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Hilária Luís alude quando requer 4 de outubro de 1609, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:06 • Família (1): Belchior Dias Carneiro (tio , 1554-1608) • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6): Francisco de Saavedra (n.1555), Domingos Luís Grou (1500-1590), Estevão Ribeiro Bayão, o Moço, Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Hilaria Luis Grou • Temas (2): Estevão Ribeiro "o Velho", Ouro
Diogo de Quadros resolveu abandonar os dois engenhos que construiu para capturar índios 15 de agosto de 1607, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:04 • Família (1): Belchior Dias Carneiro (tio , 1554-1608) • Cidades (2): Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Diogo de Quadros • Temas (3): Ouro, Metalurgia e siderurgia, Ybyrpuêra
Lopo Dias é eleito vereador 19 de fevereiro de 1576, quinta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:38:04 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609) • Pessoas (2): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Jerônimo Leitão
Concedidas em 7 de junho de 1567 terras a Manoel Fernandes além da ilha de São Sebastião até o rio de Curupacé 7 de junho de 1567, quarta-feira, atualizado em 25/02/2025 04:45:40 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589) • Temas (1): Curupacé • Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882) 1 de janeiro de 1866, segunda-feira
Documento Setembro de 1554, atualizado em 25/02/2025 04:45:56 • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589) • Pessoas (1): Martim de Orue • Temas (1): Peru
Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Pessoas (8): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Padre Balthazar (1536-1620), Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Manuel de Paiva (f.1584), João Ramalho (1486-1580) • Temas (24): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados • Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina* 1 de fevereiro de 2014, sábado “A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios (MONTEIRO, 1994, p. 37)” Neste ambiente de insegurança que os portugueses no ano de 1554 fundam o Colégio de São Paulo de Piratininga em local que permitisse acesso ao interior oeste da capitania. “O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho (MONTEIRO, 2005, p. 38)”. O conflito de interesses, no entanto, foi se configurando aos poucos e momentaneamente a paz gerada pelo término da revolta dos Tamoios criou uma perspectiva de desenvolvimento econômico com a força da mão de obra indígena que envolvia delicadas questões éticas em torno da liberdade dos índios. O fato é que a partir da fundação da vila de São Paulo foram fundados aldeamentos, sobretudo no planalto.
• Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira
• Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro 1 de janeiro de 1994, sábado O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho. [Páginas 37 e 38]
• Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107] A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay. Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar. Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu: "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery." Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu: "Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade. Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.
• História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto. 1 de janeiro de 1954, sexta-feira
; "os nossos comem de ordinário vaca, que é tenra e sadia, ainda que não muito gorda" informa Anchieta.
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O Padre Manuel da Nóbrega, na carta de 31 de agosto de 1553 ao Padre Luís Gonçalves da Câmara, diz que João Ramalho era parente do Padre Manuel de Paiva, o celebrante da missa no planalto, a 25 de janeiro de 1554. (Páginas de História do Brasil, pelo Padre Serafim Leite, págs. 92 a94).
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira
• “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
• Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br 31 de março de 2000, sexta-feira De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos. Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII. A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia. “Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo 12 de Setembro de 1721, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35 • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Antonio Fernandes de Abreu (neto , 1654-1717) • Pessoas (2): João Leme, Rodrigo César de Meneses • Temas (3): Ordem de Cristo, Assassinatos, Curiosidades • “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 1 de janeiro de 1954, sexta-feira E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [Página 375]
Nascimento de Ana de Oliveira, filha de Rafael de Oliveira e Paula Fernandes 1612. Atualizado em 24/10/2025 03:31:51 • Família (1): Rafael de Oliveira, velho (cunhado , 1571-1648) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2): Ana de Oliveira (n.1612), Paula Fernandes (1574-1614) Fontes (1 de ) • 1 fonte Consulta em geni.com 1 de setembro de 2025, segunda-feira
Notas para a História de Santana de Parnaíba 2 de outubro de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:59 • Família (2): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632) • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Gonçalo Ferreira
JOSÉ DE ANCHIETA - Padre Jesuita - San Cristóbal de La Laguna - Espanha - Peixes. recantodasletras.com.br 15 de março de 2015, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:54 • Família (1): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632) • Cidades (3): São Vicente/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA • Pessoas (4): José de Anchieta (1534-1597), Estácio de Sá (1520-1567), Jacques Le Balleur, Leonor Leme (f.0) • Temas (1): Protestantes
• 1. Primeira Missa em São Vicente 1567
Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira 1992. Atualizado em 23/10/2025 15:57:19 • Família (1): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609) • Pessoas (3): Francisco de Sousa (1540-1611), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
Atualizado em 01/11/2025 01:59:03 Figuras paulistas que povoam as crônicas do passado; Jornal “Diário da Noite”/SP ![]() Data: 1964 Página 26
• 1°. “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” Suzana Dias ajuda seu esposo na fundação de Santa Ana de Parnaíba. Um dia acusam Manuel Fernandes Ramos, de estar conluiado com os nativos, com bigorna e forja no sertão. Ora, se os silvícolas já eram tão temíveis com suas flechas de ponta de osso ou de madeira endurecida ao fogo, o que não seriam com armas de ponta de aço? A denúncia ganha vulto, Suzana Dias não pode vir, pois está ausente. Não pode comparecer para defender-se. Ela surge na Câmara e declara com digna serenidade: "Meu marido não pode vir, pois está ausente, no sertão, cuidando dos interesses da família. Não tem fundamento a acusação. A bigorna e o malho aqui estão. O fole encontra-se emprestado a um amigo." E a um gesto seu, dois servos atiram ao chão a bigorna e o malho. E com a mesma discreta e altiva dignidade com que entrou, não espera ouvir palavras de desculpas e retira-se. Vai para Santa Ana de Parnaíba, onde passa a viver cercada de respeito. Dizem que seus filhos lhe ofereceram, quando idosa, um divã com pés de ouro. (Jornal “Diário da Noite”/SP, 25.01.1964. Página 26) • 2°. Falecimento de Suzana Dias Suzana Dias ajuda seu esposo na fundação de Santa Ana de Parnaíba. Um dia acusam Manuel Fernandes Ramos, de estar conluiado com os nativos, com bigorna e forja no sertão. Ora, se os silvícolas já eram tão temíveis com suas flechas de ponta de osso ou de madeira endurecida ao fogo, o que não seriam com armas de ponta de aço? A denúncia ganha vulto, Suzana Dias não pode vir, pois está ausente. Não pode comparecer para defender-se. Ela surge na Câmara e declara com digna serenidade: "Meu marido não pode vir, pois está ausente, no sertão, cuidando dos interesses da família. Não tem fundamento a acusação. A bigorna e o malho aqui estão. O fole encontra-se emprestado a um amigo." E a um gesto seu, dois servos atiram ao chão a bigorna e o malho. E com a mesma discreta e altiva dignidade com que entrou, não espera ouvir palavras de desculpas e retira-se. Vai para Santa Ana de Parnaíba, onde passa a viver cercada de respeito. Dizem que seus filhos lhe ofereceram, quando idosa, um divã com pés de ouro. (Jornal “Diário da Noite”/SP, 25.01.1964. Página 26)
História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto. 1954. Atualizado em 24/10/2025 19:46:16 • Cidades (8): Curitiba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (18): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Boigy, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Enguaguassú, Gados, Jeribatiba (Santo Amaro), Piqueri, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Redução Santo Thomé, Rio Taquari, Tape, Vila de Santo André da Borda
• 1. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna 23 de dezembro de 1637 Foi no dia 23 de Dezembro de 1637, segundo Azara, ou véspera do Natal, como quer Teschauer, que o capitão André Fernandes, à frente de sua tropa chegou à vista de Santa Teresa, magnífica povoação que tinha mais de 4.000 índios aldeados. Eram curas da redução o P. Francisco Jiménez e P. João de Salas, cujos trabalhos apostólicos tinham granjeado resultados dignos de nota. Além dos catecúmenos antigos haviam afluído para Santa Teresa, localizada nas pontas do Jacuí, proximidades da actual cidade de Passo Fundo, inúmeras tribos que demoravam pela província de Ibiaça, regiões de Caamo e litoral atlântico. Parece, também, que à aproximação dos invasores muitas famílias, que ainda estanciavam pelas proximidades de São Joaquim, houvessem ido procurar refúgio naquela redução. Sem opor resistência, entregaram-se os habitantes, que foram logo mandados recolher às paliçadas construídas ali pela força de André Fernandes. E aos Padres Jiménez e João de Salas deu o chefe autorização de se retirarem, o que fizeram em seguida. Ao chegarem os paulistas ao povoado, o P. Jiménez tinha escrito um bilhete ao P. Palermo, que estava na redução dos Mártires de Caró, dizendo «que os portugueses haviam dado sobre a redução de Santa Teresa, haviam-na destruído e que se acercavam da de Caaçapá-guaçu (Apóstolos), com o mesmo intento». Foi o P. Palermo a Apóstolos, e «encontrou já muito reduzida a gente que ali estava, e todos mui alvorotados, porque os portugueses já vinham perto, o que ocasionou a fuga de quase todos os índios dessa redução e de outras. Perderam-se assim muitas alfaias, bens, além de gados maiores e menores. Depois disto, o P. Paulo Palermo, por ordem superior, juntamente com o P. Gaspar de Siqueira e Irmão António Bernal, foi à redução de Santa Teresa para auxiliar os Padres que ali estavam a trazer as suas coisas e, no caminho, lhes saíram à frente seis ou sete portugueses com alguns tupis, todos armados com alfanjes, rodelas, escupis e escopetas, com as quais apontaram aos Padres e seus companheiros, no intuito de arcabu- zá-los. Em seguida, tomaram-lhes os índios que os acompanha- vam, maltrando-os com palavras, ferindo-os com os alfanjes e que- rendo apossar-se das coisas que levavam para a viagem. A muito custo, conseguiram livrar-se dos portugueses e, tendo caminhado mais algum tempo, encontraram adiante os Padres Jiménez e João de Salas, que vinham se retirando de Santa Teresa. E por eles souberam que os mamalucos haviam destruído aquela redução e cativado grande número de índios, obrigando-os a abandonar ali mais de 500 cabeças de gado vacum, que havia na redução e outras coisas de muito preço.» s; ) O Irmão Bernal confirma a declaração do P. Palermo, feita em 4 de Fevereiro de 1638. E ambos informam que andavam com os portugueses que ataca- ram as reduções, "desde Santa Teresa até Piratini", entre outros, André Fernandes, Baltasar Fernandes, 85 ) fulano Paiva, 86 ) fulano Pedroso, S7 ) Domingos Álvares, 8S ) e fulano Prie- to. 8t) ). Segundo Charlevoix, Techo e outros autores jesuítas, no dia do Natal entraram na igreja os bandeirantes que, com velas na mão, assistiram às três missas ditas pelo P. Francisco Jiménez, o qual, subindo ao púlpito, exprobrou á injustiça e crueldade com que eles tratavam os índios. Ouviram-no eles com calma e, finda a prática, restituíram dois ajudantes de missa que haviam cati- vado. Mas, apesar dos rogos dos Jesuítas, não consentiram em libertar outros índios da redução. Santa Teresa de los Pinales, ou Curiti, como a denomina o P. Alfáro, estava em situação vantajosa para se tornar um interposto de aprovisionamento de futuras bandeiras que demandas sem as doutrinas jesuíticas. Já então, aberto pelos índios, um caminho a ligava a São Carlos do Caapi e outras aldeias cristãs da bacia do Ijuí. Assinalada no mapa de Carafa, essa via de pe- outra citação. E António Pedroso de Barros, notável sertanista, que fa- leceu em 1652 com testamento, e foi potentado pelo número de 600 índios que tinha em suas fazendas (Geneal. 3", 444). Era filho do capitão-mor governador Pedro Vaz de Barros e de sua mulher Luzia Leme, e neto ma- terno de Fernão Dias Pais e de Lucrécia Leme. Compreendeu o capitão André Fernandes a importância estratégica da povoação. Não a destruiu, como dizem os Jesuítas, mas organizou aí os seus quartéis de inverno, plantou roças, ergueu paliçadas e a ocupou definitivamente. Dois índios ali cativados em pequenos, 30 anos depois, ao fugirem de São Paulo, em 1669, informam perante o corregedor da São Francisco Xa- vier, que «nos Pinhais, junto ao povo que foi de Santa Tesesa, destruído por André Fernandes, e que não está muito distante daqui, se havia fundado um povo de índios cujo cura era o filho do dito André Fernandes, onde se juntavam os portugueses que saíam de São Paulo para as malocas: ali se aviam de comida e de todo o necessário para ida e volta.» 91 ) O P. Francisco Fernandes de Oliveira, filho do cabo bandeirante, que ficou administrando Santa Teresa, havia sido pelo pai confiado ao governador do Paraguai, D. Francisco de Céspedes, cuja esposa, D. Vitória de Sá, fora para ali levada por André Fernandes. Francisco havia-se ordenado naquela província. Terminada a ocupação de Santa Teresa, mandou o caudilho André Fernandes que um destacamento de 30 a 40 paulistas, apoia- do por mais de 1.000 tupis e índios amigos, fosse assolar as reduções do Ijuí, cativando os cristãos ou infiéis que ali encontrasse. Esse grupo parece teria por comandantes os sertanistas capitães Francisco de Paiva e António Pedroso, se bem que outros paulistas de prol dele fizessem parte.
• 2. Declaração do P. Palermo, feita em 4 de Fevereiro de 1638. E ambos informam que andavam com os portugueses que atacaram as reduções 4 de fevereiro de 1638 • 3. Padre Alfaro adverte Balthazar 19 de fevereiro de 1638 Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes. s ") E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebi- da pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Raposo, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fernandes, estaria ainda em Santa Teresa.
• 4. Balthazar Fernandes faleceu após este dia (“História das Missões do Uruguai” de Aurélio Porto) dezembro de 1660 Baltazar Fernandes, irmão de André Fernandes, foi o fundador da cidade de Sorocaba, cuja primeira capela edificou à sua custa. Foi homem de avultadas posses, em que se contavam 12 sesmarias, plantações de algodão e trigo e mais de 400 índios a seu serviço. Foi casado com D. Izabel de Proença, filha de Antonio Castanho da Silva e de D. Felipa Gago, das principais familias da terra e teve desse consórcio 12 filhos, dos quais trés varões que foram os capitães Manuel e Luiz Fernandes de Abreu e Antonio Fernandes de Abreu. Morreu o capitão Baltazar Fernandes em 1660, em Sorocaba. (Azev. Marques. Apont. cit . I , 43/44 ). [p. 109]
• 5. Declaração de Ventura Diaz 21 de outubro de 1669 Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires dizendo «que o padre comissário (Diogo de Alfáro), por duas ou três cartas suas, datadas das reduções do Tape e Caró, me mandou viesse a esta cidade e pedisse, suplicasse e requeresse a V. M., dando-lhe relação como os portugueses haviam entrado pelas ditas reduções do Tape, e por seu caudilho André Fernandes, com ânimo de assolar todas aquelas reduções da província do Uruguai, jurisdição deste governo e de facto destruíram a redução de Santa Teresa etc. 7!l ) Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes. E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebida pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Raposo, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fernandes, estaria ainda em Santa Teresa. Compreendeu o capitão André Fernandes a importância estratégica da povoação. Não a destruiu, como dizem os Jesuítas, mas organizou aí os seus quartéis de inverno, plantou roças, ergueu paliçadas e a ocupou definitivamente. Dois nativos ali cativados em pequenos, 30 anos depois, ao fugirem de São Paulo, em 1669, informam perante o corregedor da São Francisco Xavier, que "nos Pinhais, junto ao povo que foi de Santa Tesesa, destruído por André Fernandes, e que não está muito distante daqui, se havia fundado um povo de índios cujo cura era o filho do dito André Fernandes, onde se juntavam os portugueses que saíam de São Paulo para as malocas: ali se aviam de comida e de todo o necessário para ida e volta."
• 6. Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires 1 de janeiro de 1954 Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires dizendo «que o padre comissário (Diogo de Alfáro), por duas ou três cartas suas, datadas das reduções do Tape e Caró, me man- dou viesse a esta cidade e pedisse, suplicasse e requeresse a V. M., dando-lhe relação como os portugueses haviam entrado pelas di- tas reduções do Tape, e por seu caudilho André Fernandes, com ânimo de assolar todas aquelas reduções da província do Uruguai, jurisdição deste governo e de facto destruíram a redução de Santa Teresa» etc. 7!l ) Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes. E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebi- da pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Ra- poso, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fer- nandes, estaria ainda em Santa Teresa.
Correio Paulistano 27 de março de 1913, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:26:27 • Família (1): Gaspar Dias (tio , 1569-1590) • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Afonso VI (1643-1683), Antonio Lopes de Medeiros, João Mendes de Almeida (1831-1898)
Declaração do P. Palermo, feita em 4 de Fevereiro de 1638. E ambos informam que andavam com os portugueses que atacaram as reduções 4 de fevereiro de 1638, quinta-feira, atualizado em 25/02/2025 04:47:14 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): André Fernandes (1578-1641) • Temas (3): Gados, Missões/Reduções jesuíticas, Santa Teresa • História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto. 1 de janeiro de 1954, sexta-feira
Falecimento de Manuel Álvares Pimentel 1632, atualizado em 23/10/2025 15:51:01 • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Pessoas (4): Gonçalo Madeira (1552-1636), Pedro Dias (f.0), Terebê (Maria da Grã) (1520-1578), Clara Parente (1555-1635)
Inventário e Testamento de Pedro Alvarez 1 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:06 • Família (1): Belchior Dias Carneiro (tio , 1554-1608) • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Quitaúna
Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais 9 de março de 1607, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:04 • Família (1): Belchior Dias Carneiro (tio , 1554-1608) • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Diogo de Quadros, Antonio Raposo, o Velho (1557-1633) • Temas (5): Bilreiros de Cuaracyberá, Ouro, Pela primeira vez, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê • “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1 de janeiro de 1969, quarta-feira • Antonio Raposo, o Velho. Consulta em genearc.net 28 de maio de 2024, terça-feira • “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 1 de janeiro de 1954, sexta-feira • Dados para a História dos Índios Caiapó; Mario Abdo Neme (1912-1973) 1 de janeiro de 1969, quarta-feira Na bibliografia paulista, essa seria a primeira referência por ordem cronológica aos Caiapó em relação com sertanistas de São Paulo. Depois, disso, pouco aparecem na documentação até cêrca de un século mais tarde, quando passam a ser continuamente citados, em razão das proezas que praticam contra viajantes de Cuiabá e também por causa da guerra implacável que os brancos lhes movem. Realmente, a maior soma de informações a respeito dos Caiapó ou Bilreiros começa a aparecer a partir de 1720,marcando esta data o início de um período em que êles são a todo momento apontados como índios gu·erreiros evolantes. Não obstante, essa disposição de ânimo dos Caiapó era já denunciada na segunda metade do século antecedente, ocasião em que ocupavam a área araguaiana do Planalto Central. A respeito de uma bandeira paulista que desde 1671 se havia arranchado junto das cabeceiras do Tocantins, informava em 1676 o padre Antônio Raposo que no ano anterior,"passando pelo sítio onde se tinha alojado o cabo da tropa de Sã. [Página 103]
• Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net 9 de maio de 2022, segunda-feira
arquivo 1 de janeiro de 1574, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:38:03 • Cidades (1): São Paulo/SP • Família (2): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632) • Pessoas (1): Paula Fernandes (1574-1614)
Primeira Missa em São Vicente 1567, atualizado em 23/10/2025 15:36:41 • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632) • Pessoas (4): Inácio de Azevedo, José de Anchieta (1534-1597), Leonor Leme (f.0), Pedro Leitão • Temas (3): Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Pela primeira vez • Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos” 5 de abril de 1622, terça-feira • "Milagres de São José de Anchieta" Jornal O São Paulo (03/04/2014) 3 de abril de 2014, quinta-feira • JOSÉ DE ANCHIETA - Padre Jesuita - San Cristóbal de La Laguna - Espanha - Peixes. recantodasletras.com.br 15 de março de 2015, domingo
Isabel, filha de Diogo do Rego e Mendonça, já era falecida julho de 1668. Atualizado em 25/02/2025 04:45:42 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Família (2): Diogo do Rego e Mendonça (genro/nora , 1609-1668), Mariana de Proença (filho , n.1625)
Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga 24 de janeiro de 1554, domingo, atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Piqueroby (1480-1552) • Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda
Vitória de Tibiriça, cacique dos Guaianase de Piratininga 11 de julho de 1562, quarta-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:12 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Pessoas (5): Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes • Temas (6): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Pories, Rio Cubatão • “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4 25 de janeiro de 1938, terça-feira
Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente 1554, atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Família (4): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (avô(ó) , 1502-1569), Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Pessoas (2): Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Domingos Luís Grou (1500-1590) • Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr. 1 de janeiro de 1948, quinta-feira
• Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net 9 de maio de 2022, segunda-feira
Casamento de João Leme e Maria Bicuda, filha do falecido Jorge Moreira e Luzia de Abreu 21 de fevereiro de 1707, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:20 • Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Antonio Fernandes de Abreu (neto , 1654-1717) • Pessoas (2): João Leme, Maria Bicuda "Leme" • Consulta em projetocompartilhar.org 21 de fevereiro de 1707, segunda-feira
Nascimento de Antônio de Oliveira Falcão, em São Paulo, SP. Filho de Antonio de Oliveira Falcão, o Velho, e de Ângela Fernandes 1610. Atualizado em 24/10/2025 03:31:51 • Família (1): Antônio de Oliveira Falcão "Velho" (cunhado , 1580-1613) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2): Angela Fernandes (1586-1650), Antônio de Oliveira Falcão (1610-1687) Fontes (1 de ) • 1 fonte Antonio de Oliveira Falcão, consulta em Genearc.net 20 de novembro de 2024, quarta-feira
Felipe Leme escreveu seu testamento 5 de fevereiro de 1636, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00 • Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Gabriel Ponce de Leon y Contreras (consogro(a) , 1605-1655) • Pessoas (4): Felipa Leme (1547-1636), Manoel de Alvarenga, Brás Esteves Leme (1590-1636), Domingos do Prado (1570-1639) • Temas (3): Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Cemitérios, Deus
Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia 18 de março de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03 • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Cidades (3): Guarulhos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Brás Cubas (1507-1592), Jagoanharó, João Ramalho (1486-1580)
• 1. Espião 3 de julho de 1562 • 2. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta 9 de julho de 1562 • 3. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga 10 de julho de 1562
Consulta em Wikipedia 6 de Setembro de 2022, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:59 • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, São Miguel Paulista/SP • Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, Piqueroby (1480-1552) • Temas (6): Inhapambuçu, Nheengatu, Ururay, Nossa Senhora da Penha, Guaianás, São Miguel dos Ururay
• 1. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay 1480 Piquerobi era um líder indígena, conhecido como "Cacique Piqueroby, morubixaba (chefe guerreiro) da tribo Guaianá dos Hururahy", suas terras iam da antiga Vila Nossa Senhora da Penha de França até a região que foi nomeada pelos jesuítas de São Miguel dos Ururaí (São Miguel Paulista), na zona leste de São Paulo,[2] atravessando o antigo Cangaíva (Cangaíba) e Jaguaporeruba (Ermelino Matarazzo).
A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto 2015. Atualizado em 24/10/2025 02:40:32 • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gonçalo Fernandes, o Velho, Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Simão Borges Cerqueira (1554-1632) • Temas (20): Filipe Guilherme do Palatinado-Neuburgo, Ipiranga, Isabel Amália de Hesse-Darmestádio, Joana Lourença Gómez de Sandoval y Lacerda, João IV, o Restaurador, João Manuel Peres de Gusmão, 8.º Duque de Medina Sidónia, João V, O Magnânimo, João VI, O Clemente, José Francisco António Inácio Norberto Agostinho, Luísa Maria Francisca de Gusmão e Sandoval, Maria Ana Josefa Antônia Regina de Habsburgo, Maria I de Portugal, Maria Sofia Isabel de Neuburgo, Mariana Vitória de Bourbon, Marumiminis, Metalurgia e siderurgia, Pedro III de Portugal, Pontes, Rio Tamanduatei, Ybyrpuêra
• 1. “que todos os moradores da banda de Ibirapuera façam o caminho, a saber, da casa de Jorge Moreira pelos matos e capoeiras até chegar ao caminho do conselho desta vila, o qual se fará dentro de doze dias, a partir de hoje” 3 de julho de 1581 • 2. Ata 12 de julho de 1581 • 3. “os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar” 23 de maio de 1584 Se, em 1576, onze índios trabalharam na Câmara (um número certamente pequeno se confrontado com a quantidade de cativos mandada por seus donos ao Tamanduateí), e, em 1581, vinte deles fizeram o caminho de Ibirapuera, verifiquemos agora a vultosa força de trabalho solicitada aos donos de escravos, na sessão da Câmara de São Paulo, em 23 de maio de 1584: [...] os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar, nomeando os moradores que lá tem fazenda: Antônio de Proença, Bartholomeu Fernandes, Belchior da Costa, Domingos Luis, Francisco de Brito, sendo que este último terá o encargo de chamar a todos e definir o dia para que os serviços sejam feitos, sendo que os que não cumprirem esta determinação pagarão cinco tostões para o conselho desta vila [...] ficou também decidido na mesma sessão que todos os moradores que tem fazendas próximas à Ponte Grande deverão providenciar os trabalhos de manutenção da mesma, em data que será a eles informada por Paulo Ruiz, sendo que todos aqueles que não cumprirem a determinação pagarão cinco tostões ao conselho desta vila. Os moradores próximos à Ponte Grande São: Joane Anes, Paulo Roiz, Antônio Preto, Francisco Preto, Domingos Fernandes, Diogo de Onhate, Pedro da Silva, Antônio Dias, Cristóvão Gonçalves, Salvador Pires, Gonçalo Pires, Pedro Dias e seus filhos e genros, Francisco Pires, Pedro Alves e Antônio Gomes [...] também sob pena de cinco tostões, o caminho de Ibirapuera deverá receber serviços de manutenção, por parte dos moradores de suas proximidades, a saber: Jorge Moreira, Silvestre Texta, Gonçalo Fernandes, Balthasar Ruiz, Diogo Teixeira, Marcos Fernandes, Balthazar Gonçalves, Bráz Gonçalves, Jerônimo Ruiz, Jerônimo da Cunha, Manoel Ribeiro, André Mendes, André de Burgos, Sebastião Leme, Manoel Fernandes, Luis Gomes, Pedro Alves, Antônio Saiavedra. Todos estes moradores serão chamados através de rol que será feito por Manoel Ribeiro, determinando o dia para que os serviços sejam feitos [...] a manutenção do caminho de Pinheiros, também sob pena de cinco tostões ao conselho, deverá ser feita pelos seguintes moradores: Afonso Sardinha, Antônio Bicudo, Francisco da Gama, Fernão Dias, Domingos Gonçalves, Gaspar Fernandes, Álvaro Neto e Joaquim do Prado [...]. Esta ata é muito importante, pois nomeia as pessoas que possuem propriedades ao longo de vários caminhos, obrigando-as a limpá-los através do trabalho de seus escravos. No caminho do Ipiranga são arrolados cinco moradores ou proprietários de terra; no caminho da Ponte Grande são listados quinze; no de Ibirapuera dezoito e no de Pinheiros mais oito, perfazendo 46 donos de peças. Comumente, como talvez já tenha se tornado claro, a Câmara fixava o cedimento de duas peças para quem possuía seis ou mais delas, exigindo um único cativo daqueles cujas posses eram mais modestas, ou seja, inferiores a seis peças. No caso específico de maio de 1584, a Câmara elencou parte dos homens mais aquinhoados da vila de São Paulo — levando-se em conta os nada pomposos padrões locais —, não especificando quantas peças cada um deles deveria ceder. Dentre os arrolados, constam Afonso Sardinha, Antônio Proença e Baltasar Rodrigues. O primeiro destes homens aqui mencionados é célebre por sua abastança desproporcional, sendo considerado o ricaço de seu tempo; o segundo também foi um potentado quase do mesmo jaez do primeiro; o terceiro foi um respeitado e influente homem público, tendo inclusive exercido o cargo de procurador do Conselho. O rol de quase cinco dezenas de pessoas, feito pela Câmara, inclui ainda muitos outros nomes conhecidos, figuras de proeminência no planalto, ligadas à política e ao próprio Conselho, ocupantes de diversos cargos oficiais. Sem mencionar todos, temos nomes tais como os de Antônio Preto, Diogo de Onhate, Cristóvão Gonçalves, Salvador Pires, Gonçalo Pires, Jorge Moreira e Manoel Ribeiro. Essas considerações são aqui tecidas para que possamos não dimensionar em termos exatos, mas pensar a respeito do número de índios envolvidos no trabalho executado nos quatro importantes caminhos já mencionados. Para tanto, organizemos nossas cogitações considerando três possibilidades, prudentemente entendidas, desde já, como passíveis de análise, uma vez que não estarão de acordo com a exatidão numérica concernente à totalidade do grupo de peças enviado à Ponte Grande, ao Ibirapuera, ao Ipiranga e a Pinheiros. [p. 28] Cumpre, porém, enunciar que não é essencialmente indispensável — para o intento que ora perseguimos — obter o número exato de peças mandado à lida, mas sim contribuir para o entendimento de que, no episódio em questão, a quantidade de escravos reunida pelos moradores não foi pouco significativa. Feita a ressalva relativa ao dimensionamento talvez apenas aproximado que agora levaremos a cabo, bem como à asserção acerca da dispensabilidade do alcance da precisão numérica na questão ora analisada, verifiquemos as possibilidades pouco atrás enunciadas: 1) cada um dos moradores nomeados pela Câmara enviou uma peça, contribuindo para que, ao todo, 46 escravos trabalhassem na extensa tarefa; 2) cada um dos homens arrolados mandou duas peças, destartecontribuindo para que 92 cativos participassem do trabalho; 3) cada um dos administradores de escravos enviou três de seus administrados, contribuindo para que 138 peças se envolvessem na azáfama coletiva. Considerada qualquer uma dessas hipóteses como plausível, talvez não seja tão difícil compreender que, na oportunidade em pauta, evidenciou-se uma grande movimentação envolvendo farta escravaria. A Câmara Municipal de Piratininga determinou, sob pena de multa, a formação de um mutirão de trabalho escravo. Cumpre afirmar que em nosso entendimento, a primeira das três hipóteses é a menos passível de plausibilidade, dada a perceptível presença de homens considerados abastados — sempre levando em conta os padrões da São Paulo quinhentista e seiscentista — na lista do Conselho. Contudo, mesmo que a primeira hipótese seja levada em conta, teremos um significativo grupo de escravos em ação. A segunda das hipóteses é, ao que nos parece, nada desprezível, já que não é difícil crer que cada um dos arrolados pela edilidade tenha mandado duas peças para o trabalho, que acabou executado, finalmente, por quase uma centena de cativos. A terceira hipótese não parece ser, de forma alguma, implausível, posto que ceder três cativos não era, para quem tinha muitos outros, algo impossível. Com efeito, a elaboração dessa terceira suposição deu-se pelas características próprias da ata de 23 de maio de 1584, que, diferentemente do que era ordinário 15, arrolou quase meia centena de moradores, sem explicitar precisamente a quantidade de cativos a ser enviada à faina por cada um deles.15 Em grande parte das atas, como suspeitamos já ter deixado claro, a municipalidade determinava o cedimento de duas peças por parte daqueles que possuíssem seis ou mais delas, obrigando os proprietários que tivessem menos de seis a ceder uma peça. Ordinariamente, não se nomeava os moradores, mas sim apontava-se quais os caminhos ou logradouros a receber manutenção, determinando-se que as pessoas que habitavam as adjacências mencionadas acudissem ao trabalho com suas peças. [p. 29] Isso faz, obviamente, com que necessitemos lançar mão de conjecturas e cogitar hipóteses. Contudo, corroboremos que aqui nosso intento não é o de alcançar a precisão numérica, mas evidenciar a quantidade nada pequena de escravos numa única empreitada. E ainda não comentamos um importante trecho exarado no documento ora em análise, um diminuto trecho que sugere talvez a participação de um número bem maior de cativos no mutirão de maio de 1584. Verifiquemos tal trecho: “[...] cada um será obrigado, ou seja, todos os nomeados devem ir com sua gente” (ACTAS DA CÂMARA, 1584, p. 238). Essas poucas palavras parecem configurar um indício nada frágil, apontando para a reunião de um grupo mais numeroso que o constante em qualquer das três hipóteses há pouco sugeridas. A menção dos nomeados diz respeito aos moradores constantes nas listas, que elencam os 46 habitantes dos caminhos especificados. Porém, o que mais acena para a possibilidade de cogitação de que o ajuntado de peças foi maior, é justamente o registro de que todos os quase cinquenta proprietários listados deviam acudir ao trabalho com sua gente. Ora, a expressão sua gente não parece aludir a uma ou duas peças de cada proprietário, mas a um grupo delas, um grupo que se agregaria a quase cinco dezenas de outros, formando a grande força de trabalho que atuaria nos caminhos já assaz mencionados. Suspeitamos estar ficando claro que a nossa tentativa de evidenciar a considerável quantidade de cativos nessa empreitada não está, talvez de maneira alguma, destituída de fundamento. Pelo contrário, as evidências que fundamentam nossas assertivas acerca da farta escravaria denotam, indubitavelmente, contornos nítidos, claros.
• 4. Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg 11 de dezembro de 1611 Requerimento de Diogo de Quadros, ainda não assinado por ele. No entanto, o requerente recusou-se a assinar o documento que lhe cabia, abandonando bruscamente o prédio da Câmara, visivelmente contrariado por ter ouvido palavras de admoestação relativas à entrada que fizera ao sertão, em 1606, quando haviam morrido muitos brancos e índios. Além disso, Quadros ouviu dos presentes que sua expedição fora uma fraude, pois não tivera o objetivo de procurar metais — como havia sido claramente propalado —, mas sim o de ir atrás de índios: [...] o dito capitão Diogo de Quadros não quis assinar seu requerimento, pois requerendo-lhe que o assinasse foi pela porta afora por lhe tocarem em coisas de sua parte que eram em prejuízo do serviço de sua majestade, como foi a ida ao sertão em que lhe mataram muitos homens brancos e índios das aldeias, dizendo que iam buscar amostras de metais e foram a dar guerra ao gentio, como é público e notório [...] (Ibid., p. 237). Essa conturbada sessão da Câmara, realizada em fevereiro de 1609, demonstrou que o Conselho piratiningano agiu com rigor diante do apresador Diogo de Quadros, diferentemente do governador-geral Diogo Botelho, que, mais de dois anos antes, agira com certa tolerância em relação ao mesmo homem – como já abordamos neste trabalho –, expedindo contra ele uma inconvincente provisão, no exato momento em que sua expedição caçava índios no sertão. Ao que parece, a acabrunhante reunião de 1609 não bastou para dar qualquer lição ao homem que, insatisfeito, fizera da porta da rua a serventia da casa, deixando atrás de si os membros do Conselho, o capitão dos índios e o escrivão Simão Borges, este último com a pena na mão e um documento por assinar. Aproximando-se o final do ano de 1611, Diogo de Quadros novamente providenciava uma entrada ao sertão. Fazia-o furtivamente, ocultando-se atrás da figura de Baltazar Gonçalvez. A Câmara, a princípio, não sabia de seu envolvimento, tendo apenas o conhecimento de que não poucas pessoas se preparavam para partir: [...] muita gente, vizinhos e moradores desta vila, brancos e negros, iam ao sertão desta capitania dizendo que iam a descobrimentos ou à outra parte ou a descer gentio e que não sabiam com que ordem e que não era bem que se fizessem coisas semelhantes sem ordem, pelo muito que importava a esta terra [...] (ACTAS DA CÂMARA, 1611, p. 296). [A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto. Página 90]
Assinaturas famosas da história de São Paulo, por Douglas Nascimento (Jornalista, fotógrafo e pesquisador independente, é presidente do Instituto São Paulo Antiga e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP)), em saopauloantiga.com.br 18 de fevereiro de 2010, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:19:00 • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589) • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Nunes, Brás Cubas (1507-1592), Gonçalo Fernandes, o Velho, Jorge Moreira (n.1525) • Temas (2): Almotacel, Cruzes
• 1. Afonso Sardinha é vereador da vila de Santos 1556
Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1988. Atualizado em 25/10/2025 10:20:23 • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP • Temas (34): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo
• 1. Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós 1509 • 2. Ataque aos índios tamoios 4 de abril de 1561
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 1953. Atualizado em 23/10/2025 15:57:15 • Família (3): Gaspar Dias (tio , 1569-1590), Jerônima Dias (tio), Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609) • Cidades (11): Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Cubatão/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP • Temas (14): “o Rio Grande”, Almotacel, Capitania de Santo Amaro, Cemitérios, Ermidas, capelas e igrejas, Ipiranga, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Piqueri, Rio Tamanduatei, Santa Ana das Cruzes, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Vila de Santo André da Borda
• 1. Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias 1515 Lopo Dias. Nascido em Portugal. Foi um dos povoadores de Santo André, onde consta das atas a sua existência nos anos de 1555 e 1558, e onde foi casado, em primeiras núpcias, com Beatriz Dias, que, com discrepância nas tradições e nas opiniões dos linhagistas, se supõe filha de João Ramalho ou de Tibiriçá. Passou para São Paulo, onde morava na praça, e foi almotacel em 1562, 1563, e 1583; vereador em 1564. sucedendo a João Ramalho, e em 1576. Aqui, não se sabe quando nem com quem, casou segunda vez, esteve ainda muitos anos em grande atividade até 1600; mas em 1608 alegou ser muito velho, para se escusar à curadoria dos seus netos, no inventário do capitão Belchior Dias Carneiro. Em 1609 já era segunda vez viúvo e, reiterando por escrito a escusa, alegou "ter-se entregue aos padres do Carmo". Aos carmelitas de São Paulo legou ao menos a fazenda do Mogi, em que pouco tempo depois se erigiu a vila de Santa Ana das Cruzes. Além dos filhos descritos por S. Leme, I, 34, creio que teve, entre outros: AB) Isaque e Gaspar Dias. Mortos pelos nativos no sertão, respectivamente em 1590 e 1593, na ida e na volta da expedição de Macedo e Grou. C) Jerônima Dias. Teria sido mulher de Gonçalo Camacho, segundo tradições colhidas por Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 346 e 347]
• 2. Falecimento de Beatriz Dias 1569
Jornal de Notícias 27 de julho de 1947, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:57:14 • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Itapuanhus
Revista do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, volume VII 1902. Atualizado em 23/10/2025 15:54:07 • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Pessoas (3): Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Bacharel de Cananéa, João Ramalho (1486-1580)
Nascimento de Rafael de Oliveira, o Moço, em São Paulo/SP. Filho de Rafael de Oliveira, o Velho e Paula Fernandes 1602. Atualizado em 24/10/2025 03:31:50 • Família (1): Rafael de Oliveira, velho (cunhado , 1571-1648) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2): Paula Fernandes (1574-1614), Rafael de Oliveira, moço (n.1602) Fontes (1 de ) • 1 fonte Consulta em Geni.com 30 de maio de 2025, sexta-feira
Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires 4 de janeiro de 1638, segunda-feira, atualizado em 25/02/2025 04:47:07 • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Buenos Aires/ARG • Pessoas (3): André Fernandes (1578-1641), Diogo de Alfaro (f.1639), Simão Macetta (n.1582) • História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto. 4 de janeiro de 1638, segunda-feira
etc. 7!l ) Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes. E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebi- da pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Ra- poso, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fer- nandes, estaria ainda em Santa Teresa.
Este treslado de testamento eu, Manoel de Alvarenga, também tirei por austeridade de Justiça do próprio livro do também Luis Ianes que Deus tem por o deixar de tirar das notas do seu livro de que me reporto em todo e por todo, em 24 de agosto de 1634. 24 de agosto de 1634, quinta-feira, atualizado em 23/10/2025 17:24:22 • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Luís Eanes Grou (1573-1628), Manoel de Alvarenga, João Pimentel, Gabriel de Lara (f.1694) • Inventários e testamentos, vol. XXXIII, 1946. Documentos da seção do arquivo histórico 1 de janeiro de 1946, terça-feira
Quando da destruição do Guairá, nos anos de 1629 e de 1630, os paulistas parnaibanos, chefiados por André Fernandes, certamente passaram pela localização da futura Sorocaba na ida e na volta 1629, atualizado em 25/02/2025 04:40:28 • Cidades (3): Guaíra/PR, Itararé/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): André Fernandes (1578-1641) • Temas (3): Bandeirantes, Caminho de Curitiba, Guayrá • “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba 15 de novembro de 2018, quinta-feira • “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Suzana Testamento: queria ser enterrada em Sorocaba? 1628, atualizado em 23/10/2025 15:41:56 • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632) • Pessoas (5): Belchior da Costa (1567-1625), Custódia Dias (1581-1650), Juan del Campo y Medina, Manoel da Costa (f.1683), Maria Betting (1618-1691) • Temas (1): Ermidas, capelas e igrejas
Inventário Setembro de 1615, atualizado em 25/02/2025 04:45:39 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2): André Fernandes (1578-1641), Diogo de Quadros • Temas (2): Lagoa Dourada, Ouro • “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 1 de janeiro de 1954, sexta-feira
Suzana Dias, a matrona bandeirante, representando a família dos Fernandes, doa um terreno na parte mais elevada do núcleo para a construção de uma capela em homenagem à Santana substituindo a anterior dedicada a Santo Antônio 26 de julho de 1610, segunda-feira, atualizado em 23/10/2025 15:41:07 • Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632) • Temas (4): Capela de Santa Ana, Ermidas, capelas e igrejas, Santo Antônio (Sorocaba), Rio Anhemby / Tietê • Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 1 de janeiro de 2013, terça-feira
Oficias da Câmara requereram junto ao governador-geral, através de carta, a nomeação de um vigário, visto que a Matriz já havia sido iniciada, o povo estava fintado e a população ultrapassado os 150 moradores 20 de maio de 1589, sábado, atualizado em 23/10/2025 15:39:22 • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589) • Pessoas (2): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Belchior da Costa (1567-1625) • Temas (2): Habitantes, Primeira Matriz
Nomeação 23 de janeiro de 1589, segunda-feira, atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589) • Pessoas (1): Jorge Moreira (n.1525)
Nascimento de Luis Eanes fevereiro de 1573, atualizado em 23/10/2025 15:38:03 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (2): Lopo Dias Machado (avô(ó) , 1515-1609), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Pessoas (6): Domingos Luís Grou (1500-1590), Guiomar Rodrigues (f.1625), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Jerônima Dias, Luís Eanes Grou (1573-1628), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590)
Casamento de Manoel Fernandes Ramos e Suzana Dias 1566, atualizado em 23/10/2025 15:36:40 • Cidades (3): Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP • Família (2): Suzana Dias (pai/mãe , 1540-1632), Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589)
Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga 10 de julho de 1562, terça-feira, atualizado em 23/10/2025 15:34:12 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá (bizavô(ó) , 1470-1562) • Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Jagoanharó, Piqueroby (1480-1552) • Temas (8): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim • “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 1 de janeiro de 2010, sexta-feira Do lado dos padres e colonos, o cacique Tibiriçá, aliado de primeira hora, lideraria o exército defensor. Mas, ao final, ele mesmo seria abatido pelo inimigo que não poupou vítimas entre os índios agressores ou defensores da vila: o vírus da varíola. Ao lado do famoso cacique, seu genro, o ressentido João Ramalho, foi decisivo na defesa da vila de São Paulo neste crítico ano de 1562. Ramalho guardava consigo a insatisfação do desmanche da antiga vila de Santo André, onde fora patriarca e peça chave. [Página 83]
• Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta) 12 de março de 2023, domingo • “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.
• Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia 18 de março de 2023, sábado • João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga: "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]
• Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã. Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados. Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses. Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.
• “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4 25 de janeiro de 1938, terça-feira E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro... Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú. Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar... As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba". - Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim...São Paulo de Piratininga, 1562. Entardecer de inverno. Um sol esmaecido lava as taipas do Colégio. E desenha a fila de paliçadas, que dizem para o Anhangabaú. Nuvens fuscas esbatem, ao longe, e Morro da Tabatinguéra e esfumam as várzeas do Tamanduatehy. A sombra cresce no grotão da Boa Vista e se avoluma para as bandas do Porto Geral. E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro... Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú. Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar... As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba". - Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim... - Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?... - Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo? - Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?... - Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo?
Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte 30 de junho de 1553, terça-feira, atualizado em 25/02/2025 04:42:48 • Cidades (6): Assunção/PAR, Guaíra/PR, Ivaiporã/PR, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (pai/mãe , 1525-1589) • Temas (4): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Guayrá • “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira Um documento do Archivo das Indias, em Sevilha, publicado por Luiz Rubio y Moreno, dá uma relação dos chefes de entradas, a maioria escravagistas, ao Guayrá, saídos de São Vicente, nas imediações da época a que nos referimos e que é a seguinte: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Affonso Farinha, Diogo Dias, Marcos Fernandes, Christovam Caldeireiro, sevilhano, Pedro Corrêa, Fulano Araujo, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes. Ainda uma carta, escrita por João de Salazar, em Santos, a 30 de junho de 1553, revelava mais que um sobrinho do capitão-mor Antônio de Oliveira, havia adquirido em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte, bem como um portugues de nome Francisco Vidal, que comprara vinte, mesmo sem chegar á referida cidade. [p.24;25]
• Suplemento Cultural 1 de janeiro de 1981, quinta-feira
• Biblioteca Genealógica Brasileira VI. Os Camargos de São Paulo. Francisco de Assis Carvalho Franco 1 de janeiro de 1943, sexta-feira Por último, sabe-se por um documento contemporâneo, que os principais chefes das entradas vicentinas no Guayrá, além dos dois acima citados, eram: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Marcos Fernandes, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes. As cartas dos jesuítas vicentinos dessa época também vêm cheias de pormenores sobre a extensão desse comércio e a inutilidade das medidas legais visando extingui-lo. Interessados diretos na questão, poderão ser acoimados de suspeitos - mas, para que se tenha real ideia do fato, transcrevemos aqui trecho duma carta de Pedro Sarmento de Gambôa, publicada por Pastells e datada do Rio de Janeiro, a 5 de outubro de 1585: "Um irmão do governador Salvador Corrêa de Sá, fez uma jornada terra dentro a castigar certos nativos delinquentes e a trazer outros de paz, fôrros, para os doutrinar; esteve lá quinze meses e voltou por este setembro, trazendo novecentos nativos que viéram por sua vontade e pela palavra que lhes deu de que seriam fôrros. Os soldados da entrada, em caminho, se descomediram contra o capitão e em meio de grande alvoroço, repartiram entre si os nativos fôrros, tomando um o marido, outro a esposa, outro os filhos, causando lastima ver a desumanidade com que agiram e as recriminações que os nativos lhes fazem. É um péssimo exemplo para os nativos que aqui já estão e os do sertão, que não crerão mais em cristãos. Dão uma razão, os repartidores, em seu favor, como se a divisão fosse coisa inevitável e não se pudesse fazer melhor, é que podiam mata-los ou fazer deles o que quisessem; incrível exorbitância da consciência, não considerando o agravo feito á justiça e á autoridade do governador. E cada qual se foi, para seu lado, levando os nativos que tomou. Asseguro a V. M., portanto, o que de outras vezes já afirmei: que isto de escravidão nesta terra é coisa desenfreada e de má fé, com muitos danos e abominações e que desse modo em breve ficará a terra sem naturais, como aconteceu em São Domingos, Cuba, Jamaica e Porto Rico e o mesmo será do Viaçá." [Biblioteca Genealógica Brasileira VI. Os Camargos de São Paulo, 1943. Francisco de Assis Carvalho Franco. Páginas 19 e 20]
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