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1864

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Mas uma das histórias mais curiosas dessa prostituição das antigas não ocorreu no centro da cidade – e está contada no livro Quadro Histórico da Província de São Paulo, publicado em 1864 por J. J. Machado d’Oliveira.

De acordo com a obra, o capitão-general de São Paulo Martim Lopes Lobo de Saldanha – governador da capitania entre 1775 e 1782 – saciava seus prazeres mundanos em uma fazenda pertencente a monges beneditinos em São Bernardo do Campo. “Ele tinha um álibi: alegava que ia ao local para supervisionar obras na estrada velha de Santos”, conta Rezzutti. “Mas o que levava o governador até lá eram os bacanais, cheios de meretrizes, promovidos pelos monges.”

Só com o advento do café a prostituição paulistana começou a ganhar o requinte que já era visto na Europa. Afinal, o boom financeiro trazido pela cafeicultura a partir do fim do século 19 iria ajudar no desenvolvimento de todos os setores de São Paulo. “E, para o bem ou para o mal, esse desenvolvimento também influenciou o meretrício”, conta Rezzutti. “O enriquecimento da elite paulistana começou a atrair para a cidade cortesãs e diversas cafetinas. Isso impactou até mesmo no uso de alguns cafés famosos de São Paulo, que recebiam famílias durante o dia mas, a partir do entardecer, se tornavam redutos de prostitutas e seus ávidos clientes.”

De lá para cá, é a história que todo mundo já sabe: ainda que à margem da lei, prostíbulos cada vez mais organizados com “cardápios” para todos os gostos e bolsos. Oscar Maroni que o diga. Um negócio que, nos últimos anos, acabou turbino pela internet, dos sites às redes sociais. [1]

O emissário da paz, transferindo-se logo para o litoral á frente de 300 sagitários de Piratininga, foram pontual em fazer conhecer Cayubi a disposição pacífica do régulo de Piratininha a resdpeito da gente que da armada de Martim Afonso se fizera desembarcar em Bertioga; e Caiuby, que á chegada da Armada retirára-se da costa com a sua tribu, e a que de Itanhaem viera em seu auxilio, pondo-se ao abrigo das montanhas da ilha Gaymbê, hesitando a princípio, foi por fim obediente ao mandato transmitido de Tebyreçá, e, retendo-se naquele lugar, entregara a Ramalho a gente pedida por este para reforço da que trouxera de Piratininga, no intuito de, em caso de relutância, poder sustentar o que foram pactuado com Tebyreçá; tendo por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues que, como já dito fica, aliára-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo de Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Piratininga, sua anuencia a favor do desembarque de Martim Afonso. (Quadro Histórico da Província de São Paulo, publicado em 1864 por J. J. Machado d’Oliveira. p. 23)

O morro, a que modernamente se dá o nome de Araçoiaba, derivado de Araçeyambaê, que lhe deram os índios, e que na primitiva era conhecido com o de Biraçoyava, e pelos portugueses, Morro do Ferro sendo unicamente reconhecida a sua forma exterior e circunjacências pelos primeiros colonos, que, partindo de Piratininga, penetraram as matas que ficavam ao poente do país tomado aos Guayanás, essa formação da natureza de uma bela miragem foi em 1590 visitada, e, no alcance desse tempo, geologicamente analisada pelo paulista Afonso Sardinha, que possuía algumas noções montanísticas, ao fazer ali escavações na procura de metais mais preciosos, no seu entender; conhecendo, porém, que no morro era o ferro o metal dominante, construiu no princípio do século XVII um forno catalão para a preparação do ferro, que lhe serviu por alguns anos, cedendo ao depois d. Francisco de Souza,, administrador geral das minas, indo á Araçoiaba dispôs que se levanta-se ali uma povoação, a que se deu o nome de Itapebuçú, mudada ao depois para o local em que está hoje a cidade de Sorocaba, por melhor posição e prestança para centro de população.

O que ali se fez para a preparação do ferro foi tão frágil, que em 1629 já se encontrava completamente abandonado por sua ruína, concorrendo para isso a transferência daquela povoação, que apenas tinha três anos de duração. Depois desses preliminares houveram outros, que convém expô-los para achegas na história da fábrica do Ipanema. [Quadro Histórico da Província de São Paulo, 1864. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867). Página 215]

Reconhecida que fosse a pobreza das minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, prenderam as atenções as de ferro de Araçoiaba, e mais, porque se dizia haverem ali indícios de vieiros de prata; e para a pesquisa desta especialidade foi em 1681 manda pelo governo fr. Pedro de Souza inculcado como saber da matéria.

Nada se sabe do resultado desse exame, mas é certo que Martim Garcia Lumbria, tendo por sócios a Manoel Fernandes de Abreu e Jacinto Moreira Cabral, levantara junto ao morro uma oficina de fabricar ferro, pelo que tivera agradecimentos do governo, que mais eram mordeduras do que vieiros, como mais abaixo se verá. [Quadro Histórico da Província de São Paulo, 1864. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867). Página 216]



Quadro histórico da província de S. Paulo até o anno de 1822
Data: 01/01/1897
Créditos/Fonte: José Joaquim Machado d´Oliveira 1790-1867
Página 210


ID: 12180


Quadro Histórico da Pronvíncia de SP
Data: 01/01/1864
Créditos/Fonte: J.J. Machado de Oliveira
Página 23


ID: 11322


Quadro Histórico da Pronvíncia de SP
Data: 01/01/1864
Créditos/Fonte: J.J. Machado de Oliveira
Página 215


ID: 11317





  


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