai ganhando contornos de civilidade. Uma vez que as populações indígenas vão recrudescendo frente ao avanço luso-brasileiro e as vilas e fortificações vão surgindo, a missão dos antigos bandeirantes, agora cuiabanos, vai cumprindo-se. [Páginas 90 e 91]
Entretanto, o descobrimento das minas de ouro em Cuiabá, em 1719, marca o início de uma nova etapa nas relações entre portugueses e espanhóis, no que diz respeito à questão de ocupação do espaço e delimitação de fronteiras. Muitos historiadores, entre eles Corrêa Filho, enfatizam uma mudança de postura com relação à dominação espacial por parte de Portugal. A partir desse dado momento, garantir aquele espaço tornava-se importante tendo em vista que a geografia passaria a preservar recursos valiosos para a Coroa Portuguesa. [Páginas 98 e 99]
4° fonte: Dia dos Bandeirantes resgata a história da fundação de Cuiabá, 06.11.2009. Marcy Monteiro Neto, da redação TVCA Em 1719, o bandeirante encontrou pepitas de ouro na região e decidiu organizar o primeiro arraial e cobrar impostos em nome da Coroa Portuguesa. Outra jazida foi descoberta também no rio Coxipó, junto ao rio Mutuca. Foi ali que os bandeirantes fundaram o Arraial da Forquilha.O governador da Capitania de São Paulo determinou que fosse confeccionada uma Ata de Fundação do descobrimento das novas minas. No dia 8 de abril de 1719, Pascoal Moreira Cabral e os bandeirantes ali reunidos lavraram a Ata de Fundação de Cuiabá, sendo Pascoal Moreira eleito Guarda-Mor das minas descobertas.
5° fonte: Aos 293 anos, Cuiabá que nasceu da mineração ainda é rica em ouro. Por Pollyana Araújo, em g1.globo.com
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