A faceta mais controversa do conde, sem dúvida, foi sua ligação com o fascismo. Matarazzo contribuiu com muito dinheiro para o regime de Mussolini, a quem conheceu pessoalmente em 1923, numa viagem à Itália. Voltou elogiando o pulso firme do governante e sua visão de mundo.
Nos bastidores, o conde não escondia sua admiração pela figura do ditador – admiração que era recíproca, diga-se de passagem. Mas, em público, o conde dizia não se meter em política brasileira – afinal, continuava sendo estrangeiro. Em 1928, declarou: “Se estivesse na Itália, seria fascista. Aqui, não. Não sou coisa nenhuma”.
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