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Mas, no fundo, a primeira Real Fábrica de Ferro nasceu de uma lenda. O Morro de Ferro, às margens do Ipanema, foi descoberto em 1589 por Afonso Sardinha, quando em expedição a procura da Lagoa Dourada, “que num ponto qualquer da serra existia, nadando em suas águas peixes e patos de ouro”. Hoje, a quem quer que se pergunte em São João do Ipanema, sobre a tal Lagoa, não se houve resposta. Ninguém a viu, mas ninguém a contesta.

A Real Fábrica de Ferro não se pode afirmar que tenha sido um sucesso de empreendimento. Caso não fosse, não existiriam hoje dela apenas as ruínas. A instalação da Fábrica em 1800 pelo Capitão Manoel de Melo Castro e pelo químico João Manço marcou, sem dúvida, o início da exploração econômica das jazidas de ferro do Brasil. Mas, por outro lado, a criação da Fábrica assinalou um dos primeiros e mais rumorosos casos de incuria administrativa no Brasil.

"A primeira fonte de infelicidade desta Fábrica foi a Companhia Sueca que trouxe Hedberg, o qual em vez de trazer mestres fundidores, refinadores e moldadores, trouxe os mais que de manipulação de ferro nada sabiam", essas palavras são de José Bonifacio de Andrada e Silva que em 1820, com a fábrica já decadente deu o golpe mortal na empresa ao denunciar irregularidade da fundação da fábrica, num relatório onde sua assinatura vinha com a autoridade de Intendente Geral das Minas e Metais do Reino.

Já na República, todavia, o presidente marechal Hermes tentou um reerguimento da Fábrica. Um relatório confidencial do Ministro da Guerra Pandiá Calogeras, entretanto, liquidou definitivamente com a Primeira Real Fábrica de Ferro, da qual hoje restam tombadas as ruínas nas margens do riacho Ipanema o que aos nativos significa "rio infeliz". (“Nas margens do Rio Infeliz as ruínas centenárias do embrião de V. Redonda” Correio Paulistano/SP, 11/9/1960. p10)


"Essa serra é tão grande" - Limitam-se a divagar.

A História

A Real Fábrica de Ferro não se pode afirmar que tenha sido um sucesso de empreendimento. Caso não fosse, não existiriam hoje dela apenas as ruínas. A instalação da Fábrica em 1800 pelo Capitão Manoel de Melo Castro e pelo químico João Manso marcou, sem dúvida o início da exploração econômica das jazidas de ferro do Brasil. Mas, por outro lado, a criação da Fábrica assinalou também, a existência de um dos primeiros e mais rumorosos casos de incúria administrativa no Brasil.

O capitão Manoel de Melo Castro e o químico João Manso haviam sido autorizados a proceder estudos para a montagem da "fábrica de ferro" por uma Carta Régia, datada de 19 de agosto de 1799. Das pesquisas fizeram um relatório. Com base no relatório daqueles dois pioneiros técnicos, D. João VI ordenou, por volta de 1805, que se arregimentassem especialistas na Europa para organização da Fábrica. O encarregado de tal tarefa de contratação foi o cônsul Bayer em Estocolmo, Suécia. Esse funcionário diplomático português enviou então ao Brasil um seu credor de nome Carlos Gustavo Hedberg, que nunca fora especialista em siderúrgica. Junto a esse aventureiro vieram outros leigos e apenas um técnico em usinagem, o coronel Alemão Frederico Varnhagen.





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!