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Ordem de Cristo
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1721
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Antepassados - Descendentes


Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo
12/09/172125/02/2025 04:45:35

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João e Lourenço Leme da Silva, naturais de Itu e filhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o Torto e de Domingas Gonçalves. Criados na vida solta de sertanistas, eram autores de mais de um crime, o que não constituía naqueles tempos nenhuma exceção. No rol de seus delitos avultava o assassinato do bandeirante Antonio Fernandes de Abreu, em 1717 e o estupro de três filhas de João Cabral da Távora, ambos na vila de Itu. Não eram assim culpas de molde a merecer muita condescendência, mas no meio em que viviam, passava-se de largo sobre tais coisas.

E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”, 1954. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 375]



 Fontes (1)

 1° fonte/1954   

“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
Data: 1954

João e Lourenço Leme da Silva, naturais de Itu e filhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o Torto e de Domingas Gonçalves. Criados na vida solta de sertanistas, eram autores de mais de um crime, o que não constituía naqueles tempos nenhuma exceção. No rol de seus delitos avultava o assassinato do bandeirante Antonio Fernandes de Abreu, em 1717 e o estupro de três filhas de João Cabral da Távora, ambos na vila de Itu. Não eram assim culpas de molde a merecer muita condescendência, mas no meio em que viviam, passava-se de largo sobre tais coisas.

E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [Página 375]




[24365] “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
01/01/1954


Memória Histórica de Sorocaba II
Data: 01/01/1970
Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida
Página 83


ID: 6180


Memória Histórica de Sorocaba II
Data: 01/01/1970
Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida
Página 82


ID: 6181



  


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