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  Caminho do Mar
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1958
Atualizado em 31/10/2025 05:27:49
“História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida
•  Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Francisco de Chaves (1500-1600), Pero Lobo
•  Temas (5): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “Razias”, Celso E Junko Sato Prado
2020
Do lado português tem-se o registro da viagem de Francisco de Chaves aos Andes, sob autorização do colonizador Martim Afonso de Souza. Chaves, genro de Cosme e igualmente degredado, partiu de São Vicente em 1º de setembro de 1631, com o capitão Pero Lobo, mais acerca de cem homens armados e um sem número de nativos escravizados, rumo aos Andes via Paranapanema, prometendo grande carregando de ouro e prata além de escravizados, mas quatro meses depois, na travessia do Rio Paraná, a expedição foi destroçada pelos nativos guaranis. (Borges Hermida, 1958). [Páginas 36 e 37]  ver mais


    Registros relacionados
1 de setembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11
1°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
Do lado português tem-se o registro da viagem de Francisco de Chaves aos Andes, sob autorização do colonizador Martim Afonso de Souza. Chaves, genro de Cosme e igualmente degredado, partiu de São Vicente em 1º de setembro de 1631, com o capitão Pero Lobo, mais acerca de cem homens armados e um sem número de nativos escravizados, rumo aos Andes via Paranapanema, prometendo grande carregando de ouro e prata além de escravizados, mas quatro meses depois, na travessia do Rio Paraná, a expedição foi destroçada pelos nativos guaranis.





  Caminho do Mar
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30 de setembro de 1958, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 04:48:46
“Os transportes em São Paulo no período colonial”, José Gonçalves Salvador
•  Cidades (10): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (9): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Clemente Álvares (1569-1641), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pedroso Xavier (1635-1680), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (22): Araritaguaba, Bois e Vacas, Caminho até Mogi, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Padre, Caminho São Paulo-Santos, Carijós/Guaranis, Cavalos, Dinheiro$, Estradas antigas, Ipiranga, Léguas, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Sabarabuçu, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Trilha dos Tupiniquins, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra
Os transportes em São Paulo no período colonial
Data: 1959
Créditos: José Gonçalves Salvador
Página 87
    Registros relacionados
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 08:26:13
1°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
Estabelecidos os primeiros colonos no litoral, onde fundaram São Vicente e Santos, transpunham logo depois as costas abruptas da serra de Paranapiacaba, vindo localizar-se no Planalto. Ao lado de Santo André da Borda do Campo surgia a 25 de janeiro de 1554 São Paulo de Piratininga. Mas durante muitas décadas haveriam seus passos de ser morosos,tardios, e de permanecer mesmo isolada de suas vizinhas do litoral, e sobretudo da Metrópole. Enorme barreira se interpunha às suas relações com a marinha: a Serra do Mar, coberta pela mata densa, o indígena que nela se ocultava, alémdas escarpas inclementes. Só à custa de muita coragem e dispêndio de energias se conseguia vencê-la, aproveitando-se, assim mesmo, de velhas trilhas abertas pelo íncola em suas descidas ao mar para buscar peixe ou sal. Afinal, a dos tupiniquins, ou do padre José, como veio a chamar-se, acabou preddminando (1) .
14 de julho de 1579, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:13
2°. Ata da Câmara: Haviam animais mas não cavalgavam
1585. Atualizado em 25/02/2025 04:47:13
3°. Fernão Cardim sobre o caminho
Estabelecidos os primeiros colonos no litoral, onde fundaram São Vicente e Santos, transpunham logo depois as costas abruptas da serra de Paranapiacaba, vindo localizar-se no Planalto. Ao lado de Santo André da Borda do Campo surgia a 25 de janeiro de 1554 São Paulo de Piratininga. Mas durante muitas décadas haveriam seus passos de ser morosos,tardios, e de permanecer mesmo isolada de suas vizinhas do litoral, e sobretudo da Metrópole. Enorme barreira se interpunha às suas relações com a marinha: a Serra do Mar, coberta pela mata densa, o indígena que nela se ocultava, alémdas escarpas inclementes. Só à custa de muita coragem e dispêndio de energias se conseguia vencê-la, aproveitando-se, assim mesmo, de velhas trilhas abertas pelo íncola em suas descidas ao mar para buscar peixe ou sal. Afinal, a dos tupiniquins, ou do padre José, como veio a chamar-se, acabou preddminando (1) .

Melhorou-a Anchieta, auxiliado pelos naturais, sem a haver, contudo, modificado grandemente, pois só excepcionalmente e com indizível sacrifício podia transpô-la, agora, qualquer animal doméstico. O recurso então viável consistia no uso de pés e mãos, pelo menos na serra. Deixemos, a propósito, que fale o padre jesuíta em sua Informação de 1585.

"Vão lá por umas serras tão altas que dificultosamente podem subir nenhuns animais, e os homens sobem com trabalho e às vêzes de gatinhas por não despenharem-se, e por ser o caminho tão mau e ter ruim serventia padecem os moradores e os nossos grandes trabalhos".

Verdade que permaneceria com poucas atenuantes por mais uns duzentos anos. O padre Fernão Cardim, que em 1585 veio a São Paulo na companhia do visitador da Ordem dos Jesuítas, o padre Cristóvão de Gouveia, nos deixou uma descrição dessa viagem, e na qual gastaram quatro dias. Até à base da serra caminharam distância de duas léguas por água e uma por terra, pernoitando numa tejupaba (palhoça). No dia seguinte fizeram a ascenção até ao meio dia. Quando, por fim, chegaram ao cume, achavam-se "bem cansados", "sendo o caminho tão íngreme que às vêzes iam pegando com as mãos". De novo pernoitaram, e mais uma vez se puseram a caminho, "o pior que nunca haviam visto". (Página 81 e 82)

A última etapa da viagem dos padres Cardim e Cristóvão de Gouveia, em 1585, fizera-se a cavalo, como dissemos, linhasatrás, sinal de que os paulistas desde cêdo se utilizaram dêssemeio. Tão bem impressionado ficara o companheiro do Visitador da Ordem, que nos legou estas expressivas declarações: "quem tem sal é rico, porque as criações não faltam"
14 de abril de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:31
4°. “República”; "a quem tomasse cavalgadura alheia no campo e nela cavalgasse sem licença do dono"
E caso êsses não chegassem, lembraríamos uma decisão da Câmara, datada de 14 de abril de 1590, a qual, a fim de coibir abusos, ameaçava com a "multa de duzentos réis a quem tomasse cavalgadura alheia no campo e nela cavalgasse sem licença do dono". [Página 87]
Setembro de 1597. Atualizado em 24/10/2025 04:14:41
5°. D. Francisco solicitava à Câmara providenciar a melhora e arrumação do “caminho do mar”, terrível serpenteado de trilhas que partiam da base da serra do mar e subiam até o planalto*
O último, na direção norte, conduzia ao porto do Rio Tietê. Descer ao mar era ainda uma aventura das mais arriscadas, exigindo coragem e espírito de sacrifício. É verdade que o governador, D. Francisco de Souza, mandara melhorar o dito caminho em 1597 e 1598, mas nem assim podiam transitar por ele as cavalgaduras. Isto, entretanto, não impedia que uma vez ou outra surgissem na pacata vila de Piratininga mercadores forasteiros, acompanhados de seus cargueiros nativos, a trocar os artigos do comércio.
8 de março de 1598, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:53
6°. Acorria o povo a atender a provisão do Governador Geral, D. Francisco de Souza
O último, na direção norte, conduzia ao porto do Rio Tietê. Descer ao mar era ainda uma aventura das mais arriscadas, exigindo coragem e espírito de sacrifício. É verdade que o governador, D. Francisco de Souza, mandara melhorar o dito caminho em 1597 e 1598, mas nem assim podiam transitar por ele as cavalgaduras. Isto, entretanto, não impedia que uma vez ou outra surgissem na pacata vila de Piratininga mercadores forasteiros, acompanhados de seus cargueiros nativos, a trocar os artigos do comércio.
12 de outubro de 1599, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 20:05:13
7°. Inventário e Testamento de Maria Gonçalves, em Birapoera, casas de Clemente Álvares
(Ainda em 1607) Descer ao mar era ainda aventura das mais arriscadas, exigindo coragem e espírito de sacrifício. É verdade que o governador, D. Francisco de Souza, mandara melhorar o dito caminho em 1597 e 1598, mas nem assim podiam transitar por êle as cavalgaduras. Isto, entretanto, não impedia que uma vez ou outra surgissem na pacata vila de Piratininga mercadores forasteiros, acompanhados de seus cargueiros indígenas, a trocar os artigos de seu comércio. Dizemos trocar porque, realmente, não se dispunha de moedas para as transações. Nessas circunstâncias, valiam-se êles de tôdas as oportunidades para cometerem abusos, fatos contra os quais a edilidade precisou reagir.

Mas também é verdade que ela os procurou favorecer, tal como se deu em 1599, inquirindo quem lhes queria fornecer "casa e mesa" , pois convinha recebê-los de quando em quando, visto fornecerem aos moradores artigos úteis, além das noticias que traziam.

Os veículos de rodas constituíam então objeto raríssimo, se é que os havia. Referimo-nos aos carros de bois. É possível ter existido algum já no término do século, embora as evidências sejam vagas por demais. Sabemos que no inventário de Maria Gonçalves, mulher de Clemente Álvares, com roça em Ibirapuera, e datado de 1599, consta um ferro de arado, avaliado em 1$600, juntamente com o "carro velho", que o acompanha.

Este "carro velho", contudo, outra coisa não seria senão uma das peças do arado quadrangular de rodas, semelhante ao que se usava em Portugal, sobretudo no Minho, conforme sugestão do professor Jorge Dias a Sérgio Buarque de Holanda. Lembraríamos, porém, que o caminho do Ibirapuera (Virapoeira, Burapuera, etc.) ou de Santo Amaro, passaria a chamar-se alguns anos depois o "caminho de carro" nas cartas de datas de terra. Os inventários e as atas da Câmara, auxiliares indispensáveis a tal respeito, guardam o mais absoluto silêncio, fato que nos obriga a ficar nas meras conjecturas.

Não podemos deixar de nos reportar a uma prática existente em São Paulo por longo tempo: o transporte de água, especialmente para fins domésticos. As paredes de taipas, por exemplo, eram feitas de terra socada e amolecida com água que os escravos carregavam em potes e gamelas. A indústria da cerâmica estava associada de há muito às atividades do ameríndio. O precioso líquido apanhava-se nas minas, nas bicas e nos rios junto à vila. Para evitar imoralidades, determinara a Câmara em 1576 e ainda noutras ocasiões, que sômente às mulheres se permitia a freqüência aos referidos lugares.

Assim viveu São Paulo durante o quinhentismo. Quase isolado, por falta de bons caminhos, de transportes convenientes e de produtos que lhe permitissem concorrer com o Nordeste. Os recursos lhe viriam do apresamento do selvícola e da venda do mesmo naquelas regiões açucareiras. Desde fins do século XVI o escravo seria objeto de tráfico intenso, além de sua serventia nas roças do Planalto.
1607. Atualizado em 25/02/2025 04:46:45
8°. “se vendiam mui bons cavalos, cada qual por um chapéu ou meias-calças, e as vacas andavam em almoeda, sem haver quem as quisesse por três patacas, que era a dívida pela qual se rematavam”
E o padre Jácome Monteiro, que também por aquí estivera, por volta de 1607, pôde observar como

"se vendiam mui bons cavalos, cada qual por um chapéu ou meias-calças, e as vacas andavam em almoeda, sem haver quem as quisesse por três patacas, que era a dívida pela qual se rematavam".

Não se julgue, no entanto, que andar a cavalo ou servir-se dêle como cargueiro fôsse muito comezinho, porque não o exigiam as distâncias e nem os caminhos se prestavam para tanto.

As roças ficavam perto . Os trilhos predominavam em quase tôdas as direções. Apenas quatro dêles escapavam à regra geral, em fins do século: o do mar, que partindo do Páteo do Colégio, prosseguia pela atual rua do Carmo até à várzea e dali rumava para os lados do extinto Santo André da Borba do Campo, passando antes pela ribeira do Ipiranga. O outro, dirigia-se para a aldeia de Ibirapuera, a três léguas de distância, pelo espigão que separa o Anhangabaú e o Cambucí, velha trilha palmilhada pelos indígenas, e que se transformaria no caminho para Santo Amaro, no trajeto que hoje conhecemos como rua da Liberdade, rua do Vergueiro, Domingos de Morais e Avenida Jabaquara. O terceiro, seguia para os lados da aldeia de Pinheiros e demandava os sertões de Jundiaí, "nesse tempo apenas habitado por criminosos e homiziados". [Página 87]

Ainda neste século foram os rios de grande importância na vida do Planalto. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima. De igual modo, quem quer que tivesse sítio ou fazenda próximo a curso navegáveis, recorria ao uso desse meio de transporte. Fabricavam os escravizados nativos à sua moda, mas com o auxílio de ferramentas introduzidas pelo europeu. [Página 92]
1 de agosto de 1608, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 12:46:26
9°. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves
E o padre Jácome Monteiro, que também por aquí estivera, por volta de 1607, pôde observar como

"se vendiam mui bons cavalos, cada qual por um chapéu ou meias-calças, e as vacas andavam em almoeda, sem haver quem as quisesse por três patacas, que era a dívida pela qual se rematavam".

Não se julgue, no entanto, que andar a cavalo ou servir-se dêle como cargueiro fôsse muito comezinho, porque não o exigiam as distâncias e nem os caminhos se prestavam para tanto.

As roças ficavam perto . Os trilhos predominavam em quase tôdas as direções. Apenas quatro dêles escapavam à regra geral, em fins do século: o do mar, que partindo do Páteo do Colégio, prosseguia pela atual rua do Carmo até à várzea e dali rumava para os lados do extinto Santo André da Borba do Campo, passando antes pela ribeira do Ipiranga. O outro, dirigia-se para a aldeia de Ibirapuera, a três léguas de distância, pelo espigão que separa o Anhangabaú e o Cambucí, velha trilha palmilhada pelos indígenas, e que se transformaria no caminho para Santo Amaro, no trajeto que hoje conhecemos como rua da Liberdade, rua do Vergueiro, Domingos de Morais e Avenida Jabaquara. O terceiro, seguia para os lados da aldeia de Pinheiros e demandava os sertões de Jundiaí, "nesse tempo apenas habitado por criminosos e homiziados". [Página 87]

Ainda neste século foram os rios de grande importância na vida do Planalto. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima. De igual modo, quem quer que tivesse sítio ou fazenda próximo a curso navegáveis, recorria ao uso desse meio de transporte. Fabricavam os escravizados nativos à sua moda, mas com o auxílio de ferramentas introduzidas pelo europeu. [Página 92]
1610. Atualizado em 25/02/2025 04:47:10
10°. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima
Ainda neste século foram os rios de grande importância na vida do Planalto. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima. De igual modo, quem quer que tivesse sítio ou fazenda próximo a curso navegáveis, recorria ao uso desse meio de transporte. Fabricavam os escravizados nativos à sua moda, mas com o auxílio de ferramentas introduzidas pelo europeu. [Página 92]
17 de junho de 1614, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:31
11°. Registro de uma carta de dada de terras a Manuel João Branco
O documento fornece elementos seguros para avaliarmos das condições do Caminho do Mar nesta época, ou seja, no ano de 1717, as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos. Todavia, ainda durante muitas décadas o bom senso recomendava efetuar o transporte, pelo menos de cidadãos, em rêdes. É verdade que o Ouvidor Francisco da Cunha Lobo, em 1725, correspondendo-se de Santos com a Câmara paulista solicitava-lhe na carta mandasse apenas trinta índios e três cavalos a aguardá-lo no Cubatão, pois dispensava a rêde.
1653. Atualizado em 25/02/2025 04:47:13
12°. Em 1653, do Snr. Ouvidor Geral, determinando que todos os caminhos que saiam da vila e principalmente o do mar, se limpassem todos os anos infalivelmente
Em 1653, do Snr. Ouvidor Geral, determinando que todos os caminhos que saiam da vila e principalmente o do mar, se limpassem todos os anos infalivelmente (29) . É bom lembrar que, a êsse tempo, uma nova saída existia com direção ao Caminho do Mar, partindo do "caminho de carro, ou de Santo Amaro", na altura da Cruz das Almas, e daqui seguindo pelas imediações do sítio do padre Albernaz, capela do Acurí, rumo a São Bernardo.
1699. Atualizado em 25/02/2025 04:45:19
13°. Não havia cavalos em Santos
Não seria, difícil, então, a Matias Barbosa da Silva constatar êsse fato quando, em 1699, chegou a São Paulo, e fazer inserir em seu testamento, a favor do filho ilegítimo, que êle, Matias, não possuía à época da conceição qualquer cargo que o constituísse no grau de nobreza, isto é, não fôra cavaleiro ou escudeiro. Alega que "só vivia então de algum negócio com que andava de uma parte para outra, mas não a cavalo", que "nem o possuia, nem os havia a êsse tempo em Santos e São Paulo, de sorte que por falta dêles até os cabos de guerra e pessoas principais da terra todos andavam a pé". [Página 97]
1717. Atualizado em 27/05/2025 05:07:14
14°. Caminho do Mar: as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos
Demos, a propósito, a palavra ao redator do Diário da Jornada de D. Pedro de Almeida e Portugal para nos descrever a viagem de Sua Excia. do Cubatão ao alto da serra. Diz êle:

"...e partirão os vinte Indios, ou carijos com as cargas governados p.los seus oficiais, e por Pays Velozo", eprossegue:

" — Pela manhã marchamos, e por não ter ainda bastante cavalos para toda a familia, foi preciso que o secretario do Governo, e Paschoal da sylva fossem em rede. A marcha foi tirana, não somente pela aspereza de Fernampiacaba que assim se chama a Serra, que logo que saímos pela manhã começamos a subir quanto por estar chovendo todo o dia, e pelos grandes lameiros, que acabada a serra encontramos, e tão infames, que nenhum da comitiva deixou de cair neles, hua e duas vezes, e que quem repetisse treteira, os das redes forão mais bem livrados neste dia, porem também tiveram o dissabor de chegarem as onze horas da noite a pousada, que eram umas casas de palma...".

O documento fornece elementos seguros para avaliarmos das condições do Caminho do Mar nesta época, ou seja, no ano de 1717, as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos. Todavia, ainda durante muitas décadas o bom senso recomendava efetuar o transporte, pelo menos de cidadãos, em rêdes. É verdade que o Ouvidor Francisco da Cunha Lobo, em 1725, correspondendo-se de Santos com a Câmara paulista solicitava-lhe na carta mandasse apenas trinta índios e três cavalos a aguardá-lo no Cubatão, pois dispensava a rêde: [Os transportes em São Paulo no período colonial, 1958. José Gonçalves Salvador. Página 110]

Levando vantagem sôbre o muar na estatura, na ligeireza do passo e no garbo do porte, o cavalo tornou-se o meio de transporte, por excelência, do negociante abastado, do fazendeiro, dos bem aquinhoados, enfim, da elite do Planalto . Assim mesmo, andou pelo sertão, esteve nas Minas e desceu muitas vêzes o Caminho do Mar. [Os transportes em São Paulo no período colonial, 1958. José Gonçalves Salvador. Página 113]
14 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:16:22
15°. Família Laço, consultado em geneall.net
D. Francisco de Souza mandara melhorar o dito caminho em 1597 e 1598, mas nem assim podiam transitar por ele as cavalgaduras.


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