Manoel de Siqueira foi casado com Mecia Nunes Bicudo, † em 1647, esta erradamente descrita por Pedro Taques como f.ª de Vicente Bicudo; faleceu em 1614 deixando 8 f.ºs:
1-1 Sebastião Bicudo de Siqueira 1.º 1-2 Antonio de Siqueira Caldeira 2.º 1-3 Manoel de Siqueira 3.º 1-4 Francisco Bicudo de Siqueira 4.º 1-5 Vicente 5.º 1-6 João de Siqueira 6.º 1-7 Salvador Bicudo 7.º 1-8 Custodio Bicudo 8.º [Página 843 do pdf]
Mecia Nunes Bicudo (vai na dúvida se é f.ª ou neta do 2.º), foi casada com Fernão Munhoz Paes, f.º de Fernão Munhoz ede Margarida Gago. V. 1.º pág. 14. Teve q. d.:3-1 Domingos Nunes Paes, natural de Mogi das Cruzes, falecido com testamento em 1743 em Jacareí, ondeocupou o cargo de juiz de órfãos, e foi casado com Luiza de Siqueira Sobrinha, f.ª de João de Siqueira Ferrão ede Anna Maria de Siqueira. Com geração já descrita no V. 2.º pág. 112. [Página 854]
1-1 Maria Pires, batizada em 1641 em S. Paulo, foi casada com Francisco Nunes de Siqueira, natural de S. Paulo, cognominado o - redentor da pátria- f.º de Manoel de Siqueira e de Mecia Nunes. Este Manoel de Siqueira, segundo escreveu Taques, era f.º de outro de igual nome e de Mecia Bicudo. Tit Siqueiras Mendonças Cap. 4.º; porém cremos que há engano, salvo se foi casado outra vez com dita Mecia Nunes f.ª de Pedro Nunes de Siqueira; porque o inventário do pai em 1614 diz que ele estava casado com Maria da Costa como nós escrevemos em Siqueiras Mendonças Cap. 4.º, já citado. Francisco Nunes de Siqueira era filho de Antonio Nunes que foi casado com Maria Maciel, em Tit Macieis; irmão de Catharina de Mendonça, † em 1671, que foi casada com Pedro Gonçalves Varejão (C. O. de S. Paulo).
A respeito de Francisco Nunes de Siqueira escreveu Pedro Taques: "Deu-se aos estudos de gramática latina, e aproveitando-se desta língua inclinou-se a lição dos livros forenses e ordenações do reino, em que teve bom aplauso entre os doutos do seu tempo, o que lhe serviu para saber governar a república, e administrar a justiça nas vezes que teve o pesado emprego de juiz ordinário.Pág. 137Nas civis guerras entre Pires e Camargos, tendo remetidas as devassas de tantas mortes e insultos que havia tirado o Dr. ouvidor geralda repartição do Sul no ano de 1653 João Velho de Azevedo para a relação da Bahia, foi eleito Francisco Nunes de Siqueira para passara esta cidade com a comissão de agente e de procurador bastante da família dos Pires, e de tal sorte soube manejar a sua dependência,que ao seu grande zelo, atividade e diligência se deve o alvará que concedeu o Conde de Atouguia D. Jeronimo de Athayde, governadorgeral do Estado em 24 de Outubro de 1655, a favor das duas opostas famílias de Pires e Camargos; e estes receberam maior beneficiopelo perdão geral em nome da majestade às culpas que lhes resultavam as ditas desavenças, pelas quais estavam compreendidos empena capital, o que tudo se vê do mesmo alvará. Por esse merecimento lhe tributou a pátria, quando se recolheu a ela (vindo da Bahia nodia 25 de Dezembro do mesmo ano de 1655), uma obsequiosa lembrança, fazendo-o retratar com verdadeira efígie, do mesmo modocom que fez a sua pública entrada, que foi a cavalo, vestido de armas brancas em sela jeronima, com lança ao ombro, bigodes afernandina porque, saído da Bahia por caminho de serra e sertão chegou em breve tempo à pátria, como se vê da data do alvará em 24de Novembro, na Bahia; e a sua entrada em S. Paulo foi a 25 de Dezembro, vencendo em 30 dias uma jornada que só podia fazer em 2 ou 3 meses. A esse retrato de Francisco Nunes de Siqueira se via a epígrafe que dizia -Redentor da Pátria". [Genealogia Paulistana: Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), 1998. Mauro Esteves. Página 934]
1 Violante Cardoso, que foi casada com Thomé Nunes Paes, natural de Mogi das Cruzes, † com testamento em 1726 em Taubaté, f.º deFernão Munhoz Paes e de Mecia Nunes Bicudo. Tit. Siqueiras Mendonças e V. 1.º pág. 14. Teve (C. O. de Taubaté): [Página 1213 do pdf]
1-1 Maria Ribeiro foi casada 1.º com Francisco Bicudo de Siqueira, † em 1642, f.º de Manoel de Siqueira e de Mecia Nunes Bicudo, V. 7.º pág. 538; 2.ª vez casou-se em 1646 com o capitão Domingos Alvares Cousseiro f.º de Antonio Alvares Cousseiro e de Maria Ramires naturais de Portugal. Faleceu Maria Ribeiro em 1655 em Mogy das Cruzes e teve:Do 1.º marido 5 f.ºs:
2-1 Maria Ribeiro de Siqueira casou-se em 1647 em S. Paulo com João Sutil de Oliveira, falecido em 1652, f.º de Francisco Sutil e de Izabel da Costa. Com geração no V. 1.º pág. 59. [Genealogia Paulistana: Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), 1998. Mauro Esteves. Página 1561 do pdf]
1-3 Izabel Ribeiro, f.ª do Cap. 4.º, casou em 1638 em S. Paulo com Sebastião Bicudo de Siqueira f.º de Manoel de Siqueira e de Mecia Nunes Bicudo. Com geração no V. 7.º pág. 506. [Genealogia Paulistana: Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), 1998. Mauro Esteves. Página 1576 do pdf]
5-2 Izabel de Pontes, f.ª de Antonio Rodrigues n.º 4-2, foi casada com Fernando Munhoz Paes f.º de Antonio de Siqueira Paes e de Anna Ribeiro de Lima, n. p. de Fernando Munhoz Paes e de Mecia Nunes Bicudo (esta cremos que foi f.ª de Antonio de Siqueira Caldeira e de Anna de Góes. Tit. Siqueiras Mendonças.) Tendo dúvida sobre a ligação de Mecia Nunes Bicudo com o Tit. Siqueiras Mendonças, preferimos dar aqui, pela linha feminina, a descendência de Fernando Munhoz Paes casado com 5-2. Teve q. d.: [Genealogia Paulistana: Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), 1998. Mauro Esteves. Página 1850 do pdf]
3-5 Izabel da Silva Leme, f.ª de 2-2, foi casada com o capitão Manoel Munhoz Paes, que foi morador emTaubaté, onde ocupou o cargo de juiz de órfãos, f.º de Fernão Munhoz Paes e de Mecia Nunes Bicudo. Tit.Siqueiras Mendonças. [Página 2140 do pdf]
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