Manifesto em protesto Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti 23/08/193113/02/2025 06:42:31
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Caso “Sacco e Vanzetti” - Comoção popular
Os réus foram considerados culpados, mas não foram de imediato condenados à morte. Sacco e Vanzetti passam seis anos na prisão, esperando o andamento do feito e seu resultado. Durante estes seis anos, seus advogados tentaram por todos os meios processuais possíveis a revisão do caso, e, ao final, buscaram até mesmo o perdão da pena. Os partidários de Sacco e Vanzetti conseguiram desenvolver diversas atividades para manter viva a comoção da população em razão da condenação e prisão dos italianos, alegando que chegava a ser desumana pela duração, salientando que eles não admitiam a própria culpabilidade. A condenação à morte causou comoção internacional e políticos europeus enviaram mensagens para Casa Branca, para o governador Fuller e para o secretário de Estado, solicitando o perdão. Os advogados tentaram em vão ações jurídicas à Suprema Corte, o que resultou num novo adiamento. Faltando minutos para a execução de Sacco e Vanzetti, Fuller adiou-a por mais doze dias. Ao final, Fuller nega o pedido de perdão, e os dois são executados, na cadeira elétrica, em 23 de agosto de 1927. Vanzetti contava 39 anos; Sacco, 36.Manifesto homenageava anarquistas executados nos EUA; Pagu é presaCompartilhar
Polícia ocupou os principais pontos de Santos, cidade portuária paulista, para impedir a manifestação convocada pelo Socorro Vermelho Internacional e pela Federação Sindical de Santos para homenagear os italianos Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti, Executados injustamente nos Estados Unidos.
Na praça da República, o conflito entre populares e a repressão rapidamente tomou grandes proporções.
Entre os estivadores que participavam dos protestos estava o ensacador de café Herculano de Sousa.
Atingido por um disparo da polícia, ele tombou agonizante e morreu nos braços de Pagu (a escritora Patrícia Galvão). Ela e a também comunista Guiomar Gonçalves acabaram presas.
Pagu foi encarcerada primeiramente na Cadeia Velha de Santos. Depois, foi transferida para a Imigração do Porto de Santos, onde ficou um mês incomunicável. Primeira mulher presa por motivos políticos no Brasil, Pagu só foi libertada quase três meses depois.
Patrícia Rehder Galvão presa em Santos
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