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Adolfo Frioli, em palestra proferida no Instituto Genealógico Brasileiro, em São Paulo 1986, atualizado em 23/10/2025 15:57:19 • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632) • Pessoas (2): Adolfo Frioli (n.1943), Balthazar Fernandes (1577-1670) • Temas (2): Rio Anhemby / Tietê, Ybyrpuêra • 104. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias 1580 Baltazar Fernandes, nascido em 1580, no Ibirapuera, acompanhou sua mãe e os irmãos na mudança para o sertão. Deveria estar menino, pelo menos com 9 anos e, no contato com a vida agreste, formou a sua mentalidade sertanista, esperando seguir, um dia, para o oeste desconhecido, na trilha dos seus parentes mais velhos. Na mocidade, participou do chamado bandeirismo escravagista.
O extremo oeste, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) 1986, atualizado em 23/10/2025 15:57:19 • Cidades (4): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Família (1): Suzana Dias (sobrinho(a) , 1540-1632) • Pessoas (4): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Balthazar Fernandes (1577-1670), Juan del Campo y Medina, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (2): Santiago de Xerez, Villa Rica del Espírito Santo • 102. Nascimento de Balthazar Fernandes 2 de abril de 1577 • 103. Falecimento de Suzana Dias 2 de setembro de 1634 Depoís de assinalar a presença desses elementos castelhanos na Vacaría, que está no caminho de Xerez, faz referencia, o genealogista, a suspeita de que passariam eles a ser objeto, na capitania paulista, de estar incursos em algum crime de lesa-majestade, que os obrigaria a semelhante transmigração. É fora de dúvida, no entanto, que rapidamente passariam a integrar-se na vida local, como sucedeu igualmente com muitos paraguaios do Guairá, alguns dos quais vão aparecer pouco depois metidos no episódio da aclamação de Amador Bueno. Característico, por exemplo, é o caso do beneditino Juan de Ocampo y Medina, que tendo sido vigário de Vila Rica do Espírito Santo antes de 1632, ano em que a destruiriam os paulistas, aparece em 1633 como vigário de Sant´Ana de Parnaíba, em São Paulo. Ainda não tivera tempo de aprender português, pois escreve em castelhano no inventário de Suzana Dias, mãe de André, Domingos e Baltazar Fernandes. Nem era necessário a rigor esse aprendizado, pois se faria entender dos seus fregueses recorrendo a língua geral da terra que, com pouca diferença, era a mesma em São Paulo, no Guairá, e em todo o Paraguai castelhano.
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