jesusBalthazar Fernandes (1060 registros) Wildcard SSL Certificates
Balthazar Fernandes
Básico (419) - Completo (1060)1060 registros
1060 registros
Página 1 de 22  (1 à 50)
AMOR:

AtualizadosRegistros  (1060)MaisImagens

COMPLETA  Resumida



Modo
COMPLETA  Resumida

BasicoCompleto

ANDREA!Exibir recentes

AMOR: \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p1127\sting2.txt



  Balthazar Fernandes
  1º de
abrir registro
   
Em pousadas do vereador Jorge Moreira, estando presentes o juiz ordinário Antônio de Mariz e treze pessoas da governança, assinaram “auto de ajuntamento” em que foi nomeado Salvador Pires procurador dos moradores
8 de dezembro de 1562, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:38
• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (6): Álvaro Eannes, Balthazar Nunes, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Jorge Moreira (n.1525), Salvador Pires (f.0)
• Temas (1): Confederação dos Tamoios


•  Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1 de janeiro de 1967, domingo
Auto de ajuntamento do povo - 08.12.1562, fizeram os oficiais da capitania de São Vicente de que é capitão e governador Martim Afonso de Souza (...) Antonio de Mariz, Jorge Moreira, Lopo Dias, Balthazar Nunes, Francisco Piz - po. Fiz, Alvaro Anes, João Anes, Pero Dias, Cristóvão Alvarez, Gonçalo Fiz, Garcia Rodrigues, Domingos Luiz Grou, Jorge Alvarez, Fernão Alvares, Simão Jorge.




  Balthazar Fernandes
  2º de
abrir registro
   
Em pousadas do vereador Jorge Moreira, estando presentes o juiz ordinário Antônio de Mariz e treze pessoas da governança, assinaram “auto de ajuntamento” em que foi nomeado Salvador Pires procurador dos moradores
8 de dezembro de 1562, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:38
• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (6): Álvaro Eannes, Balthazar Nunes, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Jorge Moreira (n.1525), Salvador Pires (f.0)
• Temas (1): Confederação dos Tamoios


•  Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1 de janeiro de 1967, domingo
Auto de ajuntamento do povo - 08.12.1562, fizeram os oficiais da capitania de São Vicente de que é capitão e governador Martim Afonso de Souza (...) Antonio de Mariz, Jorge Moreira, Lopo Dias, Balthazar Nunes, Francisco Piz - po. Fiz, Alvaro Anes, João Anes, Pero Dias, Cristóvão Alvarez, Gonçalo Fiz, Garcia Rodrigues, Domingos Luiz Grou, Jorge Alvarez, Fernão Alvares, Simão Jorge.




  Balthazar Fernandes
  3º de
abrir registro
   
Falecimento do líder indígena Tibiriçá, cacique dos Guaianase de Piratininga significa o “principal da terra”
25 de dezembro de 1562, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:38
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (1486-1580)
• Temas (2): Guaianás, Guaianase de Piratininga





  Balthazar Fernandes
  4º de
abrir registro
   
Falecimento do líder indígena Tibiriçá, cacique dos Guaianase de Piratininga significa o “principal da terra”
25 de dezembro de 1562, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:38
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (1486-1580)
• Temas (2): Guaianás, Guaianase de Piratininga





  Balthazar Fernandes
  5º de
abrir registro
   
Lopo Dias foi eleito almotacel da Câmara da vila de São Paulo, “funcionário de confiança dos concelhos na Idade Média responsável pela fiscalização de pesos e medidas e da taxação dos preços dos alimentos; sendo encarregado também da regulação da distribuição dos mesmos em tempos de maior escassez”
28 de dezembro de 1562, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:38
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Temas (1): Almotacel


•  Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Em 1562, três dias após a morte de Tibiriçá, Lopo foi eleito almotacel da Câmara da vila de São Paulo.




  Balthazar Fernandes
  6º de
abrir registro
   
Lopo Dias foi eleito almotacel da Câmara da vila de São Paulo, “funcionário de confiança dos concelhos na Idade Média responsável pela fiscalização de pesos e medidas e da taxação dos preços dos alimentos; sendo encarregado também da regulação da distribuição dos mesmos em tempos de maior escassez”
28 de dezembro de 1562, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:38
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Temas (1): Almotacel


•  Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira
Em 1562, três dias após a morte de Tibiriçá, Lopo foi eleito almotacel da Câmara da vila de São Paulo.




  Balthazar Fernandes
  7º de
abrir registro
   
De Itanhaém Anchieta escreve sobre a morte de Tibiriça “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”
10 de abril de 1563, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): Caminho do gado





  Balthazar Fernandes
  8º de
abrir registro
   
De Itanhaém Anchieta escreve sobre a morte de Tibiriça “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”
10 de abril de 1563, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): Caminho do gado





  Balthazar Fernandes
  9º de
abrir registro
   
“sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”
16 de abril de 1563, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (4): Curiosidades, Guaranis, Rio Piratininga, Ururay


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
O padre José de Anchieta, na carta de 16 de abril de 1563 ao padre-mestre Diogo Laynez, prepósito geral, não nomeia este chefe nativo. Referindo-se a Tebir´-içá, o qual, logo que soube do assalto planejado contra a nascente vila de São Paulo, "juntou logo toda a sua gente, que estava repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos", o padre José de Anchieta escreveu em seguida:

"e ainda que alguns de seus irmãos e sobrinhos ficaram em uma aldeia sem o querer seguir, e um deles vinha juntamente com os inimigos, e lhe mandou incutir grande medo, que eram muitos e haviam de destruir a vila, todavia teve em mais o amor de nós outros e dos cristãos do que os de seus próprios sobrinhos, que tem em conta de filhos, levantando logo a bandeira contra todos eles, e uma espada de pau mui pintada e ornada de pena de diversas cores, que é sinal de guerra".

Aludindo ao assalto, escreveu:

"Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manhã sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos, ... sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós."

O mesmo padre José de Anchieta escreveu que Tebir´-içá falecera de câmaras de sangue; e não faz referência a ferimentos que ele houvesse recebido nos combates. [Páginas 335 e 336]

•  Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com
21 de maio de 2021, sexta-feira

•  Correio da Manhã
17 de junho de 1938, sexta-feira
Por sua vez, no alto da escarpa abrupta, a "paupérrima e estreitíssima casinha" que foi o futuro colégio de São Paulo de Piratininga, certamente lembrava uma tosca cidadela dominando as várzeas e campos da redondeza, ainda inçados de bugres suspeitos ou hostis. Dai, como de um burgo de guerra, se dominava o largo horizonte donde era sempre possível uma surpresa ou um ataque. A carta de Anchieta de 16 de abril de 1563, escrita de São Vicente a Laynez, narra uma dessas expedições contra os nativos inimigos que moravam nos arredores de Piratininga. Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45]




  Balthazar Fernandes
  10º de
abrir registro
   
“sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”
16 de abril de 1563, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (4): Curiosidades, Guaranis, Rio Piratininga, Ururay


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
O padre José de Anchieta, na carta de 16 de abril de 1563 ao padre-mestre Diogo Laynez, prepósito geral, não nomeia este chefe nativo. Referindo-se a Tebir´-içá, o qual, logo que soube do assalto planejado contra a nascente vila de São Paulo, "juntou logo toda a sua gente, que estava repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos", o padre José de Anchieta escreveu em seguida:

"e ainda que alguns de seus irmãos e sobrinhos ficaram em uma aldeia sem o querer seguir, e um deles vinha juntamente com os inimigos, e lhe mandou incutir grande medo, que eram muitos e haviam de destruir a vila, todavia teve em mais o amor de nós outros e dos cristãos do que os de seus próprios sobrinhos, que tem em conta de filhos, levantando logo a bandeira contra todos eles, e uma espada de pau mui pintada e ornada de pena de diversas cores, que é sinal de guerra".

Aludindo ao assalto, escreveu:

"Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manhã sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos, ... sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós."

O mesmo padre José de Anchieta escreveu que Tebir´-içá falecera de câmaras de sangue; e não faz referência a ferimentos que ele houvesse recebido nos combates. [Páginas 335 e 336]

•  Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com
21 de maio de 2021, sexta-feira

•  Correio da Manhã
17 de junho de 1938, sexta-feira
Por sua vez, no alto da escarpa abrupta, a "paupérrima e estreitíssima casinha" que foi o futuro colégio de São Paulo de Piratininga, certamente lembrava uma tosca cidadela dominando as várzeas e campos da redondeza, ainda inçados de bugres suspeitos ou hostis. Dai, como de um burgo de guerra, se dominava o largo horizonte donde era sempre possível uma surpresa ou um ataque. A carta de Anchieta de 16 de abril de 1563, escrita de São Vicente a Laynez, narra uma dessas expedições contra os nativos inimigos que moravam nos arredores de Piratininga. Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45]




  Balthazar Fernandes
  11º de
abrir registro
   
Padre Manuel da Nóbrega retornou a São Vicente juntamente com Cunhambebe (filho) para ultimar as negociações de paz entre os indígenas e os portugueses
21 de junho de 1563, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (3): Confederação dos Tamoios, Jesuítas, Tamoios





  Balthazar Fernandes
  12º de
abrir registro
   
Padre Manuel da Nóbrega retornou a São Vicente juntamente com Cunhambebe (filho) para ultimar as negociações de paz entre os indígenas e os portugueses
21 de junho de 1563, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (3): Confederação dos Tamoios, Jesuítas, Tamoios





  Balthazar Fernandes
  13º de
abrir registro
   
O Milagre de Suzanna Dias 12 anos de idade (s/ dia confirmada)
junho de 1563, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (5): Ilhéus/BA, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (2): Gentios, Iperoig


•  Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, quinta-feira




  Balthazar Fernandes
  14º de
abrir registro
   
O Milagre de Suzanna Dias 12 anos de idade (s/ dia confirmada)
junho de 1563, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (5): Ilhéus/BA, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (2): Gentios, Iperoig


•  Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, quinta-feira




  Balthazar Fernandes
  15º de
abrir registro
   
Lopo Dias é eleito almotacel
28 de agosto de 1563, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)





  Balthazar Fernandes
  16º de
abrir registro
   
Lopo Dias é eleito almotacel
28 de agosto de 1563, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)





  Balthazar Fernandes
  17º de
abrir registro
   
Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
14 de Setembro de 1563, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (3): Cacique Ariró, José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe
• Temas (4): Jesuítas, Tamoios, Tupinambás, Confederação dos Tamoios


•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
Esse conflito levou os colonizadores a tentarem a diplomacia com os tamoios, visto que ainda não tinham a capacidade de eliminá-los. O resultado foi o curto Armistício de Ipeirog, em setembro de 1563, interrompido pela chegada das tropas de Estácio de Sá, vindas de Salvador em 1564. O jovem comandante estava a caminho da Baía de Guanabara para combater os franceses e, ao parar em São Paulo de Piratininga para abastecer suas tropas, a Câmara paulista o informou que só o ajudaria caso usasse sua armada para combater os tamoios da região. Sem muita escolha, Estácio de Sá atendeu aos pedidos dos camaristas e, no ano seguinte, partiu para sua missão de fundar o Rio de Janeiro na região da Baía de Guanabara.




  Balthazar Fernandes
  18º de
abrir registro
   
Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
14 de Setembro de 1563, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (3): Cacique Ariró, José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe
• Temas (4): Jesuítas, Tamoios, Tupinambás, Confederação dos Tamoios


•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
Esse conflito levou os colonizadores a tentarem a diplomacia com os tamoios, visto que ainda não tinham a capacidade de eliminá-los. O resultado foi o curto Armistício de Ipeirog, em setembro de 1563, interrompido pela chegada das tropas de Estácio de Sá, vindas de Salvador em 1564. O jovem comandante estava a caminho da Baía de Guanabara para combater os franceses e, ao parar em São Paulo de Piratininga para abastecer suas tropas, a Câmara paulista o informou que só o ajudaria caso usasse sua armada para combater os tamoios da região. Sem muita escolha, Estácio de Sá atendeu aos pedidos dos camaristas e, no ano seguinte, partiu para sua missão de fundar o Rio de Janeiro na região da Baía de Guanabara.




  Balthazar Fernandes
  19º de
abrir registro
   
Manuel Fernandes Ramos
1564, atualizado em 25/02/2025 04:43:13
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)


•  Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
1 de janeiro de 1975, quarta-feira




  Balthazar Fernandes
  20º de
abrir registro
   
Manuel Fernandes Ramos
1564, atualizado em 25/02/2025 04:43:13
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)


•  Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
1 de janeiro de 1975, quarta-feira




  Balthazar Fernandes
  21º de
abrir registro
   
João Ramalho teria sido novamente eleito vereador de São Paulo, porém, já velho (por volta dos setenta anos), recusou o posto, como consta da ata da Câmara Municipal
15 de fevereiro de 1564, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570)


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Em 1564, em S. Paulo, quando recusou o cargo de vereador, os seus companheiros de governança vão à casa da Luís Martins, onde ele se achava pousado, insistir pela aceitação do cargo; e, entre outras razões, que ele apresenta para persistir na recusa, dá a de que se achava em terra de contrários dessa vila, dos contrários da Paraíba.




  Balthazar Fernandes
  22º de
abrir registro
   
João Ramalho teria sido novamente eleito vereador de São Paulo, porém, já velho (por volta dos setenta anos), recusou o posto, como consta da ata da Câmara Municipal
15 de fevereiro de 1564, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (3): João Ramalho (1486-1580), Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570)


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Em 1564, em S. Paulo, quando recusou o cargo de vereador, os seus companheiros de governança vão à casa da Luís Martins, onde ele se achava pousado, insistir pela aceitação do cargo; e, entre outras razões, que ele apresenta para persistir na recusa, dá a de que se achava em terra de contrários dessa vila, dos contrários da Paraíba.




  Balthazar Fernandes
  23º de
abrir registro
   
Lopo Dias prestou juramento como vereador
21 de fevereiro de 1564, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (1): João Ramalho (1486-1580)





  Balthazar Fernandes
  24º de
abrir registro
   
Lopo Dias prestou juramento como vereador
21 de fevereiro de 1564, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (1): João Ramalho (1486-1580)





  Balthazar Fernandes
  25º de
abrir registro
   
Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42)
12 de maio de 1564, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (4): Diogo Vaz Riscado, Antônio de Mariz, Domingos Luís Grou (1500-1590), Estácio de Sá (1520-1567)
• Temas (4): Gentios, Léguas, Tamoios, Tupiniquim





  Balthazar Fernandes
  26º de
abrir registro
   
Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42)
12 de maio de 1564, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (4): Diogo Vaz Riscado, Antônio de Mariz, Domingos Luís Grou (1500-1590), Estácio de Sá (1520-1567)
• Temas (4): Gentios, Léguas, Tamoios, Tupiniquim





  Balthazar Fernandes
  27º de
abrir registro
   
Ambrogio Campanaro Adorno recebeu uma sesmaria no Rio de Janeiro, juntamente com seu genro, Jácome Lopes
10 de Setembro de 1565, sexta-feira, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (2): Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Jácome Lopes





  Balthazar Fernandes
  28º de
abrir registro
   
Ambrogio Campanaro Adorno recebeu uma sesmaria no Rio de Janeiro, juntamente com seu genro, Jácome Lopes
10 de Setembro de 1565, sexta-feira, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (2): Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Jácome Lopes





  Balthazar Fernandes
  29º de
abrir registro
   
Casamento de Manoel Fernandes Ramos e Suzana Dias
1566, atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (3): Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP
 Família (2): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632), Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)





  Balthazar Fernandes
  30º de
abrir registro
   
Casamento de Manoel Fernandes Ramos e Suzana Dias
1566, atualizado em 23/10/2025 15:36:40
• Cidades (3): Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP
 Família (2): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632), Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)





  Balthazar Fernandes
  31º de
abrir registro
   
"(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (..); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feito pelo dito João Vieia como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que ali estava deitada, uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas (...)"
18 de maio de 1566, quarta-feira, atualizado em 02/06/2025 20:45:32
• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), João Eannes, Luis de Góes
• Temas (8): Boigy, Cruzes, Estrada Geral, Marcos em pedras, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora do Rosário, Santa Ana das Cruzes, Serra de Araçoiaba





  Balthazar Fernandes
  32º de
abrir registro
   
"(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (..); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feito pelo dito João Vieia como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que ali estava deitada, uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas (...)"
18 de maio de 1566, quarta-feira, atualizado em 02/06/2025 20:45:32
• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), João Eannes, Luis de Góes
• Temas (8): Boigy, Cruzes, Estrada Geral, Marcos em pedras, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora do Rosário, Santa Ana das Cruzes, Serra de Araçoiaba





  Balthazar Fernandes
  33º de
abrir registro
   
Primeira Missa em São Vicente
1567, atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Pessoas (4): Inácio de Azevedo, José de Anchieta (1534-1597), Leonor Leme (f.0), Pedro Leitão
• Temas (3): Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Pela primeira vez


•  Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos”
5 de abril de 1622, terça-feira

•  "Milagres de São José de Anchieta" Jornal O São Paulo (03/04/2014)
3 de abril de 2014, quinta-feira

•  JOSÉ DE ANCHIETA - Padre Jesuita - San Cristóbal de La Laguna - Espanha - Peixes. recantodasletras.com.br
15 de março de 2015, domingo




  Balthazar Fernandes
  34º de
abrir registro
   
Primeira Missa em São Vicente
1567, atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Pessoas (4): Inácio de Azevedo, José de Anchieta (1534-1597), Leonor Leme (f.0), Pedro Leitão
• Temas (3): Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Pela primeira vez


•  Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos”
5 de abril de 1622, terça-feira

•  "Milagres de São José de Anchieta" Jornal O São Paulo (03/04/2014)
3 de abril de 2014, quinta-feira

•  JOSÉ DE ANCHIETA - Padre Jesuita - San Cristóbal de La Laguna - Espanha - Peixes. recantodasletras.com.br
15 de março de 2015, domingo




  Balthazar Fernandes
  35º de
abrir registro
   
Concedidas em 7 de junho de 1567 terras a Manoel Fernandes além da ilha de São Sebastião até o rio de Curupacé
7 de junho de 1567, quarta-feira, atualizado em 25/02/2025 04:45:40
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Temas (1): Curupacé


•  Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)
1 de janeiro de 1866, segunda-feira
Maherecanã; na página 42 concedeu em 6 de maio de 1566 a Domingos Garocho terras além da Bertioga, começando do morro chamado Buriquioca; na página 44 confirmou em 27 de abril a data que Gonçalo Monteiro, como procurador de D. Isabel da Gambôa, viúva de Pedro Lopes de Souza, tinha concedido além da Bertioga, direito à serra de Itutinga, a Jorge Ferreira; na página 60 concedeu em 7 de junho de 1567 terras a Manoel Fernandes além da ilha de São Sebastião até o rio de Curupacé; na página 69 concedeu a Paschoal Fernandes, condestável da fortaleza da Bertioga, terras além da dita fortaleza pela praia adiante uma légua, a 18 de novembro de 1566; na página 6 concedeu em 15 de novembro de 1568 a Manoel Fernandes terras além da ilha de São Sebastião da banda da terra firme, antes de chegar à enseada da ilha dos Porcos até chegar ao rio de Curupacé; [Páginas 240 e 241]




  Balthazar Fernandes
  36º de
abrir registro
   
Concedidas em 7 de junho de 1567 terras a Manoel Fernandes além da ilha de São Sebastião até o rio de Curupacé
7 de junho de 1567, quarta-feira, atualizado em 25/02/2025 04:45:40
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Temas (1): Curupacé


•  Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)
1 de janeiro de 1866, segunda-feira
Maherecanã; na página 42 concedeu em 6 de maio de 1566 a Domingos Garocho terras além da Bertioga, começando do morro chamado Buriquioca; na página 44 confirmou em 27 de abril a data que Gonçalo Monteiro, como procurador de D. Isabel da Gambôa, viúva de Pedro Lopes de Souza, tinha concedido além da Bertioga, direito à serra de Itutinga, a Jorge Ferreira; na página 60 concedeu em 7 de junho de 1567 terras a Manoel Fernandes além da ilha de São Sebastião até o rio de Curupacé; na página 69 concedeu a Paschoal Fernandes, condestável da fortaleza da Bertioga, terras além da dita fortaleza pela praia adiante uma légua, a 18 de novembro de 1566; na página 6 concedeu em 15 de novembro de 1568 a Manoel Fernandes terras além da ilha de São Sebastião da banda da terra firme, antes de chegar à enseada da ilha dos Porcos até chegar ao rio de Curupacé; [Páginas 240 e 241]




  Balthazar Fernandes
  37º de
abrir registro
   
Pedro Cubas
24 de agosto de 1568, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (6): Iguassú/RJ, Nilópolis/RJ, Nova Iguaçu/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), Pedro Cubas (1538-1628)
• Temas (3): Apiassava das canoas, Jacotinga, Rio Sarapuy





  Balthazar Fernandes
  38º de
abrir registro
   
Pedro Cubas
24 de agosto de 1568, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (6): Iguassú/RJ, Nilópolis/RJ, Nova Iguaçu/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), Pedro Cubas (1538-1628)
• Temas (3): Apiassava das canoas, Jacotinga, Rio Sarapuy





  Balthazar Fernandes
  39º de
abrir registro
   
Terras
15 de dezembro de 1568, domingo, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Temas (1): Curupacé





  Balthazar Fernandes
  40º de
abrir registro
   
Terras
15 de dezembro de 1568, domingo, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Temas (1): Curupacé





  Balthazar Fernandes
  41º de
abrir registro
   
Falecimento de Beatriz Dias
1569, atualizado em 23/10/2025 15:36:42
 Família (2): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569)


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1 de janeiro de 1953, quinta-feira




  Balthazar Fernandes
  42º de
abrir registro
   
Falecimento de Beatriz Dias
1569, atualizado em 23/10/2025 15:36:42
 Família (2): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569)


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1 de janeiro de 1953, quinta-feira




  Balthazar Fernandes
  43º de
abrir registro
   
Casamento de Suzanna Dias e Manuel Fernandes Ramos
1570, atualizado em 23/10/2025 15:36:42
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Pessoas (4): Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Belchior da Costa (1567-1625), Custódia Dias (1581-1650), Isabel Fernandes Cabral (1565-1634)
• Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI
8 de agosto de 2022, segunda-feira




  Balthazar Fernandes
  44º de
abrir registro
   
Casamento de Suzanna Dias e Manuel Fernandes Ramos
1570, atualizado em 23/10/2025 15:36:42
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Pessoas (4): Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Belchior da Costa (1567-1625), Custódia Dias (1581-1650), Isabel Fernandes Cabral (1565-1634)
• Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI
8 de agosto de 2022, segunda-feira




  Balthazar Fernandes
  45º de
abrir registro
   
Nascimento de Inocência Doria, a Neta, em Santos
1572, atualizado em 09/10/2025 06:56:24
• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (3): Domingos Rodrigues Marinho, Inocência Dória, a Neta (n.1572), Maria Dória





  Balthazar Fernandes
  46º de
abrir registro
   
Nascimento de Inocência Doria, a Neta, em Santos
1572, atualizado em 09/10/2025 06:56:24
• Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (3): Domingos Rodrigues Marinho, Inocência Dória, a Neta (n.1572), Maria Dória





  Balthazar Fernandes
  47º de
abrir registro
   
Manoel Fernandes Ramos ocupou o cargo de Juiz ordinário
1572, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)





  Balthazar Fernandes
  48º de
abrir registro
   
Manoel Fernandes Ramos ocupou o cargo de Juiz ordinário
1572, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)





  Balthazar Fernandes
  49º de
abrir registro
   
“Nas pousadas de Cristóvão Dinis, onde se ajuntarão os oficiais da Câmara a saber Afonso Sardinha e Cristóvão Diniz, ambos "breadores" e o juiz Manuel Fernandes, e o procurador do conselho Paulo Rodrigues, acordaram fazer-se o caminho, a fonte e a ponte pela qual mandaram todos os moradores com pena de um tostão de uma peça (escravizado) ao procurador do conselho para se fazer o caminho e a fonte (...)”
28 de junho de 1572, quarta-feira, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Cristovão Diniz (f.0)
• Temas (3): Estradas antigas, Pela primeira vez, Pontes





  Balthazar Fernandes
  50º de
abrir registro
   
“Nas pousadas de Cristóvão Dinis, onde se ajuntarão os oficiais da Câmara a saber Afonso Sardinha e Cristóvão Diniz, ambos "breadores" e o juiz Manuel Fernandes, e o procurador do conselho Paulo Rodrigues, acordaram fazer-se o caminho, a fonte e a ponte pela qual mandaram todos os moradores com pena de um tostão de uma peça (escravizado) ao procurador do conselho para se fazer o caminho e a fonte (...)”
28 de junho de 1572, quarta-feira, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Cristovão Diniz (f.0)
• Temas (3): Estradas antigas, Pela primeira vez, Pontes




ANO: 419
ANO: 419Exibir antigas
Eventos: 419
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p1127\sting22.txt



  Balthazar Fernandes
  1º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Tibiriçá
1470, atualizado em 23/10/2025 15:32:18
 Família (2): Cacique Amyipaguana (tataravô(ó) , f.0), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Temas (4): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios


•  “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1 de janeiro de 1901, terça-feira
Tibireçá (T-yby-re-chá), o chefe da terra, o principal ou maioral. Os nomes de mulher que chegaram até nós trazem um sinete de lenda ou de poesia que talvez não existisse no ânimo do gentio: TIBEREÇÁ corr. T-yby-reçá, contração de tyby-reçaba, a vigilância da terra; o vigia da terra; o maioral ou principal. Não se deve escrever Tebireçá, que tem mau sentido. Nome do maioral do gentio catequizado em São Paulo de Piratininga pelos jesuítas, no século XVI.

•  Cripta da Catedral da Sé faz 100 anos com concertos gratuitos. Por Felipe Resk, em noticias.uol.com.br
6 de julho de 2019, sábado
Também está sepultado lá o Cacique Tibiriçá (1470-1562), primeira pessoa a ser registrada como paulistana.

•  Anno Biographico Brazileiro por Joaquim Manoel de Macedo, volume III
1 de janeiro de 1876, sábado
Ainda assim João Ramalho Tebyreçá poderia pouco, se o não fizesse poder muito o morubixaba, pai de sua consorte. Por João Ramalho, Tebyreçá recebeu, auxiliou os portuguezes, e foi bom amigo de Martim Affonso de Souza; cujos dous primeiros nomes tomou, quando annos mais tarde os jezuitas o baptizarão. O mais valente e respeitado chefe dos guayanazes, ramo da tribo dos tamoyos, Tebyreçá foi em São Paulo o mais forte elemento auxiliar da conquista dos portuguezes.

Em 1553 os jezuitas passarão de S. Vicente para além da Serra do Mar e forão fundar o Collegio de S. Paulo, berço da villa e depois cidade do mesmo nome. Tebyreçá, que então provavelmente tomou com o baptismo o nome de Martim Affonso de Mello ligou se á elles e logo ainda mais amigo daquelles padres, do que do proprio João Ramalho, em 1554 foi principalmente o seu braço de bravo e forte guerreiro, e o seu poder sobre os indios de sua cabilda, que salvarão os jezuitas e o seu collegio de ataque tremendo que contra elles dirigirão muitos colonos portuguezes e mamelucos.

Ultimo e supremo serviço, que veio á custar-lhe a vida, prestou o já velho, mas herculeo indio Martin Affonso de Mello , o Tebyreçá em 1562.

Os tamoyos que erão senhores de todo o paiz desde um pouco além de Cabo- Frio até S. Vicente, formarão poderosa conjuração de muitos chefes e cabildas contra os portuguezes cujo poder no sul do Brazil achou-se consequentemente no maior perigo . Levando a destruição á muitos estabelecimentos ruraes , vencedores em mais de um ponto, animados pelas victorias e pelo numero avultado dos combatentes, avançarão ameaçadoramente sobre S. Paulo. Tebyreçá, velho ; mais ainda herculeo, adevinhára, e pronnunciára o projecto dos tamoyos confederados. O ataque de S. Paulo effectuou-se : foi horrivel e sanguinolenta a peleja, os tamoyos foram rechaçados, um dos seus chefes principaes morreu em combate ás mãos do bravo chefe guayanaz, á quem de accordo todos conferirão as honras da vitória. [p. 589 e 590]

Do heróe portuguez Martin Affonso de Souza dous indios do Brazil tomarão no baptismo os nomes. Um foi Martin Affonso de Mello, o Tabyreçá. Outro foi Martin Affonso de Souza, o Ararigboya, E ambos esses indios forão tambem heroes. [p. 591]





  Balthazar Fernandes
  2º de 419
abrir registro
   
Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
1480, atualizado em 23/10/2025 15:32:18
• Cidades (4): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Caiubi, senhor de Geribatiba, Piqueroby (1480-1552)
• Temas (13): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Botocudos, Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Karaibas, Nheengatu, Piqueri, Rio Uruguai, Rio Ururay, Santa Cruz de Itaparica, São Miguel dos Ururay, Ururay


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Há na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336]

Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]

•  “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1 de janeiro de 1901, terça-feira
URUGUA Y Antigamente Uruay, como se lê na carta de Diogo Garcia, de 1526; assim, Uruay se compõe de Uruá- y ou Uruguá- y, exprimindo o rio dos búzios ou dos caracóis. O Pe. Montoya, no seu Tesouro, explica y- ruguay como sendo o canal por onde vai a madre do rio. [Página 341]

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Baltazar Fernandes era bisneto de Tibiriçá, cacique dos nativos guaianases e uma das mais importantes figuras da História de São Paulo de Piratininga. Foi tão importante que Anchieta o considerava o fundador de São Paulo. Catequizado pelos jesuítas, foi batizado com o nome de Martim Afonso, em homenagem ao português donatário da Capitania de São Vicente. Das filhas de Tibiriçá, duas ganharam destaque nos primeiros tempos da vida paulista: Bartira, que se casou com João Ramalho e Beatriz, que se casou com Lopo Dias, os avós do fundador de Sorocaba.

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.

Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos.

Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.

•  Consulta em Wikipedia
6 de setembro de 2022, terça-feira
Piquerobi era um líder indígena, conhecido como "Cacique Piqueroby, morubixaba (chefe guerreiro) da tribo Guaianá dos Hururahy", suas terras iam da antiga Vila Nossa Senhora da Penha de França até a região que foi nomeada pelos jesuítas de São Miguel dos Ururaí (São Miguel Paulista), na zona leste de São Paulo,[2] atravessando o antigo Cangaíva (Cangaíba) e Jaguaporeruba (Ermelino Matarazzo).





  Balthazar Fernandes
  3º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP
1502, atualizado em 23/10/2025 15:32:18
• Cidades (1): Bertioga/SP
 Família (3): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562), Anna Goianás Potyra (bizavô(ó) , 1475-1560)
• Temas (3): Tapuias, Goayaó, Guaianás


•  Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
23 de janeiro de 2024, terça-feira
Data de nascimento: 1502Local de nascimento: Bertioga, São Paulo, Brazil (Brasil), Falecimento: 1569 (66-67) São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Local de enterro: BrazilFilha de Cacique Tibiriçá e Potyra Goianás, índia TapuiaEsposa de Lopo DiasMãe de Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Belchior Dias Carneiro; Izabel Nogueira; Izaac Dias e 5 outrosIrmã de Isabel (Bartira/M´Bicy) (Bartira/M´Bicy) Dias Bartira MBicy, Bartira Mbicy; Pirijá Tibiriçá; Aratá Tibiriçá; Ítalo Tibiriçá; Ará Tibiriçá e 3 outros





  Balthazar Fernandes
  4º de 419
abrir registro
   
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós
1509, atualizado em 23/10/2025 15:32:18
• Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (1): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557)
• Temas (3): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Tupinambás


•  Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1 de janeiro de 1988, sexta-feira





  Balthazar Fernandes
  5º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Enriqueta Sanches
1510, atualizado em 06/03/2025 00:31:02
 Família (1): Enriqueta Sanches (avô(ó) , n.1510)


•  Consulta em myheritage.com.br
2 de setembro de 2024, segunda-feira





  Balthazar Fernandes
  6º de 419
abrir registro
   
João Ramalho chegou no Brasil e tornou amigo de Tibiriçá, avô de Baltazar Fernandes
1515, atualizado em 23/10/2025 15:32:19
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): João Ramalho (1486-1580), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (1): Tupiniquim






  Balthazar Fernandes
  7º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias
1515, atualizado em 23/10/2025 15:32:19
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (2): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569), Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (2): Gonçalo Camacho (1525-1600), Jerônima Dias


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1 de janeiro de 1953, quinta-feira
Lopo Dias. Nascido em Portugal. Foi um dos povoadores de Santo André, onde consta das atas a sua existência nos anos de 1555 e 1558, e onde foi casado, em primeiras núpcias, com Beatriz Dias, que, com discrepância nas tradições e nas opiniões dos linhagistas, se supõe filha de João Ramalho ou de Tibiriçá.

Passou para São Paulo, onde morava na praça, e foi almotacel em 1562, 1563, e 1583; vereador em 1564. sucedendo a João Ramalho, e em 1576. Aqui, não se sabe quando nem com quem, casou segunda vez, esteve ainda muitos anos em grande atividade até 1600; mas em 1608 alegou ser muito velho, para se escusar à curadoria dos seus netos, no inventário do capitão Belchior Dias Carneiro.

Em 1609 já era segunda vez viúvo e, reiterando por escrito a escusa, alegou "ter-se entregue aos padres do Carmo". Aos carmelitas de São Paulo legou ao menos a fazenda do Mogi, em que pouco tempo depois se erigiu a vila de Santa Ana das Cruzes.

Além dos filhos descritos por S. Leme, I, 34, creio que teve, entre outros:

AB) Isaque e Gaspar Dias. Mortos pelos nativos no sertão, respectivamente em 1590 e 1593, na ida e na volta da expedição de Macedo e Grou.

C) Jerônima Dias. Teria sido mulher de Gonçalo Camacho, segundo tradições colhidas por Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 346 e 347]

•  “Padre Vigário Lopo Dias Machado estava prestes a fazer a igreja”
7 de fevereiro de 1593, domingo

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Baltazar Fernandes era bisneto de Tibiriçá, cacique dos nativos guaianases e uma das mais importantes figuras da História de São Paulo de Piratininga. Foi tão importante que Anchieta o considerava o fundador de São Paulo. Catequizado pelos jesuítas, foi batizado com o nome de Martim Afonso, em homenagem ao português donatário da Capitania de São Vicente. Das filhas de Tibiriçá, duas ganharam destaque nos primeiros tempos da vida paulista: Bartira, que se casou com João Ramalho e Beatriz, que se casou com Lopo Dias, os avós do fundador de Sorocaba. [Página 21]





  Balthazar Fernandes
  8º de 419
abrir registro
   
Falecimento de Amyipagûana, cacique Guayaná
1520, atualizado em 23/10/2025 15:32:19
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (2): Cacique Amyipaguana (tataravô(ó) , f.0), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Piqueroby (1480-1552), Caiubi, senhor de Geribatiba
• Temas (3): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga






  Balthazar Fernandes
  9º de 419
abrir registro
   
Nascimento de José Manuel Fernandes Rico, em Moura, Beja, Portugal. Filho de Jacinto Fernandes Rodriguez e Matilde Nieto
1520, atualizado em 09/10/2025 22:12:56
 Família (3): Jacinto Fernandes Rodriguez (bizavô(ó)), José Manuel Fernandes Rico (avô(ó) , 1508-1589), Matilde Nieto (bizavô(ó) ,  , 1508-1589)






  Balthazar Fernandes
  10º de 419
abrir registro
   
“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
1530, atualizado em 23/10/2025 15:32:20
• Cidades (6): Cananéia/SP, Guarujá/SP, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP, São Vicente/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (9): Giovanni Caboto, Alonso de Santa Cruz, Bacharel de Cananéa, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Francisco I da Áustria (1768-1835), Gonçalo da Costa, Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557)
• Temas (15): Baia e río do Repayro, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Ilha de Barnabé, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, O Sol, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio São Francisco, Tordesilhas


•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.

Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.

Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"





  Balthazar Fernandes
  11º de 419
abrir registro
   
Bertioga
22 de janeiro de 1531, quinta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:20
• Cidades (5): Bertioga/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (5): Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (4): Caminho do Mar, Estradas antigas, Rio Ururay, Fortes/Fortalezas


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.

•  “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Antes mesmo dos europeus terem tomado posse da ilha de São Vicente, o local em que Itú se eleva agora era ocupado por uma tribo de nativos guaianazes. Foram esses nativos do número dos que acorreram em defesa do país (1530), quando souberam que Martim Afonso de Sousa quis da mesma se apoderar; mas, vendo que o chefe de todas as tribos guaianazes, o grande Tebireça, tinha feito aliança com o capitão português, retiraram-se para a selva.

Atraídos, um pouco mais tarde pelo amor que Anchieta e seus companheiros demosntravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique, reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga.

Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. [Página 227]

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira





  Balthazar Fernandes
  12º de 419
abrir registro
   
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri
31 de janeiro de 1531, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:32:20
• Cidades (2): Cabo de Santo Agostinho/PE, Recife/PE
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (4): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
• Temas (2): Açúcar, Franceses no Brasil


•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
O português Manuel Fernandes Ramos era natural da região de Moura,Portugal, e casado com Suzana Dias, filha de Lopo Dias, um pioneiro que emigrou com a frota de Martim Afonso de Sousa e se amasiou com uma das filhas de Tibiriçá. João Ramalho também foi casado com outra filha do cacique Tibiriçá e,por conseguinte, Suzana Dias era, por afinidade, sobrinha de Ramalho e neta de Tibiriçá, linhagem respeitada no meio social do planalto.





  Balthazar Fernandes
  13º de 419
abrir registro
   
Possível nascimento de José Manuel Fernandes Rico
1532, atualizado em 25/02/2025 04:41:03
 Família (1): José Manuel Fernandes Rico (avô(ó) , 1508-1589)






  Balthazar Fernandes
  14º de 419
abrir registro
   
Ambrogio Campanaro Adorno, também chamado de Diogo Adorno ou Jacome Doruje, chega em São Vicente
1532, atualizado em 17/06/2025 04:39:58
• Cidades (1): São Vicente/SP
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (2): Ambrogio Campanaro Adorno (1500-1565), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605)






  Balthazar Fernandes
  15º de 419
abrir registro
   
Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba
1532, atualizado em 23/10/2025 15:32:21
• Cidades (5): Bertioga/SP, Carapicuiba/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (7): Cacique de Carapicuíba, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), João Ramalho (1486-1580), Margarida Fernandes (n.1505), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (9): Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Guaianás, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Ururay, Serra de Paranapiacaba, Ururay, Porto de Santa Luzia






  Balthazar Fernandes
  16º de 419
abrir registro
   
Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
22 de janeiro de 1532, sexta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:21
• Cidades (5): Itanhaém/SP, Praia Grande/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (10): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
• Temas (14): Açúcar, Escravizados, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Habitantes, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Morpion, Nheengatu, Pela primeira vez, Portos, Rio da Prata, Rio Piratininga


•  Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
1 de janeiro de 1997, quarta-feira
Quando Martim Afonso de Souza desembarcou na Barra do Tumiarú, em praias vicentinas, em 22 de janeiro de 1532, trazia em sua companhia o mestre Bartolomeu Fernandes, alcunhado "Bartolomeu Carrasco", um "ferreiro contratado para atender por dois anos aos reclames de peças de ferro da Armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro".

•  Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017
27 de outubro de 2017, sexta-feira
Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa.

Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos.

Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins.

Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".

•  De Piratininga a São Paulo de Piratininga, Jornal Diário da Noite, 25.01.1964. Tito Lívio Ferreira
25 de janeiro de 1964, sábado
A 22 de janeiro de 1532, Martim Afonso de Sousa presidiu em São Vicente as primeiras eleições populares realizadas nas Américas e instala a primeira Câmara Municipal, ou seja, primeira Câmara de vereadores no Novo Mundo.

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento.

Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade.

E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]

•  “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Era óbvio que desde o início do povoamento do Brasil pelos civilizados europeus, o ferro e as atividades de ferreiro seriam de grande importância e imprescindíveis para atender suas solicitações mínimas de bem estar, de produção e defesa.

Já na Expedição de Martim Afonso de Souza, ao desembarcar na barra do Tumiaru, em praias Vicentinas, a 22 de janeiro de 1532, para dar início ao povoamento do Estado do Brasil, deparamos com Bartolomeu Gonçalves, também mais conhecido por Mestre Bartolomeu Fernandes e ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes dêsse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de “Carrasco”, no ambiente Vicentino de então, era designativa do ofício de ferreiro.

Mestre Bartolomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga — peixe sêco —, tornando-se um dos seus primei-os povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba — sítio dos Jiribás —, às margens do rio dêste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.

Tudo indica que Mestre Bartolomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou à sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja à margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou, nas suas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [p. 1]





  Balthazar Fernandes
  17º de 419
abrir registro
   
Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga
25 de janeiro de 1532, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:21
• Cidades (5): Bertioga/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), Piqueroby (1480-1552), Domingos Luís Grou (1500-1590)
• Temas (7): Guaianás, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Piratininga, Guaimbé, Tupis


•  Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1 de dezembro de 1819, quarta-feira

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê.

•  “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Antes mesmo dos europeus terem tomado posse da ilha de São Vicente, o local em que Itú se eleva agora era ocupado por uma tribo de nativos guaianazes. Foram esses nativos do número dos que ocorreram em defesa do país em 1530, quando souberam que Martim Afonso de Sousa quis da mesma se apoderar; mas, vendo que o chefe de todas as tribos guaianazes, o grande Tebireça, tinha feito aliança com o capitão português, retiraram-se para a selva.

Atraídos, um pouco mais tarde, pelo amor que Anchieta e seus companheiros demonstravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga.

Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses ou mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. Essa data foi indicada a um tempo por José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753 - 1830), Spix e Martius e D.P. Muller."< [6303]

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Um cronista "moderno", José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".





  Balthazar Fernandes
  18º de 419
abrir registro
   
Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza
30 de novembro de 1532, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:22
• Cidades (3): Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (3): Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (9): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Ouro, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda, Rio Piratininga, Mequeriby


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 15541560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."





  Balthazar Fernandes
  19º de 419
abrir registro
   
Possível nascimento de Manuel Fernandes Ramos
1540, atualizado em 25/02/2025 04:41:02
• Cidades (3): Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP
 Família (3): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589), José Manuel Fernandes Rico (avô(ó) , 1508-1589), Enriqueta Sanches (avô(ó) , n.1510)






  Balthazar Fernandes
  20º de 419
abrir registro
   
Paulo de Proença chega em São Vicente
1540, atualizado em 02/03/2025 04:00:29
• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antonio de Proença (1540-1605), Isabel Cubas (1535-1575), Paulo de Proença Varella (n.1565)
• Temas (1): Capitania de São Vicente






  Balthazar Fernandes
  21º de 419
abrir registro
   
Casamento: Arrisco dizer que foi este é o ano de nascimento de Suzanna Dias, filha de Lopo e Beatriz Dias / Luzia?
1540, atualizado em 23/10/2025 15:32:23
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (2): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Pessoas (3): João de Matos da Silveira (1540-1597), João Ramalho (1486-1580), Luzia (n.1623)


•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXII, 1937. Diretor: Paulo Duarte. Textos: Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
P.s. Custodia Dias acima referida era filha de Manoel Fernandes Ramos, natural de Moura em Alentejo e Guardador da Capela de Santa Anna de Parnaíba, que depois vigairaria, é hoje vila, e de s. mer. Suzana Dias filha do referido João Ramalho, e de sua mer. Beatris Dias, filha do Cacique Teberisa, que batizando-se se chamou Martim Affonso. [Página 27]





  Balthazar Fernandes
  22º de 419
abrir registro
   
No ano de 1547, repassou Jorge Ferreira sesmaria, na Ilha do Sol, a Manuel Fernandes
1547, atualizado em 23/10/2025 15:32:25
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (1): Jorge Ferreira (1493-1591)


•  História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
1 de janeiro de 1755, quarta-feira





  Balthazar Fernandes
  23º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Catalina de Mendoza y Manrique, natural de Assunção, filha de Vicente de Goes
1550. Atualizado em 25/02/2025 04:41:22
• Cidades (1): Assunção/PAR
 Família (1): Catalina de Mendoza Manrique (consogro(a) , n.1550)
• Pessoas (1): Vicente de Goes (f.1580)






  Balthazar Fernandes
  24º de 419
abrir registro
   
Cunhambebe ou Quoniambec (abutre), cacique da tribo Arirah ou Ariró, teria devorado mais de 60 colonos
1550, atualizado em 23/10/2025 15:32:25
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Cacique Ariró, Konyan-bébe
• Temas (1): Tribo Arari






  Balthazar Fernandes
  25º de 419
abrir registro
   
João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral
1550, atualizado em 23/10/2025 15:32:25
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (6): Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Salvador Pires (f.0)
• Temas (8): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda






  Balthazar Fernandes
  26º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Suzana Dias
1552, atualizado em 23/10/2025 15:32:26
• Cidades (3): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP
 Família (3): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632), Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569)


•  Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho (data da consulta)
10 de outubro de 2022, segunda-feira





  Balthazar Fernandes
  27º de 419
abrir registro
   
Nascimento de João de Abreu, na Ilha Terceira
1552, atualizado em 22/10/2025 20:10:21
• Cidades (1): Ilha Terceira/POR
 Família (1): João de Abreu (sogro , n.1552)


•  Revista Abrasp (data da consulta)
17 de abril de 2022, domingo





  Balthazar Fernandes
  28º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Manuel Fernandes Ramos, em Moura, Portugal. Filho de José Manuel Fernandes Rico (32 anos) e Enriqueta Sanches (42)
julho de 1552, atualizado em 12/10/2025 03:09:07
• Cidades (1): Sorocaba/SP
 Família (2): José Manuel Fernandes Rico (avô(ó) , 1508-1589), Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)






  Balthazar Fernandes
  29º de 419
abrir registro
   
Documento
25 de outubro de 1552, sábado, atualizado em 09/10/2025 07:14:41
• Cidades (1): Bertioga/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (7): Diogo Álvares (1500-1549), João Vieira, Luís da Grã (n.1523), Margarida Fernandes (n.1505), Maria Fernandes (n.1526), Paschoal Fernandes, Sebastião Fernandes (n.1525)






  Balthazar Fernandes
  30º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira
1553, atualizado em 23/10/2025 15:32:26
• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (3): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569), Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632)
• Pessoas (3): Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), João Ramalho (1486-1580), João Ramalho (1486-1580)


•  Nascimento de Catharina da Costa
1 de janeiro de 1580, terça-feira
Porém, admitiu Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), em carta escrita ao seu primo, o Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) que era Piqueroby, o cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI.. Com razão escreve João Mendes de Almeida (1831-1898):

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos". [23952]

Em 1895 a Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo:

Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecúmenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fosse tão valente no arco e na flecha como eles.

Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.

No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar".
[23548]

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira

•  Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017, por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022
1 de janeiro de 2017, domingo
Nascida cerca de 1553 e morta em 8 de dezembro de 1634, Suzana Dias.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXII, 1937. Diretor: Paulo Duarte. Textos: Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
Custódia Dias, que foi filha de João Ramalho, primeiro europeu que pisou naquelas terras por um naufrágio. Era filha de Manoel Fernandes Ramos, natural de Moura em Alentejo e Guardador da Capela de Santa Anna de Parnaíba, que depois vigairaria, é hoje vila, e de s. mer. Suzana Dias filha do referido João Ramalho, e de sua mer. Beatris Dias, filha do Cacique Teberisa, que batizando-se se chamou Martim Affonso.

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Baltazar Fernandes era bisneto de Tibiriçá, cacique dos nativos guaianases e uma das mais importantes figuras da História de São Paulo de Piratininga. Foi tão importante que Anchieta o considerava o fundador de São Paulo. Catequizado pelos jesuítas, foi batizado com o nome de Martim Afonso, em homenagem ao português donatário da Capitania de São Vicente. Das filhas de Tibiriçá, duas ganharam destaque nos primeiros tempos da vida paulista: Bartira, que se casou com João Ramalho e Beatriz, que se casou com Lopo Dias, os avós do fundador de Sorocaba.

•  Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
4 de setembro de 2022, domingo
Suzana Dias escreveu seu Testamento. Nele podemos perceber até que ponto a colonização portuguesa tinha progredido durante o século XVI. Suzana, uma devota cristã, identificada com a sociedade portuguesa, apesar de sua mãe indígena e sua própria etnia mameluca. Sabemos que usava roupas, que viveu em uma casa, que ela confessou a um sacerdote, que ela se casou em uma cerimônia cristã.

Podemos supor dos nomes dos seus filhos que eles foram batizados por um sacerdote e na distribuição da Suzana de dote de casamento de suas filhas casaram-se segundo a doutrina cristã. Consciente de sua responsabilidade como uma mulher cristã no deserto [sertão] do Brasil, fundou uma capela. Mas em outros aspectos de sua vida, ela pode ter mantido costumes indígenas. Ela falou, sem dúvida, Tupi [guarani], a língua comum do planalto.

Possivelmente ela dormiu em uma rede, embora sua vontade começa com a frase "doente na cama"; camas eram escassas e valiosas. Muito provavelmente, sua dieta seguia tradições indígenas, em vez de portuguesas. Em seu catolicismo, provavelmente também, penetrou vestígios de sua origem tribal, crenças e superstições".

Assim, Suzana Dias, como seu avô, João Ramalho, dividia-se entre um mundo português e outro indígena. Levar, viver esta herança, tradição dual, ela, com seu marido português, fez seu caminho para o deserto, o sertão brasileiro. Ao fazê-lo, ela começou a colonização da região à Oeste de São Paulo.





  Balthazar Fernandes
  31º de 419
abrir registro
   
Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira
8 de abril de 1553, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:26
• Cidades (8): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Santo André/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Temas (11): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Pelourinhos, Reino Villa, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda


•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
Em 1553, Thomé de Souza, depois de visitar São Vicente, veio até Santo André da Borda do Campo, povoação mandada criar por Martim Afonso em terras de João Ramalho, constituídas ao depois como apanagio do Convento do Carmo. A povoação foi elevada á vila como nome que tinha, em 8 de abril desse mesmo ano, sendo conferido a Ramalho título de "alcaide-mór" (Aquele que governava um castelo, província e/ou comarca com poder civil ou militar; antigo governador), em substituição ao de "guarda-mór" do campo. [Página 577]

"Thomé de Souza conferindo este posto, ordenou a Ramalho que fizesse centralizar no povoado os colonos que de São Vicente haviam transposto a serra e se localizado em diversos pontos do campo; os quais junto a numeroso gentio ao serviço de Ramalho, em breve engrandeceram a povoação de Santo André com aumento de população, para segurança do qual, e a fim de impedir os acometimentos das hordas indígenas, acoitadas nas matas da serra, de inimigos dos Guayanos que formavam o séquito de Ramalho, foi a vila circunvalada com contra forte de madeira."

Acompanhou a Thomé de Souza o jesuíta Manoel da Nóbrega. Cumpre observar ao leitor que os nativos Tupiniquins e Carijós, de São Vicente; e os Guaynas, de Piratininga eram de índole a mais pacifica que podia desejar-se.

Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga.

Qual, porém, não foi a decepção de João Ramalho quando, esperando que esses jesuítas viessem fundar o colégio em sua pitoresca vila de Santo André, soube que eles tinham escolhido, a pouca distância, outro local; tratavam de edificar em suas terras uma outra povoação; promoviam a discórdia em sua respeitável família; desprestigiavam a sua autoridade como "alcaide-mór", título conferido por Thomé de Souza; e, além de tudo isso, já o intrigavam com os seus nativos amigos - e declararam-se em guerra contra ele, cognominando-o de opressor dos brasileiros?!

A razão de tão atroz e infame ingratidão, naturalmente o leitor já terá percebido: João Ramalho era estimado dos nativos, honrado com a estima e consideração de Tebyreçá e Cayubi, e , mais, ouvido e considerado pelos governadores: era o verdadeiro soberano nos campos de Piratininga! Ora, isso é que absolutamente não convinha aos interesses dos jesuítas, e, especialmente do Sancto Anchieta. Só a companhia devia ser soberana, não só nos campos de Piratininga, mas em todo o mundo!...

Imediatamente, depois da chegada dos santos jesuítas as intrigas principiaram a ser fomentadas!

O primeiro triunfo que obtiveram foi aliciar o grande e destemido Tebyreçá, o sogro de João Ramalho! Imagine-se o sofrimento de João Ramalho desprestigiado pelo seu amigo e sogro Tebyriçá. Além desse venerado e valente paulista, passou-se para os jesuítas, o destemido Cayubi! Lavrava, pois, a discórdia na família de Ramalho - Bartira a filha do valente de Piratininga - Tebyreçá - chorava inconsolável, vendo que aqueles que se diziam embaixadores do evangelho da paz, ministro do manso e divino Jesus, semeavam a discórdia; inflamavam os pacíficos Guayanazes com a intriga e além de tudo isso procuravam o extermínio dos seus irmãos, fomentando a guerra entre paulistas e emboabas!

Não satisfeitos com os clamores consequentes da guerra, os jesuítas procuravam intrigar o magnânimo Ramalho, com o governador, porque, como assevera Frei Gaspar da Madre de Deus:

"os incrementos de qualquer das vilas, de Santo André ou de São Paulo, atrazavam os progressos da sua competidora, nem os jesuítas podiam tolerar a subsistência de Santo André, nem os Ramalhos sofrer a de São Paulo."

O governador Duarte da Costa, porém, não os atendeu, e o bispo, da Bahia, indignado, dirigiu-se para Portugal, afim de fazer sentir a El-rei a falta de apoio do governador, quando em caminho naufragou. [p. 578 e 579]

•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
O primeiro occupante branco do interior vicentino,tambem não quiz demorar sob a jurisdicção dos néo-povoadores. Foi elle João Ramalho e parece ter sidoum naufrago das primeiras armadas, já tendo merecido.numerosas e eruditas monographias. Pedro Taques, quesobre elle escreveu as maiores contradicções da sua “No-biliarchia”, assegura que Martim Affonso de Sousa lheconcedêra uma sesmaria na ilha de Guaibe. Em 1580,o capitão-mór Jeronymo Leitão fazia referencias ás ter-ras doadas a João Ramalho e seus filhos, que limitavamcom as dos indios da aldeia de Ururay, ao longo do rio:desse nome e que iam até onde então se denominavaJaguaporébaba.Nesses limites, na borda do campo, que era o limiardos sertões ainda desconhecidos, havia João Ramalhose estabelecido, erguendo uma ermida sob a invocaçãode Santo André, que em 1553 o governador-geral Thoméde Sousa elevou á cathegoria de villa.Ahi viveu maritalmente com uma filha do caciqueTibyriçá, da aldeia de Piratininga, por uns chamada Iza-bel e por outros Bartira e della teve numerósa prole ma-meluca. Foi homem muito venerado entre o gentio esuas filhas casaram-se com principaes da capitania.Os jesuitas não apreciavam a João Ramalho. Tho-mé de Sousa o conheceu pessoalmente e em carta a El-Rei, mencionou que era natural do termo de Coimbra.O padre Manuel da Nobrega, tambem em carta datada.de 1553, dirigida á Luiz Gonçalves Camara, referiu queJoão Ramalho sahira do reino havia uns quarenta annos, [p. 19]





  Balthazar Fernandes
  32º de 419
abrir registro
   
Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
1 de junho de 1553, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:27
• Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Tomé de Sousa (1503-1579)
• Temas (9): Caminho do Peabiru, Ermidas, capelas e igrejas, Habitantes, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda, Caminho do Mar, Léguas, Caminhos até São Vicente, Rio Itapocú


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Ele era português; mas qual a sua terra de origem? Pedro Taques afirma que ele veio de Barcellos, comarca de Viseu. Tomé de Sousa, na sua já referida carta de 1º de junho de 1553 (Hist. da Col. Port. no Brasil, vol. 3º, pág. 364) relata que ele era natural do termo de Coimbra. Alguns indicam Vouzelas ou Boucelas como o lugar de seu nascimento. [Página 162]

De volta dessa inspeção, em carta dirigida a D. João III, datada de 1º de junho de 1553, já na cidade do Salvador, Bahia, Tomé de Sousa relatou o estado em que encontrou a terra. Nessa carta escrevendo sobre a Capitania de S. Vicente disse:

S. Vicente, capitania de Martim Afonso é uma terra muito honrada e de grandes aguas e serras e campos. Está a vila de S. Vicente situada em uma ilha de três Léguas de comprido e uma de largo na qual ilha se fez outra vila que se chama Santos a qual se fez porque a de Vicente não tinha tão bom porto; e a de Santos, que está a uma légua da de S.Vicente, tem o melhor porto que se pode ver, e todas as naus do mundo poderão estar nele com os proizes dentro em terra.

Esta ilha me parece pequena para duas vilas, parecia-me bem ser uma só e toda a ilha ser termo dela. Verdade é que a vila de São Vicente diz que foi a primeira que se fez nesta costa, e diz verdade, e tem uma igreja muito honrada e honradas casas de pedra e cal e com um colégio dos irmãos de jesus.

Santos precedeu-a em porto e em sítio que são duas grandes qualidades e nela está já a alfandega de V. A. Ordenará V. A. nisto o que lhe parecer bem que eu houve medo de desfazer uma vila a Martim Afonso, ainda que lhe acrescentei tres, s. (isto é) a Bertioga, que me V. A. mandou fazer, que está a cinco leguas de S. Vicente na boca (dum) rio por onde os indios lhe faziam muito mal; eu a tinha já mandado fazer de maneira que tinha escrito a V. A., sem custar nada senão o trabalho dos moradores; mas agora que a vi com os olhos e as cartas de V. A. a ordenei e acrescentei doutra maneira que pareceu a todos bem, segundo V. A. verá por este debuxo; e ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama vila de Santo André porque onde a situei estava uma ermida deste apostolo e fiz capitão dela a João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou nesta terra quando cá veio.

Tem tantos filhos e netos bisnetos e descendentes dele e não ouso de dizer a V. A., não tem cãs na cabeça nem no rosto e anda nove léguas a pé antes de jantar e ordenei outra vila na borda deste campo ao longo do mar que se chama da Conceição, de outros moradores, que estavam derramados por o dito campo e os ajuntei e fiz cercar e viver em ordem e alem destas duas povoações serem mais necessárias para o bem comum desta capitania folguei o fazer
”...

Nesta carta-relatório, algo minuciosa, Tomé de Sousa mencionou as duas vilas já existentes em 1553 na Capitania de S. Vicente, “Santos” e “S. Vicente”, insinuou a extinção desta última e comunicou o acrescentamento, que fez, de mais três outras – Bertioga, Conceição e Santo André –; mas nenhuma referência fez à vila, que dizem fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532, a 9 léguas pelo sertão.

Ao contrário notou que os moradores estavam espalhados pelo campo e que ele os reuniu e os ajuntou para, aproveitando todas as povoações desse campo, formar uma vila. O seu silêncio a respeito mostra que a vila, que se diz feita em 1532, por Martim Afonso, não existiu, ou já não existia em 1553.

Aliás o abandono, a extinção, a mudança de sedes de vilas, nos primeiros tempos coloniais, foi fato vulgar. A própria vila que o Governador-Geral acrescentou, a Bertioga, conforme escreveu, também desapareceu; e da mesma maneira, mais tarde, desapareceriam as que D. Francisco de Sousa criou – Cahativa, Monserrate – junto a lugares, onde se esperava que rica fosse a exploração de minas.

Tomé de Sousa não iria acrescentar mais uma vila no campo, se outra próxima já aí existisse, ele que achava demais duas na ilha de S. Vicente, nem ousaria suprimir uma existente, e substituí-la por outra, ele que “houve medo” de desfazer uma vila a Martim Afonso – a de S. Vicente – por se achar perto da de Santos.

Entendeu ele e ordenou outra vila, no começo do campo de S. Vicente com os moradores que aí estavam espalhados, que chamou Santo André. São palavras textuais na carta, cujo trecho transcrevi. Alguns historiadores e cronistas brasileiros, de incontestável autoridade, levaram muitos dos seus continuadores a concluir que João Ramalho fundara uma vila, a vila de Piratininga, povoação em que estava, onde primeiro Martim Afonso povoou, depois chamada Santo André da Borda do Campo, da qual mais tarde se fez São Paulo do Campo de Piratininga.

Não está aí a verdade. Nessa carta de 1º de junho de 1553, Tomé de Sousa informou ao rei – e da veracidade dessa informação não se pode duvidar – que no começo do campo, na Capitania de S. Vicente, acrescentara ele uma vila a Martin Afonso, em lugar onde reunira moradores, que nesse campo estavam espalhados, a fez cercar, deu-lhe o nome de Santo André, porque onde a situou estava uma ermida sob a invocação desse apóstolo e dela fez capitão João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou que “na terra quando cá veio”. Informou ele claramente:

“ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo”...

Está aí expresso que povoação não era vila, pois que para formar uma vila fez ele ajuntar todas as povoações do campo. A informação enviada a D. João III é categórica e circunstanciada, designando o lugar em que ele fundou a vila, dando a razão do nome e indicando o motivo da criação.

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
João Ramalho era agora o alcaide-mor da Vila de Santo André, cuja população de brancos girava em torno de trezentos habitantes, nos cálculos de Cortesão (1955:189), dos quais ele conseguir identificar nominalmente 39, e 800 nos de Schmidel (1903:285), que lá esteve em junho de 1553. O cálculo de Cortesão parece mais razoável, já que Schmidel tornou-se conhecido por seus exageros de toda natureza, inclusive quantitativos.

A função daqueles habitantes era “vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei:

hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo

•  “Razias”, Celso E Junko Sato Prado
1 de janeiro de 2020, quarta-feira
06.1.5. - Da Peabiru São Vicente - o trecho pelo Vale do Paranapenama

Da estrada, a partir de São Vicente, o governador geral Tomé de Souza proibiu-lhe trânsito, em 1º de junho de 1553, com justificativas ao rei português:

- "Achei que os de São Vicente se comunicavam muito com os castelhanos e tanto que na Alfândega rendeu este ano passado cem cruzados de direitos de coisas que os castelhanos trazem a vender. E por ser com esta gente que parece que por castelhanos não se pode V. A. desapegar deles em nenhuma parte, ordenei com grandes penas que este caminho se evitasse, até o fazer saber a V. A. e por nisso grandes guardas e foi a causa por onde julguei de fazer as povoações que tenho dito no campo de São Vicente de maneira que me parece o caminho estará vedado" (Apud: Donato, 1985: 30).

•  Biografia de Tibiriça (Formiga Velhaca), consultado em osbrasisesuasmemorias.com.br
24 de janeiro de 2021, domingo





  Balthazar Fernandes
  33º de 419
abrir registro
   
Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte
30 de junho de 1553, terça-feira, atualizado em 25/02/2025 04:42:48
• Cidades (6): Assunção/PAR, Guaíra/PR, Ivaiporã/PR, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Temas (4): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Guayrá


•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Expedições saída de Santos já chegavam a fronteira com o Paraguai percorrendo o caminho do Peabiru. Note-se a extensão territorial de tais entradas, já no meio do do seculo XVI, por parte dos vicentinos: pela costa, attingiam Laguna; pelo interior, iam á região do Guayrá.

Um documento do Archivo das Indias, em Sevilha, publicado por Luiz Rubio y Moreno, dá uma relação dos chefes de entradas, a maioria escravagistas, ao Guayrá, saídos de São Vicente, nas imediações da época a que nos referimos e que é a seguinte: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Affonso Farinha, Diogo Dias, Marcos Fernandes, Christovam Caldeireiro, sevilhano, Pedro Corrêa, Fulano Araujo, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes.

Ainda uma carta, escrita por João de Salazar, em Santos, a 30 de junho de 1553, revelava mais que um sobrinho do capitão-mor Antônio de Oliveira, havia adquirido em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte, bem como um portugues de nome Francisco Vidal, que comprara vinte, mesmo sem chegar á referida cidade. [p.24;25]

•  Suplemento Cultural
1 de janeiro de 1981, quinta-feira
Afonso Farinha, em 1556, com seus parentes e moradores vicentinos Cipriano e Vicente de Góis, Pedro Colaço, Manuel Fernandes, Domingos Vaz e João Pires Gago, dedica-se ao tráfico de indígenas, indo até as terras do rio da Prata. [Página 10 do pdf]

•  Biblioteca Genealógica Brasileira VI. Os Camargos de São Paulo. Francisco de Assis Carvalho Franco
1 de janeiro de 1943, sexta-feira
Por esse tempo também referia em carta Antonio da Trindade, que em Assunção aparecera uma caravana chefiada pelo português Affonso Farinha, morador de São Vicente "que levara dezenas de escravizados a serem vendidos nas terras do domínio português e outro chefe de bandeira, da mesma procedência, por nome Diogo Dias, também transportara nativos orocotoquis e de outras nações a mercadejar em São Vicente."

Por último, sabe-se por um documento contemporâneo, que os principais chefes das entradas vicentinas no Guayrá, além dos dois acima citados, eram: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Marcos Fernandes, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes.

As cartas dos jesuítas vicentinos dessa época também vêm cheias de pormenores sobre a extensão desse comércio e a inutilidade das medidas legais visando extingui-lo. Interessados diretos na questão, poderão ser acoimados de suspeitos - mas, para que se tenha real ideia do fato, transcrevemos aqui trecho duma carta de Pedro Sarmento de Gambôa, publicada por Pastells e datada do Rio de Janeiro, a 5 de outubro de 1585:

"Um irmão do governador Salvador Corrêa de Sá, fez uma jornada terra dentro a castigar certos nativos delinquentes e a trazer outros de paz, fôrros, para os doutrinar; esteve lá quinze meses e voltou por este setembro, trazendo novecentos nativos que viéram por sua vontade e pela palavra que lhes deu de que seriam fôrros.

Os soldados da entrada, em caminho, se descomediram contra o capitão e em meio de grande alvoroço, repartiram entre si os nativos fôrros, tomando um o marido, outro a esposa, outro os filhos, causando lastima ver a desumanidade com que agiram e as recriminações que os nativos lhes fazem.

É um péssimo exemplo para os nativos que aqui já estão e os do sertão, que não crerão mais em cristãos. Dão uma razão, os repartidores, em seu favor, como se a divisão fosse coisa inevitável e não se pudesse fazer melhor, é que podiam mata-los ou fazer deles o que quisessem; incrível exorbitância da consciência, não considerando o agravo feito á justiça e á autoridade do governador.

E cada qual se foi, para seu lado, levando os nativos que tomou. Asseguro a V. M., portanto, o que de outras vezes já afirmei: que isto de escravidão nesta terra é coisa desenfreada e de má fé, com muitos danos e abominações e que desse modo em breve ficará a terra sem naturais, como aconteceu em São Domingos, Cuba, Jamaica e Porto Rico e o mesmo será do Viaçá." [Biblioteca Genealógica Brasileira VI. Os Camargos de São Paulo, 1943. Francisco de Assis Carvalho Franco. Páginas 19 e 20]





  Balthazar Fernandes
  34º de 419
abrir registro
   
Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:32:27
• Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Temas (37): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda


•  REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
1 de janeiro de 2006, domingo
Já na correspondência dos primeiros jesuítas, o nome de Piratininga aparece empregado de modo extremamente difuso, e, devemos admitir, confuso. Segundo carta de Nóbrega datada de outubro de 1553, a aldeia recém-construída no planalto, logo depois transformada em aldeamento jesuítico, estava instalada a cerca de duas léguas de distância da povoação de João Ramalho, conhecida pelo nome de Piratinim (LEITE, v.2, p. 16).

Dada a grande – e desconcertante – distância que o separava da futura São Paulo, não parece ser esse povoado a aldeia indígena liderada pelo sogro de Ramalho, Tibiriçá, a qual, embora possuísse essa mesma denominação, estava situada, segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, como veremos adiante, a uma distância bem menor, a mais ou menos meia légua do núcleo jesuítico.

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índios ensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81).

Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo.





  Balthazar Fernandes
  35º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente
1554, atualizado em 23/10/2025 15:32:28
• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (4): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569), Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Domingos Luís Grou (1500-1590)


•  Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
1 de janeiro de 1948, quinta-feira
Belchior Dias Carneiro era, de fato, mameluco, pois sua mãe era Beatriz Ramalho, filha do fronteiro de campo e de M´Bcy, filha de Tibiriçá com Lopo Dias, português, pai de Belchior, que, assim, teria de 1/4 de sangue indígena. [p. 90]

•  Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira





  Balthazar Fernandes
  36º de 419
abrir registro
   
Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga
24 de janeiro de 1554, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:32:28
• Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda






  Balthazar Fernandes
  37º de 419
abrir registro
   
Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:28
• Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (8): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Padre Balthazar (1536-1620), Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Manuel de Paiva (f.1584), João Ramalho (1486-1580)
• Temas (24): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados


•  Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
1 de fevereiro de 2014, sábado
Os aldeamentos jesuítas foram uma tentativa de garantir mão de obra barata e abundante para que os colonos contratassem os serviços dos índios ali aldeados (MONTEIRO, 1994), servindo como alternativa logística no sistema colonial após a Guerra dos Tamoios.

A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios (MONTEIRO, 1994, p. 37)

Neste ambiente de insegurança que os portugueses no ano de 1554 fundam o Colégio de São Paulo de Piratininga em local que permitisse acesso ao interior oeste da capitania.

O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho (MONTEIRO, 2005, p. 38)”.

O conflito de interesses, no entanto, foi se configurando aos poucos e momentaneamente a paz gerada pelo término da revolta dos Tamoios criou uma perspectiva de desenvolvimento econômico com a força da mão de obra indígena que envolvia delicadas questões éticas em torno da liberdade dos índios. O fato é que a partir da fundação da vila de São Paulo foram fundados aldeamentos, sobretudo no planalto.

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga.

•  Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro
1 de janeiro de 1994, sábado
A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios.

O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho. [Páginas 37 e 38]

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Mais tarde vieram o padre Manoel de Paiva, superior, o padre José de Anchieta, e outros. Fundaram o Colégio de São Paulo em janeiro de 1554; e, desde então, por causa da escravização dos gentios, começou a luta surda e latente entre os padres jesuítas e os que queriam especular com os infelizes nativos.

Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107]

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 15541560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."

Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:

"Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.

•  História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1 de janeiro de 1954, sexta-feira
Em 1554, quando da fundação de São Paulo pelos Padres, já se contavam quatro aldeias vicentinas: São Vicente, Santos, Santo André, Itanhaém. Com excepção de Piratininga e de Santo André, "todas estas três vilas são pobres, de poucos mantimentos e gado, porém abundantes em açúcar". Mas Piratininga «é terra de grandes campos, fertilíssima em muitos pastos e gados de bois, porcos, cavalos, etc. e abastece de muitos

Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
1899, sábado (Há 126 anos)

; "os nossos comem de ordinário vaca, que é tenra e sadia, ainda que não muito gorda" informa Anchieta.

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
João Ramalho não deu informações precisas sobre a terra de seu berço. Dela veio estando casado com mulher, que lá deixou e da qual nunca mais teve notícia, supondo-a morta, quarenta anos depois.

O Padre Manuel da Nóbrega, na carta de 31 de agosto de 1553 ao Padre Luís Gonçalves da Câmara, diz que João Ramalho era parente do Padre Manuel de Paiva, o celebrante da missa no planalto, a 25 de janeiro de 1554. (Páginas de História do Brasil, pelo Padre Serafim Leite, págs. 92 a94).

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”.

•  Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br
31 de março de 2000, sexta-feira
De costas para o mar, de olho no sertão

De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos.

Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII.

A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia.

“Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.





  Balthazar Fernandes
  38º de 419
abrir registro
   
Documento
Setembro de 1554, atualizado em 25/02/2025 04:45:56
• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (1): Martim de Orue
• Temas (1): Peru






  Balthazar Fernandes
  39º de 419
abrir registro
   
Paulo de Proença deixa o cargo de vereador da primeira Câmara da vila de Santo André da Borda do Campo
1555, atualizado em 31/03/2025 02:37:19
• Cidades (1): Santo André/SP
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (1): Paulo de Proença (n.1530)






  Balthazar Fernandes
  40º de 419
abrir registro
   
Ambrogio está combatendo os índios guaranis o sertão do Paraguai
1555, atualizado em 13/02/2025 06:42:31
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (1): Ambrogio Campanaro Adorno (1500-1565)
• Temas (1): Carijós/Guaranis






  Balthazar Fernandes
  41º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Bartolomeu de Torales
1555, atualizado em 06/07/2025 19:47:38
 Família (1): Bartholomeu de Torales (sogro , n.1555)






  Balthazar Fernandes
  42º de 419
abrir registro
   
Cacique
janeiro de 1555, atualizado em 23/10/2025 15:34:04
• Cidades (2): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (2): Carlos V (1500-1558), Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (10): Bocaína, Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Canibalismo, Vinho






  Balthazar Fernandes
  43º de 419
abrir registro
   
Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola
15 de março de 1555, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:04
• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562)
• Pessoas (4): Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Carlos V (1500-1558), José de Anchieta (1534-1597), Luís da Grã (n.1523)
• Temas (8): Canibalismo, Carijós/Guaranis, Escolas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Léguas, Nheengatu


•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]





  Balthazar Fernandes
  44º de 419
abrir registro
   
Lopo Dias foi multado em 25 réis por não ter comparecido a fazer um caminho da vila, que então era conservado à mão comum
5 de outubro de 1555, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:05
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Temas (3): Dinheiro$, Estradas antigas, Vila de Santo André da Borda






  Balthazar Fernandes
  45º de 419
abrir registro
   
Afonso Sardinha é vereador da vila de Santos
1556, atualizado em 25/02/2025 04:39:02
• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
• Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589)


•  Assinaturas famosas da história de São Paulo, por Douglas Nascimento (Jornalista, fotógrafo e pesquisador independente, é presidente do Instituto São Paulo Antiga e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP)), em saopauloantiga.com.br
18 de fevereiro de 2010, quinta-feira





  Balthazar Fernandes
  46º de 419
abrir registro
   
Baltazar Fernandes Guimarães foi provido no cargo de tabelião do público, judicial e notas do Rio de Janeiro
1 de janeiro de 1556, domingo, atualizado em 23/10/2025 12:45:21
• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (1): ERRO!






  Balthazar Fernandes
  47º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Isabel Dias, filha de Lopo Dias Machado e Beatriz Dias Teveriçá
1556, atualizado em 23/10/2025 15:34:05
 Família (2): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569)
• Pessoas (1): Isabel Dias Carneiro (1556-1636)


•  Consulta em ancestors.familysearch.org
24 de novembro de 2024, domingo
Isabel Dias Female 1556–1636





  Balthazar Fernandes
  48º de 419
abrir registro
   
Casamento de Isabel Cubas c/ Paulo de Proença em Santos
1557, atualizado em 25/02/2025 04:42:54
• Cidades (1): Santos/SP
 Família (1): Isabel de Proença Varella II (cônjugue , 1588-1655)
• Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), Paulo de Proença (n.1530), Isabel Cubas (1535-1575)


•  Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho (data da consulta)
10 de outubro de 2022, segunda-feira





  Balthazar Fernandes
  49º de 419
abrir registro
   
Nascimento de Isabel Nogueira. Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569)
1557, atualizado em 23/10/2025 15:34:06
• Cidades (1): São Paulo/SP
 Família (2): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569), Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)
• Pessoas (2): Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Isabel Nogueira (n.1557)






  Balthazar Fernandes
  50º de 419
abrir registro
   
Batizado de Leonardo, filho de Afonso Lopes, Padrinhos Dr. Lopo Dias e Beatriz Nunes, Padre Antonio Cordeiro
13 de novembro de 1557, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:07
 Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609)



  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.