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Revolução Liberal

1842

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Exibindo eventos registrados em 1842 e relacionados a Revolução Liberal.


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1° de 79
Rafael Tobias de Aguiar é substituído pelo Barão de Monte Alegre na presidência da Província de São Paulo. Seria o estopim da Revolução da Liberal
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•  Fontes (1)
  
  
  


 Fontes (1)

 1° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012

Pouco antes, Tobias tinha sido presidente da Província de São Paulo (cargo equivalente, na época, ao de governador atualmente). Com a perda de poder por parte dos liberais após as eleições do "cacete", Tobias foi destituído do cargo e em seu lugar foi nomeado José da Costa Carvalho, um filho da Bahia chamado de Barão de Monte Alegre. Outros dirigentes vinculados a Tobias também perderam seus cargos, como o comandante do Corpo de Permanentes (atual Polícia Militar, da qual Tobias é o fundador).




[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012




2° de 79
Exigências
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•  Fontes (1)
  
  
  

  1ª fonte  
  Data: 01/01/1879
Movimento Político da Província de São Paulo. Pelo Dr. J.A. Pinto Junior


[2138]





3° de 79
Assembléia
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  1ª fonte  
  Data: 01/01/1879
Movimento Político da Província de São Paulo. Pelo Dr. J.A. Pinto Junior


[2138]





4° de 79
Aclamação de Rafael Tobias de Aguiar
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•  Fontes (6)
  
  
  


 Fontes (6)

 1° fonte/2000   

Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*
Data: 2000

Dois episódios ligados diretamente a Tobias mostram a ingerência do poder local sobre a arrecadação de impostos sobre animais. Um foi o conflito deflagrado após a morte de seu pai em 1818, com o novo arrematante do Novo Imposto, Antonio da Silva Prado. Outro, foi durante a revolta liberal de 1842. Nessa ocasião, o dinheiro existente no Registro - 17 contos de réis -foi confiscado pelos rebeldes para os gastos do movimento. Era seu administrador Elias Aires do Amaral, aparentado de Tobias.

Também contribuíram somas particulares, como do próprio Tobias, do Barão de Tatuí e do presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, José Joaquim de Lacerda, além de 6 contos pertencentes ao cofre municipal. Segundo Catelli, “a soma desses valores é treze vezes maior do que as despesas da Câmara Municipal de Sorocaba no ano de 1842”. CATELLI JR., Roberto. Poder local - consolidação e revolta. Sorocaba - 1823/1842. Dissertação (Mestrado em História) - Departamento de História, FFLCH, Universidade de São Paulo, 1993.


 2° fonte/2019   

“City Tour Cultural - Aniversário de Sorocaba”. Livro publicado pela Prefeitura Municipal de Sorocaba*
Data: 2019

O local pertencia ao Mosteiro de São Bento e abrigava parte de seu pomar e horta. Em 1864, Frei Baraúna doou o terreno à cidade. Era um grande campo onde, no canto próximo à Rua Cesário Mota, segundo o historiador Afonso Celso de Oliveira, estavam três canhões fincados no chão, com a boca enterrada, remanescentes da Revolução Liberal de 1842, ocorrida em Sorocaba. Estes canhões foram fabricados em Ipanema e, posteriormente, dois deles transferidos para a Praça Arthur Fajardo e o terceiro, mais completo, levado para o Museu Paulista da USP, conhecido popularmente como Museu do Ipiranga.

Na praça, com poucas casas, realizavam-se as famosas Cavalhadas de Sorocaba: representações tradicionais e festivas das lutas entre os mouros e cristãos. Dois grupos de cavaleiros, cada qual com roupas próprias na cor azul para os cristãos e vermelha para os mouros, disputavam entre si o poder. O final, o grupo cristão vencedor era aclamado pelos presentes. Os mouros, então, se convertiam ao cristianismo.


 3° fonte/2021   

Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Data: 2021

Um conjunto importante de objetos foram os três canhões ofertados para o ministério da Guerra,23 um dos quais se encontra hoje no Museu Paulista; os outros dois estão em Sorocaba (Figura 2). Devem ter sido as maiores peças ali fundidas e podem ter exigido a operação simultânea dos dois fornos para gerar a quantidade de ferro líquido, necessário às fusões. Cada canhão pesa cerca de setecentos quilos, mas seria necessário incluir o peso dos canais de alimentação e o peso da massa adicional que alimenta o molde durante a solidificação. Os canhões foram fundidos para demonstrar, aos Ministérios da Guerra e da Marinha, a competência técnica da Fábrica. [p.6]


 4° fonte/2023   

História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
Data: 2023

Sorocaba teve, também, um outro período glorioso quando, em 17 de março de 1842, aqui se fez a Revolução Liberal, em reunião da Câmara Municipal, que aclamou o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar como Presidente da Província de São Paulo, para lutar contra o cerceamento das liberdades e contra duas leis iníquas, votadas pelo Congresso. Ao ser aclamado, o Brigadeiro Tobias de Aguiar faria sua 3ª gestão como Presidente da Província, pois já exercera esse cargo legitimamente, por duas vezes.


 5° fonte/2023   

Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
Data: 2023

Diz Octávio Tarquínio de Sousa: "Tocaram a rebate os sinos das igrejas, reuniu-se a Câmara Municipal sob a presidência do tenente-coronel José Joaquim de Lacerda e, depois de discursos e proclamações, foi Rafael Tobias de Aguiar aclamado presidente interino da província." Começava a revolução a qual não faltaria lances épicos, como a regularização pelo casamento dos amores velhos e notórios de Tobias de Aguiar com a marquesa de Santos, amante de D. Pedro I, de quem ele já tinha seis filhos. Tobias de Aguiar prestou juramento de "defender o imperador e a Constituição até a última gota de seu sangue", nomeou comandantes militares, despachou emissários, suspendeu a "lei das reformas" e declarou nulos os atos praticados em virtude dela.[carece de fontes]

Sob seu comando militar, foi constituída a chamada Coluna Libertadora, com uns 1.500 homens, para marchar até a capital paulista onde iriam depor o Presidente da Província barão de Monte Alegre. Sorocaba foi declarada a capital provisória da província, e recebeu a adesão de diversas vilas do interior como Itu, Faxina (Itapeva), Porto Feliz, Itapetininga e Capivari. O senador e padre Diogo Antônio Feijó recebeu a notícia em Campinas e partiu para Sorocaba, "em decisão de simpática leviandade de um rapaz de 20 anos", informando os sorocabanos de sua decisão por uma Proclamação datada de 27 de maio. Hospedou-se na casa de Rafael Tobias, na companhia da gentil marquesa. Trouxera um prelo, e começaram a escrever um jornal revolucionário, «O Paulista». A curta duração da revolta só permitiria quatro números: apenas até 16 de junho saiu o jornal de tom forte, firme, escorando-se num antigo anseio paulista: o separatismo.[carece de fontes]


 6° fonte/2023   

História de Sorocaba, consulta em turismo.sorocaba.sp.gov.br
Data: 2023

Sorocaba teve, também, um outro período glorioso quando, em 17 de março de 1842, aqui se fez a Revolução Liberal, em reunião da Câmara Municipal, que aclamou o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar como Presidente da Província de São Paulo, para lutar contra o cerceamento das liberdades e contra duas leis iníquas, votadas pelo Congresso. Ao ser aclamado, o Brigadeiro Tobias de Aguiar faria sua 3ª gestão como Presidente da Província, pois já exercera esse cargo legitimamente, por duas vezes. Em 20 de junho seguinte aqui esteve o insigne Duque de Caxias, que, após vencer a Revolução, partiu daqui para Minas Gerais, que, também se revoltara, conjuntamente com São Paulo.




[23999] Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*
01/06/2000

[24686] “City Tour Cultural - Aniversário de Sorocaba”. Livro publicado pela Prefeitura Municipal de Sorocaba*
01/08/2019

[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021

[28422] História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
06/03/2023

[4071] Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
31/12/2023

[4070] História de Sorocaba, consulta em turismo.sorocaba.sp.gov.br
31/12/2023




5° de 79
Decreto imperial nomeando Caxias comandante das armas da corte
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 1° fonte/1958   

Jornal Correio da Lavoura
Data: 1958




[28423] Jornal Correio da Lavoura
16/03/1958




6° de 79
Nomeação do Gabinete Conservador
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 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

O estopim que deu início à Revolução de 1842 foi a decisão do Gabinete Conservador, nomeado em 23 de março de 1841, de dissolver o Parlamento eleito, de maioria liberal, em 1º de maio de 1842, dois dias antes da posse dos deputados.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




7° de 79
Dom Pedro II dissolve a Câmara de Deputados: O Gabinete dirigiu ao imperador uma longa exposição em que historiava fraudes de toda ordem nas eleições e pedia, nos termos do artigo 101, parágrafo 5º da Constituição, dissolver a Câmara
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8° de 79
Abertura solene das câmaras
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 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Iniciou-se o ano de 1842, e a expectativa dos liberais era a posse dos parlamentares eleitos, ainda durante o Gabinete da Maioridade e cuja maioria seria liberal. Começaram os trabalhos preparatórios, Martim Francisco foi eleito presidente da Câmara, e o Cônego Marinho, secretário da Mesa. Em 29 de abril de 1842, a Comissão de Verificação proclamou a legitimidade dos diplomas dos deputados eleitos. A informação foi oficiada ao governo, e o dia 3 de maio foi marcado para a abertura solene das câmaras.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




9° de 79
Câmara de Sorocaba recusou-se a empossar as autoridades nomeadas
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1900

“A cidade de São Paulo em 1900. Impressões de Viagem”. Alfredo Moreira PintoNo Rio de Janeiro foi logo instituída uma sociedade secreta, que devia ramificar-se por todo o paiz com o fim de generalisar o movimento, que teve seu inicio em Sorocaba no dia 10 de maio de 1842, com a recusa por parte da Municipalidade de empossar as autoridades nomeadas em virtude da Lei de 3 de dezembro de 1841.


2015

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio MarinhoEra em Sorocaba que o exaltamento tinha requintado; porqueos governistas, desesperados por haverem sido deslocados nas passadas eleições, querendo impor a maioria, se haviam reunido armados, por duas noites, blasonando que se achavam armados e prontospara obrigar a Câmara Municipal a dar posse aos novos empregados;e para isto chamavam em seu apoio os adotivos e papeletas, ameaçando aos naturais de fazerem neles um exemplo para os vindouros.

No dia 10 de maio, apresentou-se o juiz de direito, para dar posse às novas autoridades, sendo disso dispensada a Câmara Municipal; conferenciando, porém, com os juízes de paz, convenceu-se de que não lhe era possível quitar-se dessa comissão sem grave alteração no sossego público, e desistiu ou adiou o empenho em que viera.



10° de 79
Começa a rebelião dos liberais de São Paulo
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 Fontes (1)

 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




11° de 79
Brigadeiro Tobias chega em Sorocaba após passar por Itu
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 Fontes (1)

 1° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012

Em Itu, Tobias estudou se teria apoio para a Rebelião Liberal. O sonho do movimento, depois de nascer na casa do senador José Martiniano de Alencar, no Rio, deveria se espalhar pelo país inteiro. Como isto não ocorreu e menos ainda em São Paulo, a opção de Itu foi a primeira alternativa nos planos de Tobias. Lá, ele se reuniu com o presidente da Câmara de Sorocaba e outros liberais. O grupo, então, voltou em caravana para Sorocaba acompanhando Tobias. Ele chegou na casa da sua família, no Largo do Canhão, na noite de 16 de maio de 1842.




[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012




12° de 79
Sorocaba declara guerra contra o Imperador
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 Fontes (6)

 1° fonte/1970   

Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Data: 1970

A Revolução Liberal de 1842, a nosso ver, podia ter sido cortada, porque os seus chefes não se moveram sômente pelos princípios liberais, pela "santa liberdade", a riqueza maior que Deus nos deixou, mas pelo ódio político.

Como se sabe, a Maioridade (1840) foi uma verdadeira revolução branca, um golpe desferido pelos liberais que desejavam subir, formando o ministério após derrubar o Regente conservador, que por sua vez havia subido por um golpe ou renúncia de Feijó, liberal.

Mas êles foram como Anibal, souberam vencer sem saber usar da vitória . Pediram demissão por amor dos entendimentos do jovem Imperador com Aureliano Coutinho, mas quizeram manter-se à fôrça, fazendo antes as "eleições do cacete", e depois a revolução . Esta foi organizada ou desorganizada pelo Clube dos Patriarcas Invisíveis, reunido na Casa do senador Alencar (pai do romancista) no Rio e com ramificações em muitas vilas de São Paulo, Minas, Ceará e Paraíba e Bahia, as quatro províncias onde houve motins, ou tentativas sem a devida sincronização, à mingua de telégrafo . Asenha era: "se e quando a Assembléia Geral fôsse dissolvida". Temiam que o fôsse, porque duvidavam da liberdade das eleições que oseu partido presidiu antes de cair, e porque o ministério conservador — 327 —não podia governar com maioria liberal. Aconteceu que veio nôvo golpe inesperado, o Imperador a dissolveu antes do reconhecimento dos eleitos, nas primeiras sessões.

É verdade que o pretexto da Revolução foram duas leis, a do Conselho do Estado e a da reforma judiciária . Aquela deu bom resultado até 1889. Esta, nem se fala. Tirou a delegacia de polícia das mãos dos eleitores, acabou com a anomalia do juiz de orfãos, etc .

Rafael Tobias, não conseguindo levantar as fôrças militares de São Paulo contra o Presidente conservador, veiu para Sorocaba que desde o comêço de maio estava revolucionada, pois já haviam atemorizado o juiz municipal fazendo-o escapar para Itú e convocado a Guarda Nacional. Com a Câmara Municipal liberal, presidida por José Joaquim de Lacerda, tudo se fêz como que legalmente. A Guarda Nacional, que substituía as Ordenanças desde 1831, reuniu--se a toque de sino em frente da Câmara, os vereadores e pessoas gradas (muitos padres) subiram, depois mandaram uma comissão buscar Tobias em casa de dona Gertrudes, êle tomou posse do cargo de Presidente da Província, fêz um discurso, deu vivas à Religião e ao Imperador, e houve tiros de festim. Isso foi na manhã de 17 de maio de 1842.

Os homens estavam pèssimamente armados, houve precipitação, mas ensaiaram movimentos militares no largo dos Lopes, hoje Ferreira Braga, como descreveu Américo Brasilense de Almeida Melo em sua História do Brasil (êle tinha nove anos de idade e morava no largo).

O quartel-general e palácio da presidência (sic) era a casa da família de Tobias que tinha portas de loja e balcão, e foi depois fábrica de chapéus, na mesma praça. O senador padre Feijó, de Campinas, enquanto os liberais de lá foram atacados na Venda Grande, veio de liteira para Sorocaba, por ser meio paralítico, trazendo consigo uma pequena tipografia e Hércules Florence, que nela imprimiu quatro números do jornalzinho, O Paulista.

Ficou no Palácio que se comunicava pelo quintal com a casa de dona Gertrudes onde acabava de chegar a Marqueza de Santos, com um irmão e o Dr. Ribeiro dos Santos que foi o secretário da Revolução.


 2° fonte/1993   

Sesquicentenário do Revolução Liberal
Data: 1993

Eclodido em 17 de maio o Movimento, a espada de Caxias já o havia sufocado em 22 de junho. E assim também, facilmente abafado o levante dos mineiros, fomentado por Teófilo Otoni e iniciado em 10 de junho.


 3° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012


 4° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015


 5° fonte/2017   

Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
Data: 2017


 6° fonte/2024   

Leis&Letras (Data da consulta)
Data: 2024




[24045] Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
01/01/1970

[28424] Sesquicentenário do Revolução Liberal
01/01/1993

[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012

[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015

[3566] Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
25/02/2017

[4518] Leis&Letras (Data da consulta)
18/07/2024




13° de 79
O Barão de Caxias parte do Rio de Janeiro a bordo do navio Todos os Santos
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[3622] Efemérides – 23 de maio. Por Evelina, em Instituto Histórico e geográfico de São Saulo (ihgsp.org.br)
23/05/2018




14° de 79
Diogo Feijó chegou em Sorocaba
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15° de 79
Duque de Caxias chega em São Paulo; Tobias manda buscar material bélico na Fábrica de ferro São João de Ypanema
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 Fontes (1)

 1° fonte/2021   

Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Data: 2021

No dia 23 de maio, Tobias mandou buscar material bélico na Fábrica. Na relação dos objetos retirados constam “quatro peças de artilharia de ferro, a saber: uma de calibre 6 reforçado em calibre 9, uma de calibre 6, uma de calibre 4 reforçada, todas de bateria, e uma de calibre 3 para salvas, além de 40 balas de calibre 4”.




[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021




16° de 79
Caxias parte de São Paulo para Sorocaba
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17° de 79
General Caxias acampa em Sorocaba
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18° de 79
Os sorocabanos partiram , sob o comando de um civil, o Lacerda
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19° de 79
Santos pediu alojamento para 3.000 homens em São Paulo. E não tinha nem 1.000!
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20° de 79
O senador e padre Diogo Antônio Feijó partiu está Sorocaba
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 1° fonte/2023   

Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
Data: 2023

Sob seu comando militar, foi constituída a chamada Coluna Libertadora, com uns 1.500 homens, para marchar até a capital paulista onde iriam depor o Presidente da Província barão de Monte Alegre. Sorocaba foi declarada a capital provisória da província, e recebeu a adesão de diversas vilas do interior como Itu, Faxina (Itapeva), Porto Feliz, Itapetininga e Capivari. O senador e padre Diogo Antônio Feijó recebeu a notícia em Campinas e partiu para Sorocaba, "em decisão de simpática leviandade de um rapaz de 20 anos", informando os sorocabanos de sua decisão por uma Proclamação datada de 27 de maio. Hospedou-se na casa de Rafael Tobias, na companhia da gentil marquesa. Trouxera um prelo, e começaram a escrever um jornal revolucionário, «O Paulista». A curta duração da revolta só permitiria quatro números: apenas até 16 de junho saiu o jornal de tom forte, firme, escorando-se num antigo anseio paulista: o separatismo.




[4071] Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
31/12/2023




21° de 79
Tiroteio entre as forças de Caxias e as dos insurgentes de São Paulo
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 Fontes (2)

 1° fonte/1842   

O Correio Sergipano, folha oficial, política e literária
Data: 1842


 2° fonte/2018   

Efemérides – 28 de maio, por Evelina. ihgsp.org.br
Data: 2018

1842 – Tiroteio entre as forças legais do General Caxias e a dos insurgentes, no lugar chamado Jaguaré, distante da cidade de São Paulo duas léguas, retirando-se os segundos sem aceitar combate e seguindo na direção de Sorocaba. (Hist. Civ. Paulista-A.Leite)




[1993] O Correio Sergipano, folha oficial, política e literária
13/07/1842

[3623] Efemérides – 28 de maio, por Evelina. ihgsp.org.br
28/05/2018




22° de 79
Carta de Santos sobre a Revolução Liberal
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23° de 79
Revolução Liberal: Caxias escreve ao Imperador
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 Fontes (1)

 1° fonte/2017   

Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
Data: 2017




[3566] Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
25/02/2017




24° de 79
O Diário
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25° de 79
Em 6 de junho, os legalistas tomaram Campinas
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 Fontes (1)

 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Em 6 de junho, os legalistas tomaram Campinas e venceram, dois dias depois, os rebeldes em Venda Grande. Sitiado em Sorocaba, abandonado pelos principais líderes revolucionários que fugiram da cidade, o padre Feijó, ao saber da aproximação das tropas imperiais, escreveu ao barão de Caxias propondo uma solução “honrosa para S.M.I. e à província”. Iniciou com estas palavras:

Quem diria que em qualquer tempo o Sr. Luis Alves de Lima seria obrigado a combater o padre Feijó? Tais são as cousas deste mundo. Em verdade o vilipêndio que o governo tem feito aos Paulistas e as leis anti-constitucionais da nossa assembléia, me obrigaram a parecer sedioso.

Caxias respondeu firme, exigindo pronta rendição dos revoltosos.

“Respondo a V. Excia. pelas mesmas palavras de sua carta hoje recebida. Direi: Quando pensaria eu em algum tempo que teria de usar da força para chamar à ordem o Dr. Diogo Antônio Feijó? Tais as cousas do mundo! As ordens que recebi de S. M. O Imperador são em tudo semelhantes às que me deu o Ministro da Justiça em nome da Regência, nos dias 3 e 17 de abril de 1832, isto é, que levasse a ferro e fogo todos os grupos armados que encontrasse, e da mesma maneira que então as cumpri, as cumprirei agora. Não é com armas na mão, Exmo. Sr., que se dirigem súplicas ao monarca, e nem com elas empunhadas admitirei a menor das condições que V. Excia. propõe na referida carta.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




26° de 79
“Batalha de Venda Grande”, a derrota do exército de Sorocaba em Campinas
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 Fontes (2)

 1° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012

Em 7 de junho, foram cercados, atacados e vencidos pelo 12º Batalhão de Caçadores. Nos combates morreu o capitão Boaventura do Amaral. Os sobreviventes foram feitos prisioneiros e entregues aos cuidados de um padre conservador de Limeira. Foram degolados, e esse número, segundo Adilson Cezar, pode ter sido de 19 vítimas. A partir desse episódio o local da batalha passou a ser conhecido como Massacre de Venda Grande.


 2° fonte/2017   

Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
Data: 2017




[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012

[3566] Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
25/02/2017




27° de 79
Jornal do Commércio
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28° de 79
Carta
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29° de 79
Carta do Barão de Monte Alegre ao Barão de Caxias
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30° de 79
Começa a insurreição dos liberais em Minas Gerais
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 Fontes (1)

 1° fonte/1993   

Sesquicentenário do Revolução Liberal
Data: 1993

Eclodido em 17 de maio o Movimento, a espada de Caxias já o havia sufocado em 22 de junho. E assim também, facilmente abafado o levante dos mineiros, fomentado por Teófilo Otoni e iniciado em 10 de junho.




[28424] Sesquicentenário do Revolução Liberal
01/01/1993




31° de 79
Carta
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32° de 79
Caxias dividiu suas forças
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 Fontes (3)

 1° fonte/1842   

Jornal do Commércio
Data: 1842


 2° fonte/1842   

Publicador Maranhense
Data: 1842

Temos notícias de São Paulo até 12 do corrente.

O Exm. Barão de Caxias levantou o acampamento dos Pinheiros no dia 11, e dividindo as forças do seu comando em três colunas marchou pelas estradas de Santo Amaro, que vai dar á Cotia; pela de Sorocaba e pela de Itú, que conduz ao acampamento inimigo, em seguimentos dos rebeldes que se retiravam em confusão.

O coronel Silva Machado, nomeado comandando geral da cavalaria, saio de Santos para Paranaguá no dia 14 S. S. ia estabelecer o seu quartel-general na vila de Castro.

Sabe-se com certeza que na ação da Venda-Grande morreram 37 rebeldes, e não 17, como se dizia a princípio. Em Mogy-Mirim foi dispersa uma força de 60 rebeldes, que se achava na fazenda do Cintra, sendo presos 15, entre eles o ex-tenente-coronel Jacinto Osório.


 3° fonte/2010   

Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
Data: 2010

No outro ofício (Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 11.06.1842) do mesmo dia o Brigadeiro declarava acreditar, com base nos movimentos rebeldes e de informações colhidas por seus espiões e informantes, que os rebeldes pretendiam interromper a comunicação da Capital com Santos pelo lado de Embu. Diante disso pedia ao Presidente da Província que mandasse marchar os 100 homens que se encontram em Santos a fim de guarnecer os pontos intermediários. Em outros termos, o comandante do Exército Pacificador não se via ainda em condições de subestimar a força rebelde, apesar da derrota que sofreram em Venda Grande e da confiança de que esta notícia em muito enfraqueceria o movimento.




[28415] Jornal do Commércio
07/06/1842

[28414] Publicador Maranhense
16/07/1842

[28427] Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
01/01/2010




33° de 79
Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre
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 Fontes (1)

 1° fonte/2010   

Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
Data: 2010

Esta cautela permanece mesmo com o início do avanço de Caxias. Quando no ofício de 12 de junho, informando sobre a marcha que começara na noite anterior, o Comandante pondera que ou por receio das forças sob seu comando ou por terem sido avisados os rebeldes recuaram para além da Ponte da Cutia e da “Casa de Francisco José”, não tendo sido possível surpreender “suas guardas avançadas”.

Para o Barão de Caxias esta situação sugeria ser possível atacar pela frente e por um dos flancos, mas que neste dia ainda acamparia na Fazenda do Prado, de onde escreve, e no dia seguinte atacaria. No entanto deixava claras suas incertezas: “caso seja feliz não passarei além da referida Ponte, porém se se malograrem minhas esperanças contramarcharei até a Ponte dos Pinheiros”. Por fim pede para ser mantido informado a respeito de possíveis alterações no “espírito público” [Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 12.06.1842].




[28427] Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
01/01/2010




34° de 79
Carta
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35° de 79
Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 13.06.1842
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[28427] Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
01/01/2010




36° de 79
Antes da batalha em Campinas, Tobias casou-se com Domitila
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 1° fonte/1980   

Livreto do Museu Histórico Sorocabano
Data: 1980


 2° fonte/2006   

Pronunciamento de Romeu Tuma em 10.10.2006. Discurso durante a 166ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Data: 2006

Ainda nesse período, iniciou o romance com dona Domitila de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos. Legalizou essa relação no dia 14 de junho de 1842, no oratório particular de sua mãe, sob as bênçãos do padre Romualdo José Paes. Foram testemunhas o Senador Padre Diogo Antônio Feijó e Francisco Xavier de Barros. O casal teve seis filhos.


 3° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012

Adilson Cezar lembrou que deveria haver o combate de Sorocaba, mas isso não existiu. O major Barros França e Tobias de Aguiar avaliaram que a resistência seria inútil. Se insistissem, haveria um novo massacre dos liberais. Sem alternativa, os liberais começaram a recuar. Adilson Cezar disse que não houve debandada. O recuo foi feito de forma organizada. E Caxias avançou contra eles. Ao atingirem Sorocaba no retorno, os liberais tinham três canhões e os posicionaram na altura do Largo do Canhão para defender a cidade da entrada das tropas de Caxias, que teria que atravessar a ponte sobre o rio Sorocaba. E continuaram a se retirar até Campo Largo, atual Araçoiaba da Serra. Ali, Barros França reuniu os homens para que retornassem às suas casas.

Tobias, convencido de que tudo estava perdido, casou-se com sua companheira, Domitila de Castro Campo e Melo, a Marquesa de Santos. Ela veio de São Paulo com filhos de Tobias e filhos que tivera com o imperador D. Pedro I, na década de 1820. Sabendo que poderia ser preso e morrer, Tobias chamou o pároco da igreja Matriz para celebrar o seu casamento com Domitila. Feijó foi testemunha.

O objetivo do casamento era oferecer condição de amparo legal a Domitila e aos filhos. Após a cerimônia, Tobias fugiu das tropas de Caxias para o Rio Grande do Sul. Domitila, com os filhos e a sogra, Gertrudes Eufrosina Aires, recolheram-se ao Convento de Santa Clara, na esquina das ruas São Bento e Padre Luiz, onde hoje se localiza o prédio que abriga a Galeria Santa Clara. O convento, como local sagrado, não seria invadido pelos soldados de Caxias.

Tobias se escondeu em fazendas e chegou a um lugar chamado Guarita, no Rio Grande do Sul, onde foi preso em dezembro de 1842. Foi enviado para o Rio, onde ficou preso na Fortaleza da Laje, uma rocha no meio da baía de Guanabara. Ganhou a liberdade em 14 de março de 1845, quando foi anistiado por Dom Pedro II.




[5917] Livreto do Museu Histórico Sorocabano
01/01/1980

[28434] Pronunciamento de Romeu Tuma em 10.10.2006. Discurso durante a 166ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
10/10/2006

[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012




37° de 79
Carta do Barão de Monte Alegre ao Barão de Caxias
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 1° fonte/1942   

Jornal Correio Paulistano
Data: 1942

Um comentariozinho pitoresco não é de mais embaixo deste manuscrito: já naquele tempo havia dificuldade de "combustível", que era então, o... cavalo! Como vemos no escrito acima, o presidente da Província lamentava a falta de animais, havendo "dificuldades, com que se alcançaram os primeiros cavalos...". Assim como sem dinheiro não se faz guerra, segundo o velho Napoleão, aqui vão mais dois documentos fornecendo o necessário para as despesas da luta:




[26301] Jornal Correio Paulistano
06/06/1942




38° de 79
Carta do Barão de Monte Alegre ao Barão de Caxias
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30 de Junho de 1942domingo

Jornal Correio Paulistano



39° de 79
Suspensão das garantias constitucionais de Neutro/RJ
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40° de 79
Revolução Liberal: Cel. Galvão deu a ordem de retirada
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 1° fonte/1970   

Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Data: 1970

Comandante cel. Galvão, que fôra militar de linha, residente no largo do Patrocínio, em Itú, e que só em Sorocaba deu sinal de debandar, quando a 18 de junho, se viu ameaçado pelos conservadores de Tatuí que ocupavam o Ipanema.




[24045] Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
01/01/1970




41° de 79
Caxias escreve ao Imperador do Quartel general do exército pacificador na cidade de Sorocaba, 20 de junho de 1842
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 1° fonte/1842   

Diário do Rio de Janeiro
Data: 1842

Caxias escreve ao Imperador do Quartel general do exército pacificador na cidade de Sorocaba, 20 de junho de 1842

"Como já tive a honra de comunicar a V. Ex., tomei a ofensiva na noite de 11 do corrente, e dividindo a força sob meu comando, que não passava de 900 homens das três armas, em duas colunas, e marchando toda essa noite por caminhos que se julgavam impraticáveis, procurei atacar os rebeldes que então montavam a mil, de flanco e pela frente; porém estes, temerosos pela audácia dos meus movimentos, e pela bravura com que avançaram as forças ao meu mando, retiraram-se da fazenda de Caracupuiva, que ocupei.

No dia imediato, ainda dividido em duas colunas, procurei batê-los de frente e de revez; mas eles retiraram-se precipitadamente da margem esquerda do rio Baruery, que ocupavam, caindo em nosso poder uma peça de artilharia, alguma bagagem, e grande porção de mantimentos.

De então para cá perdi as esperanças de os poder atacar áquem desta cidade de Sorocaba, para onde haviam concentrado todas as suas forças, em número de 1.600 combatentes, e assestada a artilharia que tinham tirado da fábrica de ferro de São João de Ypanema; e ordenando então ao coronel Leite Pacheco, que comandava a coluna que tinha ido ocupar a cidade de Itú, abandonada pelos rebeldes, ao tenente-coronel Bezerra, comandante da de Campinas, e ao major Bloem diretor da referida fábrica e comandante das forças e Tatuy, que as machas forçadas viessem fazer junção comigo no alto de Boa Vista, um quarto de légua distante desta cidade, afim de cercar o inimigo, puz-me em marca pelas oito horas da manhã da fazenda do Passa-Três, apenas com 700 homens: e notando não encontrar durante a minha marcha algum poto avançado dos rebeldes, desconfiei de que houvessem abandonado a cidade, foco da rebelião"


 2° fonte/2012   

Exposição que reconta os detalhes da Revolução será aberta hoje
Data: 2012


 3° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Assim, no dia 20 de junho, estava o general da legalidade na casa da presidência interina, e o honrado e dedicado senador Feijó, metido em uma caleça, caminhava, guardado por numerosa escolta, para a Cidade de São Paulo, levando sobre o semblante os traços de uma alma impassível na desgraça, e os sinais de uma consciência tranquila, pela convicção de haver fielmente preenchido o seu dever.

Rafael Tobias caminhava ainda para Itapetininga, quando teve notícia do ocorrido em Sorocaba, e conhecendo a extensão dos perigos que o ameaçavam, tratou de refugiar-se, não podendo, todavia, escapar à política da traição, de que se ele queixa em seu manifesto. Assim, estava vencido, e com tão pouco custo pela parte da legalidade, aquele movimento, filho do entusiasmo, mas tão infelizmente dirigido.


 4° fonte/2021   

Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Data: 2021

No dia 20 de junho de 1842, as tropas governamentais entraram em Sorocaba, mas Tobias de Aguiarjá havia fugido e Feijó foi preso.Bloem ficou numa situação difícil, ao fim da revolta. Consta que eleencontrou Caxias no dia 20, horas antes da entrada em Sorocaba. Caxias deuordem para que ele perseguisse e prendesse Tobias.88 Bloem buscou-o nasredondezas, sem sucesso, e retornou à Fábrica em julho. Tobias só foi presoem novembro daquele ano, no Rio Grande do Sul. Na Corte, o jornal Sentinellada Monarquia, ligado ao senador Bernardo Vasconcelos,89 conservador, fezgraves críticas pessoais a Bloem, acusando-o de ter ajudado Tobias antes dachegada de Caxias, de ter comportamento duplo, de ser um “administradorrico de uma administração pobre” e de ser um absurdo que Bloem fosseencarregado de perseguir Tobias:mas como poderia ser preso Tobias se o Exmo. General foi iludido na confiança que depositou no major Bloem a quem encarregou de sua captura? Como poderia ser preso o chefedos rebeldes de São Paulo sendo o major Bloem o incumbido de prendê-lo? O major Bloem? Que benigno astro teria presidido ao seu nascimento ou a sua chegada ao Brasil?Destituído de préstimo, de conhecimentos, não tendo outro merecimento que alguma atividade, e esta mesma empregada em proveito individual, que de ordinário é avesso aos interesses públicos, como todos compreendem, tem obtido todavia tal consideração que selhe tem conferido empregos de grande importância e comissões de alta consequência, cujodesempenho tem sido como ninguém ignora, e tal é sua feliz estrela que tem sido conservado nesses empregos, e ainda mais premiado como bom serventuário da nação.90Aluísio de Almeida afirma que Caxias escreveu ao presidente da província,Costa Carvalho, para “que substituísse Bloem, por não andar às boas nem como Freitas, de Tatuí, nem com Carlos Augusto Oliva, comandante de Sorocaba”.

Em 20 de junho o General Caxias entra em Sorocaba. Os canhões não foram disparados, afinal, a revolução, em Sorocaba, já estava derrotada. Caxias teria mandado enterrar os canhões junto a ponte do rio Sorocaba. [“Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840” p.22]


 5° fonte/2023   

História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
Data: 2023

Em 20 de junho seguinte aqui esteve o insigne Duque de Caxias, que, após vencer a Revolução, partiu daqui para Minas Gerais, que, também se revoltara, conjuntamente com São Paulo.




[28413] Diário do Rio de Janeiro
27/06/1842

[3408] Exposição que reconta os detalhes da Revolução será aberta hoje
17/05/2012

[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015

[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021

[28422] História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
06/03/2023




42° de 79
Caxias entrou em Sorocaba
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 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Em 21 de junho, Caxias entrou em Sorocaba, capital dos revolucionários. Rafael Tobias, ao ver-se vencido, fugiu e foi preso em Vacaria, quando tentava se unir aos revolucionários do Rio Grande. Foi processado e preso na Fortaleza da Lage até a anistia de 1844. No mesmo dia, acompanhado de seu ajudante de ordens, dirigiu-se o próprio barão de Caxias à casa de Feijó e, respeitosamente, o levou preso.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




43° de 79
Barão de Monte Alegre comunica o Imperador a captura de Feijó
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 1° fonte/1993   

Sesquicentenário do Revolução Liberal
Data: 1993

Nos fatos da História de São Paulo inseriu-se uma página notável, aberta em maio de 1842: a Revolução Liberal, cujo sesquicentenário ora se assinala. Não me cabe narrar o episódio, senão apenas lembrar que, com epicentro em Sorocaba, a rebelião teve à frente a figura enorme do Cel. Rafael Tobias de Aguiar; a seu lado, o extraordinário Pe. Feijó, que então proclamou ao mundo, com justificado orgulho, a sua própria qualificação inequívoca: "Paulista, por mercê de Deus". Eclodido em 17 de maio o Movimento, a espada de Caxias já o havia sufocado em 22 de junho. E assim também, facilmente abafado o levante dos mineiros, fomentado por Teófilo Otoni e iniciado em 10 de junho.




[28424] Sesquicentenário do Revolução Liberal
01/01/1993




44° de 79
Correspondência do Marques de Abrantes ao Imperador Dom Pedro II
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45° de 79
Coronel José Tomás Henriques desaloja de Paraibuna os insurgentes
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46° de 79
Publicação do Diário do Rio de Janeiro
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47° de 79
Diário do Rio de Janeiro
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48° de 79
Revolução Liberal: Relatório do Duque de Caxias ao Imperador Dom Pedro II
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49° de 79
Correspondência entre Diogo Feijó e o Barão de Monte Alegre
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50° de 79
Feijó escreve ao Barão de Monte Alegre e aos senadores Vergueiro e Paula Souza
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51° de 79
Correspondência entre Barão de Monte Alegre ao Padre Diogo Feijó
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52° de 79
Duque de Caxias deixa Sorocaba após “conquistar” a cidade
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[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021




53° de 79
O exército do general Caxias levantou acampamento do Pinheiros
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54° de 79
Manuel Antônio da Silva derrota um corpo de insurgentes de São Paulo
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55° de 79
O Correio Sergipano, folha oficial, política e literária
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56° de 79
Brigadeiro Tobias parte para o acampamento em São Paulo
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57° de 79
Após a batalha Feijó e Caxias questionam um ao outro
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 1° fonte/1842   

Jornal O Malho
Data: 1842

Um dos líderes da Revolução Liberal, o Senador Padre Feijó Diogo enviou uma carta ao Duque de Caxias, que liderava o Exército do Imperador Dom Pedro II, que marchava para enfrentar o Exército liderado pelo sorocabana Brigadeiro Tobias. Segue o conteúdo da carta:

"Ilmo. e Exmo. Sr. Barão de Caxias. Quem diria que em qualquer tempo o Sr. Luís Alves de Lima seria obrigado a combater o Padre Feijó? Tais são as coisas do mundo (...) Em verdade, o vilipêndio que tem o governo feito aos Paulistas e as leis anticonstitucionais de nossa Assembleia me obrigaram a parecer sedicioso. Eu estaria em campo com a minha espingarda se não estivesse moribundo; mas faço o que posso."

Continuava oferecendo condições para a capitulação, que Caxias jamais poderia aceitar, já que incluíam cessação de hostilidades, retirada da província do barão de Monte Alegre, que a lei das reformas ficasse suspensa, que houvesse anistia geral.

Caxias lhe respondeu na mesma data: "(...) Direi: Quando pensaria eu em algum tempo que teria que usar da força para chamar à ordem o Sr. Diogo Antônio Feijó? Tais as coisas do mundo! As ordens que recebi de S. M. o Imperador são em tudo semelhantes às que me deu o Ministro da Justiça em nome da Regência, nos dias 3 e 17 de abril de 1832, isto é, que levasse a ferro e fogo todos os grupos armados que encontrasse, e da mesma maneira que então as cumpri, as cumprirei agora. Não é com as armas na mão, Exmo. Sr., que se dirigem súplicas ao Monarca, nem com elas empunhadas admitirei a menor das condições que V. Exa. propõe na referida carta. (...)"





58° de 79
Publicador Maranhense
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59° de 79
O coronel Mariano Joaquim de Ávila repele um ataque dos insurgentes de Minas
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60° de 79
Caxias recebeu uma nova missão do Imperador: pacificar novo movimento liberal, desta vez na Província de Minas Gerais
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61° de 79
Vencida a rebelião dos liberais em São Paulo, Caxias parte para Silveiras/MG
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62° de 79
O brigadeiro Manuel Alves de Toledo Ribas atacado pelos revolucionários
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63° de 79
Revolução Liberal: Caxias assume o comando do exército em operações na província de MG
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64° de 79
Sequestro de bens
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 1° fonte/1842   

Correio Official (RJ) - 1842 a 1844
Data: 1842




[1994] Correio Official (RJ) - 1842 a 1844
08/08/1842




65° de 79
Tomada de lagoa Santa pelo coronel Manuel Antônio Pacheco
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66° de 79
O general Caxias entra em Ouro Preto
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67° de 79
Sorocaba não teve punições
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68° de 79
Sabará é atacada pelo exército revolucionário
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69° de 79
Batalha de Santa Luzia
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70° de 79
Demonstrações de regozijo popular em Ouro Preto, com a chegada de Caxias
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71° de 79
Santa Casa Serviu de prisão para o Padre Feijó
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72° de 79
Caxias agradece ao Exército e à Guarda Nacional os serviços prestados
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73° de 79
O presidente de Minas Gerais, Bernardo Jacinto da Veiga, agradece aos guardas nacionais mineiros, fluminenses e paulistas os serviços prestados na pacificação da província
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74° de 79
Caxias parte do Rio de Janeiro para assumir o comando do exército Sul
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75° de 79
“foi ordenada a prisão deste oficial por participações e de ter tomado parte na rebelião de São Paulo, a fim de se justificar. Foi recolhido preso à fortaleza de Santa Cruz. Foi desligado do Corpo de Engenheiros”
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 1° fonte/2022   

JOÃO BLOEM: um engenheiro militar prussiano no Brasil e em Sergipe do século XIX - blogprimeiramao.com.br
Data: 2022





76° de 79
Brigadeiro Tobias é preso no sul, em Palmeira das Missões, com o enteado, Felício Pinto de Castro
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[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012




77° de 79
Caxias assume a presidência da província do Rio Grande do Sul
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78° de 79
Cavalos
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 1° fonte/2014   

Senhor de homens, de terras e de animais. A trajetória política e econômica de João da Silva Machado (Província de São Paulo, 1800-1853)
Data: 2014

Cavalos serviam à defesa e eram destinados à montaria. Machado em 5 de dezembro de 1842 enviou para a Corte no Rio de Janeiro 110 cavalos e 4 bestas de carga, tendo a orelha direita marcada como símbolo do remetente.341 Muito mais do que uma operação mercantil, este pode ter se configurado um ato político de agradecimento pelo título recém-recebido de Barão de Antonina. O fato de aparecer em um documento oficial, direcionado para o presidente da província, sugere que não se tratou de uma venda pura e simples. Os animais foram destinados ao ministro da Guerra e se seriam utilizados militarmente. Portanto, tratou se de uma transação que estava além do mercado, no campo das relações clientelares mesmo.




[28425] Senhor de homens, de terras e de animais. A trajetória política e econômica de João da Silva Machado (Província de São Paulo, 1800-1853)
01/01/2014




79° de 79
Tobias é levado para a Fortaleza da Lage no Rio de Janeiro
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[3446] Rafael Tobias de Aguiar – O Patrono da Rota. Por Abrahão De Oliveira, em saopauloinfoco.com.br
07/10/2013

[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.