Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
Porcos
40 registros
2022 (ver todos)

2022

Registros  (40)
Atualizados
Recentes



Muita gente sabe que D. Pedro I e Marquesa de Santos tiveram um longo relacionamento amoroso. Agora, o que poucas pessoas imaginam, que depois do fim desse caso, ela se tornou a Rainha do Camarote, nessa casa, no centro da cidade de São Paulo.

Era agosto de 1822, ás vésperas da Proclamação da Independência, D. Pedro estava casadíssimo com Maria Leopoldina, mas aqui em São Paulo ele se encanta pelo seu affair mais famoso, Domitila de Castro, Marquesa de Santos. Estava separada do primeiro marido, que inclusive tentou matá-la. Ela chamava atenção de todo mundo pela inteligência, pelo charme, pela desenvoltura. Características que fizeram o imperador "abrir os olhos".

Durante o caso os dois trocavam inúmeras cartas. Os apelidos eram demais, meu preferido "Demonão". Rolava até o que eu posso chamar do equivalente ao "nudes" da época: pelos pubianos e carta. Em 1829, a ruptura dos pombinhos. Maria Leopoldina, imperatriz, faleceu e D. Pedro I precisava se casar de novo. A escolhida não foi a Marquesa de Santos. Entre tantos argumentos, ela não tinha o "sangue azul".

Você acha que a vida da Marquesa acabou, que ela ficou "chorando pitanga"? Ah, não!. Ela se mudou para um casarão em São Paulo, casou com um político importante e realizou inúmeras festas, se tornou a "Rainha do Camarote". Tinha comemoração para tudo que é jeito, tudo o que é gosto. De sarau literário até casamento. Sempre com a presença dos figurões da época.Patrícia quais comidas rolavam nas festas daquela época?

Patrícia Ferraz, jornalista especializada em gastronomia:

As festas eram super luxuosas e a mesa muito farta. Tinha sempre uma grande mesa de doces, mas na parte salgada, basicamente, sempre leitão assado inteiro, ele era recheado, ele vinha com a pele à pururuca e aquele limão na boca. É uma receita que até hoje é muito popular que é o Leitão da Bairrada. Aí tinham guizados, que eram as carnes cozidas, de lebre, de aves, de boi e virados. Eles faziam virado de tudo, virado de feijão, virado de queijo, virado de milho, virado do que for!

E tinha tinha champanhe com foguinho também?

Nem champanhe, nem foguinho. O que eles tomavam era vinho. Basicamente vinho português, tinha vinho da Ilha da Madeira, tinha vinho do Porto e um pouco de vinho tinto.

A Rainha do Camarote sabia receber?Sem dúvidas! Sabia receber muito. A Marquesa.

A Marquesa de Santos viveu nesse casarão a partir de 1834 até 1867. Conhecida como uma das grandes protetoras dos advogados, aqui rolaram várias festas de formatura, como também rolaram vários casamentos da alta sociedade, sempre sob os olhos atentos de uma das mulheres mais poderosas do Império. Com 69 anos de vida, Marquesa de Santos viveu no Rio, viveu aqui em São Paulo e nunca viveu em Santos. Há vertentes históricas que vão defender que D. Pedro I deu esse título à ela para provocar os rivais. D. Pedro I chamou Domtila para o camarote e deixou de fora os Andradas.





  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!