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João Bloem (1798-1851)
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Falecimento de João Bloem
Atualizado em 12/06/2025 16:50:34


CAMACÃS, PATAXÓS E BOTOCUDOS NO SUL DA BAHIA: INDIGENISMO, COLONIZAÇÃO E ETNOPOLÍTICA (1850-1879)por Antero Augusto de Albuquerque Bloem, filho de João Bloem, sargento-mor do Exército Brasileiro, e que teve papel de destaque na província de Pernambuco.Antero Augusto de Albuquerque Bloem se encontrava na província baiana, pelo menos desde 1858, quando do nascimento do seu filho João Paulo de Albuquerque Bloem em terras baianas.167 Como vamos acompanhar a seguir, Antero Bloem teve seu pedido aprovado em todas as instâncias e repartições imperiais e, talvez, tal assertiva se devesse à figura de destaque do seu pai João Bloem, que ocupou patente no exército e cuja atuação mereceu um capítulo do livro Um engenheiro francês no Brasil, de Gilberto Freyre, de 1940. O capítulo intitulado Um engenheiro alemão trata da atuação de João Bloem, sargento-mor dos engenheiros, em 1830, à frente das obras públicas na capital pernambucana, ocupando o posto de “Encarregado da Architectura da Cidade”.168Dito isso, as terras pedidas em aforamento por Antero Bloem se tratavam por certo de um aldeamento em processo de desmonte; contudo, em nenhum momento do tramitar dos ofícios e pareceres, constam informações acerca de tal aldeamento, tais como: o nome do estabelecimento, etnia que o compreendia, número de indígenas, e quem o dirigia. Inferimos se tratar de um aldeamento nos termos coloniais em razão da referência feita às figuras do “diretor geral de índios” e do “diretor das aldeias de Ilhéus” no tramitar da documentação. Tais cargos correspondiam à legislação indigenista voltada à administração dos índios nos aldeamentos imperiais, em nível provincial e local, respectivamente. Além disso, o Inspetor-geral mencionou, em seu parecer, não haver mais “índios aldeados” nas terras requeridas por aforamento. A falta de informação sobre o estabelecimento era uma realidade comum a outros aldeamentos na região, a exemplo de Ferradas e tantos outros, que recorrentemente foram referidos por Grava como ranchos, onde os índios se refugiavam após os ataques por eles empreendidos à estrada e à colônia Cachoeira (vide capítulo cinco), fenômeno que estava associado a outro – a invisibilização política dos índios administrados.No caso em questão, o passo a passo da transação acerca da tomada das terras indígenas por aforamento pôde ser rastreado e acompanhado na documentação, por esse motivo ele foi escolhido como demonstrativo de uma realidade mais ampla da aplicabilidade de uma política de destituição dos direitos específicos das populações indígenas aldeadas na comarca de Ilhéus. Processo que envolvia diversas autoridades e demonstra bem a questão das articulações locais em torno do processo da apropriação fundiária, o qual envolvia autoridades [p. 84] 167 A árvore genealógica da família Bloem foi acessada em: https:/





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!