2° fonte: XXIV Simpósio Nacional de História. Rede de negócios no registro de Curitiba na passagem do século XVIII para o XIX. Maria Lucília Viveiros Araújo
Mas se compararmos o desempenho da referida sociedade com os negócios de Antônio da Silva Prado, nossos números parecem razoáveis. Petrone informa-nos que o barão de Iguape vendeu os dízimos de Curitiba, em 1818, com lucro de 56%. No triênio 1820 a 1822, em sociedade com os negociantes do Rio de Janeiro, Manoel e Custódio Moreira Lírio, empatou 37:173 e arrecadou 52:264 contos de réis no contrato de Sorocaba, com lucro de 45,9% (talvez seja 41%). No mesmo período, no contrato de Cubatão, a sociedade teve lucro líquido de 31,5%. Parece, portanto, que o porcentual dos lucros dos Registros paulistas estava em ascensão.