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 Atualizado em 30/10/2025 01:21:15 História Geral Da Civilização Brasileira V 11 Economia E Cultura ( 1930 1964) Topics História do Brasil  Data: 1997 V. 11 Economia E Cultura: 1930-1964. Página 316 
 • 1°. Aleixo Garcia organizou uma expedição com centenas de índios 
Um náufrago português da armada de Solis, Aleixo Garcia, realizou uma expedição por volta de 1524, confirmando a existência da serra lendária, demonstrando a possibilidade de chegar-se por terra até o Peru. Foi ele o iniciador do movimento sertanista nessa costa.
Embora malograsse a sua jornada ao regressar, pôde ainda, enviar notícias ao litoral, com amostras do precioso metal. As notícias chegaram até Henrique Montes, outro naufrago da mesma expedição.
As lendas da prata e a aventura de Garcia refletiram profundamente na Península Ibérica. Uma das consequências que provocaram foi a expedição de Martim Afonso de Sousa, e a colonização do litoral sul do Brasil. De onde partiam, então, caminhos que conduziam ao interior, à cobiçada Prata.
Uma antiga picada de nativos comunicava as nações guaranis do Paraguai e as da costa atlântica. Partindo das margens do rio Paraná, seguia pelos campos ao norte do rio Iguaçu até as nascentes do Tibaji, onde se ramificava: um galho demandava o sul, atravessando os campos de Curitiba em direção ao litoral de Santa Catatina; outro penetrava nas matas de Açungui, dando em Cananéia; o terceiro, rumo ao nordeste... (“História Geral Da Civilização Brasileira”, volume 11 “Economia E Cultura de 1930 a 1954”, 1997. Página 316) • 2°. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro As lendas da prata e a aventura de Garcia refletiram profundamente na Península Ibérica. Uma das consequências que provocaram foi a expedição de Martim Afonso de Sousa, e a colonização do litoral sul do Brasil. De onde partiam, então, caminhos que conduziam ao interior, à cobiçada Prata. Uma antiga picada de nativos comunicava as nações guaranis do Paraguai e as da costa atlântica. Partindo das margens do rio Paraná, seguia pelos campos ao norte do rio Iguaçu até as nascentes do Tibaji, onde se ramificava: um galho demandava o sul, atravessando os campos de Curitiba em direção ao litoral de Santa Catarina; outro penetrava nas matas de Açungui, dando em Cananéia; o terceiro, rumo ao nordeste atravessava os campos que levavam a Piratininga, atingindo o litoral na altura de São Vicente, pela trilha conhecida como a dos Tupiniquins. Os três pontos iniciais desses caminhos que se articulavam com o sertão foram com isso ocupados por castelhanos e portugueses anteriormente à colonização efetiva do Brasil: o litoral catarinense, Cananéia e o povoado que precedeu a vila de São Vicente. [p. 316] As primeiras entradas portuguesas, de provas incontestáveis, resultaram da expedição de Martim Afonso de Sousa. Assim que a armada aportou na Guanabara, em fins de abril de 1531, quatro homens partiram rumo ao sertão, onde permaneceram cerca de dois meses. Por essas plagas teriam também andado Vespúcio e alguns companheiros, em 1504, quando penetraram algumas dezenas de léguas no continente, à altura de Cabo Frio. • 3°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” • 4°. Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza Não alcançando a meta desejada, Martim Afonso velejou para o norte, fundando São Vicente, a 22 de janeiro de 1532, justamente num dos pontos do litoral que se articulava com o sertão. Em seguida, galgando a serra do Mar, fundou no planalto outra vila nos campos de Piratininga. Seriam aqueles dois núcleos humanos o trampolim para as almejadas riquezas. Apesar disso alguns anos depois, foram promovidos, na Capitania de São Vicente, algumas modestas tentativas para a localização de minerais preciosos, entre as quais as sondagens efetuadas na baixada litorânea vicentina e nos rios que descem da serra do Cubatão. Algum ouro aluvional foi aí localizado, concorrendo para que Mem de Sá enviasse ao interior Brás Cubas, provedor da Capitania de São Vicente, e Luís Martins, prático em mineração e indicado pela Coroa portuguesa para examinar as minas de metais existentes no Brasil. Duas expedições realizaram-se. Uma, em 1560, chefiada por Martins, em fins de 1561 e início de 1562, a poucas léguas de Santos, à região do Jaraguá ou à Caatiba, atual Bacaetava. Ouro e pedras verdes teriam sido encontrados. [Páginas 317 e 318] • 5°. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo O Morro de Araçoiaba, no então termo da vila de Sorocaba, da Capitania de São Paulo, foi o o mais velho local conhecido como possuidor do minério de ferro. As forjas que aí funcionaram ainda nos finais do século XVI e princípios do século XVII, com os Afonso Sardinha, dispensam maiores comentários no senti- do de as colocarem como pioneiras no Brasil, como fábricas de algumas
das utilidades para os colonos. Mas, os primeiros trabalhos dos Sardinha, assim como os que se tentaram nos séculos seguintes, não alcançaram a importância dos que se organizaram no local, a partir de 1810, quando o próprio Governo português, então sediado no Rio de Janeiro, tomou a iniciativa de explorar, em Araçoiaba, nas bases técnicas mais avançadas da época, o minério, que até aquele momento desafiara os esforços dos pioneiros coloniais. [Páginas 28 e 29]
 • 6°. Partida da expedição de Bras Cubas* Apesar disso alguns anos depois, foram promovidos, na Capitania de São Vicente, algumas modestas tentativas para a localização de minerais preciosos, entre as quais as sondagens efetuadas na baixada litorânea vicentina e nos rios que descem da serra do Cubatão. Algum ouro aluvional foi aí localizado, concorrendo para que Mem de Sá enviasse ao interior Brás Cubas, provedor da Capitania de São Vicente, e Luís Martins, prático em mineração e indicado pela Coroa portuguesa para examinar as minas de metais existentes no Brasil. Duas expedições realizaram-se. Uma, em 1560, chefiada por Martins, em fins de 1561 e início de 1562, a poucas léguas de Santos, à região do Jaraguá ou à Caatiba, atual Bacaetava. Ouro e pedras verdes teriam sido encontrados. • 7°. “Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos” Duas expedições realizaram-se. Uma, em 1560, chefiada por Martins, em fins de 1561 e início de 1562, a poucas léguas de Santos, à região do Jaraguá ou à Caatiba, atual Bacaetava. Ouro e pedras verdes teriam sido encontrados. • 8°. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) Se a conquista do Peru influiu no desinteresse de Martim Afonso pela sua capitania e no desvanecimento dos planos portugueses de atingir a lendária serra da Prata no sertão longínquo, além da demarcação de Tordesilhas, contribuiu também, sem dúvida, para que os povoadores do litoral vicentino se dedicassem principalmente à experiência agrícola da cana-de-açucar, ao tráfico e ao apresamento do nativo.
 Apesar disso alguns anos depois, foram promovidos, na Capitania de São Vicente, algumas modestas tentativas para a localização de minerais preciosos, entre as quais as sondagens efetuadas na baixada litorânea vicentina e nos rios que descem da serra do Cubatão. Algum ouro aluvional foi aí localizado, concorrendo para que Mem de Sá enviasse ao interior Brás Cubas, provedor da Capitania de São Vicente, e Luís Martins, prático em mineração e indicado pela Coroa portuguesa para examinar as minas de metais existentes no Brasil. Duas expedições realizaram-se. Uma, em 1560, chefiada por Martins, em fins de 1561 e início de 1562, a poucas léguas de Santos, à região do Jaraguá ou à Caatiba, atual Bacaetava. Ouro e pedras verdes teriam sido encontrados. [p. 317 e 318] • 9°. Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema Continuando essas primeiras sondagens de ouro na Capitania de São Vicente, o mameluco Afonso Sardinha, cognominado "o moço”, localizou ouro de aluvião na serra da Mantiqueira, em Guarulhos, no Jaraguá e em São Roque. Em 1598, promoveu uma entrada que chegou às proximidades das nascentes do rio São Francisco. [p. 318] • 10°. Francisco de Souza chega em São Paulo* • 11°. Sorocaba (data estimada) • 12°. “New and Accurate History of South America”, de Richard Rolt, e “Histoire De Nicolas I Roy Du Paraguai, Et Empereur Des Mamelus” Confusões havia também no próprio campo político, não sendo de todo descabida, aqui, a menção da lenda da República de São Paulo, no século XVIII. Contribuiu para divulgá-las a Histoire De Nicolas I Roy Du Paraguai, Et Empereur Des Mamelus (1756), dada como impressa à Saint Paul , em 1756, e que se refere a esta “cidade que se formara, como a antiga Roma da escumalha de todas as Nações”, em cuja principal igreja Nicolau fora coroado imperador.
 Trata-se de um conto, enfim - para usarmos a expressão de Rubens Borba de Moraes escrito com base nos acontecimentos verificados nas reduções do Paraguai. Mereceu certo crédito, porém, como inferimos da New and Accurate History of South America, de Richard Rolt, onde destacamos o seguinte trecho: “A República de São Paulo é um pequeno Estado, situado cerca de 120 milhas a este do Paraguai e mais ou menos 30 milhas ao norte da Capitania de S. Vicente no Brasil; é cercada por inacessíveis montanhas e pela impenetrável floresta de Pernabacaba. Habitam-na espanhóis, portugueses, crioulos, mestiços, mulatos e negros; inicialmente viveram eles sem religião, sem leis, sem fé ou honestidade; mas a necessidade forçou-os a este tipo de governo. São em número aproximado de 4.000 e consideram-se um povo livre, com o nome de Paulistas, segundo sua capital; isto embora paguem ao rei de Portugal uma espécie de tributo, com os recursos obtidos em minas de ouro, amiúde encontradas nas montanhas e em cuja exploração se empregam numerosos índios escravos.” [Página 73] ANDREA!VER ANO 1997 - 2 - 70 
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