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Dom Aguirre chama a seu escritório seu secretário particular, padre José Carlos Castanho de Almeida 6 de abril de 1957, sábado. Atualizado em 29/10/2025 23:01:18 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, Papa Pio XII (81 anos), José Carlos de Aguirre (77 anos) • Temas (2): Maçons, Rua XV de Novembro ![]()
Criação da Arquidiocese de Aparecida pelo Papa Pio XII 19 de abril de 1958, sábado. Atualizado em 31/10/2025 03:41:07 Relacionamentos • Cidades (1): Aparecida/SP • Pessoas (1) Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, Papa Pio XII (82 anos) ![]()
Papa João XXIII declarou oficialmente Nossa Senhora da Ponte como Padroeira da Cidade 1 de julho de 1960, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Nossa Senhora da Ponte
Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, foi convocado através da Constituição Apostólica "Humanae salutis", pelo Papa João XXIII 25 de dezembro de 1961, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 05:49:28 Relacionamentos • Pessoas (1) João XXIII (80 anos)
Papa João XXIII nomeou Dom José Thurler como bispo coadjutor de Dom Aguirre com direito à sucessão 27 de março de 1962, terça-feira. Atualizado em 30/04/2025 22:10:08 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (3) João XXIII (81 anos), José Carlos de Aguirre (82 anos), José Thurler • Temas (1): Maçons
Início do Concílio Vaticano II 11 de outubro de 1962, quinta-feira. Atualizado em 30/04/2025 22:17:56 Relacionamentos • Cidades (1): Cesário Lange/SP • Pessoas (3) Jesus Cristo (f.33), João XXIII (81 anos), José Thurler • Temas (1): Curiosidades
Atualizado em 31/10/2025 05:48:57 Falecimento de Angelo Giuseppe Roncalli, Papa João XXIII, na cidade do Vaticano
Atualizado em 31/10/2025 05:49:06 Sepultamento de de Angelo Giuseppe Roncalli, Papa João XXIII, na cidade do Vaticano
Declarações do Papa mostram preocupação da igreja com o trabalho de satã 27 de novembro de 1972, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (1): Bíblia ![]()
O papa Paulo VI elegeu o monsenhor Antônio Pedro Misiara, como terceiro bispo diocesano de Bragança Paulista 1976. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Bragança Paulista/SP, Sorocaba/SP
Fatos importantes sobre pontificado de Paulo VI 6 de agosto de 1978, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 ![]()
Atualizado em 31/10/2025 01:36:12 Promulgada pelo Papa João Paulo II a Nova Vulgata, ficando estabelecida como a edição típica da Bíblia para a Igreja Católica
Papa João Paulo II chega ao Brasil pela primeira vez com sua visita de doze dias 30 de junho de 1980, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Porto Alegre/RS • Pessoas (2) Karol Józef Wojtyła (60 anos), José de Anchieta (1534-1597) • Temas (1): Jesuítas ![]()
João Paulo II, o 264° Papa da Igreja Católica, discursa no Morumbi 3 de julho de 1980, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1) Karol Józef Wojtyła (60 anos) ![]()
Atualizado em 28/10/2025 06:52:17 Papa João Paulo II em Belém/PA Cidades (1): Belém/PA Pessoas (1): Karol Józef Wojtyła ![]() Data: 1980 Créditos: 09/07/1980
Papa João Paulo II termina sua visita ao Brasil 12 de julho de 1980, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Karol Józef Wojtyła (60 anos)
Dia de São Crispim 4 de junho de 1982, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Karol Józef Wojtyła (62 anos) ![]()
A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja 1996. Atualizado em 31/10/2025 10:04:51 Relacionamentos • Cidades (12): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Laguna/SC, Peruíbe/SP, Porto Belo/SC, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tucumán/ARG • Pessoas (25) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Ângelo de Siqueira Ribeiro do Prado (1707-1776), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bernardo de Armenta, Fernão Cardim (1540-1625), Henrique Montes, Inácio de Siqueira, Jerônimo Rodrigues (f.1631), Jesus Cristo (f.33), João de Sousa, José de Anchieta (1534-1597), Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Nuno Manoel (1469-1531), Padre João Fernandes Gato, Papa Paulo III (1468-1549), Pedro Dorantes, Pero Correia (f.1554), Roque Gonzálies de Santa Cruz (1576-1628), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (40): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Piquiri, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Cruzes, Curiosidades, Escravizados, Franciscanos, Gentios, Guaianase de Piratininga, Ilha de Santa Catarina, Jesuítas, Léguas, Mbiaça (Laguna), Meiembipe, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Música, Nheengatu, Papagaios (vutu), Pela primeira vez, Piqueri, Portos, Redução de Loreto, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Rio da Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Uruguai, São Paulo de Piratininga, Sertão dos Patos, Tupis, Xókleng
Visita do papa faz PM ocupar morro no Rio 7 de junho de 1997, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (1) Karol Józef Wojtyła (77 anos)
Papa João Paulo II chega ao Rio de Janeiro (RJ) para uma visita de quatro dias 2 de outubro de 1997, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (1) Karol Józef Wojtyła (77 anos)
Missa Papa 5 de outubro de 1997, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (1) Karol Józef Wojtyła (77 anos)
O arqueólogo italiano Mario Polia descobre o relatório do padre Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma 2001. Atualizado em 25/02/2025 04:40:25 Relacionamentos • Temas (3): El Dorado, Arqueologia, Jesuítas
Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa´Anna, Maria Beatriz de Mello e Souza 2002. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792) • Temas (3): Pela primeira vez, Santa Ana, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro • 1. Pio VI declara Sant’Anna “padroeira e protetora” de São Paulo 1782 Os eclesiásticos foram os primeiros propagadores da devoção à mãe de Maria na América portuguesa. No século XVIIII, seus gestos e suas idéias indicam que esta devoção se intensifica. Por exemplo, em 1759, a pedido do bispo Antonio do Desterro, Clemente XIII proclama Sant’Anna padroeira do Rio de Janeiro. Em 1782, Pio VI declara Sant’Anna “padroeira eprotetora” de São Paulo. As publicações setecentistas do clero brasileiro e português testemunham a vitalidade da devoção a Sant’Anna. Havia livrosque abordavam sua vida e seus milagres, outros de natureza mística, bem como modelos para sua novena.
O processo para reconhecer o milagre de irmã Dulce foi levado para análise do Vaticano 2002. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914-1992)
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 2005. Atualizado em 30/10/2025 03:43:02 Relacionamentos • Cidades (7): Buenos Aires/ARG, Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Timbó/SC • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agustín de Zárate, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Fernão Cardim (1540-1625), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João de Azpilcueta Navarro, João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Mendoza, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Serafim Soares Leite (1890-1969) • Temas (22): Algodão, Bíblia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cristãos, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Inferno, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Música, Nheengatu, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, São Paulo de Piratininga, Serra do Mar, Tabatinguera, Tamoios, Tupis, Vila de Santo André da Borda • 1. Emitida a bula papal “Sublimis Deus” 29 de maio de 1537 Sublimis Deus é uma bula papal emitida em 29 de maio de 1537, pelo Papa Paulo III, em que afirma que os índios são homens, capazes de compreender a fé cristã e que pela qual condena explicitamente a escravidão. Wikipédia Ao desempenho teatral de autos religiosos se misturavam os cantos da mesmanatureza ensinado pelos jesuítas aos ameríndios, como salienta Mário de Andrade(1944:164): “O teatro logo se ajuntou a essas festas. Autos religiosos e morais, providos de cantoria, eram representados pelos índios e pelos padres, em palcos improvisados dentro ou junto das igrejas, direitinho como nos Milagres medievais”. e – danças: sobre as modalidades praticadas nessa aculturação artística, escreveMário de Andrade (1944:182): “Entre as nossas formas coreográficas, uma das maisespalhadas é o Cateretê ou Catira, dança de nome tupi. Anchieta para catequizar os selvagens já se aproveitava dela, parece, deformando-lhe os textos no sentido da Religião Católica”. Essas práticas, a que somavam técnicas de catecismo e intercâmbio cultural,funcionavam como vetores aculturativos e de observação lingüística, que incluíam também fazer com que os meninos órfãos adotassem certos costumes indígenas, como cantar “cantigas indígenas, enterrar os mortos com música, cortar o cabelo à moda da terra, para mais facilmente captar os corações dos gentios”, como relata Nóbrega Nóbrega (2000:134), repetido por Francisco Fernandes (1980:70). (Essa abordagem catequética do nativo fundava-se no método de acomodação, de antiga tradição no catolicismo, remontando, como pesquisou Thales de Azevedo (1959:37), às instruções do Papa Gregório I a Santo Agostinho monge e a outros beneditinos, em relação aos pagãos da Inglaterra, segundo as quais era de aproveitar ao máximo os elementos da cultura pagã. A isso se somavam também as prescrições do Papa Paulo III contidas na Bula Sublimis Deus, de 1537, de acordo com as quais, por considerar os gentios “veri homines”, “capazes de salvação pela fé cristã”, deveria dar-se-lhes o ensinamento cristão conducente à salvação. Acrescenta esse antropólogo: O fundamento das suas diretivas, explicava o Papa, era que é impossível desarraigar de uma vez todas as coisas daqueles rudes espíritos, do mesmo modo que aquele que sobe aos lugares mais altos eleva-se por passos e degraus, não por saltos; assim fizera o Senhor com os israelitas, permitindo-lhes que Lhe dedicassem sacrifícios que antes faziam, dos mesmos animais, aos demônios e aos ídolos.
• 2. Papa Clemente XIV publicou o breve Dominus ac Redemptor noster, com o qual extingui os Jesuítas 21 de julho de 1773 Reunindo várias finalidades de ordem econômica, que se punham entravadas pela resistência dos jesuítas e outros opositores em Portugal, especialmente nobres e comerciantes que não foram bafejados pela nova orientação mercantilista, Pombalencontrou sua mais forte raison d´État em 1758, com a tentativa de assassinato do Rei Dom José. Além dos nobres envolvidos, o então Conde Oeiras fez alcançar alguns jesuítas por cumplicidade, entre os quais Malagrida, numa perseguição que arrastou outras nações européias, como França e Espanha, que também expulsaram os jesuítas. (O que culminou na extinção da Companhia de Jesus em 21 de Julho de 1773, por breve do papa Clemente XIV.) O poderoso Ministro de D. José I aproveitou-se desses episódios e de dissidências internas na própria Igreja, para dar o seu “coup de grâce” nos jesuítas, adotando medidas ainda mais severas, com bem descreve Maxwell (1997:91).
Falecimento do Papa João Paulo II 2 de abril de 2005, sábado. Atualizado em 27/10/2025 06:30:44 Relacionamentos • Pessoas (1) Karol Józef Wojtyła (85 anos)
Mapa dito de Cantino 1502, Tratado de Tordesilhas 1494 e Verdadeiras Antilhas, afmata-tropicalia.blogspot.com 9 de março de 2010, terça-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:59:49 Relacionamentos • Cidades (3): Lisboa/POR, Roma/ITA, Veneza/ITA • Pessoas (2) Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Pedro Álvares Cabral (1467-1520) • Temas (8): Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Curiosidades, Ouro, Pela primeira vez, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio
Vaticano reconheceu o milagre de Irmã Dulce 26 de outubro de 2010, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914-1992)
Papas do Séc. XIV - guerra, peste, Sta. Catarina de Siena e um papa doido - ocatequista.com.br 15 de outubro de 2012, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 10:56:39 Relacionamentos • Pessoas (1) Clemente VI (1291-1352) • Temas (1): Judaísmo
“A ponte e o tempo”, Fernando Martins, gazetadopovo.com.br 25 de dezembro de 2012, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 19:03:45 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Papa Gregório XIII (1502-1585) • Temas (3): Estados Unidos, Nossa Senhora da Ponte, Pontes • 1. O papa Gregório XIII instaura um novo calendário nos Estados Pontifícios, Portugal e Espanha, substituindo o então vigente calendário juliano 15 de outubro de 1582 O Ocidente usou essa forma de medir dias, meses e anos até 1582, quando novamente se fez necessário consertar o tempo humano para acertá-lo com o relógio cósmico. E quem fez isso foi outro pontífice: o Papa Gregório 13 herdeiro do simbolismo romano de que o líder religioso é um construtor de pontes entre os céus e a terra.
Chega ao Brasil o Papa Francisco em sua primeira viagem internacional 22 de julho de 2013, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Jorge Mario Bergoglio (77 anos)
Os Avá Guarani no este do Paraná. (Re)Existência em Tekoha Guasu Guavira. Coordenação científica: Carlos Frederico Marés de Souza Filho. Organização: Danielle de Ouro Mamed, Manuel Munhoz Caleiro e Raul Cezar Bergold 2014. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, Guarapuava/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) António José da Franca e Horta (1753-1823), Carlos V (1500-1558), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560) • Temas (13): Botocudos, Carijós/Guaranis, Gentios, Tupiniquim, Caminho do Peabiru, Pela primeira vez, Jesuítas, Farinha e mandioca, Papagaios (vutu), Nheengatu, Guaranis, Apereatuba, Leis, decretos e emendas
“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 2014. Atualizado em 31/10/2025 10:46:16 Relacionamentos • Cidades (19): Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Passo Fundo/RS, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (44) Adolfo Frioli (n.1943), Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Antonio Lopes de Medeiros, Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior da Costa (1567-1625), Benta Dias de Proença (1614-1733), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias II (1601-1667), Cecília de Abreu (1638-1698), Diogo de Alfaro (f.1639), Diogo de Quadros, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Francisco de Paiva, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar de Guzmán (1587-1645), Hélio Abranches Viotti, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís da Grã (n.1523), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Maria de Torales y Zunega (n.1585), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Paschoal Leite Paes (1610-1661), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937), Paulo de Proença e Abreu, Paulo do Amaral, Pedro Dias Correa de Alvarenga (1620-1698), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (55): Algodão, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Bugres, Caaçapa, Cachoeiras, Caciques, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capela de São Bento, Carijós/Guaranis, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Colinas, Cristãos, Curiosidades, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Escravizados, Farinha e mandioca, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Ijuí, Inquisição, Jardim Sandra, Jesuítas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mulas, Música, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio Sorocaba, Rua XV de Novembro, São Bento, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Tordesilhas, Tupis, União Ibérica, Villa Rica del Espírito Santo, Vinho ![]() • 1. Bula Papal condenando o cativeiros dos índios no Brasil produz graves distúrbios no Rio de Janeiro, em Santos e em São Paulo 22 de abril de 1639 O monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo descreve este fato em seu livro "História de Santa Ana de Parnaíba": "Repercutiu em Parnaíba, o breve libertador dos nativos, a dita bula do papa Urbano VIII (22 de abril de 1639). Atribuíram aos jesuítas a consecução da referida bula e queria expulsá-los de São Paulo. Na reunião das Câmaras, em São Vicente (24 e 25 de junho de 1640), Baltazar Fernandes representou Parnaíba". Na mesma obra o monsenhor Paulo Florêncio lembra que: "Baltazar Fernandes foi procurador geral de Parnaíba. Compareceu em São Paulo (6 de agosto de 1641), na reunião coletiva para eleição do representante na visita a D. João IV, em Lisboa". Registra também, que a expedição de André Fernandes, da qual Baltazar Fernandes fazia parte, retorna a São Paulo, em dezembro de 1638 ou no início de 1639, após a destruição da Redução de Santa Tereza. O padre foi morto em janeiro de 1639. [Páginas 115 e 116]
• 2. Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos” 1950 O notável escritor paulista, Paulo Setúbal, aqui da vizinha cidade de Tatuí, dedicou, no livro "Ensaios Históricos", páginas bastante interessantes sobre a relação bandeirantes-índios-jesuítas e que passamos a reproduzir. Para se compreender claro o psique daqueles velhos paulistas semibárbaros, é preciso penetrar bem no espírito da época. Um fato, um só, pincela coloridamente aqueles torvos tempos. É o caso dos índios. Para os sertanistas, para esses tipos hirsutos, almas encoscoradas e selvagens, os bugres não eram gente. Jamais! Os bugres eram, simplesmente, bichos do mato. Bichos perigosos, muito maus, que se preava como quem prea caça. Não houve, no tempo, ideia mais enraizada. Ninguém podia crer que aqueles brasís de batoque no beiço, comedores de gente, ouriçados de usanças sanguinárias, pudessem ter, como os outros homens, uma alma racionalmente e espiritual. Não era possível! Aqueles tapuias eram bichos. Mais nada... Tão estranhado andou este pensar nos homens do tempo, que foi necessário uma bula do papa, elucidando de vez a questão. É a famosa bula de Paulo III, promulgada em 9 de junho de 1536, reconhecendo "OS AMERICANOS COMO HOMENS VERDADEIROS". Mas, tudo isso, essa bula e discussões provam alto que, por esses tempos, a ideia dominante, a ideia tida como certa, foi a de que os índios não tinham alma. Não passavam eles de bichos, só bichos. Daí, de tais idéias, nasceu a famosa desavença entre jesuítas e paulistas. Entre jesuítas e paulistas, nos fins do século XVI (1500-1599), desencadeara o ódio mais aceso de que há memória na história do Brasil. A luta nascera em torno do ponto eterno, do ponto único, os índios. É que os de São Paulo, gente fagueira, metiam-se rijos e desassombrados pelos matos. Sofriam tudo! Canseiras? Nunca existiu para aqueles homens. Fome? Era coisa de somenos. Feras, febres? Riam-se delas. E tudo isso, para quê? Para caçar bugres. São Paulo enchia-se de selvagens. Era a feira nacional do comércio vermelho. Os engenhos do Norte entupiam-se de índios de Piratininga. Do Rio, cada estação, chegavam bandos de mercadores tapuias. Uma febre! Ora, exatamente contra isso que se encapelaram os jesuítas. Esses religiosos aqui desembarcavam cheios de entusiasmo. Traziam no peito, muito cândida, uma fervente chama evangelizadora. Ferretoava-os essa límpida ambição de semear na alma bronzeada dos botocudos a palavra mística de Jesus. E enfiavam-se, duramente, pelos sertões. Aprendiam a língua dos brasís. Aladeavam-nos. Cristianizavam-nos. Mas, um dia, depois de suada evangelização, lá vinham os paulistas - zás - atiravam-se como brutos sobre os aldeamentos, incendiavam, arcabuzavam, preavam as peças, arrastavam-nas algemadas para São Vicente. Nessa faina, nesse período de caça, ajudados pelo seu gênio aventureiro, desbravador, foi que os bandeirantes conquistaram o sul inteiro do Brasil. Foi graças ao atrevimento e à dureza desses homens ásperos, homens do seu tempo, que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pertencem ao território nacional. Foram eles, os intrépidos caçadores de bugres, que recuaram para muito longe o clássico meridiano de Tordesilhas. Foram eles, só pela audácia, os conquistadores da terra... Os jesuítas, então poderosíssimos, moveram céus e terra para meter um paradeiro da caça aos índios. Mandavam emissários aos ministros. Mandavam ao rei. Chegaram a mandá-los ao próprio papa. O provincial de São Paulo escrevia, com lágrimas, ao superior de Madri: - Meu padre! Tenha dó de nós... Vá falar a sua Majestade, vá falar ao senhor Conde de Olivares, vá falar aos senhores do Conselho de Portugal. E, no final desse patético apelo, um grito feroz: "Arrasar São Paulo. Destruir a cidade herética. Delenda, São Paulo!". [Páginas 57 e 58]
Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo) 3 de abril de 2014, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:54 Relacionamentos • Cidades (4): Guaratinguetá/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (3) Antônio de Sant´Anna Galvão (f.1822), José de Anchieta (1534-1597), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (7): Confederação dos Tamoios, Iperoig, Jesuítas, Nheengatu, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim
Europa, ano 1000 - super.abril.com.br 31 de outubro de 2016, segunda-feira. Atualizado em 27/10/2025 07:08:07 Relacionamentos • Cidades (2): Roma/ITA, Constantinopla/TUR • Temas (17): Portos, Gados, Metalurgia e siderurgia, Cristãos, Incas, Bíblia, Cães, gatos e inofensivos, Leis, decretos e emendas, Dinheiro$, Cavalos, Estatísticas, Cemitérios, Vinho, Música, O Sol, Epidemias e pandemias, Mulçumanos • 1. Oto I, o Grande, rei da Germânia, dos francos, dos lombardos e de Pávia, recebeu em Roma a coroa imperial das mãos do papa João XII 2 de fevereiro de 962 • 2. Como era viver no ano 1000? 1000 Era um tempo de medo. Há mil anos, na mesma Europa que agora se prepara para ingressar, próspera e unida como nunca, no terceiro milênio do calendário cristão, os homens viviam o pior dos mundos. O irreversível desmoronamento, século após século, do que ainda restava da civilização greco-romana, depois do fim do Império Romano do Ocidente, no século V, transformara o território europeu em campo de batalha onde gerações sucessivas se guerreavam interminavelmente — visigodos e vikings, bretões e saxões, vândalos e ostrogodos, magiares e eslavos,um sem-fim de povos que não por acaso entraram para a História sob a denominação coletiva de “bárbaros”. Além da violência, a miséria, a ignorância e a superstição recobriam a Europa na marca do ano 1000. A centralização política abençoada pela Igreja na virada do século IX, com a coroação de Carlos Magno, rei dos francos e dos lombardos, no trono do Sacro Império Romano, em 800, produziu um lampejo de renascimento cultural ao redor de sua corte em Aix-la-Chapelle (ou Aachen, na atual Alemanha). O que pudesse haver de paz e progresso, porém, não sobreviveria muito tempo ao imperador, falecido em 814. Fragmentada em reinos cada vez mais fracos, apesar da tentativa de restauração imperial, em 962, comandada pelo rei germânico Otto, o Grande, a Europa Ocidental se converte numa colcha de retalhos de governos locais. Papas e imperadores, uns e outros invocando direitos divinos, competiam pelo pelo poder, celebrando alianças movediças com príncipes, duques, condes, bispos que também acumulavam títulos de nobreza e ainda uma vasta gama de barões da terra. Tudo isso só fez apressar a pulverização do continente em feudos. Os proprietários de terras transformavam seus domínios em unidades autônomas, territórios com fortificações feitas de árvores e espinheiros e com habitações cercadas de paliçadas. Registrou um observador do ano 888: “Cada qual quer se fazer rei a partir das próprias entranhas”. A cidade, como sede da política e da administração, centro do comércio e do conhecimento, à maneira de Roma, Atenas ou Alexandria. na Antigüidade clássica, virtualmente inexistia na paisagem ocidental desse período. Havia, é bem verdade, burgos descendentes dos centros fundados pelos conquistadores romanos, como também ajuntamentos de um punhado de milhares de almas, nascidos da presença, nas proximidades, de um mosteiro ou de um vale fértil, ou do fato de se situarem no centro de uma região dominada por um príncipe. Nada, porém, que se comparasse a Constantinopla (hoje Istambul), capital do Império Romano do Oriente, com suas centenas de milhares de habitantes, abastado comércio e porto movimentado. Há cerca de mil anos, amplas extensões do continente europeu eram constituídas de florestas um mundo sombrio, estranho e ameaçador aos homens que construíam povoados, cultivavam cereais e criavam gado em grandes clareiras nas suas cercanias, numa economia de pura subsistência, da mão para a boca. A construção de castelos, abadias e mosteiros ocupava igualmente muitos braços. Mas o principal motor da atividade econômica era a guerra: a necessidade de produzir armas, acumular provisões para a tropa e pagar os mercenários em metal sonante estimulava o comércio. Perigos reais, como os animais selvagens, e terrores imaginários, como monstros e demônios, espreitavam os aldeões que adentravam a mata em busca de carne de caça e de mel, a única fonte de açúcar dos europeus de então. Vista pelos olhos de hoje, a vida cotidiana tinha tons de pesadelo. As aldeias, com suas poucas dezenas de casas mambembes, eram de um primitivismo de dar dó—nada que pudesse lembrar nem as edificações do passado pré-cristão no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma, nem as construções contemporâneas de povos tão diferentes entre si como árabes, chineses e incas. As habitações eram muito pequenas, de madeira, com coberturas de palha que chegavam rente ao chão. Janelas, quando havia, eram simples buracos. Móveis eram escassos. Animais compartilhavam o parco espaço com a família. Algumas casas eram precariamente cercadas por muros de adobe; outras, por grossas sebes de espinhos. Os germanos chamavam tais espinheiros zaun, o que daria em inglês, significativamente, thorn (espinho) e town (cidade). Se um europeu atual caísse do céu num dia qualquer numa dessas aldeias talvez presenciasse uma cena que o deixaria escandalizado, com razão, mas cujo sentido lhe escaparia. Um homem, semidespido, corre em círculos; dois outros, tochas nas mãos, tentam queimar-lhe o traseiro, enquanto o populacho morre de rir. A grosseira palhaçada é séria: o homem está sendo castigado pelo roubo de um cachorro. O ladrão até que poderia ter se livrado do vexame se tivesse 5 soldos ou moedas de cobre para indenizar o dono do cão, mais 2 soldos de multa para o Conselho que fazia as vezes de governo do lugarejo — tão rústicos haviam se tornado a administração da justiça e o sistema de governo. A punição, em todo caso, dá idéia do valor dos cachorros em tais sociedades como auxiliares de caça freqüentemente dizimados nas incursões à floresta. Outros animais, como cervos, cavalos e falcões, eram também valorizados, com castigos à altura para os ladrões. Entre os burgúndios, povo germânico que vivia no que viria ser a Áustria, a um falcão recapturado era servido 1,5 quilo de carne crua—sobre o peito do ladrão. O treinamento do homem medieval como caçador e guerreiro começava depois da barbatoria, o rito de iniciação que consistia na raspagem da primeira barba do jovem, por volta dos 14 anos. A partir de então, o rapaz deveria exercitar-se em corrida, natação, montaria (com o cavalo em movimento e sem estribo, que só apareceria em meados do século XI) e no manejo do arco, do machado e da espada. O homem passava da infância à condição adulta em pouco tempo porque pouco também era o tempo de vida. Morria-se geralmente por volta dos 30 anos, a mulher ainda mais cedo, quase sempre de parto. Os historiadores calculam que de cada 100 crianças nascidas vivas 45 morriam na infância. Diante disso, era preciso que houvesse muitas mulheres e muitas crianças para assegurar a sobrevivência das comunidades. Por isso, conquistada uma aldeia, as mulheres e crianças pequenas eram levadas pelos vencedores como despojos de guerra. O resto da população, ou mais especificamente “todos aqueles capazes de mijar contra a muralha”, segundo uma expressão da época, eram passados pelo fio da espada. Pelo mesmo motivo, entre os francos, quem batesse numa mulher grávida era condenado a pagar 700 soldos de multa; se matasse uma jovem solteira, portanto em idade fértil, pagaria 600 soldos. Mas, se matasse uma mulher idosa, só desembolsaria duzentas moedas. Morria-se com facilidade nas florestas, nos vilarejos e nos nos caminhos entre eles. Naturalmente, procurava-se viajar apenas de dia, calibrando o percurso de modo a se estar ao alcance de um mosteiro ao cair da noite. A hospitalidade, ao menos a dos religiosos, era algo sagrado na época. Os mosteiros costumavam ter dependências especiais para abrigar os viajantes, aos quais era praxe fornecer pão e vinho — uma frugalidade para os padrões alimentares vigentes. De fato, quem podia, como os monges, fartava-se de comer. A gula, aparentemente, não figurava entre os pecados capitais e a sabedoria convencional dizia que, quanto mais farta, gorda e pesada fosse um refeição, mais saudável seria a pessoa e mais filhos poria no mundo. Uma dieta diária à base de muito pão, sopa, lentilhas, queijo, e ainda vinho ou cerveja à farta, totalizava algo como 6 000 calorias, mais que o dobro do que se considera hoje necessário, em média, a um trabalhador braçal. Nos banquetes, que podiam durar até três dias, a comilança incluía também ovos, aves e carnes de caça. A vida de todos os dias, para a mente medieval, estava tão impregnada de eventos extraordinários que não havia como separar realidade e fantasia. O europeu de mil anos atrás acreditava piamente em milagres e apocalipses. Como a Terra imaginada imóvel no centro do Universo, a Igreja era o único ponto fixo de referência para os homens da época—uma instituição segura num mundo onde o poder político não cessa de mudar de mãos ao sabor dos golpes de espada entre os senhores da terra e os príncipes leigos e clericais em seus eternos conflitos. No século X, uma das uma das preocupações da Igreja tinha a ver com a persistência dos resquícios de paganismo nos cultos praticados pelas populações que de há muito professavam a fé cristã. A luta contra a herança pagã se dava, por exemplo, em relação à morte. A atitude das pessoas diante da morte era ambígua. Naquela sociedade tão brutal, em que a morte violenta fazia parte do cotidiano, os mortos eram especialmente temidos. Os cemitérios ficavam afastados das povoações e os túmulos cobertos de arbustos espinhosos para impedir que os cadáveres viessem atormentar os vivos. Além disso acreditava-se que os mortos precisavam ser apaziguados de tempos em tempos, o que se fazia mediante grandes banquetes funerários, nos quais as famílias dos falecidos os obsequiavam com comidas, cantos e danças — um costume que, pelo visto, não parece ter conhecido fronteiras ao longo da história humana. Condenando severamente esses rituais, os padres trataram de ocupar-se eles próprios da questão. Em conseqüência, cemitérios passaram a existir dentro das aldeias, ao redor das igrejas. Sepultados em campo-santo, os mortos ficariam em paz, não havendo mais razão para a angústia dos vivos nem para práticas reprováveis. E, realmente, o culto pagão dos mortos foi rareando até desaparecer de vez. A Igreja concentrava toda a cultura erudita. O alto clero falava latim, língua em que também eram redigidos os raros documentos da época— textos que serviam para estabelecer direitos, como cartas de transferência de propriedades e notificações de decisões reais—, pois o uso da escrita, já muito restrito, desapareceu quase por completo depois de 860. Nos mosteiros, os monges copistas reproduziam minuciosamente os livros sagrados e as obras dos filósofos gregos, como Aristóteles, cujo pensamento era considerado compatível com a doutrina oficial do cristianismo. Um monge gastava um ano de trabalho para fazer uma cópia da Bíblia. Duro favor. “Embaralha a vista, causa corcunda, encurva o peito e o ventre, dá dor nos rins”, deixou registrado um copista. “É uma rude provação para todo o corpo.” Dos mosteiros se propagava também, pela voz dos abades nos sermões que acompanhavam as missas, uma terrível profecia que submeteria os fiéis a outro tipo de provação: o fim do mundo exatamente no ano 1000, com a ocorrência, em sucessão, de incomparáveis acontecimentos, como a aparição do Anticristo, a volta de Jesus à Terra e o Juízo Final—o julgamento de todos os homens por Deus. A crença no fim do mundo no ano 1000 derivava de uma interpretação literal de um dos mais obscuros textos bíblicos, o Apocalipse de São João. De fato, ali se lê que “depois de se consumirem mil anos, Satanás será solto da prisão, saindo para seduzir as nações dos quatro cantos da Terra e reuní-las para a luta (…). Mas desceu um fogo do céu e as devorou (…) e os mortos foram julgados segundo as suas obras (…). Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existe”. Esse “milenarismo crasso”, como dizem os comentaristas do Novo Testamento, apropriou-se dos corações e mentes dos europeus. Quanto mais se espalhava a profecia e mais próximo se estava da data fatal, mais apareciam indícios infalíveis do fim dos tempos —um eclipse, um incêndio inexplicável, o nascimento de um bebê monstruoso, uma praga agrícola, a passagem de um cometa no céu, o relato da aparição de uma baleia do tamanho de uma ilha na costa francesa, a grande epidemia de 997. Uma crônica de um certo Sigeberto de Gembloux descreve um “terrível tremor de terra” e a imagem de uma serpente vista através de uma fratura no céu. Muita gente doou todas as suas posses, muitos também se inflingiram cruéis castigos, a título de penitência. Os historiadores interpretam o “terror milenar” que se apossou dos europeus como uma expressão do caos político que se seguiu à desagregação do Sacro Império, desenhada com tintas fornecidas pelas Escrituras. Em 954, um Pequeno tratado do Anti- Cristo, de autoria de Adson, abade de Montier-en-Der, França, previa o fim do mundo depois de “todos os reinos estarem separados do Império Romano, ao qual haviam estado anteriormente submetidos”. O mundo, como se sabe, não acabou na passagem do milênio, nem no ano seguinte, nem no outro. Aos poucos, os homens começaram a suspeitar que o Apocalipse, afinal, não viria. Assim, em 1033, justamente no milésimo aniversário da Paixão de Cristo, um texto permitia-se festejar a “alegria dominante no Universo” — apesar da fome que devastava a Europa, do mau agouro representado por um eclipse solar e do desassossego causado pela revolta contra o papa Benedito IX, que ascendera ao trono com a extraordinária idade de 13 anos. À espera do apocalipse: o continente na virada do milênio Por volta do ano 1000, o Império Russo cobria a maior parte dos territórios europeus do leste, tendo o seu centro no principado de Kiev, na Ucrânia. População, língua e costumes eram eslavos. A dinastia tinha origem viking. A unidade do império era precária: Novgorod e Kiev eram governadas por diferentes membros da dinastia. Mesmo assim, amedrontava os povos balcânicos e servia de pára-choque entre os impérios e tribos do Oriente e os da Europa. Entre a Rússia e a Alemanha, estavam, de um lado, os povos do Báltico, relativamente independentes das influências germânicas e cristãs; de outro, os reinos da Polônia, Hungria e Boêmia. Seus habitantes eram eslavos ou aparentados a eles no idioma e nos costumes, embora já começassem a se ocidentalizar. Na Europa Ocidental, as populações da Alemanha, Itália, França e das llhas Britânicas eram cristãs, ou, como no caso dos vikings da Escandinávia, prestes a se converter ao cristianismo. O Império Bizantino se estendia, a oeste, até o sul da Itália. Mas o Reino da Sicília, assim como a Península Ibérica (menos o norte), fazia parte da Europa muçulmana.
• 3. Um texto permitia-se festejar a “alegria dominante no Universo” 2016
Desaparecidos: Mistérios da Humanidade. T1:E4 2017. Atualizado em 25/02/2025 04:40:25 Relacionamentos • Temas (6): Incas, El Dorado, Ouro, Estradas antigas, Peru, Léguas • 1. O arqueólogo italiano Mario Polia descobre o relatório do padre Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma 2001 "O mais intrigante nessas construções é que além de demonstrarem a existência de grandes civilizações avançadas elas foram construídas com com terra e este é o problema. Porque diz a lenda que a cidade de Eldorado foi erguida com pedra." Mas há império na América do Sul que construiu cidades com pedras. Uma cultura conhecida por criar incríveis objetos de ouro. Os Incas. Será que o império dos incas é a solução para o mistério da cidade de Eldorado? Novas evidências sugerem que é verdade. Dr. Martim Pepper, geologista: "Os incas foram uma civilização complexa e próspera, basta ver Machu Picchu. Eles construíram mais de 22.000 km de estradas trilhas e passagens." Gregory Deyermenjian "No Peru, o ouro era sagrado para o império inca, e eles tinham uma quantidade enorme de ouro." Dr. Martim Pepper, geologista: "Quando vemos estas cidades cheias de ouro logo lembramos dos incas." E existe uma história dos incas sobre uma rica cidade perdida seu nome é Paititi. Gregory Deyermenjian, explorador: "Quando uma lenda consegue se manter viva por tanto tempo deve ter um fundo de verdade. Por isso eu acho que isso merece ser investigado." Essa lenda surgiu quando os exploradores aprisionaram o imperador dos incas. Em troca da Liberdade ele prometeu pagar seu resgate em ouro. Mas ele foi enganado. Gregory Deyermenjian, explorador: "Os espanhóis acharam que era muito perigoso solta-lo por isso o acusaram de ter tramado o assassinato do próprio irmão. Foi uma desculpa para dar um fim nele." Diz a lenda que seus seguidores fugiram e esconderam o ouro restante em uma base na floresta. Andrew Gough, historiador: "Foi assim que surgiu a lenda de Paititi. O restante do resgate nunca foi pago e diz a lenda que o que restou continua na cidade." Dr. Martim Pepper, geologista: "A cidade perdida de hepatite possui inúmeras semelhanças com a lenda de Eldorado elas podem ser a mesma cidade." Inúmeros exploradores procuraram a cidade misteriosa e o ouro que dizem estar escondido nela. Andrew Gough, historiador: "Foram tantos exploradores que procuraram o Paititi e não encontraram que com o tempo ela acabou se transformando em mito ou lenda." Mas em 2001 algo extraordinário é encontrado. Erin Lloyd Jones, arqueologista: "Um documento é do século 17 e redescoberto nos arquivos do Vaticano ele menciona Paititi pelo nome e diz que fica a 34 km de Cusco."
Os Dias da História - Nomeação do Infante D. Henrique como Administrador da Ordem de Cristo. ensina.rtp.pt 2017. Atualizado em 31/10/2025 06:37:23 Relacionamentos • Pessoas (1) Dom Henrique de Avis (1394-1460) • Temas (4): Descobrimento do Brazil, Mulçumanos, Ordem de Cristo, Ordem dos Templários • 1. O papa Martinho V emitiu a bula In apostolice dignitatis specula, pela qual nomeava D. Henrique como Administrador Geral da Ordem de Cristo, após a morte do Grão Mestre D. Lopo Dias 25 de maio de 1420 A 25 de maio de 1420, o papa Martinho V emitiu a bula In apostolice dignitatis specula, pela qual nomeava D. Henrique como Administrador Geral da Ordem de Cristo, após a morte do Grão Mestre D. Lopo Dias. Foi uma resposta positiva aos apelos do rei D. João I nesse sentido e veio na continuidade da concessão idêntica ao Infante D. João para a Ordem de Santiago. Ficava assim completa a formação da casa senhorial do Infante D. Henrique, após ter recebido o ducado de Viseu e o senhorio da Covilhã. A Ordem de Cristo era uma instituição poderosa e influente, dotada de importante património e de rendimentos, e herdeira da Ordem do Templo, a antiga ordem militar das Cruzadas que havia sido extinta no século XIV. É de salientar, contudo, que o Infante não foi nunca Grão Mestre da Ordem, mas apenas administrador dos seus bens e recursos, que deveria aplicar na defesa de Ceuta, conquistada alguns anos antes.
• 2. Na década de 1450, o papado garantia a Portugal a exclusividade do acesso às novas terras e incentivava os portugueses a prosseguir, “até à terra dos índios”, como constava numa das bulas 1450 A retórica ligada à Cruzada e expansão da Fé permitiu a ligação dos dois vetores, num alinhamento entre curiosidade geográfica, interesse económico e motivação religiosa. Na década de 1450, o papado garantia a Portugal a exclusividade do acesso às novas terras e incentivava os portugueses a prosseguir, “até à terra dos índios”, como constava numa das bulas.
A incrível história de como os cavaleiros templários ´inventaram´ os bancos. Tim Harford BBC Radio 4 31 de janeiro de 2017, terça-feira. Atualizado em 05/10/2025 17:58:33 Relacionamentos • Cidades (2): Londres/ENG, Paris/FRA • Temas (2): Bancos, Ordem dos Templários • 1. Os cruzados, comandados por Godefroi de Bouillon, fazem sua entrada triunfal em Jerusalém julho de 1099 Os templários dedicaram-se inteiramente à defesa de peregrinos cristãos a caminho de Jerusalém. A cidade havia sido capturada na primeira Cruzada em 1099, e ondas de peregrinos começaram a chegar, viajando milhares de quilômetros pela Europa. Esses peregrinos precisavam, de alguma forma, bancar meses de comida, transporte e acomodação para todos eles, sem precisarem carregar grandes somas de dinheiro consigo - já que isso os tornaria alvo fácil para ladrões. Afortunadamente, os Templários tinham uma solução. Um peregrino poderia deixar seu dinheiro na Temple Church em Londres, depois pegá-lo de volta em Jerusalém. Em vez de carregar o dinheiro até lá, ele só precisaria levar uma carta com o crédito. Os Cavaleiros do Templário eram a Western Union (conhecida empresa que faz transferência de dinheiro entre países) das Cruzadas. Nós não sabemos direito como os Templários faziam esse sistema funcionar, nem como se protegiam contra fraudes. Havia um código secreto para verificar o documento e a identidade do viajante?
• 2. A bula Vox Clamantis de Clemente V decretava a abolição da Ordem do Templo. Posteriormente o Papa ordena que os bens desta, em toda a cristandade, sejam entregues aos Hospitalários 22 de março de 1312
Ossos achados em Roma reavivam enigma das relíquias de São Pedro. Por Agência France-Presse (correiobraziliense.com.br) 6 de Setembro de 2017, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • 1. O imperador Henrique IV fez ser eleito um Papa em 1080 1080 • 2. A igreja de Santa Maria in Cappella foi consagrada em 1090 por Urbano II 1090
Brasileira vítima de tentativa de estupro será beatificada pelo papa 28 de outubro de 2018, domingo. Atualizado em 28/10/2025 03:50:03 ![]()
O grande segredo português: Brasil foi descoberto antes de 1500? 22 de abril de 2019, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Lisboa/POR, Natal/RN, Mossoró/RN • Pessoas (8) Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Dias (1450-1500), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Fernando II de Aragão (1452-1516), Duarte Pacheco Pereira, Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (2): Descobrimento do Brazil, Tordesilhas
Será que São Tomé esteve mesmo no Brasil há quase 2.000 anos? pt.aleteia.org 8 de maio de 2019, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:28 Relacionamentos • Cidades (1): Cabo Frio/RJ • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Papa Gregório I • Temas (1): Canibalismo
Guia Politicamente Incorreto - T2E5 - Aceita Jesus que dói menos? 2020. Atualizado em 29/10/2025 02:54:36 Relacionamentos • Cidades (2): Lisboa/POR, Potosí/BOL • Pessoas (6) Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Tomé de Sousa (1503-1579), Inácio de Loyola (1491-1556), 1° marquês de Pombal (1699-1782), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (9): Descobrimento do Brazil, Cristãos, Protestantes, África, Jesuítas, Faculdades e universidades, Franciscanos, Carmelitas, Conventos
CONSTANTINO, O GRANDE: O PRIMEIRO IMPERADOR CRISTÃO, por ANDRÉ NOGUEIRA (aventurasnahistoria.uol.com.br) 27 de fevereiro de 2020, quinta-feira. Atualizado em 30/04/2025 20:07:14 Relacionamentos • Cidades (1): Roma/ITA • Pessoas (1) Constantino I (272-337) • Temas (1): Pela primeira vez • 1. Início do Primeiro Concílio de Niceia 20 de maio de 325
Catecismo, Ensinamento e Dogma, youcat.org 25 de junho de 2020, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Bíblia • 1. Término do Concílio de Trento 4 de dezembro de 1563 • 2. Catecismo 1992
Hoje na História: 1582 - Papa Gregório XIII introduz calendário gregoriano, por MAX ALTMAN /operamundi.uol.com.br 15 de outubro de 2020, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 19:03:46 Relacionamentos • Cidades (1): Rosana/SP • Pessoas (1) Papa Gregório XIII (1502-1585) • Temas (2): Curiosidades, O Sol • 1. O papa Gregório XIII publicou a bula Inter Gravissimas, detalhando a necessidade de reformar o calendário para aproximar o ano civil do ano solar.A mudança para o calendário gregoriano foi lenta 24 de fevereiro de 1582 • 2. O papa Gregório XIII instaura um novo calendário nos Estados Pontifícios, Portugal e Espanha, substituindo o então vigente calendário juliano 15 de outubro de 1582
Debates Paralelos, volume 16/2021 - Viver História 2021. Atualizado em 24/10/2025 02:17:57 Relacionamentos • Pessoas (9) Afonso IV (1291-1357), Aleixo Garcia (f.1526), Bacharel de Cananéa, Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Duarte Pacheco Pereira, João Barcellos, João Ramalho (1486-1580), Juan Diaz de Solís, Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (9): Caminho do Peabiru, Goayaó, Incas, Mamelucos, Meiembipe, Nheengatu, Peru, Serra de Paranapiacaba, Tordesilhas Sobre o Brasilbook.com.br |