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RASUL
Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 01/01/1720 3 fontes 1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901)
2° fonte: “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
3° fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas >Não queremos dizer que as viagens dos condottieri dos sertões fosse, in globo, a pé enxuto, pois que algumas se iniciaram até pelo litoral, como a que subiu a Ribeira de Iguape para atacar o Guayrá, e quase todas tiveram por bussola as caudais do admirável sistema potamográfico peculiar do planalto paulista.
Até os fins do século XVII, ou, melhor, até 1720, a atividade incomparável dos pioneiros mamelucos exercita-se essencialmente por vias xerográficas, que não hidrográficas. Só de então em diante é que o descobrimento dos placers auríferos de Goyás e Mato Grosso e a ocupação definitiva dessas paragens se efetuam pelas "estradas que andam", pelo Tietê, pelo Paraná, pelos afluentes deste, e, palmilhando pequenos varadouros, pelo Paraguay e seus tributários.
De Sorocaba partia a linha de penetração que levava ao trecho superior dos afluentes orientais do Paraná e do Uruguay. Pelos De Sorocaba partia a linha de penetração que levava ao trecho superior dos afluentes orientais do Paraná e do Uruguay.
Pelos rios que desembocam entre os saltos do Urubupungá e Guayrá, tranferiram-se da bacia do Paraná a do Paraguay, chegaram a Cuyabá e a Mato Grosso. (...) Itu e Sorocaba foram uma espécie de sentinelas avanças, donde os gonfaloneiros paulistas se arrojavam para o sul e para o oeste.
Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior 23/03/1720 1 fontes 1° fonte: “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898) Este mesmo Bartholomeu Paes de Abreu, em requerimento datado de 23 de Março de 1720, propoz a El-Rei abrir um caminho, pelo interior do sertão, do Rio-Grande do Sul a S. Paulo, cento e oitenta léguas, mais ou menos. E dizia: cAcho-me com talentos e cabedaes para, com forças de um avultado corpo de armas, fazer entrada no Rio-Grande, sem a menor despeza da fazenda real, talar aquelle vasto sertão e abrir caminho.
Pelo centro delle, demandando o rumo da comarca de S. Paulo, tendo por premio deste particular serviço, á custa de minha fazenda e risco de vida, as mercês seguintes: ser donatário de quarenta léguas de terra, abeirando o Rio-Grande, vinte para a parte do norte e vinte para a do
sul, medidas por costa, com todo o sertão que se achar pertencer a Yossa Magestade, de juro e herdade para sempre, com um padrão de 200$000, estabelecido na passagem do Rio-Grande, sendo capitão-mór
daquellas capitanias. Os primeiros nove annos livres de direitos os animaes que extrahir por mim ou sócios meus; ser guarda-mór de quaesquer minas que se descobrirem nas vertentes do Rio-Grande e serras annexas, com os mesmos ordenados que se conferio ao guarda-mór das Minas-Geraes em S. Paulo.»
Este Rio-Ch-ande é o canal que communica a lagoa dos Patos com o mar, de duas léguas de extensão sobre uma de largura. A mesma lagoa, porém, foi denominada Rio-Grande pelos primeiros navegantes; e mesmo depois tem conservado este nome.
Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba 23/05/1720 2 fontes 1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais
2° fonte: “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
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