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Carlos - Era um sistema em rede bastante movimentado. Uma espécie de mundo que poderia parecer como a Europa se a sua Roma. Os nativos não tinham uma "capital", um lugar que centraliza. Existiam muitas estradas não por existir uma capital, como os "caminhos que chegavam a Roma". Porém estavam conectadas.

As estradas, os geoglífos, canais, etc. O espaço era ocupado por pessoas que circulavam, que mantinham contato.

Desde o início são trocas marcadas por uma tensão entre os europeus interessados na conquista, em impor o seu modo de pensar. Lévi-Strauss mostrou isso muito bem em seus estudos a grande diferença de mentalidade. Ao contrário dos europeus os nativos eram muito abertos à alteridade, a incorporação de outros, á diversidade. Todos eram parte integrante de sua visão de mundo. Os europeus não viam os valores dos nativos, eles projetavam sobre eles a sua vontade. Por exemplo o demônio, o pagão, o infiel.

Enquanto os nativos tinham curiosidade sobre a biologia corporal dos europeus; se corriam, o que comiam; se cagavam; se morriam, se apodreciam... os europeus estavam discutindo se eles tinham lma ou não, se eram bons escravizados ou não. [0]

4000 mil anos guaranis de compreensão de si como povos e se relaciona com andinos. Reivindicam perelante eles respeito e territorialidade.Terra sem mal

A mata atlântica era resultado de alguns milagres de anos de nativos com esse "jardim". Os que chegavam eram admitidos como mais um na diferença.

Quando os europeus chegaram poderiam ter todos morridos de inanição, escorbuto ou qualquer outra bereba nesse litoral se os nativos os tivessem recolhidos, acolhidos, os ensinado a sobreviver aqui e principalmente alimenta-los.

Não sabiam siquer colher um caju, aliás nem nem sabiam o que era um caju. Chegaram famintos e doentes. Darcy Ribeiro diz que eles fediam. Chegaram frágeis. Os nativos poderiam tê-los matados afogados. Durante mais de 150 o que os nativos fizeram foi socorrer estrangeiros flagelados chegando nas praias.

Querer configurar isso como uma conquista, como nos termos de uma guerra de conquista, como houve no México ou Peru, é também ignorar a extensão territorial brasileira.

Para chegar e ocupar seria necessário muito mais que uma canoa com 37 portugueses, mas no um desembarque de mínimo 300 canoas, com no mínimo 3000 portugueses. Não houve ao menos um desembarque.

Os portugueses logo perceberam que a organização social tupinambá supõe a guerra.O Anchieta fala em 30 mil mortos por varíola.Uma guerra de baixa intensidade, na definição da ONU, mata de 10 à 15 mil pessoas por ano. No Brasil, "matamos" 60 mil pessoas, só isso da uma ideia do tamanho dessa encrenca. Então, esse número nos coloca em primeiro lugar na lista da países que mais matam.



Tribos
Data: 01/01/2018
Créditos/Fonte: Guerras no Brasil - Guerras de conquista
(mapa(.241.


ID: 5430





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!