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29 de junho de 1602, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:01 Faleceu Diogo de Lara antes desse dia, ocasião em que, estando nomeado almotacel, assentaram os oficiais da Câmara que fosse o cargo exercido por seu "sucessor", André Fernandes
1969 Atualizado em 06/11/2025 19:11:01 “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior ![]() Data: 1969 Créditos: Jesuíno Felicíssimo Junior Página 6
• 1°. Nascimento de Bartolomeu Camacho É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V] • 2°. Possível nascimento do Mestre Domingos Gonçalves Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [Página IV] Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353). Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes Cabral não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência". Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa". E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [Página V] Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi. Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. • 3°. Possível nascimento • 4°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página IV] Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353). Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência". Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa". E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V] Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi. Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 1] • 5°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” Era óbvio que desde o início do povoamento do Brasil pelos civilizados europeus, o ferro e as atividades de ferreiro seriam de grande importância e imprescindíveis para atender suas solicitações mínimas de bem estar, de produção e defesa. Já na Expedição de Martim Afonso de Souza, ao desembarcar na barra do Tumiaru, em praias Vicentinas, a 22 de janeiro de 1532, para dar início ao povoamento do Estado do Brasil, deparamos com Bartolomeu Gonçalves, também mais conhecido por Mestre Bartolomeu Fernandes e ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes dêsse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de “Carrasco”, no ambiente Vicentino de então, era designativa do ofício de ferreiro. Mestre Bartolomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga — peixe sêco —, tornando-se um dos seus primei-os povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba — sítio dos Jiribás —, às margens do rio dêste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi. Tudo indica que Mestre Bartolomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou à sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja à margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou, nas suas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [p. 1] • 6°. Meste Bartholomeu frequentara estas paragens Sendo certo que Meste Bartholomeu frequentara estas paragens de 1535 a 1566, é admissível, que sua curiosidade, habilidade de improvisação e conhecimento da arte aliadas ao fato de que também se reduzia minério em forjas de ferreiro, possivelmente, o levaram a utilizar este minério para sua conversão em artefatos de ferro, ficando aceitável a suposição de poder ter sido este local o verço do 1° empreendimento siderúrgico do Brasil e das Américas. Se tal suposição, não for exata, tal galardão continuará com Araçoiaba, mantendo-se Ibirapuera, em 2° lugar, como geralmente se considera. • 7°. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353). Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência". Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa". E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [Página V] • 8°. Procurador do Concelho • 9°. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. • 10°. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte (Américo de Moura) louva-se em Frei Gaspar, frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". [Página V] • 11°. Leonardo Nunes e o noviço Mateus Nogueira chegam à São Paulo Em 1559, o inolvidável padre Leonardo Nunes, cognominado "Abarebebê" - o padre Voador -, trazia do Convento da Penha, em Vitória, capitania de Espírito Santo, para a aldeia do Colégio dos Jesuítas, no âmago da atual São Paulo, o noviço Mateus Nogueira que, no século, fôra espião, soldado, ferreiro, fundidor e armeiro em terras africanas. [p. 2] [24536] • 12°. Registro de terras Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [Página IV] • 13°. Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi. Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. • 14°. Morre em Piratininga o irmão Matheus Nogueira, coadjutor temporal, ferreiro de sua profissão, e primeiro religioso que a Companhia adquiriu nestas partes • 15°. Carta de Sesmaria: Mestre Bartholomeu e Bartholomeu Carrasco • 16°. “Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu” Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comercializados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior, página 1] • 17°. Documento A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido Avezedo Marques leu era CARASCO, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. • 18°. “confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu” Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido Avezedo Marques leu era CARASCO, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros • 19°. Intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra” Um segundo Bartolomeu Fernandes que a história registra, possivelmente descendente em 1.a linha de seu homônimo reinol, foi intimado pela Câmara, ás alturas de 1578, a estabelecer regimento de seu ofício - "carvão, ferro e aço" - para não explorar o povo com preços escorchantes, obrigando-se a fazer "... foices roçadeiras, calçadas ou não, cavilhas, pregos de vários formatos inclusive os verdugos e chapas de ferro". Em 19 de julho de 1578, este ferreiro foi intimado a não ensinar seu ofício a um mameluco ou índio de sua adoção, sob pena de multa de 10 cruzados. Alguns historiadores identificam este aprendiz como sendo seu filho Gaspar. [p. 3] • 20°. Mestre Bartholomeu “foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção” Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência".Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa".E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V] • 21°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias E em 1580 Américo de Moura, 1881- 1953) a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê- se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V] André Fernandes que em 1580, ao lado de seu pai e de sua mãe, participou da fundação de Santa Ana de Parnaíba. [Página 15] • 22°. O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer • 23°. Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras” Perante o tabelião Belchior da Costa, fez seu primeiro testamento por “... sendo mortal e não sabendo o que Deus Nosso Senhor por mim fará, estando de saúde e em todo o meu juízo e entendimento, ordeno que esta cédula e mando em maneira seguinte: ... o que faço por não ter herdeiro nenhum forçado a quem de direito deva deixar minha fazenda, por Afonso Sardinha, o moço, é havido depois de eu ter casado (1550) com minha mulher (Maria Gonçalves), por eu ter já a ele feito o que devia e lhe ter já dado de minha fazenda até 500 cruzados, nos quais entram as terras onde está no Amboaçava, as quais se entenderá da ribeira da aguada dos nativos do forte até onde fiz minha demarcação, e que esta fazenda será entregue aos reverendos padres da companhia de Jesus desta casa do Senhor São Paulo desta vila...” • 24°. Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" • 25°. Convocação de D. Francisco de Sousa Em 1602, D. Francisco de Souza foi substituído no Governo Geral do Brasil por D. Diogo Botelho, permanecendo em São Paulo até 1605, só voltando à Espanha face sua convocação pela carta régia de 19 de março de 1605. Na Espanha, D. Francisco tratou de preparar seu regresso ao Brasil em nova investidura. Durante a sua ausência, os moradores do Vale das Furnas trasladaram-se para Itavuvu, ás margens do rio Sorocaba, 2 léguas a nordeste de Araçoiaba e cerca de meia légua a jusante da barra do rio Pirajibú, à sua margem direita. Regressando da Espanha em 1610, D. Francisco de Souza conformou-se com o êxodo de Araçoiaba, mas mudou o nome de Itavuvu ou Itapeboçu para São Filipe, em homenagem a Filipe II da Espanha e I de Portugal, mandando instalar um pelourinho, para atribuir-lhe fotos de autonomia e câmara. • 26°. D. Francisco no posto de governador e administrador das minas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e S. Paulo, separadas do governo geral da Bahia por provisão régia assinada em Lerma D. Francisco no posto de governador e administrador das minas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e S. Paulo, separadas do governo geral da Bahia por provisão régia assinada em Lerma. (História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior, Página 9) • 27°. Cornélio Arzão teria erguido a matriz de São Paulo • 28°. Francisco de Souza chega em São Paulo* Durante a sua ausência, os moradores do Vale das Furnas trasladaram-se para Itavuvu, ás margens do rio Sorocaba, 2 léguas a nordeste de Araçoiaba e cerca de meia légua a jusante da barra do rio Pirajibú, à sua margem direita. Regressando da Espanha em 1610, D. Francisco de Souza conformou-se com o êxodo de Araçoiaba, mas mudou o nome de Itavuvu ou Itapeboçu para São Filipe, em homenagem a Filipe II da Espanha e I de Portugal, mandando instalar um pelourinho, para atribuir-lhe fotos de autonomia e câmara. [p. 8 e 9] • 29°. Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro Empreendedor e ativo, Arzão, em 1610, construiu a Igreja Matriz de São Paulo e foi o primeiro que, em 1613, introduziu nos campos de Piratininga a lavoura de trigo e construiu um moinho no Anhangabaú. Arzão, tronco de numerosa e notável descendência, teve vida ativa e atribulada, sendo excomungado em 1618, encarcerado e seus bens sequestrados. [p. 10] • 30°. Cornélio de Arzão foi excomungado, encarcerado e seus bens sequestrados No seu segundo governo, D. Francisco de Souza esteve em São Paulo em novembro de 1609 para registrar um grande número de alvarás, provisões e ordens régias e seguiu logo para Araçoiaba, com o propósito de reanimar o empreendimento metalúrgico e mineiro alí em decadência. A povoação espontânea que começara a desenvolver-se junto ao morro foi incentivada por D. Francisco de Souza que, também, procurou incrementar a produção de ferro. Nessa sua viagem de volta e incursão, se fez acompanhar de Cornélio de Arzão, natural de Flanders, que veio com a missão especial de construir os engenhos das minas, mediante o salário anual de 200 cruzados. Empreendedor e ativo, Arzão, em 1610, construiu a Igreja Matriz de São Paulo e foi o primeiro que, em 1613, introduziu nos campos de Piratininga a lavoura de trigo e construiu um moinho no Anhangabaú. Arzão, tronco de numerosa e notável descendência, teve vida ativa e atribulada, sendo excomungado em 1618, encarcerado e seus bens sequestrados. • 31°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas Em 23 de setembro de 1619, André Fernandes, que em 1580, ao lado de seu pai e de sua mãe, participou da fundação de Santa Ana de Parnaíba, obteve do Capitão-Mór de São Vicente, Gonçalo Correia de Sá, uma sesmaria de terras com minas em Ibituruna. Nessa ocasião, seu irmão Balthazar Fernandes também obteve sesmaria no Porto das Canoas, vizinha da de André, e levantou em Parnaíba um forno para fundição de ferro que, em 1645, foi sequestrado e desmontado em consequência de denúncia e representação de Francisco Jorge ao Juiz Ordinário paulo do Amaral. Foi mais um Fernandes e talvez o último, que viu seu pendor de ferreiro e fundidor embaraçado pela autoridade local. • 32°. Clemente Não obstante o empenho dos paulistas em ter sua própria siderurgia, o ofício de ferreiro continuou a ser severamente fiscalizado e vemos, em 1624, Clemente Alvares, grande minerador e prático de forja, ser punido das atividades pouco obedientes as prescrições impostas pela Câmara de São Paulo, em 1626 por "causa crime". [Página 15] • 33°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba Em 23 de setembro de 1619, André Fernandes que em 1580, ao lado de seu pai e de sua mãe, participou da fundação de Santa Ana de Parnaíba, obteve do Capitão-Mór de São Vicente, Gonçalo Correia de Sá, uma sesmaria de terras com minas em Ibituruna. Nessa ocasião seu irmão Balthazar Fernandes também obteve sesmaria no Porto das Canoas, vizinha da de André, e levantou em Parnaíba um forno para fundição de ferro que, em 1645, foi sequestrado e desmontado em consequência de denúncia e representação de Francisco Jorge ao Juiz Ordinário Paulo do Amaral. Foi mais um dos Fernandes e talvez o último, que viu seu pendor de ferreiro e fundidor embaraçado pela autoridade oficial. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 15] • 34°. “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página IV] Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353). Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência". Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa". E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [Página V] • 35°. Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Senador Vergueiro (1778-1859) Diz-se que nos pequenos frascos estão as melhores essências. Vox populi vox Dei. É uma verdade. A "pequena" História da Siderurgia de São Paulo não deixa de ser uma grande História, por abrir caminho para obras de maior vulto e roteiro seguro ampliá-la, porque o tema é fascinante e representa, hoje, uma das grandes realizações no campo industrial paulista - a metalurgia que alcançou alto grau de progresso. A obra, na sua quase total extensão fixa-se, como, aliás, se impunha, nos dois mais importantes cenários da história do ferro em São Paulo: Ipanema e Ibirapuera, sobretudo em Ipanema que, realmente, até o fim do Império foi o centro nevrálgico da tímida siderúrgica paulista, e diz bem, em melancólica comprovação, o Autor: "Ipanema é, hoje, um repositório dos mais autênticos monumentos siderúrgicos históricos do Brasil, em processo acentuado de destruição". A par desse, o Autor alinha, na sucesso do tempo, do Brasil Reino ao Brasil República, os remanescentes que se conservam, em nossos dias, reclamando cuidados dos poderes públicos para que se preservem os monumentos históricos do complexo Ipanema. São poucos, não excedem a treze, e estão devidamente citados. Informe-se que o apelo aqui lançado pelo autor aos poderes públicos já estão sendo atendidos pelo Conselho Nacional da Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico. É agradável a jornada através das páginas escritas pelo Autor em linguagem clara e objetiva, exumando os principais vultos da história da siderurgia paulista e acentuado-lhes os feitos e os altos marcantes do processo histórico. Não se esquece de Dom Francisco de Souza, a quem alguns autores dão indevidamente o título de Marquês das Minas. Tenho as minhas restrições para com a figura quinhentista, apelidado Dom Francisco das Manhas, mas concordo que haja sido de grande projeção. [p. III, IV] • 36°. Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros." [Página IV] Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353). Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência". Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa". E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V] Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi. Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 1]
1949 Atualizado em 06/11/2025 19:11:02 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 ![]() Data: 1949 Página 24
• 1°. (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) Flz 17 vem o Auto de posse desta terra, o qual diz assim. Saibam quantos este instrumento de posse virem, como ano de 1532, dia 15 de outubro em a Ilha de São Vicente dentro da Fortaleza por Pedro de Góes Fidalgo da Casa del Rel nosso Senhor fora apresentada a mim Escrivão ao diante nomeado uma Carta de Doação de certas terras, que o mui magnífico o Senhor Martim Afonso de Souza do Concelho del Rei nosso Senhor e Governador em todas estas terras do Brasil ao dito Pedro de Góes por virtude de um poder, que para isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chamam TIQUAPARA, e a serra de Tabuybytera, que está da banda, donde nasce o sol, águas vertentes no Rio de Geribatiba. [Páginas 232 e 233] • 2°. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil • 3°. Documento Sentença que proferiu Bras Cubaz, e abaixo dela, Auto de demarcação de terras, e tudo diz assim: Braz Cubas Capitão, e Ouvidor com Alçada pelo Snr. Martim Afonso de Souza, Governador desta Capitania de São Vicente, terra do Brasil etc. Por esta minha carta de Sentença faço saber a todas as Justiças desta Capitania e a todas quaisquer outras, a que o caso com direito pertencer que perante mim em meu Juízo foram trazidos uns Autor sobre uma demarcação sobre umas terras entre partes Bartholomeu Gonçalves, e João Anes e Geraldo Aviz, todos moradores nesta Povoação de Santos em os quais Autor se agrava João Anes que por direito lhe pertencia um pedaço de terra nos oiteiros estão em vista desta Povoação que é junto do derradeiro Ribeiro que esta quando vão desta Povoação para São Vicente em aparelhando com a terra do dito João Anes, as quais terras estão já demarcadas, os marcos metidos por autoridade de Justiça, sendo-me assim trazidos os tais autos por ver que as partes estavam diferentes mandei acostas as cartas das dadas que todos três tinham por mã de Antonio do Valle, Escrivão da Câmara e assinadas por Antonio de Oliveira. Capm. que as tais dadas deu pelos poderes que do Snr. Governador tinha para dar, e com ter as tais cartas juntas aos autos mandei chamar o dito Capm. Antonio de Oliveira e o escrivão Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e os marcos fez por com Ambrosio Luis, Juiz Ordinário, e o Meirinho, - mandei aos sobreditos Antonio de Oliveira, e Antonio do Valle que ambos declarassem pelos juramento dos Santos Evangelhos em que puseram a mão que bem e verdadeiramente declarassem por onde deram as ditas demarcações, e isto sem verem as ditas cartas que passadas tinham aos sobreditos, os quais foram em uma canoa com o Escrivão dos Autos, e tomar a demarcação do que ambos disseram pelo que receberam e assinaram ambos o ql. auto sendo feito e assinado por eles mandei ajuntar aos autos e os mandei vir para mim com vista que por mim em pessoa foi feita em que fui ver a dita demarcação e sendo assim tudo vem visto por mim o dito feito com o m.s. que pelos autos achei julguei por sentença como se ao diante segue visto este feito e o que para eles se mostra as cartas etc. as cartas aqui acostadas, e os mais autos, e razões de todalas partes com o mais que pelos autos achei, e as mesmas diligências que mandei fazer com Antonio de Oliveira que foi Capm. que deu as terras com Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e visto como as ditas terras da contenda estão já demarcadas, e a posse delas dada ao dito Bartholomeu Gonçalves possua sua terra assim como está demarcada p.r. sua carta de dada e seja sem custas. A qual sentença sendo assim publicada em minha audiência o dito Bartholomeu Gonçalves a pediu para sua guarda pela qual notifico a todos os juízes, e Justiças que em tudo etc. João Vieira Escrivão diante do Sr. Ouvidor a fez, e tirou do próprio feito, que fica em seu poder, e esta sentença deu a parte hoje 7 de junho de 1545 anos. Não faça dúvida ir sem selo por estar na Câmara da Vila de São Vicente. Braz Cubas. [Páginas 242 e 243] • 4°. Documento Abaixo da sentença vem o seguinte Depois disto aos 18 de maio de 1546 foi o Snr. Capm. com Francisco Vieira, Meirinho, e comigo Tabelião a meter marcos entre Joanne Anes, e Mestre Bartholomeu a requerimento do dito Mestre Bartholomeu os quais se pôs em cima de um marco que já estava talado por mão de Antonio de Oliveira que foi Capm., o qual marco está em o derradeiro regato que está indo deste Porto de Santos para São Vicente e foi posto outro por cima do Outeiro em quadra direito do outro, o qual é uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, a qual foi feita por João Vieira uma cruz e logo pelo Oitr.° acima outro marco de pedra e talado que ali talou o dito João Vieira,e fez outra cruz em cima, e logo mais acima na roça que está cortada de novo ao pé de uma árvore grande que está em pé, foi posta pelo dito João Vieira outro marco com outra cruz, e pelo mato dentro ao pé de uma Maçaranduba grande sobre uma pedra que ai está deitada, uma cruz foi posta pelo dito João Vieira, e saindo do mato em uma roça nova do dito Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de uma enxada, que também foram dadas por marco do ... de demarcação ... onde demarcou Antonio Luis sendo o Juiz e ai sobre um marco grande de pedra ao pé de umas árvores secas e por verdade assinou aqui o Snr. Capm. e eu Diogo Alvares Tabelião que isto escrevi, digo onde está uma ... umas pancadas de enxadas foi posta uma cruz por mão do Snr. Capm. Braz Cubas. Notta: Braz Cubas assinou e o termo acaba em Capm. onde deixei claro,supus pontinhos não entendi ou estava roto o papel, o nome do Tabelião está em breve quje me parece dizer Diogo e é assim, D.°. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949. Página 243] Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf] • 5°. Documento • 6°. Documento Saibam quantos ... que no anjo do nascimento de N. S. J. Christo de 1569 aos 31 dias do mês de agosto nesta vila do Porto de Santos Capitania de São Vicente que é Capitão e Governador por el Rei N. S. Martim Afonso de Souza nas pousadas de Rodrigo Alvares ferreiro ... apareceram partes de Bastião Freire e sua mulher Beatriz Gonçalves e André Ribeiro e sua mulher Victoria Gomes Alves e Braz Gomes Alves, sapateiro e sua mulher Margarida Fernandes e João Pires, o Ruivo, todos moradores em esta vila de Santos, filhos e irmãos do Mestre do Bartholomeu que santa glória haja, e logo perante mim dito tabelião e das testemunhas disseram todos juntos e cada um por si que por falecimento de seu pai e sogro ficaram por seu falecimento no termo desta vila um oiteiro pequeno de terra que partia nas confrontações seguintes: De uma banda com terras que foram de André Botelho, e de outra banda com terras que foram de Manoel Chaves, que hora é Padre da Companhia de Jesus, e da outra banda com as terras que são da fazenda e dos Erasmos Esquetes, na qual terra e oiteiro eles sobreditos tinham cada um seu quintão que lhe cabia herdar por parte do dito seu Pai, e Sogro, e disseram que cada um deles vendiam, como de feito venderam desde dia para todo sempre a Rodrigo Alvares ferreiro, cunhado deles sobreditos, cada um o seu quinhão, por preço e quantia logo nomeado de quatro mil réis que cabia a cada um mil réis, os quais quinhões lhe vendiam assim e da maneira que o dito seu sogro e pai os tinha e possuía em sua vida e conforme a carta que dela tinha ... E eu Antonio Bicudo [Páginas 263 e 264] • 7°. Documento Saibão quantos ... que no ano do nascimento de N. S. Jesus Christo de 1571 aos 3 dias do mês de setembro nesta vila do Porto de Santos Capitania de São Vicente de que é Capitão e Governador Martim Afonso de Souza ... nas pousadas de Bastião Freire que estão nesta dita vila, estando ele dito Bastião Freire e sua mulher Beatriz Gonçalves perante mim Tabelião e das testemunhas, logo por eles ambos marido e mulher foi dito que eles tinham e possuíam um pedaço de terras nestes Oiteiros que houveram por título de compra de Estevão Ribeiro morador em a Villa de São Vicente os quais houve de seu pai João Vaqueiro a qual terra ele dito Bastião Fernandes Freire ora vendia como de feito vendeu a Rodrigo Alvares seu cunhado ferreiro por preço e quantia de 12$000 a qual parte de uma banda com terras de André Botelho e de Manoel de Chaves, e da outra com terras dos órfãos filhos do Mestre Bartholomeu, e da outra parte com os tojucos, ou alagadiços, e da outra com o dito Rodrigo Alvares que tem e é meiro na dita terra que assim lhe vende, a qual lhe vende por virtude do título que tem da dita terra, assim e da maneira que se pela dita carta contém, que logo lhe entregou ... testemunhas que a tudo foram presente André Pires e André Mendes e Nicolau Gil ... disse a dita Beatriz Gonçalves que ela era muito contente e satisfeita de lhe dar o dito seu marido a dita terra e a outorgou ... a qual escritura eu Francisco Lopes tabelião (...) [Página 265] • 8°. “confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu” Saibam quantos ... da sobre dita era nesta vila de São Paulo de Piratininga Costa do Brasil de que é Capitão Governador por El Rey N. S. o Sr. Pedro Lopes de Souza etc. nas pousadas de Fernão D´Alves apareceram partes, Balthazar Gonçalves e Maria Alves e por ele foi dito a mim Tabelião que eles tinham, e possuíam um pedaço de terra que são junto da Vila de Santos que ficaram por morte e falecimento do pai dele dito Balthazar Gonçalves, ai a ele e suas irmãs e irmãos e que ele tinha ora vendido a sua parte que lhe coubera das ditas terras por direito e partilha a Rodrigo Alvares, seu cunhado por preço e quantia de vinte arrobas de assucar (...) o qual quinhão lhe vende com todas as entradas e saídas que lhe direitamente couber por partilha quando se partirem com os mais herdeiros a qual parte lhe vende toda assim e da maneira que se contém de dentro das confrontações que se contem na carta de data das ditas terras e quinhão que assim vende (...) e eu Tabelião ajudante e aceitante, que aceitei esta escritura de venda dos ditos vendedores em nome do dito comprador, por não estar presente (...) por a dita Maria Alvares ser mulher e não saber escrever rogou a Paulo Rodrigues que por ela assinasse, o que assinou por ela e como testemunha, e as mais testemunhas foram presentes - Salvador Pires, Diogo Vaz Riscado Avariannes, todos moradores na dita vila ... eu Pedro Dias tabelião na dita vila que o escrevi etc. [Páginas 264 e 265] • 9°. Documento Nesta vila de São Paulo nas pousadas de Gonçalo Fernandes, o velho... apareceram Belchior Rodrigues Ferreiro, e assim também sua mulher Maria Rodrigues, e por ele foi dito a mim Tabelião que João Ramalho, que santa glória haja morador que era neste campo deu em casamento por uma escritura pública que esta nas notas de Cristovão Diniz, tabelião que foi da Vila de Santos um pedaço de terras a Braz Rodrigues Carpinteiro da Ribeira com Brisida Ramalho, neta do dito João Ramalho, sogro e sogra do dito Belchior Rodrigues na ilha de Santo Amaro (...) [Página 261] • 10°. Sentença • 11°. Documento • 12°. Bras Cubas doa terras para o convento do Carmo • 13°. Escritura segunda que fez Braz Cubas ao Convento do Carmo, 13.03.1590, Porto de Santos Escritura segunda que fez Braz Cubas ao Convento do Carmo, 13.03.1590, Porto de Santos (...) Testemunhas que a todo foram presentes Antonio de Proença, Alvaro Rodrigues Piloto, e Domingos Afonso Carpinteiro, e Alcaide desta vila (...) [Páginas 254 e 255] • 14°. Título de Escritura • 15°. Itu • 16°. Pedro Cubas Depois de ser publicada esta sentença e estar Pedro Cubas entregue dos bens que se lançaram a terça e Capella, requereu aos 12 de dezembro de 1603 que porquanto ele tinha feito algumas benfeitorias nas terras que nomeara a dita Capella defronte desta Villa, assim de canaviais como bananais, e outras coisas de roças, pelo que requeria a sua mercê que a conta de 20$000, que a terça lhe ficara devendo que lhe houvesse por entregue, e dado as ditas terras que são três ilhas pequenas, e parte de terra firme - saber - Jerabati-Trindade e Aniquibe (...) • 17°. Terras (...) que o dito caminho que vinha de Santo André para Piratininga vinha do currau que foi de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande que está em Tobatingoara, e dai entrava pela vila, e vinha pela rua direita até onde está o Mosteiro dos Padres da Companhia e dai vinhah pela porta que foi de Afonso Sardinha, e daí pela rua que foi de Rodrigo Alvares e Martim Afonso, e dai, vinha sair agora do Ribeiro atravessando o Ribeiro de Anhangabai pelo mesmo caminho que hoje por ele se serve os moradores que moram daquela banda de Piratininga até defronte da barra de Piratininga aonde dava o Rio Grande. [Página 258]
1992 Atualizado em 06/11/2025 19:11:03 Memória Paulistana
• 1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa • 2°. Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652)
1909 Atualizado em 06/11/2025 19:11:04 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV
• 1°. Martim Afonso concede sesmarias Antes, porém, de transcrevermos os trechos daquela sesmaria, devemos declarar que encontramos no convento do Carmo de Santos, num maço de documentos que serviram a frei Gaspar para documentação de seus trabalhos históricos, os autos do processo que Braz Cubas, intentou contra os herdeiros de Pedro de Góes, a respeito dessa sesmaria que ai vem na íntegra, mas que difere, na parte referente ás linhas divisórias com o que vem transcrito nos Apontamentos de Azevedo Marques. Segundo este último escritor, a sesmaria de Pedro de Góes foi concedida com a seguinte confrontação... "Hei por bem lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra da Taperovira que está da banda onde nasce o sol com as águas vertentes com o rio Jarabativa, o qual rio e terras estão defronte a ilha de São Vicente donde chamam Goyayo, a qual terra subirá para a serra acima até o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até ygoar por terra em outro rio que tem ai o outeiro e dai tornará dentro a um pinhal que está da banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga, e entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mororê e dai dentro no pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramacoara e então pelo rio São Vicente a entestar coma dita serra de Taperovira donde começou a partir..." No manuscrito de Frei Gaspar, vem descrito do seguinte modo: "... Hei por bem dar e doar as terras de Taquaraopara como será de Tapirovira que está da banda donde nasce o sol com as águas vertentes com o rio Geribatiba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente onde chama Guassú a qual terra sairá por a serra acima até ao cume, e dai embeiçará com o Poterim e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda do norte e por ele abaixo até yguar por terra com outro rio que tem ai o outeiro, dai tornará dentro a um pinhal que está dentro do campo Ijabapé, dai virá pelo caminho que vem de Piratininga entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mororé e ai dentro ao pé da serra Ruirinai e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramaquera e então pelo rio São Vicente tornará e entestar com a dita serra de Tapirovira donde começou a partir..." O donatário fizera, concessão a Pedro de Góes das terras de Taquararira, situadas entre a ilha de São Vicente ou Guassú (Engaguassú) e o rio Jabaratyba como vem nos Apontamentos ou Geribatiba como reza o manuscrito e cuja grafia hoje é Jurubatuba também chamado Rio Grande ou Pinheiros. O ponto inicial das divisas é a barra do rio Jurubatuba de Santos, bem distinto do outro de igual nome afluindo para as águas salgados no largo de Santa Rita. Dai ela subia pela serra da Taquararíra deixando á esquerda o vale do Quilombo e as águas de Jurubatuba. Ao chegar ao alto da serra do Paranápiacaba "ia buscar o Capetevar" ou embeiçar para o Poteriu, que pela disposição topográfica local deve ser o ponto mais alto do contraforte denominado Mourão, que como se sabe pe por onde desce a linha Inglesa e cuja maior elevação fica fronteira á estação do Alto da Serra. Desse ponto a "entestar com o rio que está da banda do norte" (está da banda e não que core nesse rumo) o que é perfeitamente aplicável ao outro Jurubatuba atualmente conhecido com o nome de Grande ou Pinheiros. Segue por esse rio "abaixo até ygoar (?) por terra (?) em outra que tem ai o outeiro". O termo igoar ou ygoar, aparece ai talvez por erro do próprio original visto as duas cópias serem iguais. No antigo português igoar era o termo que depois modificou-se para igualar, mas nesse sentido aquela palavra não teria cabimento, porque o outeiro maior que ai existe (Ponto Alto) não margeia rio algum que nesse ponto faça barra no Jurubatuba e com o qual pudesse ser comparado. É verdade que esse outeiro serve de cabeceira ao rio dos Couros a que nessa época se dava o nome de Tamandatiiba, mas mesmo que se queira dar ao termo igoar a significação de frontear, as palavras "por terra" ficam sem sentido. Quererá se referir ao rio Pequeno cuja confluência no Jurubatuba se dá cerca de uma légua do ponto onde esta rio fronteia o Ponto Alto. É porém, certo que de um ponto qualquer do tio ela "tornaria dentro a um pinhal que está dentro do campo Gioapé" ou Ijabapé e que combinam ser os mesmos pinheiros de que fazem menção as sesmarias dos jesuítas e de mestre Bartholomeu, a que nos temos referido. Dos "pinhais" seguia pelo caminho velho de Piratininga que como já vimos atrás quando nos referimos a sesmaria de Amador de Medeiros, passava pelo Ponto Alto, atravessando depois, dentre esse ponto e o pinhal, porém, muito próximo a este, o rio Jurubatuba. Deste rio para diante, o caminho seguia em região de campo até a vizinhança da serra de Poço onde entrava na zona da mata que atravessava numa garganta entre essa mesma serra e a outra elevação denominada serra do Cubatão. Ai ganhava as cabeceira do ribeirão Perequê pelo qual descia até o porto das Armadias ou de Santa Cruz. Frei Gaspar diz que entrava-se pelo "esteiro chamado Piraique o qual faz confluência com o rio Cubatão Geral pouco acima da ilha do Teixeira ... hoje chamam-lhe Piassaguera, nome composto do substantivo piassava que significa "porto" e do adjetivo áquera, "coisa velha" ou para melhor dizer "antiquada". Essa anotação de Frei Gaspar fez com que Cândido Mendes e outros escritores pretendessem que o Piassaguera é o rio Mogy e que a estrada antiga atingisse o alto da serra pelo mesmo vale por onde hoje sobe a São Paulo Railway. [Páginas 13 e 14] Se fosse o seu primitivo traçado, grande necessidade teria sido a de Mem de Sá transferindo-a para o vale do rio das Pedras. O próprio frei Gaspar querendo encarecer a impraticabilidade da serra diz que aquele talvez fosse o por caminho que tem o mundo, enquanto que os ingleses, trezentos anos depois, escolheram como única vereda por onde podiam levar a sua estrada de ferro o mesmo vale que não podia ser palmilhado pelos raros pedestres daquela época. Demais, que razão poderosa poderia haver para forçar uma volta tão grande? Felizmente ai está a sesmaria de Pedro de Góes cuja demarcação poderá se transformar em enigma aos que quiserem traçal-a pelo vale do Mogy. Felizmente subisse como magnífico atestado da sua existência o leito antigo da primitiva estrada, em parte francamente visível no campo Ijabapé hoje do Zanzalá, com seus profundos sulcos, alguns de mais de dois metros de profundidade e onde como padrão de sua antiguidade aparecem, no centro do caminho, madeiras de aparência tri-secular, como passareira, com diâmetro de cinquenta centímetros. Por ela ainda transitam peças de gado que se desgarram das boiadas em Santos e que atingem o campo pelo vale do Perequê. Além desta provas, poderemos apresentar uma outra e de cunho científico, assinalada num mapa raro pertencente hoje á Biblioteca Pública do Pará e confeccionado pelo cosmógrafo João Teixeira em 1640 e denominada - Descrição de todo o marítimo da terra de Santa Cruz, chamado vulgarmente o Brasil. Nesse trabalho e na folha que corresponde ao porto de Santos, se vê assinalado em posição que se identifica perfeitamente a do Perequê, um ribeirão que traz a legenda de Esteiro do João Ramalho. Do porto das Armadias, a linha perimétrica da esmaria continuava pelo Ururay ou Cubatão até a ilha deCaramaquara ou atual Casqueirinho, de onde pelo rio São Vicente seguia até o ponto inicial. Antes de passarmos as divisas da sesmaria de Bras Cubas, voltaremos ainda um instante ao caminho velho para fizermos que das margens do Jurubatuba até as proximidades do Zanzalá, ele ia ora paralelo, ora cruzando os pontos atualmente seguidos pela estrada do Vergueiro. Dai para diante, seguia em direção diferente para procurar a garganta da serra do Poço. [Página 15] • 2°. Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza A meu ver, o assento da antiga povoação de João Ramalho fica compreendido no âmbito de um círculo de quilômetro e pouco de raio, em torno da atual vila de São Bernardo. Em um estudo que, há cerca de seus anos, apresentamos ao Instituto, fixamos o local a cerca de quilômetro e pouco para o norte do núcleo da vila atual. Machado de Oliveira, com pouca diferença, opina do mesmo modo, pois que afirma assentar hoje a vila de São Bernardo no terreno da primitiva povoação. Frei Gaspar da Madre de Deus, que, de quantos escritos e cronistas se ocupam do assunto, foi quem mais documentos manuseou e melhores fontes teve, haurindo ainda na tradição mais viva, diz que o local da povoação ficava nas terras da fazenda de São Bernardo, de propriedade dos beneditinos, ordem a que ele pertencia. João Mendes de Almeida e Azevedo Marques opinam, porém, diversamente, dando o assento da extinta povoação de João Ramalho como sendo á margem do córrego Guapetuba, vizinho da atual Estação de São Bernardo, na estrada de ferro, e cerca de uma légua para nordeste da vila do mesmo nome. A localização de Santo André nesse ponto não se compadece entretanto com o fato conhecido e por todos inconteste e é que a vila de João Ramalho ficava no "caminho do mar", isto é, no caminho velho de Piratininga para São Vicente, caminho ainda hoje de fácil reconhecimento e que não passava o Guapetuba. Saindo de São Paulo pelo Ipiranga que vadeava próximo de sua confluência com o Tamanduatehy, o caminho velho do mar ia atravessar o ribeiros dos Meninos perto de Inhoahíba, e dai margeando o galho maior desse ribeirão, chamado então Tamanduatiiba, e hoje rio dos Couros, passava no lugar onde está a vila de São Bernardo, galgava as cabeceiras do dito Tamanduatiiba, a leste do Ponto Alto e daí já atravessando mato, descambava para o rio Jeribatiba, Rio Grande atual que, como se sabe, corre através a mata serrana; passava esse rio em direção á serra do mar e através do caminho do Gioapé, descia para o litoral pela gargante do Pereké ao esteiro do Ramalho, donde, pelo rio Cubatão, navegando os lagamares chegava a Santos ou a São Vicente. Tal é o traçado do primitivo caminho que de épocas imemoriais não era senão um trilho praticado pelo gentio, atravessando a mata, serrana na parte mais estreita e ganhando o campo de Piratininga na projeção dele mais avançada para o lado do mar. O caminho velho, a partir do litoral, oferecia assim duas seções naturais bem distintas, a da mata serrana que se estendia desde o Perekê até as cabeceiras do Tamaduatiiba, nas vizinhanças do Ponto Alto e gargante do Botujurú e a do campo de Piratininga, desde aquelas cabeceiras até São Paulo. São as duas seções a que aqui chamaremos - zona da mata e zona do campo. [Página 28] Era num ponto desse caminho que devia estar a vila de Santo André da Borda do Campo, segundo nol-o afirmam os cronistas e historiadores e, a julgar-se (ao meu ver, muito razoavelmente) pela denominação da própria vila, o assento devia estar á margem do campo de Piratininga, pois que borda do campo não tem outro significado, isto é, não tem como se interpretar senão como o lugar onde a mata termina e o campo começa. Ora, o local atravessado pelo caminho velho de Piratininga, e situado á margem do campo ou á borda do campo não é outro senão aquele onde está hoje a vila de São Bernardo. Portanto, a extinta povoação de Santo André teve o seu assento nesse lugar ou mui próximo dele. O sr. dr. Luiz Piza, um dos da comissão nomeada, pela segunda vez, pelo nosso Instituto para dizer sobre o assunto, chegou, porém, a resultado diverso: localizou a extinta povoação de João Ramalho no sítio Caveiras, entre o rio Jeribatiba ou rio Grande e a serra do mar, portanto, dentro da zona da mata, o que vale tanto como deixar sem significado o nome aliás tão expressivo de Borda do Campo, característico do local. Além disso, o sr. dr. Luiz Piza, assim opinando, desprezou um elemento de não menor valia, isto é, a distância de São Paulo e Santo André que os antigos fixaram em duas e meia para três léguas, enquanto o lugar Caveiras fica a mais de quatro. O sr. Gentil Moura, cujos esforços no investigar são tão dignos de aplausos, examinando documentos antigos de sesmarias e percorrendo os lugares e estudando-os, acabou por assinalar o assento da extinta povoação de Santo André em um ponto á margem do Rio Grande, "... a uns quinhentos metros da estrada Vergueiro e um quilometro da ponte". Deu nos assim, a bem dizer - um "Santo André á Borda do Campo". Mas esta solução a que chegou o sr. Moura não satisfaz ás condições do problema histórico-geográfico pelas razões que passo a expor. Em primeiro lugar porque os documentos de que se serviu não dão para tanto, pois que, submetidos á crítica, o que deles mui logicamente se infere é que a povoação de João Ramalho não podia estar á margem daquele rio. Esta circunstância é de si tão importante que nenhum cronista ou historiador a deixaria de referir. O rio Jeribatiba era o rio mais volumoso de quantos atravessava o caminho de Piratininga; era também o único navegável por pequenos barcos e canoas com que naqueles tempos se descia a corrente até o Tieté; era portanto uma artéria de comunicação para o interior e que não raro se utilizavam os moradores, e o fato de se achar a vila de Santo André em uma das suas margens não escaparia certamente aos escritores coevos ou quem dela nos fizesse a descrição. A Ulric Schmiedel que a visitou em 1552, quando passou do Paraguay para São Vicente e aos Jesuítas que dela se ocuparam em suas cartas, informações, ou em suas, cronicas, essa circunstância decerto não passaria despercebida. Demais, é preciso ter em consideração o modo por que naqueles tempos se redigiam os documentos ou cartas de sesmarias. Não havendo, como então não havia o hábito das medições prévias das terras que se concediam, á falta de dados de maior rigor, os escrivães, como as partes interessadas, se contentavam com citar nas escrituras os rumos pelos vizinhos contratantes ou por linhas naturais do terreno, como, por exemplo, um rio de maior caudal, acaso atravessado ou prolongado, uma cumiada de serra, um ponto alto ou morro vem visível, balizando então as linhas do perímetro que descreviam com simples indicações de objetos ou acidentes mínimos do terreno que nelas se encontram, ou seja uma barroca no campo, uma cruz quebrada, uma árvore de vulto como um pau de canoa, ou então um grupo de pinheiros, uma mancha de campo e, como circunstância mui digna de assinalar-se - "um trecho do caminho do mar"", fosse embora cortanto ou acompanhando esse caminho. Em tais condições, quando até de acidentes mínimos se lançava mão para assinalar um rumo, á falta de indicações mais precisas, pode-se acaso admitir que as escrituras de quatro sesmarias, quais as do Padre Luiz da Gram, Pedro de Góes, Bras Cubas e Bartholomeu Carrasco, todas, segundo o sr. Moura, com um ponto comum, na vila de Santo André, em um grupo de pinheiros, deixassem de citar a vila a vila ai tão vizinha, tão próximo, para só se referirem a esse grupo de pinheiros ou a um trecho do caminho do mar? Que indicação melhor e de mais seguro alcance para assinalar numa região tão despovoada, pondo tão importante como esse que afeta a quatro sesmarias, do que essa mesma povoação de Santo André se por ventura fosse ai o assento dessa vila? [Páginas 29 e 30] • 3°. Amador de Medeiros chega á Capitania de São Vicente • 4°. Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” • 5°. Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga Para isso, nos serviremos primeiramente, da cópia, que tiramos no mosteiro de São Bento, desta cidade, da sesmaria concedida a Amador de Medeiros, e onde se determina o ponto ocupado pelas terras de Bartholomeu Carrasco, também chamado Bartholomeu Rodrigo ou, mais propriamente, Mestre Bartholomeu e que é o ponto iniciado da sesmaria concedida ao padre Luiz de Gram para o colégio de São Paulo. Pelos termos da concessão feita ao geral dos jesuítas, vê-se que a vila de Santo André ficava de Piratininga para o mar, tendo seu ponto iniciado em uns pinheiros que estavam próximos á casa de Mestre Bartholomeu. Com o auxílio desses documentos, reconstituímos o caminho velho ou caminho dos índios desde Piratininga até o Ponto Alto, a meia légua do Rio Grande ou Jurubatuba, oferecendo assim a primeira prova de nossa opção sobre o ponto em que devia ter assento aquela vila. A segunda prova, que também servirá para verificar o ponto determinado pela primeira, será dada pelo delineamento da sesmaria de Pedro de Góes, controlada pela sesmaria de Braz Cubas, e que tem como as sesmarias do mestre Bartholomeu e padre Luiz da Gram, um ponto divisório comum a todas e que é um capão de pinheiros. A sesmaria de Amador de Medeiros, conforme se vê transcrita no Livro do Tombo do Mosteiro de São Bento, ás fls. 38 e 39, foi concedido nos seguintes termos: Pedro Colaço cappm. em esta Capitania de São Vicente pelo senhor Martim Afonso de Sousa, capitão e governador dela por El-Rey Nosso Senhor, e do seu Conselho, etc., etc. Faço saber a quantos esta minha carta de sesmaria virem, em como por Amador de Medeiros, ouvidor que ora é em esta Capitania pelo dito senhor e morador em esta vila de Santos, me foi feita uma petição em que dizia que havia dezoito anos que nela era morador aonde sempre ajudou a sustentar com a sua pessoa e fazenda, assim dos inimigos como das mais coisas necessárias e sendo sempre pronto a sustentar muitos, trabalhos sem nunca haver dos capitães passados, nem uma terra de sesmaria, e como ele ora determina com ajuda de Nosso Senhor fazer fazendas, rossas e criações no campo, me pedia que pelas confrontações seguintes lhe desse de sesmaria para fazer a sua fazenda. Que pedia um pedaço de terra que parte pelo rio de Tamandatiiba, perto de uma roça que João Roiz tem junto a Inhoaiva e dai correrá direto a um pico alto e redonto, que se mostra do campo estar cumiada alta como tudo se mostra de uma cruz que está no caminho que vai de Santo André para São Paulo que uma pedra de corisco quebrou, que se diz que João Ramalho o pôs alí; e di dito pico alto irá pela dita cumiada sempre até ir dar no caminho que vai para Jrobatiba; e partir com os herdeiros do mestre Bartholomeu que Deus tem e daí partindo sempre com eles até vir ter com terras de Pero da Silva e tornar a dar no dito rio de Tamandatiiba e por ele acima até donde começou a partir; e assim outro pedaço de terra que parte no Ipiranga com terras de Antonio Pinto e com os capões que vão para a banda de Jrabatiba e com terras de Antonio Rodrigues de Almeida e de Jorge Moreira para a banda de Piratininga e das outras bandas com campos e com quem de direito deva partir, porquanto essas terras estão devolutas e ele suplicante as quer possuir e fazer que rendam para El-Rey N. Senhor e para o senhor Martim Afonso de Sousa, do que lhe mandaria fazer carta do que receberia mercê. O que visto por mim seu dizer e pedir ser justo e em saber ser assim tudo o que o dito suplicante em a dita petição relatava, lhe dou as terras conteudas em sua petição pelas demarcações em ela alegadas e declaradas, em nome do senhor Martim Afonso de Sousa ... E eu Antonio Rodrigues de Almeida, escrivão das datas as fiz por seu mandado, ano de 1571. Pedro Colaço. [Páginas 7 e 8] • 6°. Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen assume a direção da Fazenda Ipanema Finalmente, depois de gasto, do modo mais insensato, o fundo de mais de 200.000 cruzados, fornecido pelos acionistas e por subvenções da caixa real, resolveu-se, em vista dos prejuízos sofridos, dispensar a inteira companhia sueca. Uma Carta Régia de 27 de setembro de 1814, dirigida ao Conde de Palma, então governador de São Paulo, com as necessárias instruções mandou que os suecos fossem substituídos por uma companhia de trabalhadores alemães e que o major-engenheiro Varnhagen fosse investido da direção da instalação a construir com a minha assistência. Transcrevo em seguida essa Carta Régia de 27 de setembro de 1814. Conde de Palma do Meu Conselho, Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo. Amigo, Eu o Príncipe Regente, vos Envio muito saudar como aquele que Amo. Fazendo-se digno de uma particular e séria atenção o aumento do importante estabelecimento da fábrica de ferro de São João do Ypanema, na montanha de Vasassoyava, da Vila de Sorocaba, desta Capitania que Mandei criar pela Minha Carta Régia de 4 de dezembro de 1810, em benefício de Meus fiéis Vassalos e vantagem da agricultura, comércio e indústria destes Meus Estados do Brasil; e não tendo até agora correspondido os progressos desta fábrica ás providências que Fui servido dar para a sua verificação, mandando vir da Suécia, com grande dispêndio da Minha Real Fazenda, um diretor e uma companhia de mineiros fundidores, e fixando a maneira de se haver os fundos necessários, por meio de acionistas que voluntariamente concorreram para este estabelecimento, com o fim de participarem das grandes vantagens que dele devem resultar, e convencido Eu de que a continuação da sobredita companhia de mineiros, cujo prazo de contrato com que vieram da Suécia, se acha finalizado, seria nociva aos interesses da fábrica, não só por serem excessiva as condições por eles propostas para reforma do mesmo contrato, mas por ser reconhecido que muitos destes operários são pouco hábeis na sua profissão e convencido, igualmente, de que não convém de movo algum que o diretor Carlos Gustavo Hedberg continue a dirigir os trabalhos da fábrica, suposto devido ao seu caráter e mau método que Me tem seguido na construção dos fornos para a fundição do ferro; sou servido resolver que o sobredito diretor e a companhia de mineiros sejam dispensados, praticando-se a seu respeito o que se convencionou no contrato, relativamente ao seu regresso para a Suécia, podendo todavia ficar com alguns dos ditos operários que sejam mais peritos e que se reconheça ser conveniente, que ora fiquem reservados na fábrica. Para que não parem os trabalhos proceder-se-ha a um novo ajuste que pareça razoável, afim de continuarem ali ser empregados. Propondo-me Eu mandar vir da Alemanha alguns fundidores e refinadores hábeis para substituírem a sobredita companhia de Suecos, e porque Estou informado da necessidade que há, de se construírem dois fornos altos em outro local que seja mais adequado a este fim do que aquele em que existem os fornos atuais, para que a fábrica possa trabalhar em grande e produzir anualmente a quantidade de ferro em barra de que é suscetível um tal estabelecimento, Hei por bem ordenar-vos que encarregueis da direção desta boa obra o sargento-mor do Real Corpo de Engenheiros Frederico Guilherme Varnhagen, cujos conhecimentos afiançam, que ele saberá desempenhar como convém, podendo para o futuro ser ajudado nestes trabalhos pelo Tenente-Coronel do mesmo Real Corpo, Guilherme Barão de Eschwege, quando este puder ser dispensado das comissões do Meu Real Serviço de que ora se acha encarregado na Capitania de Minas Gerais. Para se efetuar esta obra indispensável para que a fábrica possa prosperar e cujas despesas, segundo o orçamento que Me foi presente, poderão montar a vinte contos de réis, dos quais deve deduzir-se a avaliação do que ali se acha já edificado e puder servir, convém procureis, com aquela desteridade e prudência que vos é própria, conseguir que aquele dos acionistas dessa Capitania que ainda até agora não entraram no cofre da fábrica com as segundas meias ações, hajam preencher o total da sua importância, persuadindo-os da necessidade destra medida, para que com mais brevidade se complete a construção dos fornos e para que em consequência possam eles gozar dos lucros correspondentes ás suas ações. Igualmente procurareis ver, se é possível adquirir novos acionistas para a dita fábrica, e vos Autorizo neste caso admitil-os debaixo das mesmas condições dos existentes, devendo vós fazer constar na Minha Real Presença o resultado desta diligência e o estado em que então se achar o cofre da fábrica, para Eu, por meio de adiantamentos, que Mando fazer pela Minha Real Fazenda ou por outros meios que Me parecerem convenientes, dar as providências afim de que não venham a faltar os fundos para suprir as indispensáveis despesas ordinárias da fábrica e as extraordinárias que se fizerem coma construção dos novos fornos. O que tudo Me pareceu participar-vos para vossa devida inteligência, e para logo hajam de ser despedidos os mineiros suecos com quem não se fizer novo ajuste para continuarem a ser empregados da fábrica, como acima fica dito, fazendo-os vós transportar para esta Corte a fim de seguirem daqui viagem para a Suécio, e vos Autorizo também para proceder a este ajuste e praticar tudo o mais que convém, segundo esta Minha Régia determinação, não duvidando Eu de que neste importante negócio Me dareis novas provas do zelo, inteligência e eficácia com que tanto vos tendes distinguido no Meu Real Serviço. Escrito no Palácio do Rio de Janeiro em 27 de setembro de 1814. [Páginas 95, 96 e 97] • 7°. Jorge Moreira é dono de terras em Ipiranga
21 de outubro de 1628, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:05 Luís Ianes Grou faz seu testamento declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues
19 de fevereiro de 1628, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:05 E destas peças que se entregou o capitão André Fernandes andava ausente o moço Duarte e Suzana de que ainda não está entregue
1578 Atualizado em 06/11/2025 19:11:05 Nascimento de André Fernandes, filho de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias
1540 Atualizado em 06/11/2025 19:11:06 Possível nascimento de Manuel Fernandes Ramos
18 de julho de 2024, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:06 Consulta em Geni.com
• 1°. Falecimento de Rafael de Oliveira, o Velho, em São Paulo • 2°. Nascimento de Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas, viscondessa de Castro, em São Sebastião/SP. Filha de Jose Bonifacio Ribas e Ana Maria de Toledo e Oliveira • 3°. Falecimento de Ana Maria de Toledo e Oliveira em Ouro Preto, MG • 4°. Falecimento de Joaquim Carlos de Toledo Ribas, em Camaducaia/MG • 5°. Nascimento de Joaquim Carlos de Toledo Ribas, em São Paulo/SP • 6°. Nascimento de Ana Maria de Toledo e Oliveira em Paranaguá • 7°. Falecimento de Joana Pereira de Faria, no Rio de Janeiro • 8°. Nascimento de Jose Bonifacio Ribas • 9°. Nascimento de Escholástica de Toledo e Oliveira (Toledo Alvares) • 10°. Nascimento de Engracia Maria da Cruz Ferreira • 11°. Nascimento de Pedro Alvares da Paz, em Santos/SP • 12°. Nascimento de Joana Pereira de Faria, no Rio de Janeiro • 13°. Falecimento de Pedro Leme, o Moço, em São Paulo • 14°. Nascimento de Catarina de Figueiredo d’Horta, em Setubal, Portugal • 15°. Nascimento de Helena do Prado em Guaratinguetá/SP
25 de outubro de 2025, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:07 Consulta em genearc.net
• 1°. Casamento de Luzia de Abreu
5 de maio de 1682, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:07 Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba ![]() Data: 1698 01/01/1698
• 1°. “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França
Consulta em geneaminas.com.br 18 de março de 2024, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:20 • Família (1): Belchior Dias Carneiro (Tio-tataravô , 1554-1608) • Pessoas (2): Andreza Dias (1607-1681), Pedro Correa da Silva (n.1605)
2016 Atualizado em 06/11/2025 19:11:07 “O Barro cinzento paulista”. Edileine Carvalho Vieira ![]() Data: 2016 Créditos: EDILEINE CARVALHO VIEIRA Página 86
• 1°. Extensas seriam estas terras, esparramadas pelos campos e colinas que partiam do Tamanduateí “rumo direito a procurar hum morro alto chamado picicacudo” Tem mais dous Foreiroz, q estão pramor de Ds. Temos mais huma porção de terras na parage chamada Ipiranga, grane parte com terras do falecido Antonio de Almeida e com terras de Jorge Moreira e Gabriel Roiz seo sogro já defuntos, que doou a este Mostro, o mesmo Miguel Ayres Maldonado debaixo do mesmo legado. • 2°. “semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos Os documentos das Atas da Câmara indicaram que o contato entre os colonizadores e os silvícolas não se deu de forma amigável desde o início, muito pelo contrário. Vários registros de 1610 do volume 1 falam sobre os diversos conflitos entre os gentios e os brancos, inclusive citando a atitude dos padres da Companhia de Jesus e as proibições da retirada dos gentios foros da Vila, por receio do prejuízo que isso traria tanto para o serviço geral, quanto para os serviços domésticos. Os mestres oleiros vindos da Corte provavelmente trouxeram consigo técnicas próprias de manejo do barro que foram apreendidas dentro de suas supostas corporações de origem. Ao chegar à colônia e assumirem seus ofícios junto a Câmara, é provável que tenham introduzido técnicas supostamente diferentes das aqui empregadas, incluindo o uso de distintas tipologias de fornos e, consequentemente, obtiveram objetos cerâmicos onde o manejo, a manufatura e acabamento plástico possuíam suas próprias especificidades. [p.33] • 3°. Acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho Em 23 de maio de 1610, há o registro de uma ata que trata de um acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho, com uma descrição bastante minuciosa sobre o material que deveria ser empregado, sobre os dados “arquitetônicos” como altura, largura, prazos de entrega e os valores que deveriam ser pagos pelo trabalho, incluindo as multas pelo não cumprimento do acordo. E mais uma vez surge a informação da possível existência de fornos na Vila: que fizese o pelourinho desta vila na forma e manrª seguinte de tijolo cozido e baro e baro de doze peis em quadra e de tres degraos de alto com degraos de palmo e meo e de fazer o que for necesario pª que fique bem feito e composto e proporsionado e de altura de vimte e dous palmos do degrao pª sima e de grousura de quatro palmos por cada fase o que tudo se obriga a fazer por preso e cõtia de seis mil rs. • 4°. Francisco de Souza chega em São Paulo* Na era de 1598 chegou chegou a esta terra Fr. Mauro Teixeira, mandado pelo Padre Provincial a missionar estes povos, que o receberão com agazalho, e lhe destinarão o lugar presente para a sua habitação, onde fundou uma pequena Capela com a invocação de S. Bento. Passados alguns anos (...) em 1610, vindo D. Francisco de Souza, Marques das Minas, conduzio do Mosteiro da cidade da Bahia três monges, aos quais a Câmara desta cidade lhes conferiu a antiga capela de São Bento (...) [Página 86]
26 de outubro de 1937, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:08 Revista A Noite Ilustrada ![]() Data: 1937 Página 28 do pfg
19 de abril de 1928, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:08 Correio Paulistano ![]() Data: 1928 Página 4
• 1°. Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú” • 2°. Documento
24 de junho de 1656, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:09 Dúvidas levantadas entre o povoador de Parnahyba ![]() Data: 1940 Créditos: Francisco Assis Carvalho Franco Página 84
14 de novembro de 1643, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:09 Fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba doação do capitão André Fernandes
24 de dezembro de 1616, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:09 Antonio Peres, cunhado dos órfãos é chamado à curadoria, e responde que os ditos órfãos tinham parentes mais próximos, como seu tio Mateus Luiz e os primos André Fernandes e Domingos Fernandes da Parnaíba
12 de dezembro de 1598, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:09 Belchior Dias recebeu terras em Vuturuna (São Roque), caminho de Ibirapuera, onde teria descoberto as minas de Vuturuna ![]() Data: 1607 Créditos: https://www.genearc.net/ (.242.
2 de abril de 1577, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:10 Nascimento de Balthazar Fernandes ![]() Data: 2022 Créditos: myheritage.com.br/names/maria_rodrigues cabral 12/02/2022
1540 Atualizado em 06/11/2025 19:11:10 Casamento: Arrisco dizer que foi este é o ano de nascimento de Suzanna Dias, filha de Lopo e Beatriz Dias / Luzia? ![]() Data: 1583 http://www.genearc.net/index.php?op=ZGV0YWxoZVBlc3NvYS5waHA=&id=OTMzNw==
2 de novembro de 1585, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:10 Sessão
Maria Moreira, com cerca de 60 anos de idade, filha de Jorge Moreira e de Isabel Velho. Era viúva de Antonio de Saavedra 20 de julho de 1627, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • Família (2): Izabel Velho (tataravô(ó)), Jorge Moreira (tataravô(ó) , n.1525) • Pessoas (2): Isabel Fernandes, Maria Moreira
1896 Atualizado em 06/11/2025 19:11:11 Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti
• 1°. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 Decadência da vila de São Vicente - A vila de São Vicente, todavia, estava destinada a uma decadência prematura, produzida pelos desastres seguintes. Consistiu o primeiro numa invasão de castelhanos, que, vindo da banda do sul, e capitaneados por um tal Ruy Mosquera, se haviam estabelecidos em Iguape. Reuniu-se-lhes um cavaleiro, chamado Duarte Peres, que fôra degradado naquela vizinhança. Intimou Gonçalo Monteiro, como logar-tenente do donatário, a este que se recolhesse para o lugar do seu degredo, e aos castelhanos que se retirassem daquela paragem pertencente a Portugal. Obedeceu o degradado; resistiram Mosquera e os seus. Indo, portanto, os nossos a ataca-los, caíram em uma cilada em que perderam até os barcos e as canoas. Aproveitaram os espanhóis o ensejo para agredir de improviso a vila de São Vicente, saqueá-la, e retirarem-se. Alguns vicentistas, ao mando de Pero de Góes e de Ruy Pinto, saíram então ao encalço dos fugitivos, mas sem resultado, porque os castelhanos haviam desaparecido. O Sr. Simão de Vasconcelos (1597-1671) coloca este fato no meado de 1537. O segundo revés ocorreu, no ver do Sr. Vasconcellos, em 1542. Houve na costa da capitania grandes temporais, e o mar se tornou tão furioso, que chegou a destruir muitas casas da vila de São Vicente, entre as quais a do concelho, a igreja matriz e o pelourinho. Mudaram, portanto, a vila para o lugar onde hoje se acha, sendo mar o sítio em qu estava antes. (1) Varnhagen, na página 166, diz: "Se havemos de dar crédito a Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), escritor que em outros assuntos não nos merece muito, viera das bandas do sul, com vários castelhanos, até Iguape, um Ruy Mosquera, e ai se estabelecera com o degradado bacharel português, cujo nome nos diz que era Duarte Peres". Charlevoix, porém, não diz que Mosquera se estabelecera em Iguape, nem que Duarte Peres fosse bacharel. Consta, é verdade, de outros documentos que o lugar era Iguape; mas dai não se segue que o tenha dito Charlevoix. Mais justo foi Fr. Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) que verteu fielmente Charlevoix. Honra seja feita á verdade. [Compendio de Historia do Brasil, 1896. P. Rapahel M. Galantis S. J., professor no colégio São Luiz de Ytú. Páginas 144 e 145] • 2°. “procissão com grande música, a que os respondiam os trombetas. Ficaram os índios espantados de tal maneira, que depois pediam ao Pe. Navarro que lhes cantasse assim como na procissão fazia” (2000:41). Cartas de Nóbrega - Desde o mês de agosto de 1549 dizia Nóbrega a seu superior de Portugal o seguinte: (...) Entre outros saltos que nesta costa são feitos, um se fez a dois anos muito cruel, que foi ire uns navios a um gentio que chamam os carijós, que estão além de São Vicente, o qual todos dizem que é o melhor gentio desta costa, e mais aparelhado para se fazer fruto: ele somente tem duzentas léguas de terra: entre eles estavam convertidos e batizados muitos: morreu um destes clérigos. (...)Os carijós dos portugueses, os carioes e carios dos espanhóis são os guaranis Um outro trecho da carta do mesmo ano explica muito bem que acabamos de copiar. É o seguinte: "Este (carijós) é um gentio melhor que nenhum desta costa. Os quais (talvez aos) foram, não há muitos anos, dois frades castelhanos ensinar, e tomaram tão bem sua doutrina que tem já casas de recolhimento para mulheres, como de freiras, e outras de homens como de frades. E isto durou muito tempo até que o diabo levou lá uma nau de salteadores e cativaram muitos deles. Trabalhamos por recolher os tomados e alguns temos já para os levar á sua terra com os quais irá um padre dos nossos". [Páginas 209 e 210] • 3°. Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes Men de Sá em São Vicente - Estando o governador nesta capitania, ajudou os jesuítas a mudar o colégio de São Paulo para a vila de São Vicente, bem como abrir uma estrada, menos incomoda do que a precedente, através da serra de Paranapiacaba; enviou pelo Tieté uma expedição, e mandou em busca de ouro Bráz Cubas e Luiz Martins. De dermos crédito a Braz Cubas, andaram estes umas trezentas léguas sem fruto, encontrando na volta esse precioso metal em lugar mais perto de São Paulo. Supõe-se ter sido no morro Jaraguá. Remeteu Mem de Sá amostras deste ouro em 1562 para a metrópole juntamente com algumas pedras verdes que pareciam esmeraldas e talvez fossem turmalinas. Afirma o Padre Simão de Vasconcellos e repetem geralmente todos que a mudança da vila de Santo André para São Paulo, realizada nesta ocasião pelo governador, se efetuou a pedido dos jesuítas com o fim de por os moradores em lugar menos exposto aos assaltos dos bárbaros da serra. Lemos, entretanto, no tomo quarenta, parte II, página 349 da Rev., que tudo se fez a pedido da Câmara de Santo André. Pois Jorge Moreira e Joannes Alves, oficiais da Câmara de São Paulo, e outrora habitantes da vila de Santo André, em uma carta á Rainha Regente, em data de 20 de maio de 1561, dizem o seguinte: "E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...) [Páginas 266 e 267] • 4°. “E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...)” Men de Sá em São Vicente - Estando o governador nesta capitania, ajudou os jesuítas a mudar o colégio de São Paulo para a vila de São Vicente, bem como abrir uma estrada, menos incomoda do que a precedente, através da serra de Paranapiacaba; enviou pelo Tieté uma expedição, e mandou em busca de ouro Bráz Cubas e Luiz Martins. De dermos crédito a Braz Cubas, andaram estes umas trezentas léguas sem fruto, encontrando na volta esse precioso metal em lugar mais perto de São Paulo. Supõe-se ter sido no morro Jaraguá. Remeteu Mem de Sá amostras deste ouro em 1562 para a metrópole juntamente com algumas pedras verdes que pareciam esmeraldas e talvez fossem turmalinas. Afirma o Padre Simão de Vasconcellos e repetem geralmente todos que a mudança da vila de Santo André para São Paulo, realizada nesta ocasião pelo governador, se efetuou a pedido dos jesuítas com o fim de por os moradores em lugar menos exposto aos assaltos dos bárbaros da serra. Lemos, entretanto, no tomo quarenta, parte II, página 349 da Rev., que tudo se fez a pedido da Câmara de Santo André. Pois Jorge Moreira e Joannes Alves, oficiais da Câmara de São Paulo, e outrora habitantes da vila de Santo André, em uma carta á Rainha Regente, em data de 20 de maio de 1561, dizem o seguinte: "E assim mandou (Mem de Sá) que a vila de Santo André, onde antes estávamos, se passasse para junto da casa de São Paulo que é dos padres de Jesus, porque nós todos lhes pedimos por uma petição, assim por ser lugar mais forte e mais defensável, e mais seguro assim dos contrários (tamoyos) como dos nossos nativos, como por outras muitas coisas que a ele e a nós moveram (...) [Compendio de Historia do Brasil, 1896. P. Rapahel M. Galantis S. J., professor no colégio São Luiz de Ytú. Páginas 266 e 267]
1597 Atualizado em 06/11/2025 19:11:11 Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido ![]() Data: 1895 Página 23
17 de setembro de 1583, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:12 Antonio de Proença chãos no caminho da cruz, junto às roças de Jorge Moreira. Baltazar Rodrigues e Paulo Rodrigues vereadores, João Maciel era escrivão
6 de agosto de 2024, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:12 Consulta em genearc.net
• 1°. Nascimento de Isabel Fernandes (Ramalho), em São Paulo/SP. Filha de André Fernandes Ramalho e de Maria Paes (Ramalho) • 2°. Casamento de Isabel Fernandes (Ramalho) e Manoel Rodrigues de Góes, filho de Gaspar Rodrigues de Góes • 3°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás*
14 de abril de 2024, domingo Atualizado em 06/11/2025 19:11:12 geni.com
Agosto de 1602 Atualizado em 06/11/2025 19:11:12 Bandeira de Nicolau Barreto, financiada por D. Francisco estava a nova leva pronta para a partida: “desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu”* ![]() Data: 1758 Créditos: Revista da ASBRAP n.º 22 [30793] O ARCADISMO BRASILEIRO. Por: luana habibe (06/12/201
1901 Atualizado em 06/11/2025 19:11:12 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume V (1899-1900), 1901 ![]() Data: 1901 Volume V. Página 189
• 1°. Arraial de Sto. Antônio do Bom Retiro, do Rio das Velhas, como sendo morada do Borba Gato No ano seguinte Arthur de Sá esteve no distrito da guarda-moria de Borba Gato, onde concedeu a este uma sesmaria em carta datada do "Sítio do Rio das Velhas", a 18 de abril de 1701, e que descreveu "uma sorte de terras que corre entre o rio Parahypeba e o rio das Velhas, chapadas de serrania de Itatiahy mixta e continuada a de Itapucu, começando da parte do Norte e correndo a rumo do sul entre um e outro serro acima declarado até ir a entestar com a cachoeira de Itapeveramirim". • 2°. Provisão datada do ribeirão de "Sabarabaassú" Dois dias depois, a 8 de março, Arthur de Sá nomeou Garcia Rodrigues Paes, o moço, escrivão das datas das minas do rio das Velhas. No ano seguinte Arthur de Sá esteve no distrito da guarda-moria de Borba Gato, onde concedeu a este uma sesmaria em carta datada do "Sítio do Rio das Velhas", a 18 de abril de 1701, e que descreveu "uma sorte de terras que corre entre o rio Parahypeba e o rio das Velhas, chapadas de serrania de Itatiahy mixta e continuada a de Itapucu, começando da parte do Norte e correndo a rumo do sul entre um e outro serro acima declarado até ir a entestar com a cachoeira de Itapeveramirim". O nome Sabarábussú, ou antes uma variante que faz desconfiar que ainda não se tinha feito a identificação com a serra da lenda, aparece numa provisão de Arthur de Sá, datada do ribeiro de Sabarávaassú a 3 de janeiro de 1702, em que se lê: "... minas de prata, em cuja diligência mandei andar com o mineiro ao tenente general Manoel de Borba Gato, guarda mór desta repartição do rio das Velhas, e por não poder atualmente assistir na dita ocupação de guarda-mór... enquanto o dito tenente-general andar ocupado nas diligências de que o tenho encarregado... nomeio guarda-mór o capitão Garcia Rodrigues Paes Moço". Uma outra provisão datado de "Santo Antonio do Bom Retiro do rio das Velhas em 9 de junho de 1702", diz entre outras coisas: "tenente-general Manoel de Borba Gato serve S. Majestade andando pelos sertões para haver de descobrir prata", dando a entender que a célebre serra da prata era considerada como bastante distante do arraial que depois tomou o nome de Sabará. A forma da palavra "Sabarávaassú", parece favorecer a hipótese do dr. Teodoro Sampaio, que o nome Sabarábussú é corruptela de Itaverava-assú, nome nativo aplicável a pedra reluzente da lenda. E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú. Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas: "Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território". Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial. No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada. [Páginas 287, 288 e 289] • 3°. Provisão de Sá e Menezes, datada de "S. Antônio do Bom Retiro do rio das Velhas" • 4°. Fundação E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú. Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas: "Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território". Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial. No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada. • 5°. “Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú. Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas: "Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território". Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial. No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada.
16 de janeiro de 1580, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:13 João Soares foi eleito juiz juntamente com Pedro Dias
1934 Atualizado em 06/11/2025 19:11:13 “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) ![]() Data: 1924 Créditos: Alfredo Ellis Junior Página 150
• 1°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Muito espaçados eram, porém, os assomos da gente piratiningana na luta agressiva ao selvagem, pelo menos não era eles vultuosos, a ponto de deixarem sulco na História, pois só onze anos mais tarde se assinala outra expedição ao sertão, que foi chefiada por Jerônimo Leitão, capitão-mór da Capitania de São Vicente, em 1585,da qual fizeram parte Diogo de Onhatte, escrivão da Câmara de São Paulo, Diogo Teixeira de Carvalho, Affonso Sardinha, Antonio de Proença, o moço fidalgo da Câmara do Infante Dom Luiz, Sebastião Leme, Manuel Ribeiro, Paulo Rodrigues, Manuel Fernandes Ramos, Domingos Dias, o velho, padre Sebastião de Paiva, Salvador Pires, o moço, e Affonso Dias. ("Archivo Municipal de São Paulo", "Livro do Tombo"). • 2°. O capitão Sebastião Marinho, á frente de uma pequena expedição, atingiu as nascentes do Tocantins, em Goyaz, descobrindo, segundo consta, metais preciosos Cinco anos mais tarde o capitão Sebastião Marinho, á frente de uma pequena expedição, atingiu as nascentes do Tocantins, em Goyaz, descobrindo, segundo consta, metais preciosos. Foi esta expedição registrada, em um mapa castelhano da segunda metade do século XVIII, mapa este constante da brilhantíssima coletânea, organizada pelo erudito mestre Dr. Taunay, diretor do Museu Paulista. • 3°. Onde Amiudando-se as entradas dos paulistas, que intensificavam a sua ofensiva, encontramos logo no ano seguinte de 1595 o capitão Manuel Soeiro, capitaneando outra léva de bandeirantes contra os carijós. Nela tomou parte Sebastião de Freitas, o antigo soldado de Gabriel Soares, que em 1596 de novo se achava em São Paulo. Foi neste de 1596, que saiu de São Paulo a mais importante das bandeiras, até então registradas. Parece-nos ter ela tomado rumo norte, pelo vale do rio Parahyba, indo capitaneada pelo Capitão Mór João Pereira de Sousa Botafogo, a fazer "guerra da Parnahyba, conforme rezam os documentos. Saiu ela de São Paulo no mês de outubro de 1596, na mesma ocasião em que do Rio partia a gente de Martim de Sá, que ia contra os Tamoyos, orientado conforme o roteiro, que Knivet nos legou. Por esse itinerário de Knivet, a arrancada de Martim de Sá deveria ter arribato em Paraty, subido a serra do Mar, atravessados os campos de Cunha, e em seguida transposto os rios Parahytinga e Parahyba, justamente na ocasião em que julgo estar trilhando essas regiões a bandeira de Botafogo, que por São Miguel deveria ter chegado ao vale do Parahyba. É possível terem sido Botafogo á gente de armas de Martim, indo com eles perlustrar os sertões do rios Verde e Sapucahy, na faina da destruição dos restos da tribo tamoya. É preciso ficar em memória que é apenas um hipótese a aventada. É possível e quiçá provável mesmo que seja a de João Pereira de Sousa Botafogo, um empreendimento diverso do de Martim de Sá, cujo itinerário Knivet descreve. Basílio de Magalhães, no seu já citado "Expansão geográfica", diz que a expedição de Martim de Sá, composta de 700 portugueses e 2000 nativos, teria partido não em 1596, como supúnhamos, mas em 14 de outubro de 1597, isto é, um ano após. Sendo assim, vê-se que nada teria de comum uma expedição com outra, a não ser a região do Parahyba percorrida por ambas. O que parece não restar dúvidas é quanto a participação dos paulistas na expedição de Martim de Sá. Esta teria sido uma reedição da de Salema, vinte e três anos antes. [O Bandeirismo Paulista e o recuo do meridiano, 1924. Alfredo Ellis Junior. Página 39. Páginas 55 e 56] • 4°. Retorno* Os paulistas que acompanharam João Pereira de Sousa Botafogo, elevam-se a mais de uma centena, além do corpo de nativos. Dentre eles, porém, só consegui assinalar os seguintes: Capitão João Pereira de Sousa Botafogo (cabo da tropa), capitão Francisco Pereira, João do Prado, o velho, e seu genro Miguel de Almeida de Miranda, Sebastião de Freitas, Gaspar Collaço Villela, Estevam Martins, Simão Borges de Cerqueira, João Bernal, Francisco Farel, Vasco da Motta, Antonio Castilho, Antonio Pinto, João de Santa Anna, Miguel Gonçalves. Diogo Ramires, Ascenço Ribeiro, Francisco da Gama, Braz Gonçalves, o velho, Tristão de Oliveira, Antonio Zouro, Antonio de Andrade... de Barros, Pero Velho, Mathias Gomes, Antonio Pereira e Capitão Domingos Rodrigues (velho). Deveriam ter ocorrido importantes fatos durante a "guerra da Parnahyba", pois, em julho de 1597, o chefe da entrada, Botafogo foi preso, sendo obrigado a passar o comando a Francisco Pereira, que trouxe a bandeira a São Paulo, onde chegou nos últimos meses do ano, tendo-se demorado no sertão pelo espaço de ano e maio. • 5°. Retorno Longos anos permaneceu internada no sertão a expedição de Domingos Rodrigues, pois tendo partido de São Paulo como parte integrante da expedição de João Pereira de Sousa Botafogo, como dissemos acima, em outubro de 1596, somente chegou a São Paulo em 23 de dezembro de 1600, isto é, mais de quatro anos depois. É o que nos demonstra o inventário de Francisco da Gama, um dos expedicionários, que faleceu em fevereiro de 1600, ainda no sertão, onde o capitão Domingos Rodrigues procedeu ao arrolamento dos bens, que o falecido trazia consigo ("Inventários e testamentos", v. I.o., 339). Só foi iniciado judicialmente em São Paulo esse inventário a 23 de dezembro do mesmo 1600, pela volta da expedição. ("Inventários e testamentos", I.o., 335). • 6°. O procurador do Conselho, João de Sant´Ana, um dos signatários da carta Além deste preciosíssimo documento, existe um outro também municipal, publicado em "Actas", vol. II,130, mais eloquente ainda em elucidar a verdadeira região, caminhada pela expedição sob exame. Este documento confirma o supra citado completando-o. Trata-se de uma carta escrita ao Governador Geral Diogo Botelho, pelos oficiais da Câmara Paulistana, sobre a terça parte dos nativos apresados pela expedição de Nicolau Barreto, que segundo corria, seria tomada para o governo. Tem essa carta a data de 18 de julho de 1603, "... a cometer entada tam perigosa e de tão pouco proveito que para se aviarem qualquer pobre fez mais gasto do que se espera trazer de proveito e ainda já tão rota a fama e esta provisão posto que nos a não temos vto. que areseamos se mãde ao sertão recado do conteúdo na provisão e eles sabendo corre mto. risco vir nhu de la se não vense caminho do piquiri que é província do rio da Prata de que resultaria muito mal a esta capitania...". Prova este documento, que Nicolau Barreto estava para atravessar, na volta a São Paulo, um chamado caminho do Pequiry, que é certamente o afluente do rio Paraná, situado na então província do Rio da Prata, que por força de Tordesilhas, abrangia o Guayrá, hoje Estado do Paraná. Queremos crer que o chamado caminho do Pequiry seja o passo do rio Paraná, na foz do rio Pequiry, onde justamente o grande caudal se estreita sobremaneira, para se precipitar do alto da serra de Maracajú, nas Sete Quedas. Por ai, talvez, Barreto tenha passado para o Paraguay penetrando, assim, no vice reinado do Perú, que então abrangia, também, a enorme área boliviana, em cordilheira andina. [Páginas 23, 24 e 25] • 7°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza Quanto ao roteiro seguido pela expedição, engaram-se profundamente o dr. Derby e os que produziram a opinião deste notável sábio, afirmando que Nicolau Barreto, com sua expedição, rumou o norte, penetrou nas gerais e atravessando o rio das Velhas, pelo vale, do São Francisco, chegou ao Paracatú, nas proximidades do território goyano, pelo extremo, segundo o saudoso historiador americano, atingido pela leva em questão. Tivesse sido esta a região percorrida, pela expedição, não se justificaria ser ela a detentora, até aquela data do "record" de penetração do nosso hinterland conforme faz certo a estafadíssima carta de 13 de janeiro de 1606; Marinho e Domingos Rodrigues foram muito além. Documentos existem, porém, que prova, ex abundantia, ter Barreto tomado rumo sudoeste e nunca trilhado as regiões, que a miragem do nome de Paracatú levou o dr. Derby a se desviar do bom caminho, no pesquisa histórica. • 8°. Expedição* • 9°. Diversos homens poderosos, cujos nomes por essa razão não são talvez mencionados, revéis e desobedientes aos mandos das justiças, se aprontavam para ir aos carijós • 10°. Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes” • 11°. Falecimento de Belchior Dias, Raposo Tavares assume o comando O falecimento de Belchior se deu em junho de 1608, tendo assumido o comando da expedição, Antonio Raposo, o velho, que em fins de dezembro de 1608 deu entrada em São Paulo com parte de sua gente, sendo que o restante da bandeira, como se vê do texto supra citado, permaneceu no sertão até 15 de fevereiro de 1609, data em que aportou ao povoado. Após este arranco, no mês de agosto de 1608, Martim Rodrigues Tenório de Aguiar, registrado por Silva Leme, como Martim Fernandes ("Genealogia Paulistana", tit. Tenorios), iniciou, pelo Anhemby abaixo, uma expedição, para a qual tinha aviado várias dezenas de expedicionários, dentre os quais(...) • 12°. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves Depois dessa empreitada, temos a assinalar a que chefiou Martim Rodrigues Tenório, que, em agôsto de 1608, desceu o Tietê com os seguintes companheiros, dentre os muitos, que compunham a expedição: Antônio Nunes, Baltasar Gonçalves, Braz Gonçalves, Diogo Martins, João de Santana, João Pais, Manuel de Oliveira e Lourenço Gomes de Ruxaque. ("Inventários e Testamentos", vol. II, pág. 357; vol. III, pág. 255; e vol. IX, pág. 23). O falecimento de Belchior se deu em junho de 1608, tendo assumido o comando da expedição, Antonio Raposo, o velho, que em fins de dezembro de 1608 deu entrada em São Paulo com parte de sua gente, sendo que o restante da bandeira, como se vê do texto supra citado, permaneceu no sertão até 15 de fevereiro de 1609, data em que aportou ao povoado. Após este arranco, no mês de agosto de 1608, Martim Rodrigues Tenório de Aguiar, registrado por Silva Leme, como Martim Fernandes ("Genealogia Paulistana", tit. Tenorios), iniciou, pelo Anhemby abaixo, uma expedição, para a qual tinha aviado várias dezenas de expedicionários, dentre os quais(...) • 13°. Raposo* • 14°. Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro Em seguida ás bandeiras de Martim Rodrigues e de Belchior Dias Carneiro, durante todo o ano de 1609, não conseguimos encontrar referência alguma a qualquer expedição ao sertão. No ano seguinte, porém, de 1610, em outubro, encontramos Clemente Alvares e Cristovam de Aguiar, e muito provavelmente Braz Gonçalves (o mesmo que acompanhou a bandeira aniquilada de Martim Rodrigues aos "bilreiros"), a ponto de penetrar no sertão dos "carijós", pelo porto de Pirapitinguy (Tietê), conforme se vê de um protesto, aparentemente enérgico, dos oficiais da Câmara Paulistana. • 15°. Carta de Bartholomeu de Toralea • 16°. Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* De fato, não era só com o uso da violência que os índios, em especial os carijós, foram descidos e levados a São Paulo. Os métodos persuasórios eram amplamente utilizados: faziam-se promessas de variados tipos, promovia-se a reunião de parentes e formavam-se redes de alianças. Sobre estes métodos, ver: MONTEIRO, John. “Os Guarani e a História do Brasil Meridional” In: CUNHA, M. História dos índios no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1982. p. 475-498. Neste sentido, é famosa a carta do vilariquenho Bartolomeu de Torales, em 1612, comentando como Sebastião Preto, de São Paulo, havia utilizado com os caciques de “puras dádivas” para atraí-los, com suas aldeias, para a vila vicentina. “Carta de Bartolomeu de Torales a Diego Marin Negron”. Anais do Museu Paulista, Tomo I, 2a Parte, p.158. • 17°. “desde 1611 os portugueses de São Paulo entravam “de roldon” sacando e levando os índios. Dizia que, com isso, já tinham ido embora mais de três mil índios, e que, não fossem as ações de Torales e de Añasco, que mantinha alguns caciques presos, a região já teria se despovoado” • 18°. Bandeirantes • 19°. Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí De São Paulo, as nascentes do Assuguy medem, em linha reta, cerca de 400 quilômetros, o que quer dizer, que a expedição teve a vencer pelo menos 600 quilômetros, através de obstáculos naturais de todo o gênero, devendo levar para chegar ao seu alvo pelo menos três meses, de onde se conclui que, em janeiro de 1629, devia a expedição estar trilhando as proximidades de Ibiaguira, ou num raio de 50 quilômetros, justamente, onde o falecimento de Luiz Eanes, nessa ocasião, denúncia a presença da expedição de Matheus (inicio do inventário de Luiz Eanes, 10 de janeiro de 1629). Há ainda a coincidência extrema de que expedicionários, como Antonio Grou, figuram simultaneamente na lista dos companheiros de Manuel Preto, da "Relacion de los agrabios", e na expedição de Matheus Grou. Existe outro argumento ainda mais notável e interessante. É que Balthazar Gonçalves Malio, fazendo parte da expedição de Matheus Grou, sendo assinalado diversas vezes no inventário sertanejo de Luiz Eanes, saiu de São Paulo com a expedição de Manuel Preto, a 18 de outubro de 1628, conforme prova o testamento de sua mulher Jeronima Fernandes, feito em 5 de janeiro de 1630, onde diz: "... e porque o dito meu marido de presente está ao sertão na companhia de Manuel Preto..." Sendo que Balthazar só aparece no inventário em setembro de 1631. Não ha, pois, que duvidar terem havido estreitas ligações de organização entre as duas expedições mencionadas; e a ser assim como se evidencia, a lista dos integrantes, conhecidos de Guayrá, pode ser aumentada de vinte e três nomes identificados: [Páginas 55, 56 e 57] • 20°. Estão no Alto do Tibagy • 21°. Documento • 22°. Inventário de Jerônima Fernandes* • 23°. Partida Ficando, exuberantemente, provado ter esta expedição de 1635 tomado o caminho marítimo, para o sertão rio-grandense, onde eram os Patos, passemos a acompanha-la no seu roteiro. Vinte dias, mais ou menos, deveriam os barcos ter levado, na rota de Santos ao Rio Grande do Sul, pois que eram meio de transporte infinitamente mais rápidos do que as longas caminhadas, pelos sertões agrestes, da via terrestre. Deveria a expedição, em questão, ter desembarcado, ou na Laguna, em Santa Catarina, justamente onde passava o meridiano de Tordesilhas, e que dessa época, em diante, foi muito frequentada pelos expedicionários paulistas, como faz certo o inventário do paulista Custódio Gomes, 1638. Teriam já, nessa longínqua época a "advocacia administrativa" e a "negociata", implantado o seu terrível domínio nas nossas plagas? • 24°. Pero da Motta Leite deu licença a uma bandeira tendo por cabeças Ascenço de Quadros, Pero de Oliveira e João Missel Gigante • 25°. Ordem • 26°. D. João IV foi reconhecido soberano em São Paulo No volume VII, Suplemento do "Registro Geral", página 251, vem impresso esse auto de aclamação, com a respectiva certidão, com a data de três de abril, provando que o fato, em absoluto, não teve lugar em maio, nem em outra data qualquer. Assim dizem os documentos: "... o vereador mais velho Paulo do Amaral arvorou o dito pendão por três vezes dizendo em cada uma Real Real Real por El Rei dom João IV de Portugal respondendo a cada uma destas vezes todos os circunstantes com mil vivas e júbilos em o dito altar que estava preparado em o qual assistia o reverendo padre vigário revestido com o sobre peliz e estola em um livro dos Santos Evangelhos ou missal jurou nele o dito capitão mór João Luiz Mafra de conhecer e manter por estes reinos de Portugal o senhor dom João o IV rei de Portugal prometendo-lhe a menagem desta capitania e que a não entregaria senão a sua real majestade ou a seu certo recado e acabado tornou o dito vereador a tremular o dito pendão três vezes dizendo Real Real por El Rei dom João IV de Portugal a quem seguiam os vivas e júbilos dos mais circunstantes e saindo da dita procissão a casa do conselho donde havia de ficar o dito pendão por remate de tudo antes de se recolher o dito vereador fez as ditas cerimônias arvorando três vezes o dito pendão ao que seguiu a acostumada e aprazível voz de todos com mil vivas e júbilos por aqui se deu fim a esta tão festejada como alegre cerimônia de que mandaram fazer este auto de juramento e obediência e eterna na vassalagem e sujeição ao dito senhor rei dom João IV de Portugal em que assinara e eu Manoel Coelho escrevi. João Luiz Mafra, Antonio Raposo Tavares, Francisco Pinheiro Raposo, João Fernandes de Saavedra, Paulo do Amaral, João Martins de Heredia, ... Miguel Garcia Carrasco ..., frei João da Graça, dom abade de São Bento frei Manuel de Santa Maria ... Custódio, frei Francisco dos Santos guardião ambos de São, Fernão Dias Paes, Antonio Pompeu de Almeida, Francisco Rodrigues da Guerra, O licenciado Francisco de Chaves, o vigário Manuel Nunes, Francisco Velho de Moraes, João Ferreira Coutinho, Lourenço Castanho Taques, Victor Antonio e Castro Novo, padre Manuel Madureira Bernardo de Quadros, dom Francisco de Lemos, Manuel Lourenço de Andrade, Luiz Rodrigues Cavalheiro, Balthazar de Godoy, Claudio Furquim, Manuel Mourato Coelho, Domingos da Rocha, frei Vicente de Brito, frei Antonio de Santo Estevam, frei Domingos da Luz, frei Domingos da Encarnação, Antonio Pedroso de Alvarenga, Antonio Ribeiro de Moraes, Ascenso Ribeiro, João Raposo Bocarro, Francisco da Fonseca Prado Falcão, Gregório Fernandes, Francisco Martins. [Páginas 121, 122 e 123] Veio, pois, como se vê, a descoberta destes dois documentos de publicação oficial desfazer uma dúvida e um erro que se acentuavam na nossa história: pois a já mencionada obra de Ermelino de Leão, recentissimamente saída a lume, muito convictamente afirma: não haver documentos que provem as aclamações tido lugar nos primórdios de abril. É que o escritor paranaense não teve a necessária argucia de proceder á devassa da documentação impressa, deixando de compulsar os volumes do "Registro Municipal". A causa, porém, desse erro que ameaçava se enraizar nas páginas história, está no pouco cuidado dos que a tem estudado se limitando a copiar o já impresso, abstendo-se das pesquisas originais, pois que chegam muitos historiadores a ignorar o nome do próprio governador da capitania nesse ano de 1641!!! Parece incrível que se tenha afirmado ter sido o capitão-mór nessa época um tal de Luiz Leme (talvez atribuindo a Luiz Dias Paes Leme, o sertanista, já nosso conhecido), quando é certo não figurar nos documentos esse nome como exercendo o mencionado cargo da governança! Ermelino de Leão, corrigindo esta asserção, diz que o capitão mór na ocasião foi Francisco Pinheiro Raposo e, naturalmente, o mesmo signatário do auto de aclamação de dom João IV, como vimos acima. A emenda nos parece tão errada quanto o soneto, pois o capitão mór era João Luiz Mafra, como se vê dos documentos impressos, estando de acordo com a verdade do saudosíssimo João Mendes, que isso afirmava. Reintegrada, pois, a verdade histórica e banida qualquer dúvida existente sobre a verdadeira data das aclamações, com elementos irrefutáveis, como os que estampamos acima, estão elas definitivamente perpetuadas na nossa história, marcando os episódios, que tanto enobreceram o caráter paulista. [Páginas 125 e 126] • 27°. Paulistas estariam no "sertão"* • 28°. Na sessão da Camara de São Paulo, de 28 de setembro de 1641, declarava o procurador do conselho Miguel Carrasco, aos seus pares, que "a sua notícia era vindo que se aviaram desta vila mais de setenta moradores dele para irem ao sertão contra as leis provisões e proibições de Sua Majestade" • 29°. Bandeira que em setembro do ano passado estava no sertão deveria ter voltado a São Paulo, data em que foi iniciado o inventário de Sebastião Gonçalves* • 30°. Expedição de Jerônimo da Veiga • 31°. Expedição de Sebastião Machado Fernandes Camacho • 32°. Chegada a São Paulo da bandeira de João Mendes Geraldo • 33°. Partiu de São Paulo, para o sertão, uma formidável bandeira* • 34°. Carta do governador geral Antonio Telles da Silva, capitão mór da Bahia, aos officiaes da Camara paulista* • 35°. Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”. • 36°. Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, comunicando ao Rei que transferira a "Casa dos Quintos" de Paranaguá para Iguape Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”. • 37°. Expedição deveria estar de retorno ao povoado paulistano* • 38°. Porto notável esforço dedicado, não apenas, mas principalmente por Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) em desprezar Sorocaba. Dentre as 262 páginas do “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, somente na 249, ao tratar o Bandeirismo em declínio escreve: Quando o nascer de século dos setecentos presenciava as múltiplas descobertas auríferas, por entre as fragas das serranias centro-minerais, coroando os esforços tenazes da gente paulista, lavrou o cruento destino o decreto irremovível do declínio do bandeirismo. E, então, foi Ararytaguaba (Porto Feliz) a dolorosa sangria, dilatadamente aberta nas veias paulistas, de onde jorrara, para as bandas de além, o sangue aos borbotões das forças sertanistas, despovoando o berço piratiningano, para povoar os extensos territórios goyano e cuyabano, com a imensa aluvião de exploradores do ouro. Eis os últimos degraus que descemos, no ingrato setecentismo, onde nos demoramos, por longissimas décadas, até que a cruzada nobilitante do trabalho inicia a sem dúvida pela gente campineira sorocabana, ituana e paulistana em que germinaria finalmente, a semente hereditária do bandeirismo, veio a nos trazer a segunda e definitiva fase da grandeza da nossa pátria paulista que tem como pedestal o maior monumento agrícola, jamais existido na superfície do planeta (...) • 39°. Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 • 40°. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid Como dissemos, os cursos do grande rio e de seus numerosíssimos afluentes não foram por Castella aproveitados, para a penetração de suas vastíssimas colonias, ficando a bacia amazônica ao abandono. Por isso não foi difícil aos missionários religiosos, portugueses, no século XVIII, aí penetrar, fundando núcleos, que foram marcos possessórios, que valeram perante o tratado de 1750, que mais ou menos contornou o Brasil de hoje. • 41°. Bandeira* • 42°. Apenas três vereadores* • 43°. O ITINERÁRIO DAS APARIÇÕES. AYVU RAPYTA E A PALAVRA DE LEÓN CADOGAN.
14 de agosto de 1650, domingo Atualizado em 06/11/2025 19:11:14 Continuação do inventário do capitão Cristovão Diniz: “começando da Cachoeira Grande rio abaixo ou rio acima nesta paragem de ituguasu”
1 de janeiro de 1527, sábado Atualizado em 06/11/2025 19:11:15 arquivo
8 de setembro de 1647, domingo Atualizado em 06/11/2025 19:11:15 Os paulistas, sob as ordens do experimentado sertanista, caíram sobre Nossa Senhora de Tare
1839 Atualizado em 06/11/2025 19:11:15 Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ![]() Data: 1839 Página 46
• 1°. Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza • 2°. Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro Antes da publicação destes bandos, tinham os vereadores de São Paulo recebido uma carta de Salvador Correia de Sá (...) pedem informações á camara de São Paulo, sobre o atroz homícidio de um mineiro, e várias ações criminais, que diziam cometera nestas capitanias de São Vicente e Itanhaém, o provedor da fazenda real Pedro de Sousa Pereira. A esta carta responderam os vereadores paulistas em 18 de dezembro de 1660, dizendo, que o mineiro, casualmente se arrojara na profunda caverna de uma cata, indo a saltar de um lado para outro, na parte superior, sem que pessoa alguma concorresse para a sua morte. [Páginas 47 e 48] • 3°. Resposta frouxa Antes da publicação destes bandos, tinham os vereadores de São Paulo recebido uma carta de Salvador Correia de Sá (...) pedem informações á camara de São Paulo, sobre o atroz homícidio de um mineiro, e várias ações criminais, que diziam cometera nestas capitanias de São Vicente e Itanhaém, o provedor da fazenda real Pedro de Sousa Pereira. A esta carta responderam os vereadores paulistas em 18 de dezembro de 1660, dizendo, que o mineiro, casualmente se arrojara na profunda caverna de uma cata, indo a saltar de um lado para outro, na parte superior, sem que pessoa alguma concorresse para a sua morte. [Páginas 47 e 48] • 4°. De Santos, Salvador concede "perdão" aos que cometeram as hostilidades ao seu governo • 5°. Expedição deveria estar de retorno ao povoado paulistano* No dia precedente, o 1.º de Janeiro do mesmo anno, havia lançado outro bando, respectivo ao levante desta cidade, no qual perdoava a todos os amotinados, com a condição porem, de se mostrarem arrependidos; e ao mesmo tempo comminava justas penas a varios sujeitos, se perseverassem na rebellião. Ordenava mais, que Agostinho Barbalho Bezerra, prosegnisse no governo, porém com a clausula de o fazer com jurisdição delegada por elle governador geral da repartição do Sul, e não com a que lhe havia conferido o povo. Determinava finalmente, que a camara teria voto em certos casos. • 6°. Salvador Correia de Sá mandou lançar um bando pelas ruas de S. Paulo, ao som de caixas corridas Voltando das taes minas foi dar providencias respectivas às outras de serra acima. Na villa de S. Paulo, indagando as causas da sedição, e os motores della, achou que os dous ministros suspensos não tinhão faltado ás obrigações de fieis vassalos, e que os incursos no crime de revolta, e amotinagão, erão seduzidos pelos escriptores das cartas desta cidade. Com pleno conhecimento da causa mandou lançar um bando pelas ruas de S. Paulo, ao som de caixas corridas, a 2 de Janeiro de 1661, e nele declarou sem culpa alguma, assim ao Juiz de Orfãos, como ao Ouvidor; ordenando, que ambos continuassem a exercitar seus magistrados, e juntamente concedeu perdão de qualquer acção, palavra, e obra, em que ouvessem cahido os moradores, na occasião do tumulto. [p. 47] • 7°. Porto • 8°. João Antunes Maciel encontra com o governador Rodrigo César de Meneses: “vinha para São Paulo chefiando a tropa ou monção de canoas, que trazia para a Fazenda Real quatro arrôbas e seiscentas oitavas de ouro” Porém, quando chegou Antonio Antunes já as minas do Cuyabá estavam descobertas, e dando ouro com muita abundância, concorreu logo muita gente para as novas minas pela navegação dos rios Anhebú, Grande, Pardo e Tietê (por falta de caminho por terra, que com manifesto erro, descuido ou falsidade, afirmou Pitta no No. 89, que o general Rodrigo César de Menezes mandara abrir caminho por terra por Manoel Godinho de Lara, que conseguiu o trânsito com felicidade) que até agora são seguidos em canoas sem temor do perigo das grandes cachoeiras, que tem os rios, que se navegam até o Cuyabá.
10 de agosto de 1631, domingo Atualizado em 06/11/2025 19:11:15 Pagamento
20 de fevereiro de 2022, domingo Atualizado em 06/11/2025 19:11:16 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consultado em biblioteca.ibge.gov.br
• 1°. A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas* A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant´Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant´Ana. A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT. • 3°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant´Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant´Ana. A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT. • 4°. Pedro Taques e seu tempo A Igreja Matriz da Cidade, é considerada o marco mais importante do município, de acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant´Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625, foi elevada a Matriz, hoje conhecida como Paróquia de Sant´Ana. A edificação atual data de 1882, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a liturgia. É tombada pelo CONDEPHAAT.
2 de março de 2023, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:16 Consulta em projetocompartilhar.org
• 1°. Cumpra-se • 2°. Casamento de Maria de Abreu e Domingos na igreja N. Sra. da Ponte Francisca Cardosa casada com Cap. Domingos Leme da Silva, natural de S. Paulo, filho de Pedro Leme e Helena do Prado. Francisca testou em 08-01-1678 declarou oito filhos de seu casal. Seu testamento recebeu o cumpra-se em 11-02-1679. Segunda vez aos 24-08-1679 em Sorocaba, Cap. Domingos casou com Maria de Abreu, filha do falecido Manoel Bezarano e Potencia de Abreu. Sorocaba-SP Igreja N Sra da Ponte aos 24-08-1679 casei o Cap. Domingos Leme da Silva, natural da vila de S. Paulo e morador nesta vila, f.l. Pedro Leme e de Ilena do Prado, ja defuntos moradores na vila de S. Paulo = cc Maria de Abreu, f.l. de Manoel Bezarano, ja defunto e de s/m Potencia de Abreu, todos moradores nesta vila. Foram testemunhas o Cap. Manoel Frz de Abreu, o Cap.Jacinto Moreira, Maria Bicuda, Sizilia de Abreu. • 3°. Testamento de Jacinto Moreira Cabral • 4°. Casamento de João Leme e Maria Bicuda, filha do falecido Jorge Moreira e Luzia de Abreu • 5°. Casamento do Cap. Lourenço Leme da Silva com Gertrudes de Campos, filha do falecido Tomé de Lara e Maria de Campos
18 de setembro de 1628, segunda-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:16 parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios ![]() Data: 1971 Página 14
1680 Atualizado em 06/11/2025 19:11:17 “Agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos” ![]() Data: 1861 Página 552
• 1°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru
1 de agosto de 1628, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:17 Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra ![]() Data: 1964 Créditos: Aluísio de Almeida Página 341
1646 Atualizado em 06/11/2025 19:11:17 Bras Esteves Leme ganha a concessão em terras a região de Sorocaba
1566 Atualizado em 06/11/2025 19:11:18 Jorge Moreira é dono de terras num lugar chamado Urrutantan (Butantã)
1654 Atualizado em 06/11/2025 19:11:18 Nascimento de Pascoal Moreira Cabral Leme (1654-1724) na Vila de Sorocaba, Capitania de São Vicente
24 de junho de 1562, domingo Atualizado em 06/11/2025 19:11:18 Os oficiais da Câmara de S. Paulo Antônio de Mariz, Diogo Vaz, Luís Martins e Jorge Moreira dão a João Ramalho juramento sobre um livro dos santos evangelhos
1870 Atualizado em 06/11/2025 19:11:18 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais
• 1°. Carta firmada do "real pulso" de D. Pedro • 2°. Batizado de Maria de Almeida Pimentel. Filha de Antonio de Almeida Pimentel e Lucrécia Pedroso de Barros • 3°. Teve a honra de receber uma carta de el-rei D. Pedro recomendando-lhe ajudasse a Fr. Pedro de Sousa nas diligencias e exames das minas de prata a que era mandado, acompanhando ao dito religioso á serra de Hybirassoyaba, termo da villa de Sorocaba Por sua avó materna D. Maria de Brito Silva é bisneto de Domingos de Brito Peixoto, natural da vila de Santos (irmão inteiro de Gaspar de Brito Peixoto, que fez asssento na vila de Parnahyba, onde procriou família por legítimo matrimônio da D. Maria da Silva, que foi mulher de Paschoal Leite Paes, irmão inteiro do governador das esmeraldas e seu descobridor Fernão Dias Paes, e de Sebastião de Brito, que faleceu na Bahia, em casa do parente o senhor da Torre), que pelos seus grandes merecimentos e zelo do real serviço teve a honra de receber uma carta de el-rei D. Pedro, datada a 2 de maio de 1682, recomendando-lhe ajudasse a Fr. Pedro de Sousa nas diligências e exames das minas de prata a que era mandado, acompanhando ao dito religioso á serra de Hybirassoyaba, termo da vila de Sorocaba, e de sua mulher D. Anna da Guerra, que foi irmã inteira de Pedro da Guerra Leme, que, estabelecendo-se na fazenda do Cubatão, teve tal respeito, que o seu nome não consumirá a lima do tempo; que também ao mesmo Guerra escreveu el-rei D. Pedro no dito ano de 1682 para ajudar ao sobredito Fr. Pedro de Sousa, como se vê no livro acima citado do conselho ultramarino. [Páginas 66 e 67 do pdf] • 4°. Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba "Á real pessoa de Vossa Majestade guarde Deus, como todos os vassalos havemos mister. São Paulo, 23 de maio de 1720. Aos reaes pés de Vossa Majestade. - Bartholomeu Paes de Abreu."Chegou a frota ao Rio de Janeiro, e nela não teve o capitão Bartholomeu Paes a menor solução do seu requerimento. Neste tempo estavam já descobertas as minas de ouro do Cuiabá por Pascoal Moreira Cabral, natural de São Paulo, que foi aquele inculto sertão, seguindo deste povoado pelo rio Anhamby, hoje conhecido pela nomenclatura de Tieté até ás novas minas. O conde de Assumar D. Pedro de Almeida, então governador e capitão-general da capitania de São Paulo, que se achava nas Gerais, reconhecendo que as novas minas do Cuiabá não podiam ser dilatado estabelecimento, dependendo o comércio das monções de ano a ano pela navegação dos rios, e era utilíssimo conseguir-se caminho de terra, não duvidou em nome de Sua Majestade ajustar a fatura do caminho de terra com Gabriel Antunes Maciel, nacional de São Paulo, com grande prática daqueles sertões, conferindo-lhe por prêmio várias mercês, de que lhe mandou passar provisão; porém Gabriel Antunes nesse mesmo ano de 1720 seguiu a navegação e se recolheu ao Cuiabá, deixando infrutuosa a esperança do caminho ajustado á sua custa, porque para consegui-lo era necessário muito dinheiro.O capitão Bartholomeu Paes de Abreu, que sempre meditava em que fazer algum particular serviço á coroa e á utilidade pública, persuadido de que se pusera em desprezo a sua representação, que já referimos, propôs em câmara (suposta a ausência do general em Minas-Gerais) que queria á sua custa abrir o caminho de terra para o Cuiabá, dando-lhe princípio pelo morro de Hybytucatú do termo da vila de Sorocaba; e, sendo-lhe aprovada a resolução, se dispôs para o rompimento da campanha, para cujo serviço entrou com força de armas de bons trabalhadores, ajustando-se e taxando-se na mesma câmara o salário de 4$ por mês a cada nativo dos que pediu para a fatura do caminho. Saiu de São Paulo para o sertão do Cuiabá em 1721, e, tendo chegado com picada á altura do Rio Grande, deixando três feitorias de plantas de milho, feijão e outros legumes, e em uma delas duzentos e cinquenta bois para se sustentar a tropa, voltou a São Paulo com a notícia de ter chegado Rodrigo César de Menezes, governador e capitão-general (que tinha sido despachado em lugar de Pedro Alvares Cabral, que se havia escusado deste governo ao tempo de fazer o pleito de homenagem pela capitania que vinha governar) da capitania de São Paulo (Secretaria ultramarina, livro 4o. das cartas, tit. 1720 usque 1723, nas ordens de 28 de fevereiro, 21 de março, 1 e 10 de abril, todas do ano de 1721). [Páginas 80 e 81]
1591 Atualizado em 06/11/2025 19:11:19 Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar ![]() Data: 1915 Créditos: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas Página 381
[1] Floresta guarda fornos industriais, 16/04/2000 [2] Sorocaba - Registros Históricos e Iconográficos, 01/01/2003 [3] Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007, 01/01/2007 [4] História de Carapicuíba. João Barcellos, 25/03/2013 [5] Revista Ponto de Fusão, 03/07/2015 [6] Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) TRANSTORNOS CRÔNICOS À SAÚDE DECORRENTES DA ATIVIDADE EXTRATIVA DE PEDRAS E MINÉRIOS*, 01/06/2016 [7] Machado, I. F. e Figueirôa, S. F. de M. História da Mineração Brasileira. Curitiba: Editora CRV, p. 43-48, 2020, 01/01/2020
1661 Atualizado em 06/11/2025 19:11:19 Estima-se que haviam 1.000 moradores em Sorocaba, sendo 300 “brancos”
[1] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV*, 01/12/1938 [2] Memória Histórica de Sorocaba, parte IV*, 01/12/1965
15 de setembro de 2022, sexta-feira Atualizado em 06/11/2025 19:11:19 Galeriaderacistas.com.br, consultado em 15.09.2022
• 1°. Matheus Leme recebe sesmaria Gabriel de Lara( - 1694 ) Gabriel de Lara foi um bandeirante, lugar-tenente, capitão-mor, ouvidor, povoador e fundador da cidade de Curitiba. Ainda jovem, Gabriel participou das bandeiras de André Fernandes e Antônio Pedroso em busca de metais preciosos e indígenas para serem escravizados. Centenas de indígenas foram assassinados e milhares foram aprisionados para serem vendidos como escravos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Gabriel de Lara foi responsável pela fundação do pelourinho de Paranaguá e pela instalação da câmara de vereadores. Em seguida partiu para a localidade de Antonina no interior do Paraná em busca de metais preciosos. A exploração das lavras de ouro eram realizadas com mão de obra escravizada indígena naquela região, especialmente do povo carijó. Tempos mais tarde transferiu-se para a região de Curitiba, onde foi responsável pela instalação do pelourinho de fundação da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, em 1668. COLOR! JESUS COLOR! Sobre o Brasilbook.com.br |