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Matheus Maylasky: “Povo de Sorocaba, cumpri minha a promessa; aí esta a vossa estrada” 10/07/1875 4 fontes 1° fonte: Entre a revolução e o corporativismo: A experiência sindical dos ferroviários da E. F. Sorocabana nos anos 1930, 2006. Adalberto Coutinho de Araújo Neto Na Gazeta do Comércio, Júlio Ribeiro o intitulou “campeão do progresso”.
o Imperador, personagem máximo e obviamente indispensável ao “glorioso” acontecimento, evitou vir diretamente à cidade para a inauguração da ferrovia, para não se hospedar – como fazia parte do convite oficial da empresa – na casa de Maylasky. Ao que parece, D. Pedro II não queria envolver-se com a polêmica em torno do nome do “estrangeiro misterioso”. [ENTRE A REVOLUÇÃO E O CORPORATIVISMO - Adalberto Coutinho de Araújo Neto (2006)]
2° fonte: sorocabaatravesdah.wixsite.com
3° fonte: Gabinete de Leitura abre mostra sobre a Sorocabana. Por Virginia Kleinphappel Valio, Jornal Cruzeiro do Sul
4° fonte: Praça dos Tropeiros / Monumento ao Tropeiro e ao Algodão, consultado em turismo.sorocaba.sp.gov.br
Dom Pedro II em Sorocaba: "Não posso ouvir fazer apologia dos castigos corporais; há outros meios mais adequados com a dignidade humana" 20/08/1875 1 fontes 1° fonte: Índice Cronológico da História do Brasil Em 20 de agosto de 1875 o imperador D. Pedro II visitou novamente Sorocaba. A hospedagem foi mesmo no sobradão do barão de Mogí-Mirim, Manuel Claudiano de Oliveira.
Não houveram muitos gastos com enfeites, luminárias, arcos triunfais e carros alegóricos. Imperador veio principalmente para conhecer a E.F.S. Deram-lhe um carro aberto à frente da locomotiva e iam-lhe mostrando a construção. Às vêzes descia e ia ver de perto.
Os republicanos foram muito bem tratados. O Imperador lembrou de Olivério Pilar, da outra vez, como homem de boa memória, ao descer do trem falou alto: — O Senhor Olivério! Júlio Ribeiro noticiou a visita, pondo a culpa dos males do Brasil nos políticos.
Foi levar a Pedro II um exemplar do Padre Belchior de Pontes aqui impresso em folhetim e em livro. Muito bem recebido, mas segundo Aluísio de Almeida, a bondade do Imperador para com os Republicanos não os convertia: "se a gente se faz mel fica de moscas comido".
O roteiro da sua visita foi: Hospital da Caridade, Gabinete de Leitura, fábrica de descaroçar algodão de Maylasky, estação ferroviária, colégio de meninas, fábrica de chapéus de Rogich, escola pública do professor Vianna, e á tarde o salto de Votorantim (cachoeira da Chave). Em seguida visitou a cadeia.
Em uma das escolas deu-se um incidente. Queixando-se o professor de que sem punições físicas achava difícil "encarreirar os meninas na trilha do dever". Respondeu-lhe o Imperador: "Não posso ouvir fazer apologia dos castigos corporais; há outros meios mais adequado com a dignidade humana".
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