A 80ª reunião do Grupo de Trabalho de Crise Hídrica (GT-CH), realizada em 11 de setembro, acendeu um alerta sobre a situação da represa de Itupararanga, que abastece Sorocaba e outros municípios da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). Com a presença de Viviane Rodrigues de Oliveira, diretora executiva da SOS Itupararanga, o encontro abordou a contínua redução do volume de água, que passou de 69,61%, no dia 2 de setembro, para 68,92% apenas uma semana depois. Ontem (16), conforme dados fornecidos pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), responsável pela administração do manancial, apesar da chuva registrada após a chegada de um frente fria no fim de semana, a reserva havia caído mais um pouco, chegando a 68,90%. A redução em duas semanas passa de 0,7 ponto percentual. O fenômeno é reflexo do aumento do consumo, por conta do forte calor, e da estiagem prolongada. A região do reservatório ficou 64 dias sem chuvas significativas, desde o início do inverno até ontem (16).
A situação, segundo Viviane, é preocupante. “A seca já está afetando a capacidade de abastecimento da represa, que em 2021 atingiu seu patamar mais baixo em 96 anos. Se não ocorrer chuvas consistentes nos próximos meses, podemos enfrentar uma crise semelhante”, afirmou. Ela destacou que a represa não só abastece a população, mas também é responsável por manter a biodiversidade local. “Não podemos esquecer que a redução do nível da represa preocupa não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade da água, que piora nos períodos de estiagem em razão da menor diluição dos poluentes, provenientes, principalmente, do lançamento de esgoto sem tratamento”.
Após 64 dias sem chuvas significativas — desde o início do inverno — a vazão de entrada de água em Itupararanga está muito baixa. No dia 9 de setembro, cota estava no nível 821,34m acima do nível do mar; ontem (16) já havia recuado para a cota 821,16m — diferença de 18 centímetros. “A estiagem traz não apenas a marca de 37% da média histórica de chuva na região, mas o alerta sobre o futuro da represa”, ressalta Viviane.Outro dado apresentado na reunião do GT-CH que chama a atenção é a redução da vazão afluente. No dia 9 de setembro, o reservatório recebia em torno de 2,99m³ de água por segundo. O volume estava muito próximo da vazão mínima, que é de 2,3 m³/s. Apesar disso, a quantidade de água usada na geração de energia na usina hidrelétrica, também operada pela CBA, se mantém em 4,54 m³/sHistórico críticoEm 2021, a represa de Itupararanga atingiu o ponto mais crítico de sua história, com o volume caindo a níveis alarmantes. A crise gerou racionamento de água em diversas cidades e um impacto severo nas atividades agrícolas da região. Com a chegada de chuvas no final daquele ano, o nível começou a se recuperar, mas a situação atual reacende temores de que a história se repita.Outras represasO Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba informou ontem (16), que os demais reservatórios responsáveis pelo sistema de abastecimento de água no município apresentam dentro da normalidade. O Sistema Ferraz/Castelinho e o Ipaneminha operam com 90% de sua capacidade total, “níveis considerados satisfatórios para essa época do ano é equivalente ao mesmo período de 2023”.“O cenário se mantém positivo e o Saae segue monitorando os dados de consumo e níveis das represas diariamente, sempre com o objetivo de garantir o pleno abastecimento da população de Sorocaba. Isso, uma vez que não houve aumento significativo de consumo em 2024, em comparação ao mesmo período de 2023”, informou.A Estação de Tratamento de Água (ETA) Vitória Régia — que coleta água diretamente do rio Sorocaba — se tornou importante alternativa às adutoras que trazem água da represa de Itupararanga, “pois permite que Sorocaba tenha mais autonomia em relação a esse manancial, bem como para abastecer toda a cidade, graças à implantação de 10 quilômetros de novas adutoras, interligando os cinco centros de distribuição”, detalhou o Saae.Economizar, sempreDe forma rotineira, a autarquia orienta a população no sentido de que continue evitando o desperdício de água, por meio do seu site e redes sociais.A orientação é evitar gastos desnecessários e desperdícios, tais como:- Fechar bem as torneiras após o uso e enquanto escova os dentes ou faz a barba;- Evitar banhos demorados;- Antes de lavar a louça, remover restos de comida dos pratos e das panelas, deixando-os de molho;- Evitar lavar as calçadas e o carro com mangueira;- Molhar as plantas ao entardecer ou amanhecer, quando o sol é mais ameno;- Utilizar a capacidade máxima da máquina de lavar roupas e ficar atento a possíveis vazamentos em pias, chuveiros e vasos sanitários.(João Frizo - programa de estágio)
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!