1807 — Dom João, príncipe regente de Portugal, torna pública aresolução de mudar a corte para o Brasil. O tenente-coronel Lecór (depoisvisconde da Laguna, no Brasil) chegou a Lisboa anunciando que o exércitofrancês de Junot tinha invadido Portugal. Lecór fez destruir a ponte doZêzere, o que retardou em dois dias a marcha dos invasores. O regente,esperando evitar a invasão, tinha aderido em 25 de outubro ao BloqueioContinental e reunido sobre as costas todas as forças portuguesas, parafazer frente à Inglaterra. As fronteiras ficaram, assim, abertas, e por elaspenetraram franceses e espanhóis, que o príncipe regente supunha seusaliados, mas que, por um pacto secreto, acabavam de unir-se (Tratado deFontainebleau, de 27 de outubro) para conquista e partilha de Portugal.Dom João, não podendo resistir, reatou relações com o ministro inglês,que estava a bordo da esquadra destinada a bloquear as costas de Portugal,e voltou à aliança inglesa, a qual não deveria ter abandonado. No dia 29,a família real, os membros do governo e a corte partiram para o Rio deJaneiro e, no dia seguinte, Junot entrava em Lisboa. [1]Em novembro de 1807, a rainha dona Maria I, conhecida como “a Louca”, descobriu que o homem que ela via como o anticristo marchava em direção ao reino de Portugal. Era Napoleão Bonaparte, a própria encarnação do demônio, na opinião da monarca.Bonaparte comandava o exército mais formidável da época e sonhava em construir um império tão grandioso quanto o romano. Em suas guerras de conquista, já havia deposto reis e rainhas na Itália, Alemanha e Holanda. Agora, queria conquistar Portugal e abocanhar suas colônias ultramarinas. Estava tão certo da vitória que chegou a apontar governadores para o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão.Contra os planos do francês, havia apenas o tímido e indeciso dom João, príncipe regente que governava Portugal em nome de sua mãe, a rainha louca. O jogo de gato e rato entre o maior conquistador da Europa e um dos reis menos poderosos da época foi resolvido numa única cartada, que mudaria a história de Portugal e também a do Brasil. [2]
Uma das consequências da revolução francesa, iniciada em 5 de maio de 1789, quando Napoleão tinha 20 anos []
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!