Revista Commercial, 24 de janeiro de 1866: O algodão na Ribeira de Iguape - A Ribeira de Iguape foi uma das zonas que cultivaram o algodão com intensidade e vantagem, fato esse pouco conhecido no nosso Estado. Os interessados nessa planta voltarão, por certo, as suas vistas para essa invejável zona, afim de se reiniciar essa rendosa cultura.
Dizia o correspondente da Revista Commercial que, em Iporanga, se tinha dado grande desenvolvimento ao plantio ao algodão e que corria o boato de que os plantadores, acreditando na fertilidade da terra, acabavam de plantar mais de 150 alqueires de semente e que esperavam, ainda, mais quantidade dela para ultimarem as plantações inciadas, devendo-se tal mudança, efetuada na lavoura dessa freguesia, ao critério e inteligente expediente tomados pelo subdelegado Fingão.
Naquela época estava a guerra contra o Paraguay em plena atividade. Afim de incrementar o plantio da importante fibra, esse subdelegado publicou um ukase, isto é, um edital livrando todo indivíduo de ser recrutado para ser enviado ao campo de guerra, se plantasse uma uma certa quantidade de semente de algodão. Naquela época, o nosso caboclo respeitava a lei; para, porém, fugir de suas obrigações militares, escondia-se - frequentemente no mato. Essa ukase veio, porém, a gosto de muita gente: saíram de seus esconderijos para plantar a famosa planta fibrótica!!
Itapetininga, se bem que já serra-acima deve ser ainda considerada pertencentes á zona da Ribeira, pelo menos naquela ocasião era bem mais fácil chegar-se a Santos pela Ribeira de Iguape do que por Sorocaba, São Paulo, etc. Para isso era necessária a construção de uma estrada de rodagem a Sete Barra, de onde a mercadoria seria transportada por água até Santos.
Por onde essa estrada passava, ignorado, julgando, porém, ter passado por Capão Bonito e seguido, depois, diretamente, a Sete Barras. Efetivamente existe ainda esse traçado; como, porém, jamais passei pelo mesmo, ignoro se está em condições de rápido transito. Diz o missivista o seguinte:
"Depois da grande seca porque passamos, tem chovido de modo a satisfazer os lavradores, cujas plantações tem melhorado muito, principalmente, a do algodão, pelo que a safra promete ser abundantíssima. Também tem crescido as águas nas máquinas de descaroçar, que estavam quase paradas. Já temos não menos de oito, entre prontas e por acabar, sendo duas dentro da cidade, tocadas por animais e porção não pequena de algodão já beneficiada tem sido remetida por Santos, o qual poderia ter ido pela estrada das Sete Barras, se estivesse em termos.
(...) O nosso futuro está decididamente na conclusão desta estrada, e nas mão e no poder da Assembléia Provincial está a fazer-se a felicidade de mais de trinta mil pessoas".
[28070] Ribeira de Iguape 01/01/1939
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Combate de São Cosme
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O Exército brasileiro do general Osório chega a Tala-Corá província de Corrientes
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Reúne-se em Corrientes, pela primeira vez, o Conselho de Guerra dos aliados
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O 2o corpo do Exército começa a atravessar o Uruguai, em São Borja
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Continuam os combates de artilharia, começados a 23 de março, entre a esquadra brasileira e os paraguaios, em Itapiru
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Durante a noite, o general Osório fez ocupar por um corpo de tropas, ao mando do tenente-coronel Vilagran Cabrita
[28733] Bento Antunes de Proença, um pilarense na Guerra do Paraguai, Blog Caminhos do Sertão, caminhodosul.blogspot.com 13/07/2012
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Começa o combate de artilharia entre o banco de Itapiru, ocupado pelos brasileiros, e o forte paraguaio do mesmo nome. Continua o combate até 16 de abril
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Dois sorocabanos foram os primeiros a “invadir” o Paraguai durante a guerra
O Combate da Ilha da Redenção (também chamada de Banco de Itapiru, Banco Purutué, Ilha Carayá, Ilha de Carvalho, Ilha do Cabrita ou Ilha da Vitória) teve lugar no dia 10 de abril de 1866, durante a Guerra do Paraguai.
Quase no meio do Rio Paraná, fronteira ao forte de Itapiru, existia uma ilha — na verdade um banco de areia — coberta por vasto capinzal, que mais tarde seria denominada Ilha da Redenção, Ilha de Carvalho ou Ilha do Cabrita.[2] O Exército brasileiro decidiu ocupar a ilha, importante pela sua posição em relação ao referido forte e ao acampamento inimigo, para servir de ponto de apoio contra os paraguaios. No dia 05 de abril de 1866, o Tenente-Coronel de engenheiros José Carlos de Carvalho recebeu ordens de embarcar uma bateria La Hitte de 12 e outra de 4 morteiros de 10 polegadas, além do material correspondente para cobri-las. A guarnição da ilha, composta das referidas baterias, de 100 praças do Batalhão de Engenheiros, e dos batalhões de infantaria 7º de Voluntários da Pátria e 14º de linha, era comandada pelo Tenente-coronel João Carlos Villagran Cabrita.
As 4 horas da madrugada de 10 de abril de 1866, uma força paraguaia desembarcou na ilha tentando desalojar as tropas brasileiras de sua posição. Foram entretanto rechaçados com grandes perdas e retiraram-se sob o fogo da esquadra brasileira, que, por sua vez, se viu forçada a retirar diante do fogo do Forte de Itapiru.
O Coronel Villagran Cabrita foi morto por uma bomba disparada do Forte de Itapiru quando, a bordo de uma chata que continha munições para a guarnição da ilha, ditava a parte da vitória. Seu nome foi dado à ilha.
[27307] Memória Histórica de Sorocaba VII. Por Luiz Castanho de Almeida 01/01/1968 [28733] Bento Antunes de Proença, um pilarense na Guerra do Paraguai, Blog Caminhos do Sertão, caminhodosul.blogspot.com 13/07/2012 [28734] Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre 10/04 - DIA DA BATALHA DA ILHA DE REDENÇÃO 09/04/2021 [29888] Combate da Ilha da Redenção. Consulta em Wikipedia 06/08/2023 [4670] João Carlos de Villagran Cabrita. Consulta em Wikipedia 17/09/2024
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Proclamação do general Osório ao 1o corpo do Exército brasileiro, acampado na margem esquerda do Passo da Pátria
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Pela manhã, a esquadra brasileira, sob o comando do almirante Tamandaré, aproximou-se da margem direita do Paraná
[28733] Bento Antunes de Proença, um pilarense na Guerra do Paraguai, Blog Caminhos do Sertão, caminhodosul.blogspot.com 13/07/2012
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Os aliados avançam além do forte de Itapiru, ocupando-o nesse dia
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O ditador Solano López retira-se do campo entrincheirado do Passo da Pátria com a maior parte do seu exército. Fica guardando essa posição o general Brúguez
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Batalha do Estero Bellaco
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Primeira batalha de Tuiuti, a maior batalha travada na América do Sul
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Pequeno combate junto da Laguna-Tranquera, em Tuiuti
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Às 11h a artilharia paraguaia, dirigida pelo general Brúguez, rompe um vigoroso bombardeamento sobre o centro e a esquerda do acampamento aliado em Tuiutí, empregando mais de 30 canhões e lançando para cima três mil projéteis
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Paraguaios bombardeiam pela segunda vez o acampamento brasileiro
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Morre em Corrientes o brigadeiro honorário Antônio de Sousa Neto
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Falece dos ferimentos recebidos na primeira batalha de Tuiuti o general Antônio de Sampaio
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Um escaler de ronda da esquadra brasileira é despedaçado
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Os monitores bombardeiam uma trincheira paraguaia no Tebicuari
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O 2o corpo do Exército brasileiro, sob o comando do general Porto Alegre, embarca na foz do Paraguai
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A esquadra continuou o bombardeamento começado na véspera
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Tomada de Curuzu pelo general barão de Porto Alegre (depois conde de Porto Alegre)
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Bombardeamento feito pelos paraguaios no acampamento de Tuiuti
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Entrevistas dos generais Mitre e Flores com o ditador Solano López, em Jataiti Corá. O general brasileiro Polidoro Jordão não quis assistir à conferência.
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Assalto de Curupaiti pelos argentinos e brasileiros, sob o comando do presidente Bartolomeu Mitre e do general Porto Alegre
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Batalha de Curupaiti
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Designado para o comando das forças brasileiras, o marechal Caxias
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Todas as operações foram suspensas
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O marquês de Caxias parte para o rio da Prata, a fim de assumir o comando em chefe das forças brasileiras em operações de guerra contra o governo do Paraguai
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Começou o recrutamento à fôrça pelos matos*
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Parte de Buenos Aires para o Passo da Pátria o marquês de Caxias
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Caxias assumiu o comando supremo de todas as forças terrestres e marinhas
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Caxias assume o comando em chefe de todas as forças brasileiras em operações contra o Paraguai
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Caxias apresenta-se à esquadra e ao 2o Exército e assume o seu comando em chefe
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Vsconde de Inhaúma assume o comando em chefe da esquadra brasileira
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Três encouraçados e a canhoneira Iguatemi bombardeiam Curupaiti
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.