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1971

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Madalena Klosterman tinha 31 anos quando foi assassinada 4 horas após se casar com José de Barros, o assassino. Ele era seu primeiro namorado.

Ela vinha de uma de imigrantes alemães que haviam chegado na região um século antes. Gente trabalhadora. Entraram mato adentro, dominaram a terra, geraram filhos e progrediram.

Haviam se passado duras gerações de sua família, em paz, cultivando a terra. No clã dos Klosterman, todos haviam morrido de causas naturais até então.

José de Barros, o noivo, marido e assassino, tinha fama de trabalhador. Após, se casarem, iriam morar com a sogra, com a qual tinha um ótimo relacionamento. Foi ele quem preparou tudo, comprou os móveis, mandou fazer o terno e se preocupou com a comida para o banquete. Ele mesmo mandou fazer mais pães, porque queria fazer um baile na noite do casamento.

Contratou até o gaiteiro Juvenal, que ia tocar a noite inteira sem cobrar nada. Tinha até um substituto.

A cerimônia na igreja ocorreu num sábado.Ninguém achou estranho José não querer foto de casamento, algo tradicional na época. Mas todos perceberam que ele estava muito quieto. Não comeu. Bebeu apenas um copo de cerveja.

Madalena fumou o primeiro cigarro da sua vida, afinal, o dia do seu casamento, tudo era permitido. Todos concordaram que aquele era o silêncio de um homem que acabara de se casar e havia suportado toda a pressão.

A festa de casamento corria normalmente. 4 horas haviam se passado desde a cerimonia na igreja. José havia acabado de cortar um pedaço de churrasco na mesa quando apunhalou Madalena.

A faca penetrou seu peito atingindo o coração. O vestido branco da noiva ficou vermelho tamanha a quantidade de sangue. Madalena faleceu na hora.

Motivação do crime

José foi preso e sempre demonstrou arrependimento. Ele disse ao seu pai: "Claro que tenho saudades da Lena, ela era tão boazinha, não sei por que fui fazer um serviço desses."

Porém a motivação do crime passou a ser um questionamento com mais de uma resposta. Em seu depoimento José assegurou que havia matado Madalena porque não era mais homem e tinha medo de enfrentar o casamento.

Porém, não dava mais detalhes sobre o depoimento. Ria e apenas dizia que se limitou a repetir o que o agente pedia para ele dizer.

O delegado Ricardo Ehike não acreditava que este teria sido o motivo do crime.

Louco sim Mas muito homem!

Após o casamento na igreja José havia comentado com um dos convidados: "Nossa felicidade vai durar pouco". E Madalena havia dito a sua mãe estar chateada, pois uma cartomante havia feito uma previsão que havia deixado José muito triste e que "Não deviam fazer uma coisa daquelas com José, ele tão simples e crente".

Madalena, que era uma moça simples e inexperiente, havia comentado com a mãe, Izineide e com a irmã Cibila, que José havia falado do seu problema de virilidade.

No sítio onde moravam os pais de José e seus nove irmãos, o depoimento caiu como uma bomba. Lindolfo, seu irmão mais novo fico indignado: "Meu irmão é muito homem sim senhor, isso é calúnia.

Sete irmãos de José são casados e todos tem vários filhos. José é um pouco nervoso, sim. Ele as vezes não conseguia dormir de noite, tinha que ficar andando pelo quarto, mas isso dele não ser homem, não é verdade!"

A cartomante

Na sexta-feira, um dia antes do casamento, José havia dito para a senhora Almira Ferreira, esposa do inspetor de quarteirão e madrinha de Madalena, que ele ia morrer, mas que sua noiva iria junto com ele.

Segundo o irmão Lindolfo, neste mesmo dia, José chegou em casa dizendo que tudo estava acabado, que para ele não importava mais nada.

"Mais tarde tarde ele me contou que tinha ido na Mariazinha e ela previu a sua morte para terça-feira passada. Coisa de curandeira, moço, ora se isso fosse acontecer. Eu acho que aquela mulher botou tudo na cabeça do José, ele que não matava uma galinha de dó." disse Lindolfo.

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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!